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Brasil perde 15% de florestas naturais em quase 40 anos, diz MapBiomas

Em novo levantamento, a rede MapBiomas constatou que, entre 1985 e 2022, houve redução de 15% da área ocupada por florestas naturais no país, passando de 581,6 milhões de hectares para 494,1 milhões de hectares.

 

O principal fator de devastação foi a apropriação da agropecuária, e os últimos cinco anos aceleraram o processo de desmate, respondendo por 11% dos 87,6 milhões de hectares perdidos, revela a Coleção 8 do Mapeamento Anual da Cobertura e Uso da Terra no Brasil. Segundo o trabalho, os biomas que mais viram florestas sumirem nesse período foram a Amazônia (13%) e o Cerrado (27%).

 

O mapeamento considera diversos tipos de cobertura arbórea: formações florestais, savanas, florestas alagáveis, mangue e restinga. De acordo com o MapBiomas, esses ecossistemas ocupam 58% do território nacional. Quando todos são considerados,  a Amazônia (78%) e a Caatinga (54%) aparecem como os biomas com maior proporção de florestas naturais em 2022.

 

O MapBiomas observou, ainda, que dois terços da área destruída, ou seja, 58 milhões de hectares, foram de formações florestais, que são áreas de vegetação com predomínio de espécies arbóreas e dossel contínuo como as florestas que prevalecem na Amazônia e na Mata Atlântica. A diminuição das formações florestais foi de 14% nos 38 anos analisados. O Pampa foi o único em que o patamar se manteve estável, mesmo com o passar dos anos.

 

Pelos cálculos da organização, quase todo o desflorestamento (95%) se deu como consequência do avanço da agropecuária, que implica tanto a transformação de floresta em pastagens como a utilização das áreas para cultivo agrícola. Nas duas primeiras décadas do período sob análise, registrou-se aumento da perda de florestas, seguido de período de redução da área desmatada a partir de 2006.

 

As florestas alagáveis também fazem parte da paisagem da Amazônia e passaram a ser monitoradas pelo MapBiomas neste ano. Tais florestas são caracterizadas por se formar nas proximidades de cursos d’água. Nesse caso, no intervalo de quase 40 anos, foram perdidos 430 mil hectares de florestas, que ocupavam 18,8 milhões de hectares ou 4,4% do bioma em 2022.

 

Agência Nacional

Eldorado FM Mineiros


Incêndio em usina de São Simão mata 4 trabalhadores e deixa três feridos

Um incêndio de grandes proporções matou quatro trabalhadores e deixou outros três feridos em uma usina localizada na cidade de São Simão, no sudoeste do estado de Goiás. A ocorrência foi relatada pelas autoridades locais, Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros, que se mobilizaram para atender à emergência.

 

O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (19). Os responsáveis pela empresa contratada para prestar serviços no local informaram às autoridades que não dispunham de informações precisas sobre a origem do incêndio, mas confirmaram que as chamas cobriram cerca de 400 hectares.

 

Um dos feridos foi encaminhado às pressas para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde, segundo informações da PM, foi constatado que mais de 90% de seu corpo foi atingido pelas chamas. O estado de saúde dessa vítima é desconhecido até o momento desta reportagem.

 

Os outros dois feridos foram atendidos, receberam os cuidados médicos necessários e foram liberados pelas equipes de resgate, conforme declarado pela Polícia Militar.

 

De acordo com os relatórios dos bombeiros, o incêndio se iniciou por volta das 15 horas e se alastrou rapidamente devido aos fortes ventos e às altas temperaturas registradas na região. Testemunhas oculares informaram às autoridades que a usina mobilizou quatro caminhões-pipa na tentativa de conter as chamas.

 

Também houveram danos materiais, com a destruição da plantação de cana-de-açúcar e diversos maquinários utilizados na atividade laboral, incluindo tratores, caminhões, ônibus e colhedeiras.

