Mudanças Nas Preferências Alimentares Dos Consumidores Impulsionam Restaurantes Para Uma Economia Mais Verde
Estabelecimentos gastronômicos têm se adaptado ao crescente interesse por opções vegetarianas e orgânicas, com foco na qualidade e na variedade, sob uma abordagem mais sustentável
Os restaurantes estão acompanhando uma mudança significativa nas preferências gastronômicas. Enquanto pratos tradicionais à base de carne ainda são populares, o cenário culinário está se voltando cada vez mais para o vegetarianismo.
Uma pesquisa realizada pelo IBOPE indicou que 14% dos brasileiros, em 2018, se consideravam vegetarianos. Já um levantamento realizado pelo Ipec também sinalizou que 46% da população deixa de consumir carne pelo menos uma vez na semana, e por vontade própria.
Esse movimento é impulsionado pela preocupação ambiental e pela mudança nos hábitos alimentares. Como resultado, os empreendedores enfrentam o desafio de reformular seus cardápios para atrair um público diversificado e exigente.
"É preciso entender melhor o que esse público consome quando quer sair de casa. As pessoas têm dificuldade de entender que a comida à base de vegetais pode ser gostosa", destaca Carolina Dini, idealizadora do projeto Cebola na Manteiga, uma iniciativa criada para ensinar e facilitar a vida de empreendedores que desejam ampliar seus cardápios com receitas vegetais, em entrevista ao podcast O Café e a Conta da Abrasel.
Além de oferecer alternativas vegetarianas, os estabelecimentos podem apostar em produtos orgânicos de produtores locais, aproveitando a sazonalidade dos alimentos para variar o cardápio. Carolina destaca ainda a importância das técnicas de preparo, que podem transformar vegetais em pratos deliciosos e atrativos.
“É possível trabalhar com uma couve-flor inteira, uma berinjela, fazê-la defumada, servir com um molho e colocar gordura ou acidez. O importante é pensar na constituição física do alimento”.
A tendência verde nos bares e restaurantes não só reflete uma mudança nas preferências alimentares, mas também abre espaço para a inovação e a inclusão.
Ao adaptar seus cardápios para atender a essa demanda crescente, os empreendedores não apenas acompanham as tendências, mas também contribuem para a promoção de uma alimentação mais saudável e sustentável.
Rádio Eldorado FM
Emergência Contra Dengue: Médica Orienta Uso De Repelente Em Bebês E Crianças
Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Acre decretaram estado de emergência contra a dengue nas últimas semanas. O aumento de casos forçou as autoridades a tomarem medidas para conscientizar e proteger a população.
Segundo o Ministério da Saúde, em Goiás já foram registrados mais de 23 mil casos da doença com ao menos quatro vítimas fatais até a quarta-feira (7). Segundo a médica alergista e imunologista da Espaço Zune, Millena Andrade, é necessário proteger bebês e crianças, inclusive os recém-nascidos.
“Existem muitas opções de repelentes no mercado, mas precisamos estar atentos às recomendações médicas e também do fabricante para usá-los de maneira segura e de acordo com a idade da criança.
Para os recém-nascidos, a opção mais segura ainda é a proteção mecânica, ou seja, usar mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças. Mas, para essa época de maior incidência da doença, podemos usar o adesivo “Sai Mosquito”, que deve ser colado nas pernas, por cima da roupa do bebê”, explica a médica.
E com o feriado de Carnaval se aproximando, muitas pessoas viajam e outras aproveitam para descansar em casa. E, como nenhum desses espaços está livre da incidência do mosquito, é preciso tomar cuidado na hora de escolher os produtos e na sua aplicação nas crianças.
A principal recomendação da médica é sempre aplicar o repelente por último na pele, sempre protegendo a pele com uma camada generosa de hidratante e filtro solar antes de passar o repelente.
Como usar o repelente tópico de forma correta?
