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Confira quem são os goianos com mais de 1 bilhão de dólares no ranking da Forbes

Segundo levantamento feito pela Forbes no início de 2023, três goianos figuram na lista de brasileiros com maiores fortunas. Representando Goiás, estão os irmãos Joesley e Wesley Batista, herdeiros da JBS S.A., na 18° posição da lista, e também João Alves de Queiroz Filho, herdeiro da Arisco, em 40° lugar. Juntos, os três empresários somam mais de R$ 32,51 bilhões.

 

Os irmãos Joesley e Wesley Batista herdaram a empresa que foi aberta pelo pai em 1953. Na época, o açougue de José Batista Sobrinho cresceu com a aquisição de frigoríficos locais. Os filhos Joesley e Wesley assumiram o controle da empresa do pai em 2000. Hoje, a JBS S.A. é uma das maiores empresas de processamento de carne do planeta. Juntos, os irmãos possuem soma de R$ 26,42 bilhões.

 

O grupo está no controle da Friboi, da Swift, da Seara, Primo, Pilgrim’s Pride, Doriana, Massa Leve, entre outras marcas reconhecidas nacional e internacionalmente. Hoje, são cerca de 250 mil funcionários espalhados em mais de 20 países. A companhia também diversificou sua cadeia produtiva. A JBS atua com produção de couro, biodiesel, colágeno, higiene pessoal, embalagens, gestão de resíduos, entre outras atividades.

 

Joesley Batista nasceu em Formosa e hoje possui 51 anos. Seu irmão, Wesley, é anapolino e está com 50 anos.

 

Já o herdeiro da Arisco e chefe da Hypermarcas (hoje conhecida como Hyper Pharma), João Alves de Queiroz Filho, possui fortuna aproximada de R$ 6,09 bilhões. A cadeia industrial atua no ramo alimentício, estético, de higiene e também no farmacêutico. O grupo produz itens conhecidos do cotidiano do brasileiro como o adoçante Zero-Cal e medicamentos como Atroveran e Maracugina.

 

O conglomerado de Alves de Queiroz começou a ser erguido em 1969, por seu pai, que fundou a distribuidora Sal Cometa, precursora da Arisco. Em 2002, após vender a Arisco, João Alves de Queiroz Filho comprou a marca Assolan, de palhas de aço. Em 2007, comprou a DM Farmacêutica, empresa que vende produtos que não precisam de receita médica para compra.

 

Hoje, o grupo também está no ramo das telecomunicações. João Filho está no controle da TV Serra Dourada e de quatro retransmissoras do SBT. Além disso, o empresário possui 15% do portal UOL, e por consequência, tem participação indireta da PagSeguro.

 

João Alves de Queiroz Filho nasceu em Goiânia, e hoje está com 70 anos de idade.

 

O Popular


ASSALTANTE DE POSTO DE COMBUSTÍVEL MORRE EM CONFRONTO COM A CPE, EM CAIAPÔNIA

Equipe da 4ª CIPM/CPE após receber notícia sobre um roubo praticado por dois indivíduos durante a madrugada de domingo para segunda-feira (07/08) em um posto de combustível na Cidade de Caiapônia realizou levantamento de informações onde foi verificado a participação de dois indivíduos de alta periculosidade com extensa ficha criminal.

 

Um dos indivíduos usava tornozeleira e rompeu a mesma e junto a um comparsa cometeram um roubo em um dos postos de Caiapônia.

 

Durante as buscas um dos envolvidos foi encontrado com a tornozeleira eletrônica rompida tendo confessado a prática do crime e indicado quem seria seu comparsa que residia próximo a ele.

 

O segundo envolvido ao perceber que a equipe policial visualizou a moto usada no roubo e havia lhe visto de imediato evadiu para o interior da residência e ao ser feito o adentramento tático pelos componentes da equipe o autor efetuou disparos contra os policiais vindo a ferir um deles no braço com estilhaços.

 

De imediato os polícias no intuito de cessar a injusta agressão efetuaram disparos tendo sido o indivíduo alvejado. A equipe do SAMU foi solicitada pela equipe tendo constatado o óbito do indivíduo e prestado socorro ao policial ferido.

 

Foi realizado o isolamento no local até a chegada da polícia técnico científica para que fossem tomadas as providências referentes ao caso. Um indivíduo foi preso por roubo e por romper a tornozeleira eletrônica. Autor com 02 (duas) passagens criminais por latrocínio.

