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PLACAR: Confira TODOS os RESULTADOS deste DOMINGO

O domingo (06) foi de muitos gols e emoção no futebol nacional. Na Série B, o Vasco fez a festa ao vencer o Ituano e garantir o acesso à elite do futebol brasileiro em 2023. No Brasileirão, o Coritiba superou o Flamengo e se afastou um pouco mais da zona de degola. Cuiabá e Atlético-GO, porém, também lutando para escapar da queda empataram suas partidas. 

 

Confira todos os resultados no Brasil e no Mundo deste domingo (06)

 

BRASILEIRÃO 

Coritiba 1 x 0 Flamengo 

Fortaleza 1 x 1 Atlético-GO

Cuiabá 1 x 1 Palmeiras

 

SÉRIE B – BRASILEIRO

Guarani 1 x Chapecoense

Vila Nova 0 x 0 Sport 

CRB 1 x 2 Bahia

Ituano 0 x 1 Vasco 

Operário-PR 0 x 3 Novorizontino 

Cruzeiro 3 x 2 CSA 

 

PAULISTA FEMININO SUB 17

Santos 1 x 0 Manos FC

Corinthians 3 x 1 Osasco Audax 


Exportações goianas crescem 77% em outubro

Balança comercial de Goiás registrou superávit de US$ 613 milhões no mês de outubro. Com o resultado, Estado mantém 8º lugar no ranking nacional de exportações de 2022
 
As exportações goianas cresceram 77,82% em outubro deste ano na comparação com o igual período de 2021, com saldo superavitário de US$ 613 milhões. No mês passado, Goiás registrou US$ 1, 018 bilhão em exportações e R$ US$ 405 milhões em importações. Os dados foram divulgados nesta semana pelo Ministério da Economia e colocam em destaque o setor do agronegócio.
 
Os municípios de Rio Verde, Jataí, Itumbiara, Palmeiras de Goiás e Anápolis são os que mais comercializaram mercadorias com outros países em outubro. Os três produtos do complexo da soja - grão, farelo e óleo - responderam pela maioria das vendas (36,60%). Na sequência, estão carnes (17,38%); milho (13,41%); algodão (8,56%) e ferroligas (6,82%), que possuem como principais destinos China, Japão, Coreia do Sul e Holanda.
 
Já no que diz respeito às importações, China, Rússia, Estados Unidos e Alemanha foram os principais vendedores de mercadorias para o Estado. Os produtos mais adquiridos foram: adubos; produtos farmacêuticos; veículos automóveis, reatores nucleares, produtos químicos orgânicos e combustíveis minerais. Os principais consumidores foram os municípios Anápolis, Catalão, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
 
"A soja respondeu, sozinha, por 45% do faturamento goiano com exportações nos dez primeiros meses do ano. Foram US$ 5,5 bilhões que entraram na economia do Estado, gerando emprego e desenvolvimento. Temos também outros produtos do agro em destaque nas vendas externas, como carnes e milho, e a tendência é que fechemos o ano com um grande resultado nas exportações", prevê o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. 
 
Acumulado do ano
 
No acumulado do ano, a balança comercial goiana consolidou US$ 12,174 bilhões de exportações, o que representa um crescimento de 52,56% em comparação ao mesmo período do ano passado, e as importações somaram US$ 5,217 bilhões. O saldo positivo de US$ 6,957 milhões mantém Goiás na 8º posição nacional. Considerando apenas o valor das exportações, o Estado é o 9º colocado no país.
 
“Temos consolidado uma curva de crescimento e com previsão de ainda mais avanços nos próximos meses em razão dos trabalhos que temos realizado no Governo do Estado”, pontua o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant'Anna Braga Filho. Para ele, os números devem ser impulsionados pela instalação de um escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em Goiânia neste mês.
 
Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços
Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Governo de Goiás

Governo de Goiás cria grupo de acolhimento a vítimas de LGBTfobia

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), ainda está com inscrições abertas para o Grupo de acolhimento – Um espaço de escuta e atendimento para vítimas de LGBTfobia. Os encontros começaram no dia 27 de outubro e vão até 15 de dezembro, em todas às quinta-feiras, das 19h às 20h30, no auditório da secretaria, na Praça Cívica.