O produto deve ser passado em regiões de pele exposta e nunca por baixo da roupa, porque precisa de evaporação para repelir o inseto. Para crianças de 6 a 24 meses é orientado aplicar apenas uma vez ao dia; entre 2 e 12 anos podem ser utilizadas duas aplicações ao dia e, a partir de 12 anos de idade, podem ser realizadas duas a três aplicações ao dia. Alguns cuidados essenciais segundo a alergista:
- Nunca aplique o produto na mão da criança para que ela mesma espalhe no corpo, pois ela pode esfregar os olhos ou levar a mão na boca;
- Aplique na quantidade e no intervalo recomendados pelo fabricante;
- Não aplique próximo à boca, nariz, olhos ou sobre feridas;
- Quando não for mais necessário, o repelente deve ser retirado com banho, com água e sabão;
- Não permita que a criança durma com o repelente aplicado e dê preferência para opções em loção ou gel.
“O repelente de tomada também pode ser um aliado, desde que usado de forma correta. Ele é liberado para uso em ambientes com crianças maiores de seis meses.
A forma mais segura de ser utilizado é colocar o aparelho na tomada apenas 30 minutos antes de dormir devido risco de intoxicação, não utilizar mais de um aparelho no mesmo quarto menor ou com até 10 metros quadrados; ligar o mais longe possível do berço ou da cama (pelo menos dois metros); deixar a porta ou janela aberta para repelir os mosquitos e retirar o aparelho após esse tempo mantendo sempre fora do alcance das crianças e dos animais domésticos”, orienta a especialista.
Produtos disponíveis no mercado e suas indicações adequadas
- Antes dos três meses: proteção mecânica, ou seja, usar mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças e o adesivo “Sai Mosquito”, que deve ser colado nas pernas, por cima da roupa do bebê;
- A partir de 3 meses: repelentes com o princípio ativo de icardina (Exposis bebê e Off Baby);
- A partir de 6 meses: repelentes com o princípio ativo de icardina na concentração de 20%. (Exposis, Baruel, SPB, Sunlau e Granado) ou IR 3535 na concentração de até 20% (Johnson Loção Antimosquito e Repelente infantil Huggies Turma da Mônica);
- A partir de 2 anos: repelentes à base de DEET (Repelex, OFF).
Rádio Eldorado FM
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Prefeitura de Goiânia, está intensificando a oferta de testes rápidos para detecção de HIV, sífilis e hepatite. A medida visa enfrentar um dos principais desafios da saúde pública brasileira: a subnotificação de casos dessas doenças.
O projeto, que começou a ser implementado na capital, prevê a expansão dos testes em unidades de saúde municipais, através da adoção de um novo protocolo de atendimento. Inicialmente direcionados a gestantes, os testes estarão disponíveis em Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) e unidades de referência, com a intenção de alcançar toda a população ao serem disponibilizados também nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Luciene Tavares, coordenadora de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, destaca a importância da iniciativa, enfatizando que o objetivo é realizar o teste como parte obrigatória da triagem, independentemente do motivo da visita à unidade de saúde. "Com este protocolo de atendimento, vamos testar homens, mulheres, adolescentes, adultos, jovens, brancos, pretos, trans. Hoje em dia, não existe um grupo de risco, mas um comportamento de risco, que nada mais é do que fazer sexo sem o preservativo", afirma Luciene.
Dados recentes indicam uma preocupação especial com o aumento de casos entre jovens na faixa etária entre 15 e 29 anos. Para enfrentar essa realidade, o Estado conta com um estoque regular de testes encaminhados pelo Ministério da Saúde, que possibilitam resultados em 20 a 30 minutos.
O de HIV é um teste diagnóstico, você faz o primeiro teste e, dando positivo, já faz o outro teste confirmatório, de laboratórios diferentes. A pessoa já sai com diagnóstico e com um encaminhamento para o infectologista. Já os de sífilis, hepatite B e hepatite C, são testes de triagem. Dando positivo, você já sai com encaminhamento para fazer o teste confirmatório na própria rede", esclarece Luciene.
Cenário
Em 2024, foram registrados 39 casos de HIV em adultos no estado, sendo três deles identificados em Goiânia. Porém, é a sífilis que gera maior preocupação, com 245 casos adquiridos, 46 em gestantes e 15 congênitos, a maioria entre homens de 20 a 39 anos.
