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Iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica apresenta diretrizes indicadas por cirurgiões pensando nas especificidades de quem passou pelo procedimento

 

Em todo Brasil, 74.696 cirurgias bariátricas foram realizadas, seja pelo SUS, convênio médico ou de forma particular, ao longo de 2022.

 

E, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), aproximadamente 303 mil pessoas no Brasil têm indicação para a realização desse procedimento para tratamento da obesidade.

 

A execução da cirurgia bariátrica requer acompanhamento prévio de uma equipe multidisciplinar, além da realização de exames para que o paciente possa ser liberado para o procedimento, como ecocardiograma, ultrassom abdominal e exames laboratoriais.

 

O pós-operatório também exige cuidados específicos por parte dos pacientes para evitar complicações. Nesse contexto, é imprescindível que médicos e outros profissionais que atendem no setor de emergências estejam bem orientados sobre as especificações do paciente bariátrico.

 

Pensando nisso, a SBCBM produziu um manual com diretrizes profissionais específicas. As complicações cirúrgicas podem ocorrer, apesar de serem incomuns. Elas são classificadas como precoces quando ocorrem até 30 dias após a cirurgia, ou tardias, surgindo após esse período.

 

Entre as complicações mais comuns estão a fístula, que é um vazamento decorrente do rompimento de grampos ou pontos no estômago, sangramento, tromboembolismo venoso (TEV), que é a obstrução aguda da circulação arterial pulmonar, e eventos cardiovasculares.

 

“Existe uma frase da qual gosto muito e que é do Professor Doutor João Batista Marchesini: ‘Você nunca fará o diagnóstico de uma doença que você não conhece’.

 

É quase impossível identificar uma complicação aguda ou crônica em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica se o cirurgião geral, ou o socorrista, desconhece os possíveis problemas que podem acompanhar um paciente bariátrico em sua jornada cirúrgica”, destaca o cirurgião bariátrico do Hospital São Marcelino Champagnat, Caetano Marchesini, um dos editores da publicação, também responsável pelo prefácio.

 

Compartilhamento de vivências

 

A publicação Advanced Bariatric Life Support (ABLS-Brasil) foi produzida com a contribuição de quatro cirurgiões bariátricos que atuaram como editores e outros 46 colaboradores.

 

O compartilhamento de conhecimento e da vivência em cirurgia bariátrica é essencial para a busca de um atendimento qualificado a pacientes que passaram pelo procedimento, especialmente com aumento dos números de cirurgias no país. 

 

Dados do Sistema de Vigilância Alimentar (Sisvan), do Ministério da Saúde, apontam que, em 2023, quase 6,5 milhões de brasileiros estavam obesos. 

 

O número representa 33,38% de toda população do país. Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, produzido pela World Obesity Federation (WOF), até 2035, a obesidade deve atingir 41% da população brasileira. O impacto econômico na saúde é estimado em US$ 19,2 bilhões.

 

A SBCBM também oferecerá cursos de capacitação, tanto presenciais quanto on-line, para profissionais interessados.

 

Os temas abordados incluem a anatomia da cirurgia bariátrica, uma visão geral dos procedimentos, avaliação do paciente e a abordagem das complicações.

 

Além disso, há previsão para certificação de hospitais organizados e com pessoal treinado para atendimento a pacientes bariátricos pela SBCBM. A certificação “Emergência Bariátrica” será disponibilizada para pacientes que passarem pelo procedimento.

 

Para Marchesini, o manual é um material indispensável para profissionais de diferentes àreas.

 

“Esta obra, rica em informações, deverá ser livro de cabeceira de plantonistas em hospitais, a companhia inseparável de nossos novos cirurgiões em obesidade e síndrome metabólica, assim como livro de consulta e atualização dos velhos guerreiros do mundo bariátrico”, conclui.

 

Rádio Eldorado FM

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Produto altamente tóxico vazou de caminhão após acidente no dia 29, na Serra Dona Francisca, em Joinville

 

O vazamento de ácido sulfônico na Serra Dona Francisca, em Joinville, na última segunda-feira (29), acende um alerta sobre os riscos que esse produto pode causar tanto ao meio ambiente quanto à saúde humana.

 

O ácido é altamente corrosivo, com capacidade, inclusive, de corroer metais.

 

Utilizado na fabricação de produtos como detergentes líquidos, desengordurantes e limpa alumínio, esse tipo de ácido tem uma toxidez muito aguda.