 

A inscrição é feita a partir de formulário online.

 

O trabalho está sendo coordenado pela Superintendência de Direitos Humanos da Seds, e cada encontro abordará um tema específico no formato de roda de conversa e vivências com técnicas de terapias corporais.

 

Entre as abordagens programadas estão assuntos como saúde mental, violências, garantia de direitos, políticas e serviços de proteção, rede de apoio e relações familiares, além de partilha de experiências pessoais. Os temas, no entanto, estão sujeitos a alterações, conforme as necessidades apresentadas pelos participantes.

 

O grupo de acolhimento, que receberá pessoas LGBTQIA+ a partir de 18 anos, terá à sua frente psicólogos, assistentes sociais e advogados. Também há um acordo para atendimento junto à Defensoria Pública do Estado de Goiás, caso haja demandas nesta área. Convênios com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e a Universidade Salgado de Oliveira (Universo), este último em fase de finalização, buscam envolver professores e estagiários no trabalho em edições futuras, já que a ideia é dar continuidade ao grupo, com a ampliação do público participante a cada semestre.

 

O secretário de Desenvolvimento Social, Wellington Matos, destaca que é papel do Estado garantir direitos de todos os cidadãos. Ele explica que o grupo de acolhimento atuará para conscientizar essa população dos seus direitos, tão violados em razão de preconceitos ainda presentes na sociedade. “E principalmente, ser um espaço de escuta, de apoio emocional para essas pessoas nos seus enfrentamentos, para que saibam que não estão sozinhas, e que este governo trabalha pela dignidade de todos”, afirma. (SEDS).

 

Olha Goiás


Lula precisará encarar contas públicas apertadas para financiar promessas e políticas de auxílio

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega pela terceira vez ao cargo com promessas de valorização dos salários, geração de empregos, renegociação de dívidas e suporte a políticas sociais.

 

Foram essas as indicações dadas pelo petista em seu discurso, após vencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) por 50,90% dos votos.

 

“A roda da economia vai voltar a girar com os pobres fazendo parte do orçamento”, disse Lula no domingo (30), após a confirmação do resultado das eleições.

 

Ainda em seu primeiro discurso como presidente eleito, Lula afirmou que o combate à fome e à miséria é o "compromisso número 1" do governo.

 

Além disso, o futuro presidente prometeu ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para R$ 5 mil — que significa uma renúncia de R$ 21,5 bilhões para os cofres públicos, segundo cálculos do Sindifisco Nacional, sindicato que reúne os auditores da Receita Federal.

 

Outra proposta de impacto significativo é o reajuste do salário mínimo. O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) que capitaneia a questão antecipou que o reajuste real do mínimo ficará entre 1,3% e 1,4%, resultado da média do crescimento do PIB dos últimos cinco anos.

 

O cálculo, que está na proposta de orçamento, é que cada R$ 1 acima de R$ 1.302 implica em gastos adicionais de R$ 370 milhões aos cofres públicos.

 

O desafio de Lula será estruturar seus planos em uma economia com pouco espaço para gastos não obrigatórios no Orçamento e uma perspectiva de crescimento mais lento em 2023. Levantamento do g1 mostra que a conta gira em torno de R$ 175 bilhões que precisarão ser contemplados na peça orçamentária.

 

Dinheiro em falta

 

Uma reportagem do g1 publicada na semana passada elencou as dificuldades do presidente na economia. A principal delas será justamente organizar as contas dentro do dinheiro livre para uso, de forma que os programas de assistência às camadas mais pobres sejam atendidos.

 

Os especialistas ouvidos pelo g1 dizem que a necessidade de acomodar gastos extras em 2023 podem gerar um pedido de “waiver” — isto é, uma licença para quebrar as regras impostas às contas públicas —, mas que um plano será cobrado adiante para reorganizar a casa.