"A gente vem vivendo uma epidemia de sífilis há muito tempo, apesar de ser uma doença secular de fácil tratamento", destaca a coordenadora da SES.
O ano de 2023 marcou um recorde negativo, com o maior número de casos de sífilis registrados desde 2010. Foram 9.960 casos adquiridos, 2.940 em gestantes e 652 congênitos, resultando em 6 óbitos de recém-nascidos, sendo 4 deles em Goiânia. A secretaria ressalta que o aumento nos registros pode estar relacionado à facilitação do acesso aos testes de detecção de ISTs.
Olha Goiás
Pirenópolis (GO) Adota Aedes Do BemTM Como Tecnologia Inovadora E Sustentável Para Controle De Mosquitos Aedes Aegypti
360 Caixas do Bem serão instaladas em pontos estratégicos distribuídos na área urbana do município
O município de Pirenópolis, localizado a 123 km de Goiânia, em Goiás, adotou uma solução inovadora e sustentável, o Aedes do Bem™, para controlar o mosquito da dengue na cidade.
Aprovada em biossegurança para uso comercial pela autoridade competente, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), a tecnologia foi desenvolvida pela multinacional de biotecnologia inglesa Oxitec, empresa fundada na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e presente no Brasil desde 2011.
O Aedes do Bem™ é uma solução biológica segura e altamente eficaz que usa mosquitos Aedes aegypti machos autolimitantes - que não picam e não transmitem doenças - para combaterem a própria espécie, fazendo o controle da população de fêmeas, as verdadeiras transmissoras dos arbovírus que causam doenças.
O produto é composto por uma caixa reutilizável que recebe refis contendo os ovos do Aedes do Bem™. Ao serem ativados com água, os ovos presentes nos refis eclodem e os mosquitos machos se desenvolvem no interior da Caixa do Bem.
Assim que os machos atingem a fase adulta, em cerca de 10 a 14 dias, voam para o ambiente urbano, procurando ativamente e acasalando com as fêmeas do Aedes aegypti – que picam e são responsáveis pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Deste cruzamento, apenas os descendentes machos chegam à fase adulta, herdando a característica autolimitante.
O resultado é a queda do número de fêmeas, e, consequentemente, o controle populacional direcionado do Aedes aegypti – sem causar danos ao meio ambiente e a insetos benéficos e sem ser tóxico para os moradores ou outros animais.
Serão instaladas 360 unidades da Caixa do Bem em pontos distribuídos estrategicamente pelo município, inicialmente na área central da cidade, onde está a maior criticidade de infestação. A cidade contará também com a tecnologia MI Aedes, desenvolvida pela Ecovec, empresa do grupo Rentokil, que distribuirá armadilhas, chamadas de Mosquitraps, que contam com um sistema de monitoramento de infestação de mosquito em tempo real.
A Ecovec, distribuidora oficial do Aedes do Bem™ em Goiás, irá treinar a equipe da prefeitura, que será responsável pela instalação das Caixas do Bem na área urbana do município – onde o mosquito costuma deixar seus criadouros – realizando a troca dos refis, que deve ser feita a cada 28 dias.
“Ter a possibilidade de implantar a solução em Pirenópolis–GO é motivo de muita alegria. Isso mostra que o poder público vem buscando novas soluções para ajudar no controle do Aedes aegypti, e Pirenópolis se destaca ao adotar uma solução segura, sustentável e altamente eficaz. O país tem sofrido ano após ano com os altos índices de infestação do mosquito e precisamos agir rapidamente”, afirma Natalia Ferreira, diretora da Oxitec Brasil.
Para Secretário de Saúde de Pirenópolis, M. Hisham, a adoção da tecnologia da Oxitec é de grande importância para a cidade. “Nós estamos, de maneira inédita, associando essas duas tecnologias a do Aedes do Bem™ e a das armadilhas georreferenciadas com isolamento viral.