 

O indivíduo em óbito Júlio Sérgio Ferreira Santos de 25 anos possuía passagensbpor roubo, ameaça, lesão corporal, corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo.

 

A motocicleta utilizada no roubo, um revólver e tabletes de maconha foram apreendidos.

 

Fonte: CPE


Goiás foi o terceiro estado que mais perdeu ICMS no semestre

Goiás foi o 3º estado com maior perda de arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. A redução da principal fonte de arrecadação do estado foi de 13,53%. Ao todo, 17 unidades da federação registraram variação negativa de ICMS no período. Os maiores porcentuais foram do Maranhão, com 23,98%, e do Paraná, com 17,73%.

 

Em todo o país, a arrecadação de ICMS caiu 9,32% no primeiro semestre. Nos seis primeiros meses de 2023, os estados registraram R$ 202 bilhões de ICMS, contra R$ 223 bilhões em 2022. O levantamento foi publicado pelo Poder 360 com base em dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), do Ministério da Fazenda, e confirmados pela Secretaria da Economia de Goiás.

 

De acordo com a titular da pasta, Selene Nunes, o resultado já era esperado por causa de limitação de alíquota de combustíveis, energia elétrica e comunicação impostas por leis complementares federais publicadas em 2022. Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu possibilidade de os estados reajustarem a alíquota da gasolina. A secretária afirma que Goiás optou por não aumentar o porcentual para não sobrecarregar os consumidores.

 

O cenário, diz Selene, contribuiu para Goiás registrar uma das maiores perdas do imposto. A titular da Economia afirma que quedas registradas em setores como a indústria, commodities e varejo também contribuíram para o resultado negativo de arrecadação de ICMS.

 

Mesmo com a perda de imposto, Selene afirma que o estado tem conseguido contornar a situação e evitar cortes. A secretária explica que isso foi possível por causa do caixa de R$ 11 bilhões. Selene ainda argumenta que o recurso proporciona equilíbrio, mas alerta que em algum momento o estado terá de cortar despesas. A titular ressalta que o valor que está em caixa é composto também por recursos que já têm destino certo e, por isso, não é de uso livre.

 

Para compensar a perda de ICMS, Selene afirma que o estado intensificou ações de combate à sonegação fiscal. A secretária cita os resultados da Operação Safrinha, realizada pela Receita Estadual em julho contra a evasão fiscal no transporte de mercadorias em grãos. A abordagem encontrou aproximadamente 600 carretas com irregularidades, em autuações de R$ 5,6 milhões em crédito tributário.

 

Contexto

 

A limitação da cobrança de ICMS foi resultado de articulação apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022, quando ainda estava no Palácio do Planalto. A medida teve como objetivo aumentar a popularidade de Bolsonaro em ano eleitoral por meio de queda no preço de combustíveis. Apesar de amplamente criticada por governadores (responsáveis pela arrecadação do imposto), a proposta entrou em vigência.

 

Neste ano, a União fez acordo para pagar R$ 27 bilhões aos estados e ao Distrito Federal por causa das perdas de ICMS. O acordo recebeu aval do STF em junho, mas o valor foi considerado insuficiente. O pagamento (feito por meio de abatimento de dívida) começou em março e se refere apenas ao segundo semestre de 2022.

 

A menor arrecadação de ICMS tem sido argumento para reclamações e pedidos de governadores. Estados que estão no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) – Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul – alegam necessidade de revisar o Plano de Recuperação Fiscal (PRF) por causa de mudanças nas despesas e receitas. O RRF é o programa de socorro financeiro a entes subnacionais em grave problemas financeiros. O RRF é o planejamento de recuperação.

 

O tema começou a ser alvo de questionamentos pelos governos logo após a aprovação, em maio do ano passado, quando foram iniciadas ações no Supremo contra a lei pelo fato de que a norma “feriu gravemente o pacto federativo”.

 

Há expectativa de que parte das demandas apresentadas pelos governadores seja atendida em projeto de lei a ser encaminhado pela União ao Congresso Nacional. Entre as possíveis mudanças estão aumento do prazo do regime, possibilidade de crescimento real das despesas em caso de cumprimento das metas fiscais do exercício anterior e incentivos para saída do programa.

