Cinco Formas De Lidar Com A Enxaqueca No Dia A Dia
Doença está entre as complicações mais incapacitantes do mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) |
A enxaqueca afeta cerca de 30 milhões de brasileiros, que diariamente precisam driblar os efeitos da patologia para conseguir seguir com as atividades habituais.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a enxaqueca está entre as complicações mais incapacitantes do mundo e, em 31% dos seus portadores, provoca grande impacto negativo na qualidade de vida, nas relações, no trabalho e no lazer.
Lidar com a enxaqueca no dia a dia pode ser desafiador, mas existem algumas estratégias que podem ajudar a minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
1) Conheça o seu corpo
Segundo a Dra. Jackeline Barbosa, Vice-presidente da área médico-científica da Herbarium, indústria farmacêutica líder e referência em Fitoterapia no Brasil, o primeiro passo para evitar as crises de enxaqueca é conhecer o seu próprio organismo.
“Fique atento aos hábitos alimentares, atividades e ocasiões que acompanham as crises de dor de cabeça para identificar possíveis fatores que, em você, desencadeiam a dor. Desta maneira, será possível evitar esses disparadores, limitando as chances de uma nova crise”, orienta.
2) Alimentação
“Alimentos ricos em magnésio, como nozes, sementes de abóbora e girassol, além de legumes verdes, como espinafre e couve, e grãos integrais, podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a excitação nervosa, podendo ser benéficos para quem sofre de enxaqueca”, explica Dra. Jackeline Barbosa.
A especialista ainda ressalta que outra indicação são os alimentos ricos em ômega-3, encontrados em peixes, como salmão e sardinha, chia, linhaça e nozes, que possuem ação anti-inflamatória e ajudam a aliviar a dor associada à enxaqueca.
3) Estilo de Vida
Fatores emocionais, como estresse excessivo, ansiedade, depressão e mudanças de humor, estão ligados à enxaqueca. Gatilhos ambientais também influenciam, como luzes intensas, ruídos altos, odores fortes e mudanças climáticas. “Pequenos hábitos do dia a dia devem ter uma atenção especial para se evitar a dor. É muito importante manter uma rotina com alimentação balanceada, sono regular e hidratação”, explica a médica.
4) Sono
É preciso manter uma rotina de sono regular, garantindo uma quantidade adequada de horas de sono. "Desenvolva uma rotina para a hora de dormir, definindo horários para um sono regular e evitando hábitos estimulantes, como uso de eletrônicos e consumo de cafeína", destaca.
5) Atividade
Ter uma rotina regular de atividade física contribui para uma melhor saúde física e mental; porém, durante a crise de enxaqueca, é recomendado evitar exercícios intensos. Opte por técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, por exemplo.
Fabiana Bielo |
Prevenção Do Diabetes: Doença Tem Relação Com Demência E Déficits Cognitivos, Indica Estudo
O Brasil, atualmente, é o quinto país com maior número de casos de diabetes, de acordo com o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), com cerca de 16,8 milhões de adultos diagnosticados com a doença.
Além dos impactos negativos já conhecidos da diabetes, ela pode ir muito além disso, ela também pode afetar o cérebro, gerando déficits cognitivos e até mesmo demência.
De acordo com o novo estudo “Diabetes e demência: Como alguns fármacos para tratar diabetes reduzem o risco de demência”, publicado na revista científica Cuadernos de Educación y desarrollo pelo Médico Ortopedista, graduando em neurociências e especialista em Coluna Vertebral, Dr. Luiz Felipe Carvalho, em parceria com a especialista em Nutrologia Dra. Rosany de Sales e o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, explora a relação entre demência e diabetes.
“Existem diversos estudos que apontam uma relação entre a diabetes e a demência, mostrando também que quanto mais longa for a duração da doença, maiores são os riscos de comprometimento cognitivo. Mas, além disso, o uso dos medicamentos para tratar diabetes também tem influência nesse processo”.
“Os estudos indicam que existem medicamentos específicos capazes, tanto de tratar a diabetes, quanto de prevenir a demência, o que seria importante para evitar a combinação das condições. Mas para que eles passassem a ser usados nesse sentido, são necessários mais estudos”.
