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Mato Grosso é líder em taxa de feminicídio no Brasil

Mais de 10,5 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil desde 2015, aponta levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
 
 
Mato Grosso é o estado brasileiro com a maior taxa de feminicídio em todo o Brasil. É o que aponta um levantamento divulgado nesta quinta-feira (07.03), véspera do Dia Internacional da Mulher, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O balanço mostra que ao menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, entre os anos de 2015 e 2023.
 
Segundo o relatório, o número de feminicídios no país cresceu 1,6% entre 2022 e 2023 e atingiu a marca de 1.463 vítimas no ano passado, indicando que mais de quatro mulheres foram vitimadas a cada dia. Os pesquisadores apontam que esse é o maior número da série histórica iniciada pelo FBSP em 2015, quando entrou em vigor a Lei 13.104/15. A legislação vigente qualifica o feminicídio como um crime que decorre de violência doméstica e familiar em razão da condição de sexo feminino, em razão de menosprezo à condição feminina, e em razão de discriminação à condição feminina.
 
“Os dados demonstram um contínuo crescimento da violência baseada em gênero no Brasil, do qual o indicador de feminicídio é a evidência mais cabal”, explica a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno. Segundo ela, o enfrentamento à violência contra a mulher precisa entrar definitivamente na agenda dos governos em geral e deixar de ser apenas um tema tratado em campanhas eleitorais.
 
Segundo o levantamento, 18 estados apresentaram taxa de feminicídio acima da média nacional, que em 2023 foi de 1,4 morte para cada grupo de 100 mil mulheres. O estado com a maior taxa de feminicídio no período foi Mato Grosso, com 2,5 mulheres mortas por 100 mil – ainda assim, o estado registrou queda de 2,1% na comparação com a taxa do ano anterior. Em 2022 foram registrados 47 casos de feminicídio em Mato Grosso e, no ano passado, foram 46.
 
Araguaia News

Moagem de cana deve cair em 2024, reduzindo oferta de açúcar e etanol; entenda

A moagem de cana-de-açúcar na safra 2024/25 no Centro-Sul está prevista para cair 9,8%, atingindo 592 milhões de toneladas, devido à escassez de chuvas, de acordo com a Datagro, uma das principais consultorias do setor. Entre outubro e fevereiro, a região registrou um déficit de 26,7% nas precipitações em comparação com a média histórica, e 12% abaixo do mesmo período da safra 2020/21, quando a moagem totalizou 524 milhões de toneladas.

 

A Datagro ressalta, no entanto, que o canavial está em melhores condições agora, o que justifica a expectativa de um volume processado maior. No entanto, a preocupação com o clima persiste, já que as previsões indicam chuvas iguais ou menos intensas no Centro-Sul durante março e abril, de acordo com a consultoria.

 

Em relação aos produtos derivados da cana, a produção de açúcar deve diminuir 4,8%, alcançando 40,5 milhões de toneladas, apesar de um aumento na proporção destinada ao açúcar, chegando a 51,6%, em comparação com os 48,9% da safra anterior. Com uma menor parcela de cana direcionada ao etanol, a produção total do biocombustível deve cair ainda mais, aproximadamente 9,3%, para 30,4 bilhões de litros, incluindo o etanol de milho.

 

Prevê-se uma queda de 19% na produção de etanol hidratado, enquanto a de anidro deverá aumentar em 5%. Devido ao aumento do consumo de etanol hidratado, a Datagro antecipa preços mais favoráveis para o biocombustível neste ano em comparação com 2023. Considerando apenas a produção de etanol proveniente de milho, a Datagro estima um crescimento de 6%, atingindo 7 bilhões de litros.

 

Em Goiás, o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol (Sifaeg), André Rocha, disse ao Jornal Opção que o levantamento ainda está sendo produzido e que ainda não há uma estimativa. Ele afirmou que as reuniões com os produtores já estão acontecendo e que espera que em cerca de duas semanas já tenha os números das estimativas.

 

Jornal Opção


Raro e ameaçado de extinção, gato-mourisco é flagrado pela primeira vez em reserva em Goiás

Um felino raro e considerado um dos menores do mundo foi flagrado pela primeira vez em Goiás. O exemplar de gato-mourisco foi captado por câmeras de monitoramento de uma reserva natural particular em Niquelândia, região Norte do Estado.

 

Nas imagens, é possível ver o felino de coloração amarronzada e porte médio. De acordo com especialista, o gato-mourisco, também conhecido como jaguarundi, pode chegar a 77 centímetros de comprimento e pesar de 3,5 a 7kg. Em comparação, o felino é cerca de duas vezes maior que um gato doméstico. 