 

O Popular

 


Censo 2022 revela aumento da população indígena em Goiás

A população indígena do estado de Goiás registrou um notável aumento nas últimas duas décadas, com um crescimento de 127% nos últimos 12 anos, saltando de 8.583 para 19.522 indivíduos, de acordo com os dados revelados pelo Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última contagem, realizada em 2010, revelou uma quantidade substancialmente menor de indígenas no estado. Essa expansão representa 0,28% da população total do estado, enquanto no Brasil há um total de 1.693.535 indígenas distribuídos por 4.832 municípios.

 

A presença indígena é significativa em Goiás, onde pelo menos 222 dos 246 municípios contam com indivíduos que se identificam como indígenas. As maiores concentrações populacionais indígenas se encontram em áreas urbanas como Goiânia (4.028 pessoas), Aparecida de Goiânia (1.082 pessoas), Águas Lindas de Goiás (943 pessoas), Luziânia (908 pessoas) e outras localidades.

 

As políticas públicas e o bem-estar da população indígena são focos tanto do governo federal, através da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), quanto do Governo de Goiás. Este último empenha-se na preservação das tradições culturais e na promoção do bem-estar das comunidades indígenas.

 

Benefícios concretos

 

A resposta do estado a essa realidade inclui benefícios concretos. O programa Mães de Goiás, por exemplo, concede auxílio financeiro a 53 mães indígenas de crianças com idade entre zero e seis anos, visando à aquisição de alimentos e medicamentos. Além disso, os Avá-Canoeiro, os Yny Karajá e os Tapuias, que residem em aldeias em Goiás, também têm acesso ao Crédito Social, que totalizou R$ 89.720,00, destinados à aquisição de equipamentos utilizados na produção artesanal.

 

A promoção dos direitos indígenas também é refletida na educação. Goiás possui três escolas exclusivas para os povos originários, onde os professores são membros da própria comunidade. São elas: Colégio Estadual Indígena Cacique José Borges, em Rubiataba; Colégio Estadual Indígena Maurehi, em Aruanã; e Colégio Estadual Indígena Aldeia Avá-Canoeiro, em Minaçu. Além disso, a inclusão dos povos originários no Conselho Estadual da Igualdade Racial e Combate ao Preconceito (CEDHIRCOP-GO) reforça o compromisso do governo com a representação e a defesa dos direitos dessas comunidades.

 

Serviços

 

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) de Goiás tem oferecido serviços de obtenção de documentos de identificação, fornecimento de cestas básicas e cobertores em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), além de orientações para inscrição no Cadastro Único (CadÚnico). A Seds também conta com a Gerência de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, uma iniciativa que busca estabelecer colaborações tanto dentro quanto fora da estrutura governamental.

 

Durante as edições do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), realizadas na histórica cidade de Goiás, a Tenda Multiétnica se tornou um espaço fundamental para a promoção do diálogo entre diferentes culturas. As programações da Tenda Multiétnica englobaram projeções de filmes que exploram a riqueza cultural dos povos originários, exposições fotográficas, feira de livros e a comercialização de produtos artesanais. Na aldeia Carretão, em Rubiataba, os próprios professores indígenas encabeçam atividades culturais, proporcionando experiências imersivas, como a corrida com tora, manifestações de grafismos indígenas e a partilha de mitos ancestrais.

 

Olha Goiás


Banco Central anuncia primeira moeda digital oficial do Brasil

O Banco Central anunciou nesta segunda-feira (8) o nome da primeira moeda digital oficial do país. Ela se chamará Drex.

 

Segundo o órgão, cada letra da nova moeda digital equivale a uma característica: o D representa o digital; o R o real; o E a palavra eletrônica; e o X passa a ideia de modernidade e de conexão.

 

Segundo o Banco Central, a solução vai propiciar um ambiente seguro e regulado para geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia.

 

Diferente das criptomoedas, que a cotação é atrelada a um mercado bastante volátil, o Drex terá o mesmo valor do real, ou seja, 1 Drex valerá 1 real. A moeda terá garantia do Banco Central, enquanto as criptomoedas não tem garantia nenhuma.

 

A finalidade do Drex é facilitar movimentações financeiras de grande valor. Os correntistas poderão criar carteiras virtuais em bancos para fazer as transações. É como se fosse um primo do Pix, mas com diferença de escalas e valores. Enquanto o Pix deve obedecer a limites de segurança para transações comerciais, o Drex poderá ser usado para compra de imóveis ou veículos, por exemplo.