 

O contato com o produto pode provocar queimaduras graves na pele, causar irritação nas vias respiratórias, queimaduras na boca, garganta e estômago e provocar lesões oculares graves.

 

Em caso de contato com a substância, a orientação é procurar atendimento médico.

 

Os primeiros socorros incluem a remoção da pessoa para um local ventilado; se o produto tiver entrado em contato com a pele, a área deve ser lavada com água abundante e sabão neutro. Caso tenha afetado os olhos, é preciso lavar com água abundante.

 

Danos ambientais

 

Além dos riscos à população, o ácido sulfônico é solúvel em água, o que pode resultar em danos ambientais sérios, ressalta o professor de Química do Colégio Marista São Luís, Edilberto Fleischmann, o Bozo.

 

“Isso significa que o ácido acidifica microbacias hidrográficas e afluentes em curto prazo, com efeitos adversos para plantas e organismos vivos”, explica.

 

O ácido sulfônico, de acordo com Fleischmann, é um tensoativo utilizado na preparação de substâncias que não se misturam, possuindo funções como: detergentes, emulsificantes, dispersantes e agentes solubilizantes. Ou seja, é diluível tanto por óleos e gorduras quanto pela água.

 

Compreender a natureza dessas substâncias é fundamental, especialmente ao transportar produtos químicos perigosos em estradas próximas a mananciais de água.

 

“Este episódio serve como um alerta para a necessidade contínua de vigilância e aprimoramento dos padrões de segurança no transporte e manuseio de substâncias químicas perigosas, visando evitar impactos ambientais e proteger a saúde pública”, ressalta o professor. 

 

O vazamento ocorreu após um caminhão carregado com a substância tombar no km 16 da SC-418, atingindo o Rio Seco, afluente do Rio Cubatão. Houve interrupção no abastecimento de água durante cerca de 24 horas.

Assessoria de imprensa dos Colégios Maristas

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A NeuroYoga nasceu tanto de estudos científicos, quanto de experiências práticas voltadas para a saúde, ressalta o professor de yoga e naturopata Ravi Kaiut

 

O Yoga já existe há milênios, mas tal qual a sociedade, que está em constante mudanças, o Yoga também evoluiu e se uniu a descobertas científicas para manter a atualidade e tornar milhões de pessoas em todo o mundo mais saudáveis e longevas.

 

Um dos pilares mais importantes para essa evolução da prática milenar é o NeuroYoga, uma técnica desenvolvida através do Método Kaiut Yoga e pensada para unir o Yoga com neurociência, como explica o professor de yoga, naturopata e mestrando em neurociências, Ravi Kaiut.

 

“O NeuroYoga é uma técnica que une elementos do yoga tradicional com os avanços científicos na compreensão do cérebro e do sistema nervoso, através da neurociência, ele tem como objetivo desenvolver a saúde mental, cognição, controle emocional e a resposta ao estresse e até mesmo questões fisicas”.

 

O NeuroYoga foi criado há aproximadamente dois anos pelo instituto brasileiro Kaiut Yoga, responsável por desenvolver o Método Kaiut Yoga e foi pioneiro no Brasil ao incorporar princípios da neurociência ao Yoga.

 

Por que combinar o Yoga com neurociência?

 

De acordo com Ravi Kaiut, entender o funcionamento do cérebro ajuda a entender quase todos os processos que ocorrem no corpo e na mente e têm o órgão como base.

 

“O cérebro é o órgão responsável por guiar praticamente todos os processos do organismo humano, por isso, parece lógico que o entendendo é possível direcionar melhor as técnicas usadas para equilibrar o corpo e, principalmente, a mente”.

 

“Entender como o Yoga afeta o cérebro permite orientar técnicas para melhores resultados na saúde, trazendo melhora geral e qualidade de vida, mas tudo com base científica e experiência prática”, explica Ravi Kaiut.

 

MF Press Global

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A Conexa, ecossistema digital de saúde integral, registrou um aumento de 70% no volume de consultas com nutricionistas entre outubro e dezembro de 2023 em comparação com o último trimestre de 2022.

 

Atualmente, 60% dos usuários da telenutrição procuram o serviço com uma primeira queixa de perda de peso e apenas 15% com o objetivo de mudança de estilo de vida.

