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Parcelamento do IPVA em até 12 vezes é aprovado em primeira votação na Alego

O projeto de lei, de autoria do deputado Henrique Arantes (MDB), que prevê que o pagamento do IPVA possa ser parcelado em até 12 mensalidades sem juros, foi aprovado nesta quinta-feira, 10, durante sessão ordinária híbrida na Assembleia Legislativa de Goiás.

 

“Caso o contribuinte opte pelo pagamento à vista, deverá ser contemplado com um desconto, cujo percentual será fixado pelo Poder Executivo”, dispõe o projeto.

 

De acordo com o deputado, a iniciativa é beneficia tanto ao Estado quanto ao contribuinte. “Com a presente propositura queremos cumprir esse duplo objetivo, na medida em que o parcelamento mais elástico do pagamento do IPVA certamente reduzirá a inadimplência”, justifica a proposta.

 

A matéria foi aprovada com com 24 votos favoráveis e nenhuma manifestação contrária e agora aguarda o segundo turno de apreciação plenária.

 

Fonte: Jornal Opção


Trabalhadores nascidos em agosto podem sacar auxílio emergencial

Os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em julho podem sacar, a partir desta sexta-feira (11), a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de junho. A terceira parcela poderá ser sacada a partir de 27 de julho e a quarta, a partir de 27 de agosto.

 

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

 

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

 

Fonte: Sagres Online


Anvisa autoriza vacina da Pfizer para crianças a partir de 12 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais. Com isso, a bula da vacina passará a indicar essa nova faixa etária para o Brasil.

 

De acordo com a agência, a ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para esse grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.

 

Antes, a vacina Comirnaty estava autorizada para pessoas com 16 anos de idade ou mais. Até o momento, esta é a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos.

 

A vacina da Pfizer foi a primeira a receber o registro definitivo para vacinas contra covid-19 no Brasil.

 

#Com informações da EBC


PM é suspeito de estuprar mulher em Mineiros

Uma mulher de 27 anos denuncia ter sido vítima de estupro por um policial militar, após sair de um bar em Mineiros, no sudoeste do estado.

 

Segundo a denúncia feita na Corregedoria da Polícia Militar, ela estava sozinha no carro quando foi abordada por um carro da corporação e um sargento insistiu para dirigir o veículo até à residência dela.

 

A denúncia também foi registrada no Ministério Público de Mineiros, que disse acompanhar o caso.

 

O caso aconteceu em 3 de junho e foi registrado na corregedoria no dia seguinte. A mulher contou na denúncia que dirigia com um copo de vidro com cerveja entre as pernas. O copo quebrou e os cacos feriram a coxa e a mãe esquerda. Foi quando parou o veículo para se limpar e o policial a abordou.

 

"Repeti para ele duas vezes que eu não queria a ajuda dele. Aí ele falou: 'você está bêbada, vou te levar em casa'", explicou a mulher.

 

O militar dirigiu o carro dela, enquanto o outro policial seguia atrás no carro da corporação, segundo a denúncia. Ela conta que assim que chegaram na casa dela, o policial entrou e a levou paro o quarto.

 

Sem reação diante da atitude do policial e por medo, a mulher conta que obedeceu às ordens do militar de tirar a roupa e se deitar na cama. A denúncia relata que, neste momento, aconteceu o estupro.

 

“você não tem reação nem para se defender. Você fica pensando: "' cara tesá armado, se eu fizer alguma reação, me leva presa e fala que eu fui eu que agredi, né?'. Você fica naquele pensamento todo o tempo. Não sabe o que faz”, desabafou a mulher.


O relato feito à corregedoria diz ainda que o outro policial que seguiu o carro dela ficou o tempo todo do lado de fora da casa e o militar não desceu. O estupro durou cerca de 15 minutos.

 

Medo

Depois de o policial ir embora da casa, a mulher explica que ligou chorando para a mãe e uma irmã. A mãe, então, enviou um motorista de aplicativo para buscá-la.