“Mas para além desses detalhes mais técnicos, é importante notar o quanto isso reforça a importância de prevenir a diabetes e manter o controle glicêmico também como forma de preservar a função cognitiva”, afirma Dr. Luiz Felipe Carvalho.
MF Press Global
Dengue Em Crianças: Vacinação, Sinais De Alerta E Tratamento
Ministério da Saúde vai priorizar crianças e adolescentes na campanha de imunização contra a doença
Na segunda-feira, dia 15, o Ministério da Saúde anunciou que irá priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na campanha de vacinação contra a dengue que iniciará a partir de fevereiro.
O Brasil é o primeiro país no mundo a disponibilizar o imunizante na rede pública, mas também é o que tem o maior número de casos da doença, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Somente em 2023, foram 2,9 milhões de casos – mais da metade dos cinco milhões registrados globalmente.
O Hospital Pequeno Príncipe alerta sobre a atenção especial da dengue em crianças, principalmente abaixo dos 2 anos, pois pode haver um agravamento súbito de sintomas se a doença não for identificada precocemente, devido à baixa imunidade.
“Em pacientes de pouca idade, a febre alta gerada pela dengue pode ocasionar aumento da frequência respiratória e cardíaca, sudorese mais intensa, além de acarretar quadros de desidratação”, explica o infectologista Victor Horácio, vice-diretor de Assistência e Ensino da instituição.
Sinais da dengue em crianças
A dengue em crianças possui um agravamento súbito de sintomas, que podem levar a sequelas graves ou a óbito, caso não seja tratada adequadamente.
O sangramento (na gengiva, na pele, na evacuação ou no vômito) indica a dengue hemorrágica, que exige um atendimento médico emergencial. Veja os principais sinais da doença em crianças:
- febre alta [39°C a 40°C];
- dores musculares e nas articulações;
- lesões de pele;
- fraqueza em geral; e
- sonolência, choro e irritação excessivos.
Como os sinais podem confundir-se com as viroses, que são muito comuns na infância, o diagnóstico médico por meio de análise clínica, epidemiológica e de exames laboratoriais é essencial.
Tratamento da dengue
O acompanhamento com um pediatra durante e após a detecção da doença é fundamental para evitar manifestações mais graves e até atípicas que cada criança pode apresentar.
Nos casos mais leves, o tratamento é feito com repouso, hidratação e controle dos sinais clínicos. Já em situações mais graves, pode ser necessário o internamento para hidratação intravenosa e até mesmo suporte intensivo.
Vacina da dengue para crianças
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda a vacina QDENGA® contra a dengue preferencialmente para imunizar crianças e adolescentes.
Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de três meses, e destinado a indivíduos de 4 a 60 anos de idade.
O Ministério da Saúde incorporou a vacina ao Sistema Único de Saúde (SUS) e irá priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na aplicação que iniciará a partir de fevereiro.
O público prioritário foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização.
Como se proteger do mosquito
A crise climática é apontada como uma das causas do aumento da dengue. Isso porque o mosquito transmissor (Aedes aegypti) se reproduz em regiões quentes e com água parada. Por isso, o especialista reforça que o principal cuidado é com a higienização dos ambientes. Confira os cuidados:
- não deixe água parada e acumulada;
- mantenha as lixeiras fechadas e protegidas da chuva;
- mantenha os vasos de plantas limpos e utilizar areia até a borda;
- guarde baldes, garrafas e outros recipientes com a boca para baixo;
- cubra os reservatórios de água; e
- retire a água dos pneus e reservá-los em ambientes protegidos.
Hospital Pequeno Príncipe
Lipedema: Especialista Fala Sobre A Importância Da Informação Correta E Formação Qualificada No País
Lipedema é uma doença crônica – confundida muitas vezes com obesidade - causada pelo acúmulo de gordura em regiões específicas do corpo como braços, pernas e quadris.Hoje, já atinge cerca de 10 milhões de mulheres no Brasil (e 10% da população do mundo).
Entre as causas e sintomas do lipedema estão a perda de mobilidade, o aumento progressivo da gordura com o passar dos anos, a dor em algumas das regiões-foco e a dificuldade em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física.