 

“Percebemos no teleatendimento que, muitas vezes, a perda de peso é a ‘ponta do iceberg’”, afirma Sara Singer, nutricionista da Conexa.

 

Segundo ela, a maioria da população só conhece os nutricionistas como profissionais de passar dieta e nada mais. “Mas sabemos muito bem que isso não é verdade; a nutrição tem um papel enorme em vários casos, o que torna essa profissão tão bonita e necessária”, diz.

 

Sara considera a profissão de nutricionista essencial, pois as pessoas não estão preocupadas com os seus próprios hábitos de alimentação.

 

Para a nutricionista, o estilo de vida atual desencadeou distúrbios comportamentais e alimentares, que juntamente com a ansiedade, impactaram diretamente na alimentação e bem-estar das pessoas.

 

O padrão alimentar dos brasileiros vem se modificando há alguns anos, com uma redução considerável no consumo de frutas, verduras, legumes e, até mesmo, do tradicional arroz com feijão.

 

Há um consumo elevado de alimentos ultraprocessados, cujas vendas vêm se expandindo intensamente desde a década de 1990.

 

Trata-se de produtos industrializados que passam por uma série de processos antes de ficarem prontos para consumo e, em geral, contêm quantidade elevada de calorias, gordura, açúcar, sal e ingredientes artificiais.

 

Ela lembra que apenas um pouco mais de um terço da população brasileira consome cinco porções de frutas e hortaliças diariamente. 

 

Não é à toa que o Brasil está entre os países com os maiores índices de obesidade no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde uma em cada cinco pessoas (22,4%) tem a doença e mais da metade da população (57,2%) está acima do peso.

 

“Diante desse quadro, muitos dos profissionais da nossa área começaram a realizar um trabalho para promover a conscientização para a prática de hábitos saudáveis”, explica Sara.

 

Os desafios para mudanças desses hábitos e comportamentos apontam para necessidade de ter como foco a prevenção. E para ajudar nesse trabalho de conscientização, a telenutrição teve papel fundamental.

 

“A consulta online tem se mostrado tão eficaz quanto o atendimento presencial, pois em ambos há acolhimento, apoio, responsabilidade e ética por parte do profissional”, declara. E ela garante que os resultados são independentes do tipo de consulta.

 

Mais importante que a modalidade como esse atendimento será feito, se online ou presencialmente, é prezar por sua qualidade, com foco em uma nutrição humanizada, anamnese nutricional completa.

 

É a partir dessa avaliação que serão definidos objetivos, cardápios e etapas a serem cumpridas ao longo do acompanhamento profissional.

 

Há algumas vantagens em realizar uma consulta com um nutricionista online. A principal delas se refere a uma maior comodidade e ganho de tempo.

 

O interessado em ser atendido remotamente não precisa se deslocar até o consultório do profissional e se preocupar com o tempo que ficará no trânsito, por exemplo. 

 

Além disso, o portfólio de profissionais se torna mais amplo. Ou seja, o paciente tem acesso a nutricionistas de várias cidades ou estados e de diversas especialidades.

 

Rádio Eldorado FM

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No dia mundial contra a hanseníase, o último domingo de janeiro reforça a importância de informação no combate à doença

 

 

Um calendário de cores acompanha algumas datas comemorativas ao longo do ano para conscientização de diversas patologias.

 

Neste mês, temos o branco que faz referência aos cuidados com a saúde mental, o verde contra o câncer de colo de útero e no último domingo do mês, 28, o roxo, para o Dia Mundial contra a Hanseníase.

 

O Brasil é ainda o segundo país do mundo com mais casos novos de hanseníase, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

 

“As dificuldades para reconhecer os sintomas da doença e a falta de informação sobre o tema dificultam o diagnóstico precoce e o tratamento adequado”, explica Gisele Abud, médica e diretora técnica da UPA Zona Leste, em Santos (SP).

 

Você conhece os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase?

 

· Manchas na pele;

· Alteração da sensibilidade térmica (ao calor e ao frio);

· Comprometimento do nervo periférico;

· Diminuição de pelos e de suor;

· Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés;

· Diminuição ou ausência da sensibilidade e força muscular na face, mãos e/ou pés;

· Nódulos no corpo.

 

A transmissão da doença ocorre quando uma pessoa portadora de hanseníase, na fase contagiosa e sem tratamento, libera o bacilo para o ambiente.

