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“Não dá para errar o tiro da Previdência”, declara Rodrigo Maia em entrevista à Folha de S. Paulo

Por Marcelo Justo 04 Fevereiro 2019 Publicado em Política
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Rodrigo Maia (DEM) Rodrigo Maia (DEM) Reprodução/Agência do Rádio

Em entrevista publicada pela Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (04/02), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), eleito para o posto pela terceira vez na última sexta (1º), declarou que é possível votar a reforma da Previdência na Câmara e no Senado até julho.


Segundo Maia, é necessário construir a maioria na Câmara antes de votar a medida. O deputado declarou que “não dá para errar o tiro da Previdência”.


O presidente da Câmara defende que é necessário incluir os governadores do estados no debate sobre a reforma da Previdência.


“Se você não incluí-los nesse debate, vai ter mais dificuldade para aprovar. Eles estão vivendo o mesmo drama que o governo federal, até pior”, declarou Maia. Ele também não acredita na possibilidade de o governo fazer uma emenda e colocar o texto para votação direto no plenário da Câmara. Segundo Maia, é necessário construir uma “coisa pactuada com os governadores” para obter os 308 votos na Casa necessários para a aprovação.


Ele também defende que é necessária aprovar as medidas econômicas antes de colocar temas polêmicos para serem debatidos no plenário da Câmara.


Segundo Maia, “se ficar estressando o Plenário antes da Previdência, o ambiente para votá-la vai ser muito precário”.


Rodrigo Maia também comentou as eleições para a presidência do Senado.


O pleito, que foi marcado por diversas polêmicas e confusões, acabou com a vitória do colega de partido Davi Alcolumbre, que também é do DEM.


Segundo o deputado carioca, Alcolumbre foi eleito presidente do Senado porque “construiu isso com apoio do governo e com as próprias energias, porque de fato o DEM não podia trabalhar para duas candidaturas”.


Ao falar sobre Renan Calheiros, Rodrigo Maia declarou não acreditar que “um político com a experiência e história” de Calheiros irá fazer algum movimento no curto prazo que sinalize uma revanche.


Mesmo assim, afirmou que o governo “vai ter que saber construir pontes” com o senador alagoano.


Outra polêmica das eleições para a presidência do Senado foi o debate sobre a votação ser aberta ou fechada.


Rodrigo Maia defendeu a votação fechada, sem a necessidade dos senadores declararem em quem votaram.


“A gente tem que tomar muito cuidado, porque o voto secreto é a garantia do eleitor. O voto secreto não defende o conchavo, como muitos acham”, disse Maia sobre o assunto.


O presidente da Câmara declarou que sua prioridade é superar a agenda econômica, para depois discutir o que fazer com a “agenda de costumes”.


Por fim, Rodrigo Maia falou sobre a renúncia do deputado Jean Willys, que abriu mão do mandato na Câmara no fim de janeiro.


O então parlamentar alegou estar sofrendo ameaças de morte.


Segundo Maia, a renúncia do deputado pode ser considerado um momento ruim da política e que Wyllys representava “uma parte da sociedade que precisa de voz no Parlamento”.


Rodrigo Maia é deputado federal desde 1999 e preside a Câmara dos Deputados desde julho de 2016.


Na última sexta-feira (1º) foi eleito com 334 votos dos 513 deputados para um terceiro mandato no cargo, que vai até 2021. Ouça áudio abaixo.


Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

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