A greve dos professores da rede estadual em Goiás completou um mês nesta terça-feira (6). A categoria deu início às negociações com o governo hoje (clique aqui e saiba mais detalhes), mas ainda não houve acordo. Com isso, pais e alunos ficam preocupados e temem que o ano letivo seja comprometido.
Desde que começou a greve dos professores, o estudante do 2º ano Anderson Mateus, de 16 anos, ajuda o avô com os serviços na mercearia todas as manhãs, mas confessa que preferia estar na sala de aula. “Enquanto os outros concorrentes estão estudando, nós estamos parados. E quando for repor as aulas, não vai pegar o conteúdo todo, como se fossem nas aulas normais”, reclama o estudante, que quer prestar vestibular para medicina veterinária.
No colégio onde Anderson estuda somente a parte administrativa funciona. “O administrativo ganha menos que um salário mínimo e não deveria”, diz a auxiliar de administração Eleusa Perpétua dos Santos.
Esse foi um dos motivos da greve dos trabalhadores da educação. A incorporação da titularidade dos professores aos salários foi outra causa. Governo e professores estão em fase de negociação. Os representantes dos professores e a Secretaria Estadual de Educação se reuniram nesta terça-feira para negociar o fim da greve, mas nenhum acordo foi fechado.
Fonte: G1 Goiás
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Demonstrativo de pagamento aponta para um salário abaixo do mínimo determinado por lei (Foto: TV Anhaguera)