 

A disseminação do bacilo ocorre por meios de vias respiratórias como espirros, tosse ou fala, mas não por meio de objetos usados pelo paciente. Além disso, é necessário um contato próximo e prolongado para a propagação.

 

Gisele Abud ressalta a importância de exames criteriosos, da coleta de material para análises laboratoriais e da atenção especial a casos em crianças, que podem sinalizar transmissão ativa da doença.

 

Além disso, destaca que o diagnóstico de hanseníase deve ser tratado com sensibilidade, considerando o impacto psicológico para o paciente e contexto familiar.

 

Comunicação – Pró-Saúde

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Terapia pode ser aplicada em crianças e adultos e seu potencial vai desde ao alívio da dor até a redução considerável do tempo de cicatrização no pós-operatório

 

A laserterapia é mais uma das evoluções tecnológicas que se provaram grandes aliadas da saúde. De fato, técnicas que foram pensadas para outras finalidades têm se passado a ser utilizadas para tratamentos diversos.

 

A terapia com laser (Light Amplification of Stimulated Emisions of Radiation, que traduzindo significa “amplificação da luz por estimulação da emissão de radiação”), por exemplo, é fundamentada nos estudos da física nuclear. O feixe de luz funciona com uma radiação eletromagnética não ionizante, que tem poder de penetração superficial ou profundo, dependendo de sua intensidade.

 

Assim, a laserterapia pode ser utilizada em tratamentos variados, como explica a enfermeira Janaína Araujo, mentora especialista em consultoria de amamentação e membro do Espaço Zune. "Essa técnica é utilizada para uma série de coisas, sendo excelente para tudo o que envolve cicatrização ou analgesia", ressalta.

 

Veja, então, seis usos menos convencionais para a utilização do laser que ganharam espaço entre profissionais de saúde:

 

1. Nascimento dos dentes

Janaína explica que a utilização desta terapia é muito interessante não só no surgimento dos primeiros dentinhos, mas também quando a criança já tem entre 1 ano e 1 ano e meio e começam a aparecer os dentes maiores.

 

"Neste caso, a laserterapia é utilizada com o objetivo analgésico, para diminuir as dores, os incômodos e até a febre causada pelo nascimento da dentição no bebê", detalha.

 

2. Pós-perfuração de orelha

A enfermeira ressalta que o laser, neste caso, é utilizado como uma ação cicatrizante do furo. Assim, a aplicação é parte de uma abordagem mais humanizada da perfuração, o que pode ser benéfico tanto na infância quando na fase adulta.

 

"Diminuímos, assim, os riscos de inflamações e aceleramos a cicatrização da orelhinha, dando mais conforto à criança", pontua.

 

3. Cicatrização de cesárea e parto vaginal

O parto natural é recomendado pela Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde, no entanto, a cesariana ainda é muito popular no Brasil, seja em respeito à opção da mulher ou por indicação médica.

 

O procedimento, que tem uma de recuperação mais longa para a puérpera, também pode ser beneficiado pela laserterapia. Ela reduz dores, alivia o desconforto na região abdominal e diminui a inflamação, sendo também utilizado com ação cicatrizante.

 

"O laser permite que o corte da cirurgia cesariana fique mais bonito e cicatrize mais rápido", reforça Janaína. Contudo, a especialista também reforça que a aplicação do laser também é muito utilizada após a realização de partos vaginais, pois podem ocorrer lacerações.

 

4. Pós-operatório

E não é só pós-operatório da cesariana que a abordagem é recomendada. A especialista do Espaço Zune ressalta que a laserterapia pode ser utilizada na recuperação de qualquer cirurgia, especialmente aquelas que demandam maior atenção e levam mais tempo para se curar.

 

"Pode ser plástica, períneo, qualquer cirurgia pode ter um pós-operatório mais confortável com a utilização do laser para cicatrização mais acelerada", explica.

 

5. Feridas

Crianças ativas e cheias de energia dão bons sinais de desenvolvimento, porém também estão sujeitas a se ferirem mais.

 

"Fazemos o laser para auxiliar na cicatrização", explica Janaína. Como ela esclarece, quando a criança machuca, o laser pode ser um ótimo aliado para o tratamento da ferida, pois aumenta o fluxo sanguíneo e estimula a produção de colágeno.

 

6. Fissuras mamilares

A amamentação é cheia de benefícios para o bebê e pode ser uma experiência com muitos significados para o elo com a mãe. Contudo, o início pode ser desafiador em alguns casos.