 

O exemplar foi filmado em 2022, captado por câmeras de monitoramento da vida selvagem do Legado Verdes do Cerrado, reserva natural particular da Companhia Brasileira de Alumínio, em Niquelândia. As imagens passaram quase dois anos sob análise de pesquisadores até que fossem divulgadas. 

 

O gato-mourisco é uma espécie difundida por toda a América Latina e está na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, sob risco de extinção. O felino tem perdido habitat com o desmatamento e com a caça ilegal. 

 

Na natureza, os gatos-mouriscos vivem solitários ou em pares. De hábito diurno, se alimenta de aves, répteis e pequenos mamíferos. O felino ainda pode se reproduzir durante todo o ano e sua gestação dura em torno de 75 dias, dando à luz entre um a quatro filhotes. 

 

Terra


Setor externo responde por crescimento econômico em 2023

O setor externo foi responsável por dois terços do crescimento econômico de registrado em 2023, enquanto a demanda interna respondeu pelo restante. Da alta de 2,9% observada no ano passado, 2 pontos percentuais foram puxados pelo comércio com outros países, enquanto 0,9 ponto percentual saiu de consumidores e setor produtivo brasileiros. 

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as exportações brasileiras cresceram 9,1%, puxadas pela desvalorização do real ante o dólar e pela alta do preço das commodities no mercado internacional, que favoreceram os setores da agropecuária e do extrativismo mineral.

 

"A agropecuária também depende muito do clima. No ano passado, tivemos condições climáticas muito boas. E a gente tem bastante investimento nessa área", explicou a pesquisadora do IBGE Rebeca Palis. "Há bastante tempo nossa pauta exportadora é muito baseada em commodities. Então tanto a produção da agro, principalmente milho e soja, quanto a parte extrativa foram muito exportadas".

 

O que também contribuiu para o bom desempenho do setor externo foi a queda de 1,2% das importações, o que favorece positivamente o cálculo do PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

 

Já a demanda interna foi puxada principalmente pelo aumento de 3,1% do consumo das famílias. "Em 2023, continuamos com melhora no mercado de trabalho, crescimento da massa salarial real, aliado a medidas governamentais, ou seja, os programas de transferência de renda às famílias. Além disso, tivemos um arrefecimento importante da inflação média, que em 2023 ficou em 4,6%, contra 9,3% do ano de 2022", destacou Rebeca.

 

O consumo das famílias poderia ter crescido ainda mais se não fossem o elevado grau de endividamento dessas pessoas e o patamar da taxa básica de juros, a Selic, que ficou em média em 13% em 2023, acima dos 12,4% de 2022.

 

O consumo do governo cresceu 1,7% em 2023 e atingiu o maior patamar da série histórica do PIB, iniciada em 1996. Por outro lado, a formação bruta de capital fixo (investimentos) teve uma queda de 3% no ano, devido ao desempenho negativo dos investimentos em construção (-0,2%) e em máquinas e equipamentos (-9,4%).

 

Produção

 

Pelo lado do setor produtivo, a principal contribuição para o PIB nacional veio da agropecuária, que cresceu 15,1%, a maior variação desde 1996. A segunda atividade de maior impacto no PIB de 2023 foi a indústria extrativa mineral, com alta de 8,7%, principalmente devido ao desempenho do setor petrolífero.

 

Também houve destaque para o setor de eletricidade, água, gás e esgoto, que avançou 6,5%. Junto com o extrativismo mineral, este segmento sustentou o crescimento de 1,6% do setor industrial brasileiro, já que tanto a indústria da transformação quanto a construção tiveram quedas, de 1,3% e 0,5%, respectivamente.

 

Os serviços apresentaram crescimento médio de 2,4%, puxado principalmente pelas atividades financeiras, de seguros e de serviços relacionados (com alta de 6,6%). Os demais segmentos dos serviços apresentaram altas entre 0,6% (comércio) e 3% (atividades imobiliárias).

 

O PIB per capita cresceu 2,2% em 2023, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE. 

 

Trimestre

 

O crescimento de 2,9% no PIB, em 2023, que colocou a economia brasileira em seu maior patamar desde o início da série histórica (em 1996), pode ser explicado pelo desempenho do país no primeiro semestre, com altas de 1,3% no primeiro trimestre e 0,8% no segundo trimestre, em relação aos trimestres anteriores.

 

No segundo semestre, o Produto Interno Bruto manteve-se estável, sem altas ou quedas nos terceiro e quarto trimestres.