 

Olha Goiás

Eldorado Fm Mineiros


Goiás é líder em conflitos no campo

Números parciais de 2023 foram divulgados pela Comissão Pastoral da Terra, ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Governo estadual aparece como responsável por mais de 50% das ações

 

Relatório parcial do ano de 2023, divulgado pelo Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que é vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mostra que entre janeiro e junho ocorreram em Goiás 85 conflitos por terra e território em Goiás. Um crescimento superior a 385% no número de registros do mesmo período de 2022, quando houve 22 ocorrências. O levantamento coloca o estado no topo da lista das unidades da federação onde mais ocorreram conflitos no primeiro semestre, ficando à frente da Bahia e do Mato Grosso do Sul.

 

Conforme a CPT, o governo de Goiás, por meio da Polícia Militar, aparece como responsável por 55,29% das ações de violência contra as famílias camponesas, seguido pelos fazendeiros, que aparecem em 24,70% dos casos. “O que chama a atenção é que não houve ocupação em propriedade privada, mas somente um novo acampamento em área que já estava sendo destinada para a reforma agrária. O governo ataca acampamentos de reforma agrária, mas não há justificativa para o discurso de defesa da propriedade privada porque isso não aconteceu”, afirma o coordenador da CPT Goiás, Saulo Reis.

 

Em março, em discurso durante a Tecnoshow, em Rio Verde, o governador Ronaldo Caiado afirmou que “nos últimos 35 dias houve 16 invasões e nenhuma continuou por mais de 24 horas”, em razão de esbulho possessório. A CPT lembra que os acampamentos alvos das ações das forças de segurança existem há anos e que as famílias aguardam o desenrolar dos processos destinados à reforma agrária. Grande parte das áreas ou foi adquirida pelo Incra ou está em fase de desapropriação.

 

A área ocupada este ano, mencionada pelo coordenador da CPT Goiás, é a Fazenda São Lukas, no município de Hidrolândia, que em 2005 foi desapropriada após uma operação da Polícia Federal que desfez uma organização criminosa que atuava em tráfico internacional de pessoas para exploração sexual. As investigações apontaram que a propriedade foi comprada com o dinheiro dos crimes, por isso foi concedida à Secretaria de Patrimônio da União. As terras ficaram abandonadas durante anos, o que levou a Prefeitura de Hidrolândia a entrar com ação judicial pedindo a reintegração de posse, alegando que a área trazia problemas de segurança.

 

Em março deste ano, durante a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou a fazenda, mas a Polícia Militar despejou as famílias. A administração de Hidrolândia chegou a obter liminar de reintegração de posse na Justiça Federal, mas a decisão foi revogada após a comprovação de que a propriedade já havia sido declarada de interesse social para regularização fundiária.

 

Em julho, as terras voltaram a ser ocupadas pelo MST e em setembro, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), destinou 66 hectares da Fazenda São Lukas para a criação do Projeto de Assentamento Dona Neura. A medida foi publicada no Diário Oficial da União do dia 26 do último mês. Agora, a superintendência regional do Incra fará o cadastramento das famílias que serão beneficiadas.

 

“Se considerarmos até a primeira quinzena de agosto deste ano, já são 115 ocorrências de conflitos por terra, envolvendo 3.139 pessoas, e com apenas duas novas ocupações”, afirma Saulo Reis. As duas novas ocupações se referem à mesma Fazenda São Lukas, em Hidrolândia. Ao todo, entre janeiro e junho, foram registradas 97 ocorrências de conflitos no campo em Goiás. Em todo o ano passado, foram 78 ocorrências. No primeiro semestre de 2023, além dos conflitos por terras, houve ainda seis ocorrências por água e outras seis de trabalho rural análogo à escravidão.

 

No primeiro semestre, de acordo com a CPT, foram resgatadas 372 pessoas trabalhando no campo em situação análoga à escravidão. “A maioria dessas pessoas estava em grandes fazendas e empresas do agronegócio”, diz o relatório. No ano de 2022, foram registradas em Goiás 15 ocorrências similares, com um total de 258 pessoas resgatadas. Em 2021, pico da série histórica de 10 anos, foram 304 trabalhadores resgatados do trabalho escravo em Goiás, segundo a CPT.

 

CPT aponta perseguição e criminalização da luta

 

Em junho deste ano, seguranças privados armados e integrantes da Polícia Militar fecharam as entradas do Acampamento Dom Tomás Balduíno, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. A área é ocupada desde 2015 por 280 famílias, após negociação do Incra com os proprietários. Na época, foi feito um contrato de comodato pelo órgão federal e as famílias entraram na área e começaram a produzir, aguardando o processo que destinaria as terras para a reforma agrária.