 

Nessas situações, a laserterapia pode gerar ótimos resultados no tratamento e prevenção de fissuras dos mamilos, tendo sido utilizada nas consultorias de amamentação. "Essa técnica reduz as dores e acelera a cicatrização das fissuras, gerando maior bem-estar para a mãe", relata.

 

Com tantos benefícios, a laserterapia tem conquistado cada vez mais adeptos. "Isso porque é um tratamento prático, totalmente indolor e que tem uma ação rápida e eficaz", explica a enfermeira.

 

Entretanto, é preciso que o tratamento seja feito com um profissional devidamente habilitado para a aplicação da laserterapia. "Ele deve avaliar a melhor forma de aplicação para que o tratamento seja assertivo para o paciente", completa Janaína.

 

Fábio Marques

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O início do ano é um momento propício para cuidados com a saúde. Segundo dados do IBGE, 70,6% dos brasileiros não realizam exames preventivos.

 

Para iniciar 2024 com tranquilidade, especialistas destacam a importância dos check-ups anuais como aliados essenciais na promoção do bem-estar e na prevenção de doenças.

 

Uma pesquisa do Ministério da Saúde, em 2018, revelou que um terço dos brasileiros não têm o hábito de consultar médicos regularmente, ressaltando a necessidade de conscientização sobre a importância dessas práticas preventivas.

 

Em meio à rotina acelerada, a atenção à saúde muitas vezes é deixada em segundo plano. A prática regular de check-ups emerge como um componente fundamental na prevenção de problemas de saúde e no acesso a um bem-estar geral.

 

Essas avaliações periódicas não apenas identificam precocemente condições médicas, mas também oferecem a oportunidade de adoção de práticas saudáveis.

 

Para o cardiologista intervencionista do Hospital Mater Dei Premium Goiânia, Dr Arthur Pipolo, o principal benefício dos check-ups para a saúde e para a qualidade de vida é permitir a detecção precoce de problemas, a prevenção de doenças e a promoção de um estilo de vida saudável.

 

Procedimentos simples, como exames de sangue, têm a capacidade de identificar indicativos precoces de condições médicas, possibilitando a administração adequada e a prevenção de complicações futuras.

 

“Os exames podem variar com base na idade, sexo, histórico médico, fatores de risco pessoais e familiares, por isso uma avaliação médica inicial é muito importante. Nessa primeira consulta o médico especialista realiza uma avaliação detalhada e define quais exames o paciente deverá realizar”, explica Arthur.

 

O cardiologista explica que as doenças mais comuns, que podem ser prevenidas ou detectadas precocemente com check-up, são também as mais prevalentes na população.

 

“Doenças cardiovasculares e oncológicas são as maiores causas de morte no mundo em nossos tempos, sendo essas patologias as mais diagnosticadas nos exames de check-up. Sendo assim, a prevenção nesses casos é de suma importância para a cura.”

 

Consultas regulares propiciam um canal de comunicação direta entre os indivíduos e os profissionais de saúde. O diálogo resultante pode abordar aspectos relacionados à dieta, atividade física e gestão do estresse, proporcionando orientações personalizadas para a adoção de hábitos mais saudáveis.

 

“Devemos iniciar os exames periódicos com 35 anos.A periodicidade pode variar entre 6 meses e 2 anos, dependendo dos achados iniciais e da avaliação de seu médico.”, explica o cardiologista.

 

Na percepção do médico, manter hábitos de vida saudáveis e realizar exames periódicos com acompanhamento médico rotineiro fazem toda a diferença na expectativa e qualidade de vida.

 

“Hoje sabemos que indivíduos com atividade física semanal de ao menos 150 minutos diminuem em 30% a chance de desenvolver doenças oncológicas e cardiovasculares. Se somarmos a isso um check-up periódico, diminuímos em muito a chance de doenças graves e morte precoce”, afirma Arthur.

 

Prelo Comunicação

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O ator Lázaro Ramos deu um susto grande em seus fãs, ao desmaiar em casa e precisar ser socorrido e levado a um hospital pela esposa Taís Araújo.

 

O baiano de 45 anos, talentoso com inúmeros trabalhos na arte, seja como ator, apresentador ou cineasta, foi diagnosticado com Estafa, um tipo de esgotamento físico e mental que pode levar o ser humano à total exaustão, com sintomas de fraqueza muscular, visão embaçada, cansaço constante ou possíveis quedas repentinas da própria altura (desmaios).