 

"Falei para ela: 'mãe, eu estou com medo. Não posso denunciar, ele é um policial. Se ele fizer alguma coisa comigo? A gente fica com medo", contou.

 

Após chegar na casa da mãe, onde a irmã também a aguardava, policiais militares a levaram para o quartel da corporação para registrar a denúncia. Em seguida, ela foi levada para fazer exames de corpo de delito.

 

"Justiça, justiça. A gente tenta confiar em um órgão que poderia estar estar nos protegendo ao invés de fazer mal. Estou tendo crises de ansiedade, antes eu não tinha", lamenta a mulher.

 

Fonte: G1 Goiás


Dia dos namorados: Procon Goiás aponta variação de até 366% nos preços de presentes

Se você vai presentear o seu namorado (a) neste próximo dia 12, fique atento a pesquisa que o Procon Goiás fez, onde há variação de até 366% nos preços de presentes sugeridos.

 

O levantamento contém preços de flores, cestas de café da manhã, caixas de chocolates, perfumes importados, secadores, depiladores, entre outros. Ao todo, foram consultados os valores de 77 produtos em 23 estabelecimentos em Goiânia entre os dias 2 e 8 de junho.

 

Todos estes produtos pesquisados pelo Procon Goiás, são comparados considerando a mesma marca, tamanho e modelo. Em se tratando de flores, outros fatores devem ser observados como a conservação e o arranjo.

 

Na parte de floricultura, os menores preços variam entre R$ 15 a R$ 200 reais para o maior, uma variação de 366%. Cestas de chocolates e bombons, do menor preço de R$ 18 a R$ 40 reais para o maior, uma variação de 111,11%. Perfumarias, do menor preço de R$ 149 a R$ 189 reais, variação de 26,88%.

 

Além da variação, que é a diferença de preços do mesmo produto entre uma loja e outra, a pesquisa também traz o aumento médio de cada Considerando a pesquisa realizada pelo órgão em 2020 com a de agora, as flores tiveram aumento médio de 33,5% e os perfumes importados, 29,71%.

 

Há produtos eletroeletrônicos cujos modelos são renovados com frequência, como barbeadores, secadores e celulares, por exemplo, e por esse motivo não podem ser comparados com os preços médios anteriores.

 

Orientações

 

Entre perfumes nacionais e importados, é sempre recomendado verificar:

 

  • se a embalagem contém todas as informações em língua portuguesa como: instruções de uso, características, registro no órgão competente, prazo de validade;
  • Nas compras realizadas fora do estabelecimento comercial (por telefone, catálogo, internet, entre outros), exija o comprovante da data de entrega que foi combinada;
  • No ato da entrega, só assine o documento de recebimento do produto após examinar o estado da mercadoria;
  • Em caso de irregularidades, estas devem ser relacionadas no próprio documento, justificando assim o não recebimento. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto;
  • Na hora de comprar uma cesta de café da manhã, deve ser observada a qualidade e a quantidade de itens, pois a quantidade de itens varia de empresa para empresa;
  • No caso das flores, é recomendável pesquisar preços, tipo de flor e do arranjo antes de escolher, pois dependendo do material utilizado, o preço poderá ter alterações consideráveis.

Expectativa

 

A expectativa para este ano, é de recuperação das vendas no Dia dos Namorados, mesmo estando em meio a pandemia.  

 

De acordo com a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), neste ano o volume de vendas deve ter um crescimento de 29,4% em comparação a 2020, alcançando um total de R$ 1,8 bilhão. Os números referem-se somente ao comércio de lojas físicas.

 

Fonte: DM


Cerrado: berço de guardiãs dos saberes ancestrais

“Tudo o que a gente vai fazer, a gente pede licença”. É assim que a quilombola Lucely Piom neta de benzedeira, parteira e raizeira, começa seu relato a respeito das energias cerradeiras que nos fortalecem todos os dias, a toda hora. Como geoterapeuta, fitoterapeuta e terapeuta holística, ela expressa em cada palavra a força das raízes profundas do Cerrado e do quanto o bioma é rico, nos alimenta e nos cura ao mesmo tempo. Como guardiã de plantas medicinais e divulgadora de uma ciência mais antiga do que o próprio Brasil, a quilombola da comunidade do Cedro, em Mineiros (Goiás) é referência internacional na missão de conservar o Cerrado para continuar a vida com saúde, especialmente para as mulheres.