 

Agência Brasil


Uma em cada oito pessoas no mundo é obesa, alerta OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta sexta-feira (1º) que, em todo o planeta, a obesidade entre adultos mais que duplicou desde 1990 e quadruplicou entre crianças e adolescentes com idade entre 5 e 19 anos. A entidade cita um estudo publicado pelo periódico The Lancet que revela que, em 2022, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo eram obesas enquanto 43% dos adultos estavam com sobrepeso.

 

“O estudo mostra ainda que, embora as taxas de subnutrição tenham diminuído, ela ainda representa um desafio de saúde pública em muitos locais, sobretudo no sudeste asiático e na África Subsariana”, destacou a OMS. A subnutrição, em todas as suas formas, inclui atrofia, atraso no crescimento e baixo peso; vitaminas ou minerais inadequados; excesso de peso e obesidade.

 

A subnutrição, de acordo com a entidade, é responsável por metade das mortes de crianças menores de 5 anos, enquanto a obesidade pode causar doenças não transmissíveis como doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. Para a OMS, o estudo, publicado com a colaboração da entidade, reforça a importância de prevenir e controlar a obesidade desde o início da vida até a vida adulta, por meio de dieta, atividade física e cuidados adequados.

 

“A obesidade é uma doença crônica complexa. As causas são bem compreendidas, assim como as intervenções necessárias para conter a crise, apoiadas por fortes evidências. No entanto, elas não são implementadas.

 

Na Assembleia Mundial da Saúde, em 2022, os Estados-membros adotaram o Plano de Aceleração da OMS para conter a obesidade até 2030. Atualmente, 31 governos lideram o caminho para conter a epidemia de obesidade através da implementação do plano.”

 

As estratégias defendidas pela OMS para conter os índices de obesidade incluem:

- ações para apoiar práticas saudáveis ​​desde o primeiro dia de vida, incluindo promoção e o apoio à amamentação;

- regulamentos sobre a propaganda de alimentos e bebidas para crianças;

- políticas de alimentação e nutrição escolar, incluindo iniciativas para regular a venda de produtos ricos em gorduras, açúcares e sal nas proximidades das escolas;

- políticas fiscais e de preços para promover dietas saudáveis;

- políticas de rotulagem nutricional;

- campanhas de educação e sensibilização para dietas saudáveis ​​e exercício;

- promoção da atividade física nas escolas;

- integração dos serviços de prevenção e gestão da obesidade nos cuidados de saúde primários.

 

Agência Brasil


Frente fria chega a Goiás e deve causar fortes chuvas durante o final de semana

O final de semana em Goiás deve ser marcado por fortes chuvas em razão da chegada de uma frente fria. O Centro de Informações Hidrológicas e Meteorológicas (Cimehgo) emitiu alerta por conta do risco potencial de tempestade que deve atingir diversas regiões do estado nos próximos dias.

 

De acordo com o Cimehgo, a frente fria vinda da região Sudeste do Brasil vai gerar áreas de instabilidade em Goiás e causar pancadas de chuvas nas regiões Norte, Leste, Sul, Sudoeste, Oeste e Central.

 

A entidade emitiu aviso de risco potencial para tempestades intensas, que podem vir acompanhadas de rajadas de vento e raios.

 

As chuvas podem ser localmente fortes acompanhadas de rajadas de vento e raios, que podem provocar queda de árvores, alagamentos e outros transtornos.

 

Mais Goiás


Tecnoshow investe mais de R$ 11 milhões em melhorias e ampliações

A Tecnoshow COMIGO, um dos maiores eventos do agronegócio nacional, está se preparando para receber o público de forma ainda mais acolhedora e funcional. Com investimentos que ultrapassam os R$ 11 milhões, a 21ª edição, que acontecerá de 8 a 12 de abril no Centro Tecnológico COMIGO (CTC), em Rio Verde, promete surpreender os visitantes com diversas melhorias.

 

Antonio Chavaglia, presidente do Conselho Administrativo da COMIGO, destaca que a iniciativa visa proporcionar uma experiência ainda melhor para todos os participantes. Uma das principais mudanças é a expansão dos espaços de convivência, com destaque para os pavilhões 2 e 3, que receberam um incremento significativo em sua área, passando de 32 para 46 áreas de 12m² cada e de 23 para 35 áreas, respectivamente. Essas melhorias também incluem questões de acústica, com aprimoramentos estruturais nos auditórios.