 

Os testes com a nova moeda devem começar em setembro com operações simuladas. O Drex deve estar disponíveis para população só no fim de 2024.

 

Com informações da Agência Brasil


Brasil ganha autorização para exportar carne processada para Singapura

O Brasil agora pode exportar carne bovina e carne suína processada para Singapura. De acordo com nota do Itamaraty, o governo brasileiro recebeu com satisfação a conclusão dos ajustes no Certificado Sanitário Internacional. 

 

A abertura do novo mercado veio após ação coordenada entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Agricultura e Pecuária, com a participação dos empresários.

 

De acordo com o órgão, o comércio com Singapura na área agrícola demonstra confiança no sistema de controle sanitário nacional. No ano passado, o país asiático ocupou o sétimo lugar entre os destinos das exportações brasileiras, com um total de U$ 8,3 bilhões. As carnes representam 7% desse valor.

 

O Itamaraty destacou que a condição sanitária do rebanho e a elevada produtividade do setor destacam o Brasil como exportador de proteína animal para mais 150 países, além de Singapura.

 

Radio Agência Nacional


MOTORISTA É PRESO PELO 46° BPM POR EMBRIAGUEZ AO VOLANTE EM MINEIROS

Após determinação do COPOM, a equipe policial do 46º BPM deslocou-se até o setor Popular para atender um acidente de trânsito.

 

No local, a solicitante relatou que seu carro estava estacionado em frente à residência quando ouviu um barulho. Ao sair, percebeu que seu veículo havia sido atingido por outro carro e que o condutor parecia estar visivelmente embriagado e incapaz de dirigir.

 

De imediato, os policiais militares realizaram a abordagem conforme o Procedimento Operacional Padrão. Ao ser questionado, o condutor de 29 anos admitiu ter consumido bebida alcoólica, sendo encaminhado para exame médico, o qual comprovou seu estado de embriaguez. Diante dos fatos, o infrator da lei foi apresentado à Delegacia para as providências cabíveis.

 

Fonte: P/5 do 46°BPM


Novo Plano Safra da Agricultura Familiar destina R$ 77 bi para o país

Redução nas taxas de juros, incentivos para produção orgânica e agroecológica, inclusão de quilombolas e indígenas e novidades para mulheres rurais marcam Plano 2023/2024.

 

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2023/2024, considerado o maior da história, foi lançado no último sábado (5), em Belém, no Pará, durante os Diálogos Amazônicos.

 

O Governo Federal destinou R$ 77 bilhões para fortalecer o setor, aumentar a produtividade no campo, promover a transição agroecológica e a alimentação saudável da população em todo o país.

 

Para o crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf, foram disponibilizados 71 bilhões e 600 milhões de reais. O volume é 34% superior ao anunciado na safra passada.

 

O novo Plano Safra conta ainda com a ampliação do microcrédito produtivo rural, voltado para os agricultores familiares de baixa renda. O Pronaf ‘B’ teve o enquadramento da renda familiar anual ampliado de R$ 23 mil para R$ 40 mil; e o limite de crédito de R$ 6 mil para R$ 10 mil. Já os quilombolas e indígenas foram incluídos como beneficiários do Pronaf ‘A’.

 

As taxas de juros para quem produz alimentos, como arroz, feijão, mandioca, leite e ovos, caíram de 5% para 4% ao ano. E as alíquotas do seguro agrícola ‘Proagro Mais’ foram reduzidas pela metade para a produção de alimentos. As taxas na linha do Pronaf para máquinas e implementos agrícolas também tiveram queda de 6% para 5% ao ano.

 

Para incentivar a produção de alimentos saudáveis, com foco em orgânicos e agroecologia, o novo Plano Safra oferece juros de 3% ao ano no custeio e 4%, no investimento, para os agricultores familiares que aderirem a esta modalidade.

 

Outra novidade é voltada para as mulheres rurais. A nova faixa na linha Pronaf Mulher tem limite de financiamento de até R$ 25 mil por ano e taxa de juros de 4% ao ano, e é destinada às agricultoras com renda anual de até R$ 100 mil. No caso do Pronaf ‘B’, o limite do financiamento dobra e chega a R$ 12 mil.

 

Da Rede Nacional de Rádio, em Brasília,


Incêndio de grandes proporções atinge área rural próxima à BR-060, em Jataí

Neste domingo (06), por volta do meio-dia, o Corpo de Bombeiros foi acionado para combater um incêndio que se alastrava numa extensa área de palhada localizada às margens da BR-060, no sentido Rio Verde, a cerca de 10 km de Jataí.