 

Desde os cinco anos, quando percorria a região com sua avó Maria Bárbara, Lucely aprende a propriedade de cada ser curativo. Na promoção do diálogo entre conhecimento científico e tradicional, ministrou diversos cursos na Universidade de Brasília (UnB) e no Hospital de Medicina Alternativa em Goiânia (GO), e atualmente é professora no Projeto Encontro de Saberes na UnB, dando aula sobre saúde, cura, espiritualidade, saberes quilombolas e meio ambiente.

 

Desmatar o Cerrado significa queimar as farmácias naturais e as redes de cuidado entre as mulheres, jogar contra a vida, contra a saúde que vem da terra e das águas, minar o potencial de cura com que o bioma nos presenteia. É desprezar o presente forjado há milhares de anos. “A gente, que é mulher, tem mais o cuidado, porque carregamos a herança de cuidar do outro, ajudar o outro, zelar pela saúde do outro. Então, quando a gente fala da cura, do Cerrado, da natureza, traz para nós, mulheres, esse momento de trabalhar nessa preservação, porque dali a gente tira nossos remédios, nossos alimentos”.

 

A batalha pela sobrevivência do Cerrado é penosa e precisa ser constante. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estimam que 7.340 km² do bioma se foram entre agosto de 2019 e julho de 2020, aumento de 13% em relação à devastação no ano de 2019. “O Cerrado é um dos maiores biomas da América Latina, e tem conexão com a Mata Atlântica, a Amazônia, o Pantanal e a Caatinga. O Pantanal, por exemplo, depende bastante das águas que vêm do Cerrado e o Rio São Francisco tem mais de 75% do seu fluxo dependendo desse bioma”, calcula Isabel Figueiredo, coordenadora do programa Cerrado e Caatinga do Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN).”No nosso país a geração de energia hidráulica é a maior fonte de energia, então, a água do Cerrado também é importante para isso. Além disso, o Cerrado é importante para a regulação climática, das chuvas, da temperatura, da umidade que vem da Amazônia para o Sudeste. Tudo passa pelo Cerrado”.

 

Cada planta tem uma energia distinta e atua em um órgão diferente. Mestra Lucely nos conta isso ao denunciar o quanto a destruição do Cerrado compromete todo um tratamento, que tem um ritual para se efetivar, com os ingredientes certos. Com o agronegócio, a morte das plantas inviabiliza a saúde dos povos não só do campo, mas também os da cidade – afinal a indústria farmacêutica também se utiliza da natureza.

 

Em sua clínica, a professora realiza procedimentos e orientações em atendimentos personalizados. Nesses tempos de pandemia, as terapias mais requisitadas são para ansiedade, depressão e estresse. Ela adota métodos como o Reiki (técnica de imposição de mãos e canalização de energias), realinhamento dos chacras, banho de argila, cromoterapia, e usa plantas medicinais em vários tratamentos.

 

Com 70% da mata nativa conservada em seu quilombo, a mestra se preocupa ao ver a lavoura de cana-de-açúcar apontar nos arredores, uma ameaça às espécies da região. “Tudo tem dono: a mata, a água, as plantas, as pedras. Então, o que a gente faz é respeitar e, muito, cada um desses donos, porque a mãe natureza divide cada espaço dela sob o controle de um dono”, ensina, sobre a reverência ao sagrado da natureza e a fé no ato de promover saúde.

 

Lucely também é uma das autoras do livro “Farmacopeia Popular do Cerrado”, que reúne 262 raizeiras e raizeiros desfilando conhecimentos tradicionais sobre a biodiversidade local. A quilombola está entre as fundadoras da Articulação Pacari, rede que dissemina formação comunitária para manter o Cerrado vivo. Ela promove ainda a capacitação de mulheres em áreas como saúde, responsabilidade social, autoestima e empoderamento, tanto na geração de renda como na medicina preventiva.

