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Manifestação é fraca e tem baixo público na Esplanada dos Ministérios

Por Marcelo Justo 05 Abril 2018 Publicado em Política
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Imagem ilustrativa Imagem ilustrativa Reprodução

Uma Esplanada dos Ministérios gradeada. Trânsito fechado desde o primeiro minuto da quarta-feira (04/04).


Diferente da votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, não houve um muro, mas grades instaladas ao longo do gramado central separando apoiadores e opositores, desta vez ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas faltou público.


Eram esperadas 20 mil pessoas, 10 mil de cada lado, mas os dois grupos não chegaram a somar nem 5 mil manifestantes no horário de pico, que foi no final do expediente.


Distantes do Supremo Tribunal Federal, onde estava sendo julgado o habeas corpus que tentava impedir a ida de Lula para a cadeia, carros de som dominavam o espaço com barulho.


Se faltou gente para protestar, sobrou policiamento. Só da Polícia Militar do Distrito Federal foram 720 integrantes, mais as Polícias Legislativas da Câmara e do Senado que faziam a segurança do Congresso. Tudo para manter a ordem, que não chegou sequer a ser perturbada.


Sambas enredos, marchinhas contra Gilmar Mendes e o Hino Nacional nortearam o repertório de quem defendia a prisão do ex-presidente.


Fogos de artifício e hastes plásticas para dar suporte a bandeiras estavam inicialmente proibidas, mas duas queimas entre o Ministério da Saúde e o Itamaraty foram disparadas assim que se confirmou o placar desfavorável a Lula.


A técnica de enfermagem Cristina Lima, de 60 anos, desfilava balançando uma bandeira do Brasil ao redor de um carro de som que tocava samba. Eleitora declarada de Jair Bolsonaro – o único, na sua opinião, capaz de promover uma varredura da corrupção do país –, Cristina chegou na Esplanada às 3 hora da tarde. Dizendo-se esclarecida por fazer faculdade de Ciência Política, ela afirmou que não quer ver só o ex-presidente Lula preso.


“Eu quero que ele vá e os outros também. Todos os partidos tem que sair. Tem que fechar o Congresso e recomeçar”.


Já o servidor público Américo Vespúcio, de 46 anos, é eleitor do ex-presidente Lula. Para ele, há uma perseguição política para impedir a legitimidade das próximas eleições.


“E dar esse direito a todo o povo de escolher o seu candidato com quem ele quer votar. Eleição sem Lula é eleição com fraude”.


Por volta das 9 horas da noite apenas o lado de quem protestava contra Lula permanecia na Esplanada.


Entre uma música e outra os manifestantes eram informados sobre os votos dados no Supremo. Se eram contrários ao que defendiam, vaiavam.


De acordo com a Polícia Militar do Distrito federal não houve registro de incidentes nas manifestações.


Apenas na chegada dos grupos, ainda no começo da tarde, houve pequenas provocações, porém sem agressões físicas nem desacato às ordens policiais. Ouça áudio abaixo.


Leia também:
Em decisão histórica, STF nega habeas corpus e permite prisão de Lula


Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

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