 

Em 2019, com a decisão do governo de Jair Bolsonaro de suspender todos os processos destinados à reforma agrária, os conflitos na área foram intensificados. O Dom Tomás Balduíno é o maior acampamento de Goiás e está sob a coordenação do MST. Ele é dividido em três áreas e a demanda é por um complexo de cinco fazendas do espólio de Maurício Bicalho. O conflito no mês de junho levou para a área a Comissão de Soluções Fundiárias (CSF) do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, além de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

 

Em nota encaminhada ao POPULAR, a Secretaria de Segurança Pública afirma que “as supostas ocorrências relatadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) não foram oficializadas. Nenhuma denúncia foi registrada formalmente”. No dia 2 de maio, o titular da SSP, coronel Renato Brum dos Santos, em audiência intermediada pelo deputado Mauro Rubem (PT), recebeu lideranças de movimentos sociais que o informaram sobre as recorrentes ações nos acampamentos de sem terras. Na ocasião, o secretário informou que “as ações contra as famílias acampadas eram uma determinação do governador Ronaldo Caiado”, como mencionou a CPT em documento encaminhado ao MDA.

 

Conforme a nota da SSP, “todos os processos de reintegração de posse realizados em Goiás neste ano foram feitos de forma pacífica, obedecendo ao protocolo da SSP com diretrizes da Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça de Goiás (CSF/TJGO), em que prevalece o diálogo e a negociação. Não houve registro do uso de força policial nos procedimentos de desocupação”. A CPT confirma que não formalizou as denúncias junto às polícias civil ou militar, mas encaminhou a organismos como os Ministérios Público Federal, Estadual, Defensoria Pública do Estado, ao MDA, ao Incra e à CSF/TJGO os relatos das agressões acompanhados de imagens que comprovam a violência militar nos acampamentos.

 

Ex-juíza federal, hoje à frente do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Agrários do MDA, Claudia Maria Dadico disse ao POPULAR que as muitas demandas recebidas de Goiás envolvendo as ações policiais têm preocupado a pasta. “Já conversamos com o MPGO e vamos tentar uma audiência com o secretário de Segurança Pública. O que está acontecendo é muito preocupante”, afirmou. Ainda em junho, Claudia Dadico informou que Goiás era o estado com maior número de denúncias de abuso de autoridade por parte de policiais no campo. O Popular


Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU barra texto do Brasil sobre guerra Hamas x Israel

Com veto dos Estados Unidos, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou nesta quarta-feira (18) o texto proposto pelo Brasil sobre a guerra entre Hamas e Israel.

 

Atual presidente rotativo do Conselho de Segurança, oBrasil havia elaborado uma resolução que seria aprimeira manifestação formal do órgão da ONU diante do novo conflito no Oriente Médio.

 

Mas os EUA votaram contra a proposta. Como o país tem poder de veto (leia mais abaixo), o texto foi integralmente reprovado, e agora uma nova versão será elaborada, ainda sem prazo, segundo o Itamaraty.

 

Doze países, entre eles a China, votaram a favor do texto brasileiro. Foram eles:

 

  • Brasil;
  • China;
  • França
  • Albânia;
  • Equador;
  • Gabão;
  • Gana;
  • Japão;
  • Malta;
  • Moçambique;
  • Suíça e
  • Emirados Árabes Unidos

 

 

Dois países - a Rússia e o Reino Unido - se abstiveram, e apenas os Estados Unidos votaram contra.

 

O embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, criticou o veto dos EUA -há dias, o Itamaraty vinha tentando convencer Washington a apoiar seu texto - e se disse "profundamente triste e decepcionado".

 

Após a votação, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, argumentou que seu país ficou "desapontado" pelo fato de o texto não mencionar o direito de autodefesa de Israel.

 

"Não poderíamos aprovar essa resolução assim. (...) E nossa diplomacia está sendo feita em campo", disse a embaixadora, em referência àviagem que Joe Biden fez nesta quarta-feira a Israel.