A ideia é diminuir cada vez mais o uso dos larvicidas, dando uma segurança para a nossa população e para os nossos trabalhadores, e com o compromisso de levar as soluções para todo o território de Pirenópolis. Essas são iniciativas para auxiliar no controle, mas o mais importante continua sendo a população, cada morador, cuidar do seu próprio terreno, cuidar do seu quintal. Somente juntos nós vamos conseguir superar tudo isso”.
Segundo Carlos Peçanha, Diretor Técnico da Rentokil no Brasil, “A adoção do Monitoramento MIAedes permite que a prefeitura se antecipe na identificação das áreas a serem trabalhadas e com isso potencializa o emprego de tecnologias e ações mais sustentáveis como o Aedes do Bem™".
Rádio Eldorado FM
Sociedade Goiana De Pediatria Alerta Para Cuidados Na Escolha De Maquiagem Para Crianças
Dermatites e conjuntivites alérgicas lideram o ranking dos principais problemas durante a folia
Com a alegria do Carnaval chegando, é comum muitas famílias transformarem as crianças em verdadeiros foliões. A diversão é garantida. Mas para o momento de alegria não se transformar em uma visita ao pronto socorro, especialistas da SGP (Sociedade Goiana de Pediatria) alertam sobre o uso de um adereço muito comum no período: a maquiagem.
Valéria Granieri, presidente da SGP, explica que as tinturas colocadas no rosto devem ser escolhidas com cuidado, já que algumas podem causar alergias severas.
“É fundamental escolher produtos de qualidade, hipoalergênicos e testados dermatologicamente. O contato dessas substâncias com a pele delicada das crianças pode desencadear reações alérgicas, irritações e até dermatites", alerta.
Para além de sintomas na pele, a pediatra acrescenta que incômodos oculares também são comuns neste período. O glitter, item indispensável na folia, é um dos principais responsáveis por esse tipo de problema.
“As pequenas partículas acabam indo para muitos locais, inclusive os olhos, e dependendo da quantidade e tipo a criança pode sofrer com irritações e conjuntivite. Em casos graves, o glitter pode até mesmo arranhar a córnea”, detalha.
Atenção com a fantasia
As fantasias também merecem atenção especial. Em uma época do ano marcada por altas temperaturas, é vital escolher trajes leves e frescos para garantir o conforto das crianças.
Granieri reforça que optar por tecidos respiráveis, como algodão, e evitar excessos que possam causar superaquecimento são precauções importantes para evitar desconforto e até problemas mais sérios, como desidratação.
"Manter as crianças bem hidratadas e protegidas do sol é essencial. Uso de filtro solar para quem vai pular Carnaval em ambientes abertos é indispensável, além do repelente, já que Goiás declarou situação de emergência por conta da dengue.
Além disso, evitar alimentos pesados e preferir opções mais leves e saudáveis durante as festividades fará com que a comemoração seja segura", finaliza.
Rádio Eldorado FM
Cirurgia Robótica: Em Quais Situações Ela É Indicada?
Com os avanços constantes na área da medicina, a cirurgia robótica na uro-oncologia emerge como uma alternativa moderna e altamente eficaz.
Diferenciando-se das técnicas convencionais, que frequentemente exigem incisões maiores, esta abordagem utiliza um sistema robótico controlado por cirurgiões para realizar procedimentos com incisões menores e maior precisão.
De acordo com o urologista Dr. José Roberto Colombo Jr., a cirurgia robótica na uro-oncologia oferece uma visão aprimorada e maior destreza ao cirurgião, com seus consoles de controle e instrumentos inseridos no paciente por meio de pequenas incisões.
Esta tecnologia revolucionária não só reduz o trauma cirúrgico, mas também diminui o tempo de recuperação e as complicações pós-operatórias, oferecendo uma série de benefícios significativos para os pacientes.
Para entender melhor essa inovação, é fundamental compreender como é conduzido o procedimento. Antes da cirurgia, o paciente passa por uma avaliação médica abrangente, incluindo exames de imagem para planejar a estratégia cirúrgica.
Durante a intervenção, o paciente é anestesiado e posicionado adequadamente, com pequenas incisões feitas para permitir a inserção dos instrumentos robóticos. Com a orientação do cirurgião, os braços robóticos executam o procedimento com precisão, enquanto a equipe monitora de perto os sinais vitais do paciente.