 

“O povo do Cerrado, sem Cerrado e sem mata, não existe”

 

Matriarca colhe plantas no Cerrado: agronegócio destrói vegetação original. Foto divulgação
Matriarca colhe plantas no Cerrado: agronegócio destrói
vegetação original.

O Centro de Plantas da comunidade quilombola do Cedro foi fundado na cozinha de mestra Lucely em 1985, e hoje ostenta mais de 400 espécies de plantas e frutas medicinais do Cerrado. O centro é um laboratório para as crianças aprenderem sobre plantar, colher e usar os vegetais, além de visitarem a mata, que se torna a grande sala de aula. “Na verdade, é algo que se ensina no cotidiano familiar dos quilombolas”, acrescenta. “Aqui, criamos uma forma de aperfeiçoamento para disseminar o saber”.

 

Lucely amplia a ideia de plantas medicinais e diz que é possível encontrar saúde nos hábitos alimentares do dia a dia. “Tanto fruta quanto um tempero com ervas, você não precisa beber o remédio, porque ele está na alimentação. Tomar o chá de uma fruta, fazer um suco, a mesma  coisa. Então, é saber que tipo de vitamina, proteína e sais minerais precisa e buscar nas frutas, nas verduras e nas raízes. Inclusive as oficinas que a gente ministra são de plantas medicinais e alimentação enriquecida com frutos e folhas do Cerrado”, ressalta sobre a importância da boa alimentação para o fortalecimento do corpo.

 

O Cerrado nos ensina que a vida sempre vai ser maior e acima de qualquer evento e circunstância. Mesmo depois de uma queimada um, dois dias, alguns dias a gente já percebe a vida brotando novamente na sua grandeza e delicadeza

Fátima Cabral
Presidente da Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu
 

Com o sonho de conquistar espaço específico para cursos, terapias e atendimento a  mulheres, jovens e crianças, ela prega que é preciso manter o Cerrado em pé no futuro. “Temos a obrigação de deixar o nosso Cerrado melhor do que a gente encontrou. Para que a próxima geração também possa conhecer e usar como nós estamos tendo esse privilégio”.

 

Isabel Figueiredo, do ISPN, atesta que as mulheres são as primeiras a sofrer quando um ambiente é alterado. “São o lado mais frágil, geralmente, do ponto de vista social”, completa. “Então, o que está acontecendo hoje de várias comunidades tradicionais estarem sendo expulsas de seus territórios ocupados por monoculturas, muitas vezes os maridos vão trabalhar em outras regiões e deixam as mulheres sozinhas com as crianças. As mulheres são esse lado que segura as famílias e, portanto, são bastante impactadas pela expropriação dos territórios”.

 

Fátima Cabral, agricultora, produtora de água, enfatiza a importância de se valorizar as mulheres que cuidam, coletam e se utilizam da riqueza do bioma. Presidente da Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu (Aprospera), núcleo rural Pipiripau, ela defende a preservação do patrimônio material e imaterial, de seus conhecimentos e do fortalecimento das identidades dos povos. “Essa relação das mulheres com o Cerrado transpassa o lugar da maternidade, do cuidado, do zelo, da preservação, do aproveitamento respeitoso, da coleta de sementes e coleta de frutos, de uma forma cuidadosa”, traduz. “É da natureza da mulher ser cuidadosa e forte mas com delicadeza. Então, é a mesma relação que nós observamos na conservação, de usar os recursos que são oferecidos pelo Cerrado com consciência. E a sociedade tem muito a aprender com essa relação respeitosa, com essa relação do reconhecimento do valor, do sabor, mas sem destruir, sem exterminar, sem acabar com a vida. É ter esse olhar mais profundo do que a natureza representa na nossa vida”.