 

G1 Goiás


Nova onda de calor: cidades de Goiás voltam a sofrer com altas temperaturas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) fez um alerta para uma forte onda de calor que irá atingir a região Centro-Oeste nos próximos dias, assim como porções de estados do norte do país. As temperaturas devem ficar 5°C acima da média por nos próximos cinco dias.

 

O alerta laranja, de 'perigo', foi feito na terça-feira (17) e, segundo o instituto, os municípios mais afetados são os do oeste goiano, entre eles: Aragarças, São Miguel da Araguaia, Aruanã e Mineiros.

 

A onda de calor deve atingir não só Goiás, mas outros estados como: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, leste de Rondônia (RO), sudeste do Pará e sul do Tocantins. A mudança pode representar risco à saúde, de acordo com o Inmet.

 

Segundo o gerente do Cimehgo André Amorim, a alta temperatura se deve a um bloqueio atmosférico que impede a entrada de frentes frias nessas regiões.

 

O bloqueio Atmosférico impede que as frentes frias ou umidade cheguem ao Brasil Central, ele repele que essa umidade, atrapalhando assim a chegada dessas frentes frias. “Com isso, nós temos um tempo mais estável, com predomínio de sol, principalmente aqui na região central do país”, explica André.

 

De acordo com a chefe do Inmet em Goiás, Elizabeth Alves, se a condição do bloqueio atmosférico persistir por vários dias, a onda de calor aumenta ainda mais.

 

Estamos com mais de cinco dias com temperaturas elevadas acima da média e quando temos temperaturas com 5°C graus acima da média e por mais de cinco dias é considerado grande perigo”, explica Elizabeth.

 

O Popular


Hora do Recado

Solicitações de emprego

 

LUIZA, TRABALHA COMO AJUDANTE DE COZINHA, FAXINEIRA, COZINHEIRA EM FAZENDA E FAZ SERVIÇOS GERAIS. FONE: 9.9233-7669 03/07/2023

 

LUCICLEY, CASADO SEM FILHOS TRABALHA COMO CASEIRO, SERVENTE E FAZ SERVIÇOS GERAIS. FONE: 9.9902-0271 29/06/2023

 

BENJAMIM TRABALHA COMO JARDINEIRO. FONE: 9.9910-3041 27/06/2023

 

CLEIA TRABALHA COM SERVIÇOS GERAIS. FONE: 9.9923-9321 03/072023

 

RAIMUNDO, SOLTEIRO TRABALHA COMO PEDREIRO, PINTOR E FAZ SERVIÇOS GERIS EM FAZENDA. FONE: 9.9300-4932 22/06/2023

 

VAGAS DE EMPREGOS

 

A CITRO5 ABRE VAGAS PARA:

OPERADORA DE LOJA NO CAIXA;

DEPOSITO;

REPOSITOR DE HORTIFRUTI E MERCEARIA;

AUXILIAR DE PRODUÇÃO NO AÇOUGUE;

AÇOUGUEIRO.29/06/2023

 

CONTRATA – SE UM CASAL PARA FAZER SERVIÇOS GERAIS EM FAZENDA, ENTERESSADOS ENTRAR EM CONTATO NO FONE: 9.9294-1677 27/06/2023

 

ULTILIDADE PUBLICA

 

FOI PERDIDO UMA PASTA DE COR AZUL CONTENDO DUCUMENTOSDE UMA CHACARA, TALÕES DE ENERGIA EM NOME DE JOSÉ FRANCISCO RODRIGUES. FONE: 9.9981-1552 FALAR COM JURACI 03/07/2023

 

FOI PEDIDO UMA CARTEIRA DE COURO MARROM CONTENDO UMA CHN E CARTÕES EM NOME DE CARLOS ALBERTO OLIVEIRA RAMOS. QUEM ENCONTROU OU VIER A ENCONTAR ENTRAR EM CONTATO NO FONE: 9.9978-7342. 03/07/2023

 

CLASSIFICADOS

 

VENDE-SE UMA BATERIA ACUSTICA PROFISSIONAL, BATERIA NOVA NUNCA FOI USADA, VALOR DE R$ 5.500,00. ACEITA NEGOCIAR, E PASSA CARTÃO. INTERESSADOS ENTRAREM EM CONTATO NO 64 9 9953 4012 OU 64 9 9998 1618 30/06/2023