Mas quando exatamente a cirurgia robótica na uro-oncologia é indicada? “Esta abordagem é comumente recomendada para o tratamento de diversos tipos de cânceres urológicos, como câncer de próstata, rim, bexiga, testículo e até mesmo tumores na glândula adrenal.
Além disso, também pode ser utilizada para tratar outras condições urológicas, como obstruções do trato urinário e doenças renais”, afirma o doutor.
É importante ressaltar que a decisão pela cirurgia robótica deve ser cuidadosamente avaliada em conjunto com a equipe médica, levando em consideração as necessidades e condições específicas de cada paciente.
A escolha da abordagem cirúrgica ideal deve resultar de uma colaboração aberta entre médicos e pacientes, considerando os benefícios e limitações dessa tecnologia para cada caso individual.
Em resumo, os avanços na uro-oncologia estão proporcionando novas esperanças aos pacientes, e a cirurgia robótica surge como uma ferramenta valiosa nessa jornada.
Com sua precisão aprimorada e menor tempo de recuperação, essa abordagem está transformando o cenário do tratamento de tumores urológicos, oferecendo uma opção promissora para aqueles que buscam uma intervenção cirúrgica menos invasiva e mais eficaz.
Rádio Eldorado FM
Hospital Estadual Do Centro-Norte Goiano Inaugura Espaço HCN KIDS
Espaço na unidade conta com diversas atividades para as crianças aprenderem um pouco mais sobre a área da saúde
Imagine um lugar onde as crianças podem brincar e, ao mesmo tempo, aprender sobre a área da Saúde. A boa notícia é que esse lugar existe e foi inaugurado no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu.
O HCN KIDS é um projeto de imersão desenvolvido pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), organização responsável pela administração da unidade, destinado aos filhos, sobrinhos e netos dos colaboradores do hospital.
A iniciativa propõe uma experiência interativa e divertida, na qual as crianças aprendem conceitos básicos da área da saúde por meio de dinâmicas, atividades individuais/coletivas e brincadeiras.
Além disso, o projeto visa promover educação e entretenimento às crianças, reforçando conceitos importantes como empatia e trabalho em equipe, trabalhar a integração social, desenvolver habilidades lógicas e manuais e ampliar o conhecimento de forma geral.
De acordo com a diretora de Gestão de Pessoas do IMED, Ângela Chagas, o HCN KIDS é mais uma ação que busca contribuir no processo da experiência do colaborador.
“Queremos integrar cada vez mais os profissionais e seus familiares por meio de projetos como este. É muito especial poder mostrar um pouco da vivência dos colaboradores para seus filhos, sobrinhos e netos”, ressalta a diretora.
O HCN KIDS conta com um espaço exclusivo no prédio de Educação Corporativa do HCN. A sala dispõe de 2 (duas) mesas com 10 (dez) cadeiras, armários, dispositivos cedidos pela engenharia clínica, equipamentos, bonecas e jogos. Toda experiência do HCN KIDS é acompanhada e liderada por um adulto especializado que conduz as atividades.
O projeto será realizado uma vez ao mês, com duas turmas, sendo uma na parte da manhã e uma na parte da tarde. Para garantir o sucesso das atividades, as turmas serão divididas por idade, sendo a matutina formada por crianças entre 6 e 8 anos e a vespertina com crianças entre 9 e 10 anos.
A programação do HCN KIDS conta com diversas atividades educativas, como: Jogo da Anatomia, para conhecer um pouco mais dos órgãos e sistemas com o auxílio do instrutor; Segurança no Dia a Dia, abordando situações cotidianas com orientações para manter a segurança da família; Simulação de Cuidados, onde as crianças terão que simular curativos básico nos bebês; Descarte Correto, com instruções para descartar corretamente os resíduos que foram utilizados nos curativos; um tour guiado pelo HCN, para as crianças conhecerem o hospital onde seus pais ou responsáveis trabalham; e um lanche para finalizar a programação.