Fake News – Muitas brasileiras, por conta das últimas notícias, estão entendendo o lipedema e a cirurgia como algo estético. No entanto, é uma doença, crônica, que precisa ser tratada. E com uma simples lipoaspiração não é possível fazer isto.
“É preciso uma equipe multidisciplinar especializada na doença e que use, em uma ou mais sessões de lipoaspiração, dispositivos adequados para a retirada das células doentes de gordura”, comenta o diretor do Instituto Lipedema Brasil. Dr. Fábio Kamamoto.
Para tirar este estigma, o Instituto Lipedema Brasil – que conta com a equipe com maior experiência na doença no Brasil, liderada pelo dr. Fábio Kamamoto, um dos pioneiros no tratamento cirúrgico do lipedema - fazem rodas de conversa gratuitas e online constantemente em seus canais sociais (@lipedemabrasil/ @conhecalipedema) para que as pessoas entendam cada vez mais o que é o lipedema, suas causas, sintomas e tratamentos.
“Conhecimento é muito importante tendo em vista os últimos acontecimentos e associações erradas feitas sobre a doença e como são feitas as cirurgias”, diz dr. Kamamoto.
Instituto Lipedema Brasil
Com o clima quente e o aumento das chuvas, o hospital busca promover conscientização da população e prevenir casos graves
Segundo o Ministério da Saúde, em 2023, o Brasil registrou mais de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue. O número supera as notificações feitas ao longo de 2022 e é quase 3 vezes maior do que os números de 2021.
Pensando nisso, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, traz alguns alertas e reforça a importância dos cuidados em relação à doença.
Com o clima quente e o aumento das chuvas no início do ano, há uma alta na proliferação do mosquito Aedes Aegypti, que se reproduz em água limpa e parada.
Vale ressaltar também que a dengue é apenas a doença mais comum causada pelo mosquito, que também é vetor da Zika e Chikungunya.
“É importante nos atentarmos principalmente aos casos graves da dengue, onde há complicações e o paciente precisa acompanhar os sintomas e a evolução do quadro da doença”, reforça Dra.
Nívia Ferreira, médica infectologista do HCN, hospital administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED).
Os principais sintomas da dengue normalmente são febre alta (acima de 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele.
Para casos mais graves, os sinais de alerta são dores abdominais intensas, vômito constante, sangramentos, alterações neurológicas e no humor do paciente.
De acordo com a médica infectologista do HCN, é fundamental que esses sinais de alerta sejam avaliados por um médico especialista, para evitar a evolução da doença para um quadro mais grave.
O profissional de saúde poderá indicar o tratamento adequado para aliviar os sintomas sem comprometer a saúde do paciente e, caso necessário, sugerir internação para acompanhamento clínico.
Um alerta especial deve ser direcionado para pessoas com doenças crônicas, gestantes, idosos e crianças, grupos que são considerados mais vulneráveis aos impactos da doença, exigindo uma atenção redobrada à prevenção e ao monitoramento desses sintomas.
Tratamento e prevenção
A hidratação desempenha um papel crucial no tratamento, contribuindo significativamente para o alívio dos sintomas e a recuperação do paciente. Durante a infecção pelo vírus da dengue, a febre e os sintomas associados podem levar à desidratação, aumentando o risco de complicações.
Manter-se hidratado ajuda a compensar a perda de líquidos devido à febre e aos possíveis vômitos, auxiliando na estabilização da pressão arterial e na prevenção de complicações mais graves, como o choque.
Apesar de já existir uma vacina para os 4 sorotipos de dengue, a conscientização da população também é fundamental, tanto para prevenção quanto para o tratamento da doença.
“É de extrema importância a avaliação e o acompanhamento de um profissional de saúde, pois a dengue pode ter complicações sérias e o risco aumenta caso o paciente já tenha contraído a doença anteriormente”, afirma a médica infectologista.
Com a intensificação das chuvas, é comum o acúmulo de água em diversos recipientes, como pneus, vasos de plantas e objetos descartados. Esses locais se tornam propícios para a reprodução do mosquito Aedes Aegypti.
Durante os períodos chuvosos os focos de proliferação são ampliados, destacando a urgência de medidas preventivas para conter a expansão desses focos.