 

Infelizmente, registros desse tipo é mais um alerta e demonstram a necessidade urgente de cuidados com a saúde mental e as possíveis doenças psicossomáticas que podem afetar qualquer um, seja famoso ou não.

 

O esgotamento físico e mental tem uma origem psicossomática, ou seja, são situações do cotidiano que desencadeiam efeitos negativos e recorrentes no bem-estar psicológico e emocional das pessoas tornando-as mais fragilizadas, abatidas e instáveis.

 

De tão expressivos, esses efeitos vão além do aspecto psicoemocional e passam a acometer também o fisiológico. Assim, eles tendem a causar sintomas que trazem um desgaste crescente no corpo, o que reduz a energia e o engajamento dos indivíduos ao realizar atividades do dia a dia.

 

As causas do problema podem ser bastante diversas, mas compartilham, entre si, fortes gatilhos estressores. É o caso das profissões com muita cobrança, pressão e acúmulo de tarefas, como é a rotina intensa de Lázaro, que está sempre envolvido em vários projetos simultâneos. Exemplos: privação do sono, alimentação inadequada, ansiedade, estresse em excesso, anemia, sedentarismo, depressão, entre outros.

 

Há também as pessoas que se sobrecarregam ao assumir diversos compromissos na rotina, dos quais não conseguem dar conta, como trabalhar, estudar, entre outras várias atividades juntas, e ainda assumindo sozinhas situações, nas quais se tornam responsáveis pelos cuidados e problemas de terceiros. As famosas esponjas emocionais.

 

Os sintomas da estafa ou esgotamento mental, são inúmeros, como: raciocínio lento, desânimo, insônia, irritabilidade, ansiedade, falha na memória, queda sensível da produtividade, apetite desregulado, falta de foco e concentração, humor bastante irritado e agressivo, perda de interesse em programas e atividades que gosta — como praticar esportes, ir à praia, sair para dançar, entre outros.

 

Além disso, também pode se detectar a baixa da imunidade com a possibilidade do surgimento de problemas de saúde com maior frequência, como alergias, gripes, viroses e infecções gastrointestinais.

 

Enfim, Lázaro Ramos vai precisar desacelerar para recuperar o equilíbrio ideal da conexão mente e corpo.

 

Uma vez que entendemos que, o esgotamento emocional é um estado de exaustão mental e física decorrente da sobrecarga prolongada de demandas excessivas, fica fácil compreender que grande parte dos sintomas serve como um sinal de alerta do corpo e da mente de que é necessário priorizar a saúde mental.

 

Ignorar esses sinais pode levar a problemas de saúde mais graves, como a depressão e a ansiedade. Não espere atingir o limite para reconhecer o que realmente importa para você.

 

Se permita, dentro do possível da sua realidade, a rotina diária de cuidar de sua saúde física e mental, antes que as exigências da vida alcancem um ponto insustentável. Você merece ser a sua própria prioridade, não o resultado do colapso.

 

Dra. Andréa Ladislau / Psicanalista

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Oftalmologista desmitifica algumas das dúvidas mais frequentes sobre a visão

 

Em termos de saúde, é muito comum o compartilhamento de crendices, superstições, fake news e até mesmo ocorre a automedicação em alguns casos. Mas, é importante ter cuidado e sempre buscar informações e orientações com os médicos.

 

O Dr. Marcelo Brito, médico oftalmologista, preparou uma lista com 10 mitos e verdades sobre a saúde ocular. Confira!

 

1. Ler no escuro pode piorar sua visão

Mito - Ler no escuro não piora a visão, mas pode causar fadiga ocular temporária.

 

 

2. Mesmo um pouco de luz azul das telas é prejudicial aos seus olhos

Verdade - A exposição prolongada à luz azul das telas pode contribuir para a fadiga ocular e distúrbios do sono.

 

 

3. As cenouras são boas para os olhos

Verdade, com ressalvas. Cenouras contêm vitamina A, essencial para a saúde ocular, mas uma dieta equilibrada é crucial; só cenouras não garantem a saúde dos olhos.

 

 

4. Anel aquecido trata terçol

Mito - O calor pode aliviar os sintomas do terçol, mas não trata a causa subjacente.