 

Nascida no Rio Grande do Sul, Fátima foi para o Distrito Federal com 1 ano de idade. Hoje com 61, mesma idade da capital Brasília, trabalha com o sistema de Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSA) no Distrito Federal, e desfila orgulho por viver e ser acolhida pelo Cerrado. “O Cerrado nos ensina que a vida sempre vai ser maior e acima de qualquer evento e circunstância. Mesmo depois de uma queimada um, dois dias, alguns dias a gente já percebe a vida brotando novamente na sua grandeza e delicadeza”, reverencia, falando da lição que aprendeu ali. Resiliência para atravessar todas as adversidades, porque temos uma missão a cumprir. Assim, como o Cerrado tem essa missão valorosa de ser aqui, nesse território, a caixa d’água do país, onde estão as três das maiores bacias. Então, há que ser forte, há que se formar uma rede forte, pela continuidade das comunidades tradicionais”.

 

A agricultora se entende herdeira dos saberes daquele território. “Ter encontrado aqui minhas raízes, minhas forças e aqui ter iniciado minha família, tudo isso tem valor muito grande”, agradece, que teve todos os filhos no Cerrado – e também por isso é grata.

 

Cientistas mulheres e as plantas que curam

Encontro das Dandaras no Cerrado antes da pandemia.: autocuidado e força no coletivo. Foto divulgação
Encontro das Dandaras no Cerrado antes da pandemia.:
autocuidado e força no coletivo. F

 

São muitas as lutas do grupo de mulheres negras Dandaras no Cerrado: conhecer a própria história, acionar o autocuidado, se fortalecer no coletivo, incentivar o surgimento de lideranças, valorizar o estudo e reivindicar políticas de saúde específicas à população negra. Inspiradas na líder do primeiro Estado livre das Américas, o Quilombo dos Palmares, a organização se articula há quase 20 anos no amparo às mulheres do bioma. Atualmente o empenho também contempla a instalação da Farmácia Popular Doméstica, junto ao Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Por meio de oficinas online, as alunas são motivadas a observar as plantas de suas próprias casas e para conseguir remédios com materiais alternativos e de baixo custo.

 

Aqui é como a vida, tem altos e baixos, as coisas tortas, mas a beleza é exuberante. Assim também é a vida das mulheres: por mais sofrimento que seja, quando você se desponta, você se empodera, ninguém segura. Pode vir fogo, você renasce, vira a fênix do Cerrado, se reinventa

Marta Cezário
Coordenadora do Dandaras do Cerrado
 

O projeto ainda testa saberes populares e promove a ampliação do conhecimento, a partir de procedimentos químicos em laboratório sobre plantas medicinais. E como resultado final, planeja a construção de uma pequena farmácia com plantas do Cerrado.

 

Mulheres em contexto urbano já selecionaram 168 plantas para aviamento de  receitas. São tecnologias ancestrais que ganham vitalidade na criatividade científica e laboratorial, em que os saberes da academia e o tradicional se encontram para expressar a riqueza de caminhos.

 

“Todos somos cientistas quando aprendemos, partilhamos e transmitimos o conhecimento. Por exemplo, você pega uma planta, vai estudar o quê? As proteínas, o que essa planta pode, o que não pode, o que faz bem e o que não faz bem, como tirar a coisa que faz mal, como eliminar a toxicidade. Então, é fazer ciência, descobrir caminhos”, descreve Marta Cezário, fundadora e coordenadora do Dandaras no Cerrado, mestranda no Programa de Educação e Ciência Matemática da UFG, com pesquisa focada nas mulheres.

 

A cientista, liderança feminista negra em Goiás, faz questão de enfatizar que os avanços sociais e científicos são conquistas conjuntas. “Ninguém faz ciência sozinho, é tudo coletivo”, atesta, em pensamento que se comprova até na produção em tempo recorde de vacinas contra a covid-19. Com a experiência junto às mulheres negras no combate às muitas violências que as espreitam, Marta batiza o processo de busca por saúde, física, espiritual e coletiva de afroternidade. “Para nós, mulheres negras, é esse estar uma com a outra, por exemplo, essa vivência do terreiro, essa vivência do grupo, do aconchego quando encontramos outras como nós, e suas famílias”.