É importante limpar e verificar regularmente esses pontos que podem acumular água. Entre as medidas a serem adotadas estão esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.
O uso de repelentes também se configura como uma prática preventiva eficaz.O uso de qualquer medicamento sem prescrição médica deve ser evitado, especialmente nos casos de dengue.
O perigo da automedicação na dengue é significativo devido aos riscos associados ao uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina), bem como de outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno e o naproxeno.
Esses medicamentos podem aumentar o risco de sangramentos, uma complicação séria associada à dengue.
A recomendação de evitar esses medicamentos é devido ao fato de que a dengue pode causar queda nas plaquetas, células sanguíneas responsáveis pela coagulação. O uso de medicamentos que afetam a coagulação pode agravar o risco de hemorragias.
Assessoria de Comunicação do HCN
Goiás Registra 578 Transplantes Até Setembro De 2023
O estado de Goiás registrou, nos primeiros nove meses de 2023, 578 transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O número engloba os transplantes de órgãos, com 118 cirurgias, e de córnea, que é um tecido, com 460.
O órgão mais transplantado em Goiás foi o rim, que deu vida nova a 112 pacientes que aguardavam na fila de espera.
Em seguida aparecem os transplantes de fígado (6) também realizados no estado entre janeiro e setembro.
Todos os anos, o governo estadual realiza a campanha “Setembro Verde”, para intensificar as ações de educação, informação e sensibilização da população sobre as doações de órgãos no estado.
Em 2023, a campanha foi aberta no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), referência em transplantes.
A lista de potenciais doadores oficialmente registrados no estado cresceu 12,6%. Saiu de 366 entre janeiro e setembro de 2022 para 412 no mesmo período de 2023.
No país como um todo, o crescimento foi de 5,6%, de 9.943 para 10.495.
BRASIL – A formulação de estratégias que aumentem a oferta de órgãos e tecidos para transplantes e, consequentemente, reduzam o tempo de espera dos pacientes vem surtindo efeito no país.
Em 2023, o resultado foi o melhor dos últimos dez anos: entre janeiro e setembro, 6.766 transplantes de órgãos foram realizados em todo o Brasil, enquanto no ano anterior foram 6.055 no mesmo período.
O número de doadores também aumentou. De janeiro a setembro do ano passado, 3.060 doações se efetivaram, 17% a mais em comparação com 2022, que totalizou 2.604. As informações referentes a 2023 são preliminares e estão sujeitas a alterações.
Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado, com 66,72% dos procedimentos. Em segundo lugar aparece o fígado (1.777) e, em terceiro, o coração (323).
Com relação ao transplante de córnea, o quantitativo foi superior a 2022. Considerando o mesmo recorte – entre janeiro e setembro –, o total de cirurgias em 2023 foi de 11.932, contra 10.544 do ano anterior.
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Otite E Verão; Os Cuidados Com A Audição Em Mergulhos De Mar, Banhos De Piscina E Cachoeiras
O verão é a estação do ano mais adorada por nós, brasileiros, combina com mergulho de mar, banhos de piscina e cachoeira.
Porém, é importante estarmos atentos às dores de ouvido causadas pela otite a fim de aproveitar os mergulhos de forma segura, evitando que entre água no ouvido e ensinando a retirá-la, caso entre.
Segundo a otorrinolaringologista Renata Moura, a otite não é uma inflamação exclusivamente infantil, afinal, muitos adultos sofrem com ela, e o motivo é o mesmo: após mergulhos frequentes, fungos e bactérias encontram a condição ideal para se proliferar, causando uma infecção na pele do ouvido.
Os sintomas mais comuns são: dor intensa, coceira, secreção e a sensação de ouvido entupido. Se você identificar algum desses sinais, procure o médico.
Dicas:
NÃO use hastes flexíveis nem insira nenhum outro objeto no ouvido;
Enxugue o ouvido com uma toalha macia e sem esfregar;⠀
Se não tiver indicação médica, não use nenhuma “gotinha” milagrosa. A automedicação pode colocar a audição em risco.