Toda participação será realizada por meio de inscrição prévia. A Gestão de Pessoas do hospital divulgará mensalmente o calendário atualizado, informando o período de inscrição e o dia da realização do HCN KIDS. Os profissionais interessados deverão preencher um formulário simples com alguns dados essenciais. O número de vagas é limitado a 10 participantes por turma.
Rádio Eldorado FM
Neste Fevereiro Roxo, especialista indica como agir no cuidado com o paciente |
O Fevereiro Roxo é uma campanha dedicada à conscientização do Alzheimer, fibromialgia e lúpus, doenças crônicas incuráveis. A ação resgata a importância da identificação precoce das três doenças, uma vez que a progressão dos sintomas pode ser identificada precocemente e amenizada, proporcionando maior qualidade de vida aos pacientes.
Dentre as doenças mencionadas, o Alzheimer merece destaque. Segundo a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) 1,7 milhão de brasileiros a partir dos 60 anos, têm algum tipo de demência, sendo 55% dos casos correspondentes ao diagnóstico de Alzheimer.
O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo, que afeta as funções cerebrais, causando sintomas iniciais relacionados à perda de memória. “Entre os principais estão os problemas com a execução de tarefas diárias, linguagem, irritabilidade e, principalmente, a perda de memória recente”, alerta René Padovani, psicólogo e coordenador de filantropia da Pró-Saúde.
O que fazer ao identificar os primeiros sinais
O Ministério da Saúde indica que o Alzheimer evolui em estágios, sendo eles:
• Estágio 1 (inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais; • Estágio 2 (moderado): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia; • Estágio 3 (grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva; • Estágio 4 (terminal): estrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
Amigos e familiares podem notar os sintomas da doença antes do indivíduo. “Ao identificar os sinais, é importante buscar uma avaliação médica, com neurologista, psiquiatra e geriatra, para a realização de exames físicos e neurológicos, acompanhados de uma avaliação do estado mental do paciente”, indica o profissional.
O Alzheimer é uma doença que não possui cura e é progressiva, podendo causar um grande sofrimento no núcleo familiar e, principalmente, no paciente acometido pela doença “é importante possuir um suporte emocional e maiores informações de conduta com fontes seguras” conclui.
Como lidar com o familiar afetado
A Abraz indica que contar ou não ao paciente sobre a doença é uma decisão que cabe à família, mas os profissionais de saúde envolvidos no caso podem discutir e auxiliar nesse processo. Para René, uma das formas de lidar com a situação vai de encontro à orientação da Associação.
“Para além de pensarmos se a família deve ou não contar, é primordial resgatar a biografia do familiar diagnosticado. Como esse familiar agiu em toda a sua vida? Ele busca ativamente decidir sobre suas condutas ou se afasta de informações médicas? Devemos ter em mente que o Alzheimer proporciona perdas ao longo dos meses e anos. Cada caso é único e deve ser avaliado considerando os desejos do paciente”, explica René.
Caso a família queira contar sobre o diagnóstico, é melhor que seja feito na fase inicial para que o familiar compreenda. Caso a reação seja positiva o familiar pode participar de decisões futuras.
Além do cuidado e sensibilidade para informar o familiar afetado, também é importante que os familiares tenham acompanhamento psicológico para lidar com as dificuldades da doença e possível perda do ente”, completa.
Para mais informações sobre as doenças que compreendem o Fevereiro Roxo, acesse o site do Ministério da Saúde: https://www.gov.br/cetene/pt-
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Escorpiões: Quem São Esses Animais Temidos Pela População Humana?
Veneno produzido pelo animal é usado para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para doenças crônicas
Poucos sabem, mas o escorpião, aracnídeo temido pelos humanos, desempenha papel importante no equilíbrio do ecossistema natural ao agir em níveis elevados da cadeia alimentar, controlando outras espécies.
Desafiando a reputação negativa, no último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, foram registrados mais de 154 mil acidentes por picada de escorpião no Brasil, com 88 vítimas fatais.
Para além da imagem como "vilão", o veneno desse animal peçonhento abre portas para pesquisas científicas promissoras, levantando especulações sobre o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para condições como o Alzheimer.
O professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabrício Escarlate, cita curiosidades sobre a dualidade e o poder do veneno dos escorpiões.
Confira a entrevista
Qual é a importância ecológica dos escorpiões em seus ecossistemas naturais?
FE: Os escorpiões não são exatamente predadores de topo de cadeia, mas ocupam níveis tróficos elevados. Embora os escorpiões sejam uma preocupação em termos de saúde pública, eles fornecem um serviço valioso, controlando organismos problemáticos, como as baratas e lacraias, que representam riscos de acidentes e outros problemas.
Entender essa dinâmica e como os escorpiões contribuem para esse processo é interessante. Ao falar do tema, a associação com o escorpião amarelo é comum, especialmente em ambientes urbanos, periurbanos e rurais. No entanto, esse grupo é muito mais diversificado do que apenas a espécie amarela.
Existem adaptações específicas que tornam os escorpiões bem-sucedidos em diferentes ambientes?
FE: Os escorpiões são artrópodes, assim como as baratas, lacraias, centopeias, besouros, cigarras, caranguejos, lagostas, entre outros. O que torna esse grupo notável é a presença de um exoesqueleto rígido de quitina, funcionando como uma armadura.
Esse exoesqueleto possui camadas contendo pigmentos e proteínas, o tornando capazes de reter água e enfrentar ambientes desafiadores, como os desertos áridos.
Os hábitos noturnos dos escorpiões e sua aversão à luz são características marcantes. Muitas espécies são ativas durante a noite, o que, combinado com sua habilidade de evitar a luz, contribui para sua adaptabilidade a diferentes ambientes, inclusive permitindo que algumas espécies vivam integralmente em cavernas escuras.
A preferência por ambientes com fendas, buracos e cavidades destaca a adaptabilidade única desses animais e como esses habitats são propícios para sua sobrevivência.
Existem espécies de escorpiões mais peçonhentas do que outras?
FE: Ao lidar com animais peçonhentos, como os escorpiões, a preocupação principal está relacionada à inoculação da toxina através do aguilhão, estrutura localizada na ponta da cauda.
A toxicidade varia entre as espécies. Algumas podem ter toxinas mais reativas, causando problemas e lesões mais significativas. No entanto, existem espécies – muitas vezes encontradas em ambientes rurais e semi-preservados – que não representam risco iminente para os seres humanos.
Quais são os perigos mais comuns associados à presença de escorpiões em ambientes urbanos?
FE: A lógica é simples: mais recursos resultam em maior proliferação. No ambiente urbano, a oferta de recursos para escorpiões é maior, favorecendo sua sobrevivência e proliferação.
Acúmulo de entulho, matéria orgânica e resíduos são propícios para a proliferação de espécies de escorpiões, especialmente o escorpião amarelo, que se adaptou bem a esses locais. Portanto, a manutenção e limpeza desses ambientes são medidas importantes para prevenir a presença excessiva desses aracnídeos e reduzir os riscos associados a suas picadas.
Quais são os sintomas de uma picada de escorpião e como as pessoas devem reagir em caso de picada?
FE: Os sintomas geralmente se manifestam no local, com sensação intensa de ardência e dor no local afetado. O grau de dor varia de pessoa para pessoa, algumas relatam dores insuportáveis e outras apenas uma dor intensa, porém suportável. Além da dor, é comum ocorrer inchaço, vermelhidão e coceira na área afetada.
Em casos mais graves, a reação pode evoluir, levando a sintomas como febre e, em situações extremas, até mesmo choque anafilático. A gravidade da reação depende de fatores individuais, como idade, saúde geral e presença de outras condições médicas.
O contato muitas vezes ocorre quando a pessoa pisa ou toca acidentalmente no animal, provocando uma reação defensiva por parte do escorpião. Nesses casos, recomenda-se buscar imediatamente assistência médica, de preferência em hospital ou unidade de saúde adequada. Em casos mais leves, pode ser suficiente o uso de um antialérgico ou anti-inflamatório prescrito pelo médico.