 

“As pessoas às vezes só traduzem isso como aconchego, a gente vai mais longe. Afroternidade é acolher e se sentir acolhida. É uma forma de lidarmos com nossos problemas, alegrias, tristezas, sofrimentos, descobertas. É esse cuidado entre mulheres negras”, explica, sobre a importância do grupo e do autocuidado da saúde embutido na construção da Farmácia Popular.

 

A cientista, que tem longo caminho na defesa dos direitos das mulheres, formou muita gente nas comunidades tradicionais de Goiás, na defesa do Cerrado em pé, e na valorização do conhecimento de cada povo. “Uma planta muito utilizada no Cerrado é o algodãozinho, porque funciona em muitas infecções, mas precisa administrar do jeito certo. São dois tipos de algodãozinho, tem que conhecer para não correr risco”, ensina. “Tem o ipê roxo também, do qual se usa a entrecasca e não pode cortar de qualquer jeito, porque a árvore  tem que continuar sobrevivendo. Você tira um pedaço para fazer o remédio, mas cuida da árvore, para ela cicatrizar e continuar”, acrescenta, sobre a técnica que se baseia no respeito à natureza.

 

Marta Cezário compara as mulheres do Cerrado com as flores do bioma, que mesmo em solo arenoso se abrem a novas possibilidades, à vida. “Conheci o mar, conheci outros países, mas não trocaria o Cerrado por nada. Aqui é como a vida, tem altos e baixos, as coisas tortas, mas a beleza é exuberante. Assim também é a vida das mulheres, por mais sofrimento que seja, quando você se desponta você se empodera, ninguém segura, pode vir fogo, você renasce, vira a fênix do Cerrado, se reinventa”.

 

Ludmila Almeida

Goianiense, jornalista e pós-graduanda em Letras pela UFG. Integrante do Favela em Pauta, do Coletivo Magnífica Mundi e da Gira Leodegária de Jesus.

 

Fonte: Projeto Colabora


Inep divulga resultados preliminares da taxa de isenção do ENEM

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta quarta-feira, 9, os resultados preliminares de pedidos de isenções da taxa do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).  

 

Foram divulgadas também as decisões sobre as justificativas dadas de estudantes que, no ano passado, conseguiram a isenção e não compareceram em nenhum dos dois dias da prova. 

 

A divulgação dos resultados está prevista em edital do Inep do dia 30 de abril. O edital estabelece a data, mas não estipula um horário.

 

Assim, os estudantes que faltaram no ano passado e não apresentaram nenhuma justificativa, ou tiveram os argumentos recusados, não tem direito de isenção de taxa nesse ano, e terão que pagar o mesmo valor que outros participantes. 

 

Para consultar os resultados, os participantes devem acessar o endereço, com a senha de acesso pessoal cadastrada anteriormente. Será possível recorrer da decisão preliminar do Inep entre os dias 14 e 18 deste mês. O resultado será divulgado no dia 25.

 

Os interessados em fazer as provas agendadas  para os dias 21 e 28 de novembro têm que se inscrever, pois a aprovação dos pedidos de isenção e da justificativa de ausência anterior não garante a efetivação da inscrição na edição deste ano. O período de inscrição está previsto para ocorrer entre 30 de junho e 14 de julho.

 

#Com informações da Agência Brasil


Governo de Goiás começa distribuição de 40 mil cobertores aos municípios

O Governo Estadual, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), começou a distribuição de 40 mil cobertores novos para os municípios. A ação beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade social, principalmente crianças e idosos, de todas as cidades goianas. As peças são da Campanha Aquecendo Vidas 2021, fruto de um investimento do Governo Estadual de mais de R$ 1,3 milhão.

 

Até agora, já foram entregues mais de 10 mil cobertores para 89 municípios do Estado. A previsão é de que todos os 246 municípios goianos recebam a doação até o dia 30 de junho. Somente nos últimos três anos, o Governo de Goiás empregou R$ 3,7 milhões na compra de 130 mil novos cobertores. 