Lilian Christine
Menopausa: Médica Destaca A Importância Do Olhar Sobre Metabolismo Ósseo Nessa Fase
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Neuropsicanálise: Estudo Indica Nova Abordagem Que “Concilia” Pensamentos Biológicos E Psicodinâmicos
Os diferentes campos e abordagem que a ciência pode trazer sobre aspectos específicos podem gerar alguns embates ao longo do tempo, como o largo histórico de tensões entre o viés biológico e psicodinâmico quando se trata de psicologia e psiquiatria.
Contudo, com o avanço da ciência e tecnologia, desenvolveu-se a chamada neuropsicanálise que une o melhor da neurociência, como mapeamentos cerebrais que ajudam a compreender determinados aspectos, e da psicodinâmica, como para entender representações psíquicas.
De acordo com o Pós PhD em neurociências, membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e autor do estudo “Neuropsicanálise”, publicado na revista científica "Cuadernos de Educación y Desarollo”, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a psicanálise precisa utilizar-se da neurociência para ter mais embasamento.
“Desde o seu surgimento, a psicanálise enfrentou algumas resistências por não atender exatamente a alguns requisitos das ciências naturais, mas com o uso de abordagens que lidem com a dicotomia corpo-mente ela pode apresentar uma base científica mais profunda”
“São surpreendentes as conquistas que foram alcançadas nos últimos anos e o prestígio científico que foi alcançado em uma área outrora marginalizada.
A psicanálise tem o seu limite, não substitui a psicologia, na realidade considero uma especialidade prática da psicologia. Comprovar a eficácia da terapia outrora criada por Freud, como precursor, através da neurociência, crediniliza a psicanálise.
Mas é necessário compreender os limites deste formato terapêutico”, destaca Dr. Fabiano no estudo.
Afinal, como funciona a neuropsicanálise?
A neuropsicanálise é uma abordagem que une conceitos das neurociências com a psicanálise e busca uma “conciliação” entre teorias biológicas e psicodinâmicas, entre a teoria e a prática.
Através dessa abordagem é possível traçar paralelos entre aspectos mais físicos, como lesões cerebrais, com características mais psicológicas, como os efeitos e procedimentos decorrentes.
“Nos objetivos da neuropsicanálise, está a investigação das relações entre o cérebro e as funções psicológicas normais e patológicas, como a influência de lesões cerebrais na modificação do funcionamento mental de sujeitos saudáveis. [...]
O método em questão é capaz de investigar de que forma as funções são perdidas, o que se deteriorou primeiro, o que foi preservado e de que maneira essa dinâmica influencia as demais funções da personalidade”, afirma o estudo.
Equipe MF Press Global
Yoga Na Modernidade: Especialista Destaca A Importância De Dar Um Novo Olhar Às Práticas Milenares
O Yoga é uma prática surgida na Índia há mais de 5 mil anos que foca na união entre corpo, mente e espírito.
Composto por posturas físicas (asanas), técnicas de respiração (pranayama) e meditação, promove equilíbrio, mobilidade e relaxamento.
A prática regular do Yoga traz benefícios à saúde física e mental, como fortalecimento do corpo, redução do estresse e ansiedade, melhora da concentração, consciência corporal e da qualidade do sono.
No entanto, o foco nas bases do Yoga como princípios aplicáveis integralmente hoje em dia deixa de lado as novas abordagens e grandes proporções que a prática pode tomar para as demandas trazidas pela modernidade, destaca o professor de yoga e naturopata, Ravi Kaiut.
“Atualmente podemos observar, com a maior popularização do Yoga, o surgimento de correntes de pensamento muito banais sobre as práticas milenares, tratando-as como imutáveis, o que faz com que grande parte dos benefícios que poderiam ser maximizados para o novo contexto do mundo se perca”.
“Muitos querem que o clássico antigo do Yoga seja a única forma que funciona, quando a prática nos mostra que as demandas modernas pedem uma nova abordagem das técnicas milenares, mantendo seus princípios, mas voltando-se ao presente”.
“O Yoga possui enormes possibilidades de aplicação para as demandas atuais, mas com o foco excessivo em práticas arcaicas grande parte dessas aplicações é deixada de lado, por isso, no nosso Método Kaiut Yoga nos voltamos à prática pensando na atualidade”, afirma Ravi Kaiut.
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