 

Ao chegarem ao local, os bombeiros constataram que o fogo se propagava com intensidade pela vegetação, atingindo vastas áreas de palhadas em propriedades rurais próximas e parte da vegetação nativa. A situação colocava em risco a sede de uma das propriedades, onde havia idosos e crianças presentes.

 

Uma equipe adicional foi acionada para auxiliar no atendimento da ocorrência, uma vez que um dos moradores estava sofrendo com problemas respiratórios devido à fumaça densa. Para conter o avanço das chamas e proteger a propriedade ameaçada, os bombeiros contaram com o auxílio de algumas máquinas agrícolas e tanques de fazendas próximas.

 

Após o trabalho árduo, os bombeiros conseguiram retirar com segurança todas as pessoas que se encontravam na propriedade, seguindo as instruções de evacuação. 

 

Infelizmente, algumas culturas de hortaliças e plantações de banana foram consumidas pelo fogo, enquanto o restante da área atingida concentrou-se na vasta quantidade de palha e parte das reservas legais próximas ao local.

 

De acordo com os militares do Corpo de Bombeiros que estiveram atuando no combate ao incêndio, o vento forte foi um fator adverso e desafiador, contribuindo significativamente para o agravamento da situação e dificultando o controle das chamas.

 

Olha Goiás


Cerrado: de janeiro a julho, bioma teve 500 mil hectares desmatados

Estamos entrando em agosto. Período que agrava a seca no sertão, no interior do Brasil. Sertão que Guimarães Rosa registrou em seus escritos, coberto pelo cerrado brasileiro.

 

O segundo maior bioma do país, o cerrado, ocupa 23% de todo território nacional, presente em mais de 12 estados. E metade disso já foi devastado pelo homem.

 

Dados oficiais e de institutos independentes alertam para o crescente desmatamento do cerrado. Segundo o INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, de janeiro a julho deste ano foram mais de 500 mil hectares desmatados.

 

Luis Maurano, tecnologista do Inpe, diz que 2022 foi marcado pela devastação recorde do cerrado.

"Entre agosto de 2021 e julho de 2022, o cerrado perdeu 10.700 quilômetros quadrados. Ele vinha se mantendo na faixa de nove mil quilômetros quadrados em 2010, 2011, 2012, cai a níveis de 7.500 entre 2016 até 2019, e de 2019 em diante vem num ritmo de crescimento do desmatamento anual."

Já o levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia mostra que, no primeiro semestre deste ano, aumentou o desmatamento no cerrado em 28% em comparação com o ano passado.

 

Onde se via campos, arbustos, matas, buritis, veredas… Hoje é ocupado por grandes plantações de soja, milho, cana, eucalipto e criação de boi.

 

A bióloga Mercedes Bustamante, hoje presidente da Capes, alerta que as queimadas nesse período seco surgem pela ação do homem para a expansão do agronegócio.

"Em geral, o regime de queimada natural do cerrado ocorre mais no início do período chuvoso. É quando nós temos cargas elétricas na atmosfera e a vegetação ainda está seca, o que propicia os incêndios. Esse aumento das queimadas no auge do período seco, o que a gente observa hoje, está muito associado à atividade humana, ou seja, os seres humanos colocando fogo no cerrado."    

Berço das águas, o cerrado abriga as nascentes dos maiores rios do país. Os rios São Francisco, Araguaia, Tocantins, Paraná. Sem o cerrado, pode faltar água para o abastecimento, agricultura e energia, como destaca o diretor do Instituto Cerrados, Yuri Salmona.

"Os instrumentos legais que temos até agora para pensar a contenção do desmatamento no cerrado e a própria manutenção do serviço, que mantém a vida e a produção, dependem do cerrado de pé, em especial a água. Então, a gente tem que pensar que a água é o principal insumo para a própria agricultura, para a própria geração de energia. E o cerrado de pé tem uma função primorosa na manutenção do signo ideológico que é tão importante pra gente."

 

Toda essa situação traz inúmeras preocupações para órgãos ambientais, ativistas e pesquisadores. Nas próximas matérias desta série especial, vamos discutir as causas do desmatamento no cerrado e alternativas que vêm sendo desenvolvidas.

 

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