 

 

5. Coçar o olho pode descolar a retina

Mito - Coçar os olhos dificilmente descolaria a retina, mas pode causar danos à córnea e outros problemas oculares.

 

 

6. Usar os óculos de outra pessoa faz mal

Mito - Usar óculos de outra pessoa pode causar desconforto, mas geralmente não resulta em danos permanentes.

 

 

7. Só devo ir no oftalmologista se estiver com a visão incomodada

Mito - Exames oftalmológicos regulares são essenciais, mesmo sem sintomas visíveis, para detectar problemas precocemente.

 

 

8. Pode usar colírio sem receita médica

Mito - O uso indiscriminado de colírios pode ter efeitos adversos; é importante usar conforme orientação médica.

 

 

9. Olhar para o sol sem proteção faz mal

Verdade - Olhar diretamente para o sol sem proteção pode causar danos permanentes à retina.

 

 

10. Dormir de lentes de contato ou com maquiagem faz mal

Verdade - Dormir com lentes de contato aumenta o risco de infecções; remover lentes e maquiagem é recomendado antes de dormir.

 

Fonte:

Marcelo Brito

Médico Oftalmologista

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Uma perquisa mostrou que 20% dos afastamentos de funcionários foram provocados por depressão.

 

É bastante comum as pessoas acharem que estão tristes ou deprimidas. Mas, afinal, quais os indicadores que apontam para possível tristeza ou depressão? Neste Janeiro Branco, mês de campanha que visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a Conexa, ecossistema digital de saúde integral, líder na América Latina, aponta as diferenças que podem contribuir para elucidar isso melhor.

 

“Depressão e tristeza são experiências emocionais distintas, embora compartilhem semelhanças; é essencial compreender as diferenças para identificar e abordar cada uma adequadamente”, afirma Erica Maia, psiquiatra e gerente de saúde mental da Conexa

 

Segundo Erica, o básico para entender a depressão é que ela não tem uma causa definida. “A pessoa não está com depressão ‘por isso ou aquilo’, ela simplesmente está deprimida”, explica a psiquiatra. Já a tristeza, há. Uma pessoa pode estar triste porque lhe aconteceu algo ruim ou inesperado, por exemplo.

 

Outro marco da depressão é perder prazer naquilo que gosta e na vontade de fazer as coisas. Antes, a pessoa tinha o hábito de passear, ir ao cinema ou praticar esportes. Agora, pode não ter mais prazer nessas atividades.

 

Além da perda de prazer ou de interesse, a pessoa em depressão pode ter alterações no apetite (comer demais ou bem menos), no sono (pode dormir demais ou de menos), cansaço físico ou fadiga, sentimentos de desesperança, de culpa e ruminação sobre o passado, dificuldade de concentração e consequente esquecimento por não fixar as informações.

 

Além disso, Erica diz que a doença pode acompanhar pensamentos suicidas. A tristeza, por sua vez, dificilmente vai trazer junto todo esse legado.

 

A psiquiatra alerta também sobre a pervasividade da doença, ou seja, ela tende a impactar todas as esferas da vida, com os sintomas aparecendo a maior parte do dia, por longo período. “A pessoa pode deixar de comer, de trabalhar, e ficar sem fazer nada. Quanto mais invasivo, mais impactante”, ressalta.

 

Na tristeza, a emoção pode estar restrita a um contexto específico, e esse sentimento ocupa momentos do dia da pessoa. A intensidade da tristeza tende a diminuir com o tempo. A pessoa vai ficando menos triste até voltar a fazer suas atividades rotineiras.

 

As dicas da Conexa ajudam o paciente a entender as diferenças entre depressão e tristeza. No entanto, em situações de sofrimento, é recomendável que a pessoa passe por uma avaliação médica ou psicológica.

 

“Em situações em que uma pessoa muda a forma de ser ou de sentir, ‘foge’ das coisas ou das pessoas que costumava gostar, nutre pensamentos ruins, não consegue se concentrar na vida, em atividades do dia a dia, é preciso procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra”, alerta Erica. “Quem tem depressão, dificilmente vai conseguir melhorar os sintomas sem o auxílio de um profissional”, emenda.

 

Uma pesquisa realizada pela Conexa com representantes de RHs que participaram do Conarh, maior evento de gestão de pessoas na América Latina, em agosto passado, mostrou que 20% dos afastamentos de funcionários foram provocados por depressão.

 

Adriana David

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