 

Considerando o sucesso da edição anterior, onde todos os espaços foram preenchidos e mais de 138 mil pessoas marcaram presença, gerando um volume de negócios de R$ 11 bilhões, a organização está otimista em manter esses números em 2024.

 

Além das melhorias nos pavilhões, a Tecnoshow também ampliou a área gramada em 3.700m², crucial para a exposição de máquinas agrícolas. A infraestrutura sanitária também foi expandida, com um aumento significativo no número de banheiros femininos, além da instalação de mais bebedouros em toda a feira.

 

Outro destaque são os investimentos em segurança, com a contratação de aproximadamente 100 profissionais para garantir o controle de estacionamentos e acessos, além de serviços de limpeza para manter as áreas comuns em perfeitas condições.

 

Para a imprensa, também haverá uma atenção especial, com a entrega de uma nova área de 320m², equipada com estúdios para vídeo e podcast, coworking, internet de alta velocidade e espaços para eventos direcionados.

 

COMIGO


Carne de frango brasileira está liberada para China

O governo brasileiro foi informado da decisão do governo da China de não renovar a medida antidumping aplicada desde 2019 às exportações brasileiras de produtos de carne de frango.

 

A medida antidumping, que deixou de ser aplicada no dia 17, correspondia a uma sobretaxa sobre o valor do produto importado, variando entre 17,8% e 34,2%, de acordo com a empresa exportadora.

 

Além disso, 14 empresas brasileiras haviam celebrado “compromissos de preços” com o governo da China, obrigando-se a praticar preços superiores a um patamar mínimo preestabelecido. A reversão da medida exclui a tarifa adicional. Tais medidas prejudicavam a competitividade do produto brasileiro no mercado chinês.

 

O governo brasileiro atuou ativamente junto a autoridades chinesas em diversos foros e durante a realização de mecanismos bilaterais de cooperação em 2023, obtendo a decisão favorável.

 

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, e a China é o segundo maior consumidor mundial do produto e também o principal destino dos embarques de carne de frango brasileira, que superaram U$ 1,9 bilhão e alcançaram mais de 679 mil toneladas no ano passado.

 

Da Rede Nacional de Rádio em Brasília


Operadoras se movimentam para trazer 5.5G ao Brasil e estreia deve ser em breve, afirma Huawei

A nova geração de internet móvel, o 5.5G, tem atraído o interesse de empresas no Brasil, onde o lançamento para o público deve ocorrer em breve.

 

“As operadoras com certeza estão se movimentando para isso”, afirmou o presidente da Huawei para América Latina, Daniel Zhou, em entrevista para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

 

O Brasil é um dos mercados onde a Huawei está presente, como fornecedora das três grandes operadoras (Vivo, TIM e Claro).

 

Zhou explicou que o 5.5G no Brasil requer apenas uma atualização dos equipamentos de redes, sem testes operacionais feitos a partir do zero.

 

O 5.5G promete uma velocidade em torno de 30 vezes superior. No 5G, a velocidade de download está em cerca de 300 megabits por segundo (Mbps), podendo alcançar picos de 1 gigabit por segundo Gbps. Já no 5.5G, a estimativa é de atingir até 10 Gbps.

 

“Dez gbps é uma velocidade de download enorme, e nós precisamos muito disso”, afirmou Zhou, citando a possibilidade de mais dispositivos conectados ao mesmo tempo com ainda mais qualidade de tráfego de dados.

 

Isso vai gerar um ganho para o cidadão comum, grandes eventos, mas, principalmente para uso em indústrias, agricultura e logística.

 

“No carnaval, por exemplo, você pode ver o porque de ter esse nível de download. São milhares de pessoas na rua ao mesmo tempo, compartilhando vídeos e fotos”, citou, exemplificando um dos casos de uso.

 

A chinesa Huawei apresentou nesta semana o seu portfólio de antenas e outros equipamentos de redes que vão permitir às operadoras de celular ativar o sinal de internet móvel 5.5G, em mais uma etapa da corrida tecnológica para turbinar o tráfego de dados.

 

A apresentação foi feita no estande da multinacional, no Mobile World Congress (MWC), maior feira de telecomunicações do mundo, que acontece entre 26 e 29 de fevereiro em Barcelona.

 

A Huawei vem trabalhando com operadoras, em cerca de 20 cidades, para testes com a nova tecnologia que confirmaram essa velocidade de navegação.