Intolerância à lactose afeta mais de metade dos brasileiros

Pesquisa indica que 80% dos negros e 100% dos descendentes de japoneses convivem com o problema; desafio é oferecer alternativas que garantam qualidade de vida a essas pessoas

 

Embora o leite seja o segundo alimento mais consumido no planeta, ficando atrás apenas do milho, a maior parte da população apresenta algum grau de intolerância ao açúcar do leite. No Brasil, 51% da população tem tendência a desenvolver intolerância à lactose, segundo estudo realizado pelo laboratório de genética Genera. Além disso, uma pesquisa conduzida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) sugere que a raça e a cor influenciam na digestão da lactose: 57% dos brancos e pardos, 80% dos negros e 100% dos descendentes de japoneses no Brasil apresentam algum grau de intolerância.

 

Esse cenário desafiador acelerou, nos últimos anos, as pesquisas para o desenvolvimento de produtos contendo a enzima lactase, o que permite que essas pessoas consumam produtos com leite sem reações adversas. Atualmente, é possível encontrar no mercado versões mastigáveis, odispersíveis e para serem ingeridas com água. Chegar a esses resultados demanda anos de pesquisas e o envolvimento de centenas de profissionais para testar formulações, explorar novos formatos e até  aprimorar os sabores.

 

Investimento em pesquisa

 

A indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi investe 5% do faturamento líquido  em pesquisa, inovação e desenvolvimento de novos produtos, um valor que deve ultrapassar os R$ 80 milhões em 2023. Atualmente, 188 estão em fase de desenvolvimento em diversas áreas e devem ser lançados no mercado nos próximos 10 anos. O Sensilatte, uma das opções  da farmacêutica com a enzima lactase, começou a ser desenvolvido em 2017. O objetivo inicial era criar um produto orodispersível, ou seja, de dissolução rápida em contato com a boca e a saliva. Hoje, ele é o único produto no mercado brasileiro com essa característica.

 

“Tínhamos a demanda de produzir algo mais prático, que pudesse ser levado na bolsa e, quando uma pessoa estivesse em uma pizzaria, bastasse colocar o comprimido na boca. Em questão de segundos, ele se desintegraria, permitindo que a pessoa comesse a pizza sem nenhum problema”, conta o supervisor de novos produtos da Prati-Donaduzzi, Vanderson Galan. “Realizamos estudos prévios, testamos vários excipientes até chegarmos a um modelo que consideramos ideal. A partir daí, iniciamos a produção em lotes-pilotos para testar o processo”, complementa Galan.

 

Todo o processo, desde a concepção até chegar ao formato final, que possui um formato  abaulado no meio para que o comprimido se dissolva integralmente, demorou cerca de dois anos e envolveu mais de 100 profissionais. Em 2019, o produto foi lançado no mercado em versões baunilha e natural, e agora novos sabores estão sendo desenvolvidos para exportação.

 

Atualização constante

 

A supervisora de produtos nutracêuticos, Larissa Tescaro de Paulo, explica que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) revisa constantemente suas normas, o que leva à atualização contínua dos produtos já disponíveis. “Estamos sempre estudando o produto para cumprir todos os requisitos, conforme novas normas vão sendo atualizadas. Isso dá mais segurança para quem usa e faz com que a indústria invista cada vez mais em inovação”, afirma Larissa.


Deputados pedem que igreja evangélica de Rio Verde seja investigada por 'cura gay' após morte de Karol Eller

Nesta segunda-feira (16), os deputados federais Pastor Henrique Vieira, Erika Hilton e Luciene Cavalcante, todos membros do Psol, apresentaram uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF), solicitando uma investigação sobre a Igreja Assembleia de Deus de Rio Verde. A denúncia se baseia na suposta promoção da “cura gay” por parte dessa congregação.

 

De acordo com os parlamentares, a igreja é acusada de conduzir o retiro denominado “Maanaim”, que supostamente oferece serviços com o objetivo de “converter” pessoas gays, lésbicas e bissexuais à heterossexualidade. A influenciadora Karol Eller, que trabalhava no gabinete do deputado estadual Paulo Mansur (PL), é mencionada como alguém que frequentou o referido local e que tragicamente se suicidou na semana passada em São Paulo, aos 36 anos.