 

Madrinha da Campanha Aquecendo Vidas, a presidente de honra da OVG e coordenadora do GPS, Gracinha Caiado, ressalta que a iniciativa segue recomendação do governador Ronaldo Caiado.

 

A diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, diz que a Campanha Aquecendo Vidas aquece o coração, por representar atenção, carinho e cuidado com os mais vulneráveis. Segundo ela, ao fazer a entrega de cobertores para refugiados venezuelanos e pessoas em situação de rua, na capital, as equipes da Organização aproveitam para conversar com eles, checar suas necessidades e realizar encaminhamentos sociais.

 

Fonte: Olha Goiás


Pai confessa que torturava filho com choques e sessões de afogamento quando ficava bêbado, em Goiânia

O jovem de 25 anos que foi preso suspeito de espancar o filho confessou à polícia que torturava a criança de 8 anos com choques e sessões de afogamento quando ficava bêbado, em Goiânia. Fotos feitas pela corporação mostram que o menino tem ferimentos por todo o corpo, principalmente nas costas e nas unhas, que, segundo a polícia, eram arrancadas pelo investigado.

 

O jovem foi preso na última segunda-feira (7), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Segundo o delegado, as investigações iniciaram após uma denúncia da avó materna, que recebeu o neto para passar uns dias em sua casa depois de o pai dele sofrer um acidente.

 

A perícia apontou que o suspeito submetia o filho a intensas sessões de crueldade, ocasionando sofrimento físico e mental à criança.

 

O menino relatou ainda que era acordado durante a madrugada, quando seu pai pegava um balde com água, o afogava e, depois, o agredia com pedaços de fio.

 

As agressões continuavam, segundo a criança, quando o pai a jogava no chão e pisava em seu pescoço e em sua cabeça. Depois, de acordo com o menino, o homem pegava um alicate, abria sua boca e puxava sua língua com o instrumento.

 

O suspeito foi encaminhado ao presídio após ser detido e vai responder pelo crime de tortura. A criança foi levada para a casa da avó materna.

 

Fonte: G1 Goiás


Rede estadual de ensino retomará aulas presenciais em agosto, diz Caiado

O governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que os professores estarão aptos para retornarem às salas de aula no mês de agosto. Durante entrevista para TV Anhanguera nesta terça-feira (8), o governador comentou sobre a compra de vacinas e ocupação de leitos de UTIs.

 

A previsão do governador é que a reserva de 30% das vacinas para professores e pessoas com comorbidades vai proporcionar ao estado imunizar toda a classe docente com a segunda dose até o final de julho.

 

“Então, vejo todas as condições de voltarmos. Talvez não 100% da classe, mas acredito que 80% dos professores estarão aptos para irem às salas de aula em agosto”, disse o governador.

 

De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Educação, são 38.686 servidores atuantes na rede de ensino do estado, sendo 26.508 professores. Ao todo, o Plano Nacional de Imunização prevê 106 mil pessoas atuando na educação em Goiás.

 

Com a ocupação de leitos de UTIs estaduais em 90% na manhã desta terça-feira, o governador disse que não tem como abrir novas vagas, principalmente, porque há dificuldade de contratar médicos intensivistas, que são especializados em terapia intensiva.

 

“Se nós chegamos a 1 mil leitos em Goiás, não dá para dizer que se vai ampliar para 2 mil. A enfermeira também tem que ter conhecimento da rotina de UTI, o fisioterapeuta tem que ser específico para a área. É um processo complexo. Não é simplesmente abrir leito”, completou Caiado.

 

Vacina

 

Na madrugada desta terça-feira (8), Goiás recebeu 79.560 doses de vacina da Pfizer. Segundo o governador Ronaldo Caiado, a vacina será usada para aplicação de primeira dose. Esta é a sexta remessa da Pfizer que chega aqui no estado. Na semana passada, Goiás recebeu 21 mil doses da mesma fabricante.

 

Fonte: DM

 


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