No entanto, em situações mais graves, pode ser indispensável a administração de um soro antiescorpiônico. Após o atendimento médico, a pessoa pode ser mantida em observação no hospital para avaliação contínua do quadro clínico, vitando complicações adicionais.
De que maneira os escorpiões contribuem para estudos científicos relacionados à medicina, biotecnologia ou outras áreas de pesquisa?
FE: No Brasil, as pesquisas bioquímicas, especialmente aquelas relacionadas à composição da peçonha do escorpião-preto ou marrom (TYTIUS bahiensis), são recentes, com o Instituto Butantan realizando sua primeira análise há menos de cinco anos.
Este campo oferece um amplo potencial de estudos, principalmente nas áreas farmacológica, médica e bioquímica. A neurotoxicidade da toxina abre perspectivas promissoras sobre o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para condições como o Alzheimer. Este é um terreno fértil para investigações adicionais sobre o uso dessas substâncias no tratamento de doenças que impactam o sistema nervoso.
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Estudo detalha ação antitumoral de substância presente no própolis verde
O própolis já é utilizado há muito tempo na medicina popular e ganhou a atenção da comunidade científica após a comprovação dos diversos benefícios que oferece à saúde, incluindo ação antioxidante, anti-inflamatória, antimicrobiana, imunomodulatória e antitumoral.
A composição da substância varia dependendo da sua origem, localização geográfica e espécie da abelha que a produz. Entre os vários tipos encontrados no Brasil, uma equipe formada por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da University of Southern Denmark (Dinamarca) escolheu o própolis verde fabricado pela espécie de abelha Apis mellifera para examinar.
Resultados de estudos em células, divulgados na revista Life, indicam um potencial efeito contra células tumorais a ser explorado.
Essa variedade de própolis tem como composto principal um ácido fenólico chamado Artepillin C que é derivado da planta popularmente chamada de alecrim-do-campo e conhecida por sua ação antitumoral.
“Pesquisas anteriores já tinham revelado que o Artepillin C é capaz de alterar modelos de membranas biológicas, finas películas que envolvem as células vivas, principalmente quando variamos o pH do meio onde estão inseridas”, explica Wallance Moreira Pazin, professor assistente do Departamento de Física e Meteorologia da Faculdade de Ciências da Unesp, campus Bauru, que participou do projeto.
Essas descobertas motivaram os cientistas a estudar os princípios bioquímicos das células tumorais quando comparados às células sadias em contato com o ativo. Para isso, utilizaram fibroblastos, células envolvidas na cicatrização e na manutenção do tecido conjuntivo, e células de glioblastoma, um tipo de tumor cerebral maligno muito agressivo, para representar as células sadias e as doentes, respectivamente.
Uma variação do pH do meio de cultura também foi feita para avaliar se um microambiente mais ácido levaria a diferentes efeitos do Artepillin C. “Isso é relevante porque os tecidos tumorais convertem glicose em ácido lático, o que torna o microambiente extracelular mais ácido”, conta Pazin.
Em seguida, o efeito do própolis sobre as membranas celulares foi analisado meticulosamente por meio de técnicas de microscopia óptica, verificando integridade, fluidez e alterações morfológicas dessas estruturas.
Ficou claro que o Artepillin C foi capaz de interagir especialmente com as células doentes, alterando sua fluidez e potencial de reorganização e desencadeando a autofagia, um processo que provoca a degradação dos componentes da célula.
De acordo com Pazin, esse estudo apoiado pelaFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)contribui para a compreensão dos mecanismos de ação da substância e forneceinsightspara investigações futuras sobre terapias inovadoras no contexto do câncer.
“Porém, ainda que exista uma alta eficiência nas atividades biológicas demonstradas em ensaiosin vitropelo uso desta molécula, destacamos que certas particularidades do composto dificultam sua administração oral ou tópicain vivo, tais como baixa eficiência de absorção e biodisponibilidade”, afirma Pazin.
“Nesse contexto, para o avanço no uso do Artepillin C na terapia antitumoral são necessárias estratégias capazes de potencializar sua ação terapêutica, por exemplo, pelo uso de nanocarreadores que possibilitem a liberação controlada do composto.”
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