 

Nas plataformas de mídia social, Karol afirmou ter passado por uma conversão religiosa em Rio Verde durante o retiro Maanaim.

 

O Pastor Presidente da Assembleia de Deus Missão, Wellington Rocha, postou homenagens a Karol nas redes sociais. “Uma filha que o senhor me deu, que se foi tão rápido”, disse ele. Ele alegou que a igreja a acolheu com muito amor, e que a sexualidade dela não era um problema para a igreja e que nunca foi proposta uma cura. “Nós cuidamos de uma pessoa com marcas profundas em sua alma”, ele explicou. Além disso, o pastor aponta que a influenciadora já estava sendo vítima de um longo processo depressivo. 

 

A influenciadora faleceu na quinta-feira, dia 12 de outubro, em São Paulo. A notícia foi compartilhada nas redes sociais pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

 

Nas suas publicações nas redes sociais, Karol Eller deixou indícios preocupantes de um possível suicídio, com a legenda “Perdi a guerra”. Ela também forneceu detalhes sobre a localização, na zona sul de São Paulo, e mencionou a necessidade de envolvimento do Corpo de Bombeiros. Expressou arrependimento por causar sofrimento aos que a amavam com a frase: “Me perdoem por causar toda essa dor aos que me amam. Se cuidem por aqui”. Vale destacar que as postagens não estão mais disponíveis.

 

Cura gay

 

Os deputados argumentam que os tratamentos de “cura gay” são amplamente considerados práticas de tortura e violência direcionadas à comunidade LGBTQIAPN+. Eles destacam que a orientação sexual e a identidade de gênero são características inerentes a cada indivíduo e não podem ser alteradas.

 

Além disso, os parlamentares ressaltam que o Conselho Federal de Psicologia proíbe rigorosamente essas práticas e recomendam que sejam tomadas medidas legais por crimes de homofobia, transfobia, tortura psicológica e incitação ao suicídio. Os deputados solicitam que a investigação não se limite à igreja em Rio Verde, mas abranja entidades, profissionais, grupos e empresas envolvidos em atividades similares em todo o Brasil.

 

Olha Goiás


Boletim Focus: mercado reduz previsão da inflação para 4,75% neste ano

A previsão de inflação para este ano caiu para 4,75%, de acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central. Na semana passada, a expectativa era de 4,86.

 

Com essa queda na projeção, a inflação pode terminar o ano dentro da margem da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional. O centro da meta é 3,25% com tolerância de 1,5 para cima ou para baixo, logo 4,75 estaria dentro dessa faixa.

 

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,88%, mesmo índice da semana anterior.

 

Já para o crescimento da economia, medido pelo PIB, a expectativa dos analistas do mercado financeiro permaneceu num crescimento de 2,92% em 2023.

 

A previsão do PIB para o ano que vem também não teve alteração, continua em 1,5%.

 

Em outros dados avaliados para este ano, o dólar deve terminar valendo R$ 5 e a taxa Selic 11,75%.

 

Radio Agência

 


Mulher liga para a polícia e simula pedido de remédio para denunciar agressões sofridas pelo companheiro, diz PM

Uma mulher ligou para a Polícia Militar de Goiás (PM) e solicitou a entrega de um remédio com o objetivo de denunciar que estava sofrendo violência doméstica do companheiro. O homem acabou preso em flagrante.

 

Og1não localizou a defesa do suspeito porque o nome dele não foi divulgado pelas autoridades.

 

O caso aconteceu na sexta-feira (13), em Mineiros, no sudoeste goiano. Segundo a PM, a mulher ligou pedindo urgentemente a entrega de um remédio em seu endereço. O policial que fez o atendimento suspeitou que ela estava sendo agredida pelo marido e enviou uma viatura.

 

Quando a equipe chegou no local, encontrou a vítima chorando do lado de fora da residência. Ela fingiu que estava esperando pelo remédio e relatou que o marido a xingou, ameaçou de morte e a agrediu.

 

Diante da situação, a equipe policial entrou na casa e prendeu o marido da mulher, de 29 anos. Ele foi levado para a delegacia para as providências cabíveis.

 

G1 Goiás


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