 

CNN Brasil


Graviola goiana busca espaço no mercado com acompanhamento do Senar Goiás

Lavoura com 1.300 plantas é uma das poucas do estado e deve atingir 30 toneladas neste ano. O crescimento de 20% vem com adoção do manejo orientado pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Goiás

 

Casca verde, com protuberância semelhante a espinhos, a polpa clara e macia, com sabor doce e levemente ácido. A graviola é nativa das regiões tropicais das Américas e do Caribe. No Brasil, é mais comum nas regiões Norte e Nordeste da região amazônica. A fruta exótica tem muitas propriedades benéficas à saúde, além de baixa caloria (62 calorias a cada 100 gramas), as fibras presentes dão maior sensação de saciedade. É fonte de cálcio, magnésio, manganês e potássio, além de vitaminas B1, B2, B6.

 

Ainda há relatos de que a fruta ajuda na saúde do coração, diminui a insônia, a pressão arterial, alivia problemas causados por doenças no estômago como úlceras, gastrites, dores causadas por reumatismo, osteoporose e combate o envelhecimento precoce.

 

Em 1995, um estudo de uma universidade norte-americana apontou que o chá da folha de graviola inibiu a proliferação de células de câncer de cólon, porém, o estudo foi realizado a partir de amostras in vitro, ou seja, fora de um organismo vivo, em laboratório. Mesmo não havendo comprovações científicas, a planta e a fruta passaram a ser muito procuradas por pacientes oncológicos. Os médicos alertam que ela pode ser sim consumida, que as propriedades são benéficas, só não pode ser usada como único tratamento.

 

Diante do tanto que se fala da graviola e do crescimento da procura por ela, Renato Oscarino Prado passou a vendê-la na L.A.R., distribuidora de frutas que ele tem no Jardim Guanabara, em Goiânia. Inicialmente, ele comprava de um produtor na região de Gameleira, a cerca de 95 quilômetros da capital. Há quase dois anos, o dono da fazenda decidiu se dedicar à produção de leite. Pensando em extinguir o pomar, foi aí que o comerciante resolveu arrendar a propriedade e conduzir o cultivo. O manejo exige paciência.

 

“A planta de graviola é muito atacada por brocas, são três, que atingem o tronco, o fruto e a semente. Então, nós temos que ter muito cuidado para fazer esse combate para eliminar as brocas, mas não os besourinhos responsáveis pela polinização. Nós fazemos esse trabalho em planta por planta de forma manual. Eu e meus sócios, Damião e Anderson, que realizamos esse trabalho. Mas claro, não aprendemos sozinhos. Nós contamos com a consultoria do Senar Goiás. O Lucas Markezan faz a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) para nós”, conta.

 

O Senar Goiás está na Fazenda Dom Bosco desde 2021. Os 1.300 pés que compõem a plantação têm de 10 a 15 anos. O cultivo começou por acaso, quando seu João, o dono da propriedade, ganhou seis graviolas e a esposa dele se apaixonou pelo sabor da fruta. Com as sementes delas, eles começaram o cultivo. O casal foi o primeiro a ter o acompanhamento da Assistência Técnica e Gerencial (AteG) na área de Fruticultura com o técnico Lucas Marquezan.

 

“Quando cheguei, o espaçamento entre as plantas foi uma grande dificuldade. A cultura foi implantada sem orientação técnica, acabou que o plantio foi um pouco adensado e por isso dificultou muitos tratos culturais na época. Não sendo possível entrar maquinários em muitas áreas. A gente começou inicialmente com podas para poder diminuir um pouco a altura das plantas, para poder facilitar o manejo. Posteriormente, a gente teve muitos problemas com a questão fitossanitária, especialmente com brocas. É uma planta que é atacada por três espécies diferentes de insetos, que vão atacar o fruto e a planta também, e esses insetos não têm produtos registrados especificamente para a graviola. Então, acaba que nós temos que utilizar métodos alternativos. Alguns produtos já têm uma certa aceitação pelo Ministério da Agricultura e sempre respeitando a carência para não ter nenhum tipo de contaminação”, explica Lucas.

 

Outro desafio foi durante a coleta das frutas. “Por ser uma fruta que quando está no ponto de colheita não tem uma coloração tão diferente, ela continua esverdeada por fora, acabou que a gente teve muitos problemas com frutos que eram colhidos imaturos demais. Já os frutos que já estavam no ponto, eles ficavam para outra semana ou para outra colheita e ficavam perdidos no pomar. E isso atrapalhava a questão fitossanitária, porque o fruto contribui com o aparecimento de outros insetos e cada vez mais piorava a sanidade. Então, a gente teve que educar o coletor para poder saber exatamente o ponto de coleta”, relembra o técnico de campo.

 

Comunicação Sistema Faeg/Senar/ifag


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