 

“O jeito é tomar mais dívida, não me parece ter como escapar. Mas tudo tem que ser comunicado da maneira correta. O mercado internacional está punindo muito as histórias de desvio fiscal”, disse Fernando Rocha, economista-chefe da JGP .

 

Durante a campanha, Lula garantiu, por exemplo, que o Auxílio Brasil seria mantido em R$ 600 mensais aos beneficiários. A Instituição Fiscal Independente (IFI) calcula que seria necessário redirecionar mais R$ 51,8 bilhões para o programa.

 

No orçamento enviado pelo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso, são R$ 115,7 bilhões disponíveis para todos os gastos não obrigatórios do país, segundo a IFI. Estão previstos na peça apenas R$ 405 mensais para o Auxílio Brasil.

 

Bolsonaro também deixa uma coleção de rombos no Orçamento (saiba mais abaixo), uma renúncia relevante de receitas para os estados com o teto do ICMS para combustíveis e uma incógnita sobre as emendas de relator, que ficaram conhecidas como “orçamento secreto”.

 

Só na questão do combustível, Lula terá que equacionar a perda de receita dos estados com outras fontes de financiamento ou retomar a cobrança do ICMS, à custa de uma elevação nos preços.

 

Sobre as emendas, o futuro presidente precisará de uma solução para um impasse: os parlamentares têm usado o orçamento secreto como moeda de troca pelo apoio ao presidente, e a composição das casas depois da eleição não traz uma maioria natural e programática ao presidente eleito.

 

Até o momento, Lula fala em retomar o diálogo.

“Para além de combater a extrema pobreza e a fome, vamos restabelecer o diálogo neste país”, disse no discurso de domingo.

 

Contenção de gastos

 

Outra reportagem do g1, de julho, mostra que o governo Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional patrocinaram cinco grandes mudanças no teto de gastos desde 2019. As alterações somam um impacto fiscal de R$ 213 bilhões em relação ao desenho original da regra, de acordo com um monitoramento realizado também pela IFI.

 

As principais quebras foram justamente para turbinar programas sociais. Em março de 2021, houve a aprovação da PEC Emergencial, que abriu um espaço de R$ 44 bilhões fora do teto. À época, o valor foi utilizado para bancar uma nova rodada do Auxílio Emergencial.

 

Meses depois, em dezembro, a PEC dos Precatórios provocou duas alterações no teto de gastos, com impacto de R$ 81,7 bilhões. Além de um teto para pagamento de precatórios — que são dívidas judiciais do governo, já julgadas — foi alterada a base de cálculo do teto para permitir gastos em ano eleitoral.

 

Por fim, em julho, a PEC Kamikaze criou benefícios sociais a poucos meses da eleição, com custo fora do teto de R$ 41,2 bilhões. Foi nessa proposta que foi ampliado o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, além de dobrar o benefício do vale gás e vouchers para caminhoneiros e taxistas.

 

No Orçamento enviado ao Congresso, acomodando boa parte dos gastos criados pré-eleição e que serão difíceis de serem retirados, o governo prevê déficit de R$ 63,7 bilhões no ano que vem. Mas o mercado financeiro acredita em uma situação mais complicada.

 

“O populismo fiscal bastante exacerbado do governo atual deixa uma 'bomba' que irá explodir em 2023. Ainda é difícil avaliar o tamanho do rombo, mas acreditamos que seja superior a R$ 200 bilhões”, diz Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Fibra.

 

Lula falou, em campanha, que pretende eliminar o teto de gastos como regra fiscal oficial do país. Nos próximos meses, o presidente eleito precisará formatar uma nova política de gestão dos gastos públicos para trazer credibilidade aos planos econômicos.

 

O que economistas esperam é que Lula sinalize ao centro na busca por essa nova âncora fiscal, novamente porque a formatação do Congresso não está tão favorável ao petista.

 

Mas, para Oliveira, o Congresso terá papel fundamental em ajudar o governo eleito a resolver esse nó, pois parlamentares e governadores recém-eleitos precisam acomodar interesses regionais com alguma previsibilidade fiscal até as eleições de 2024.

 

“Minha visão é otimista, apesar de reconhecer as dificuldades deixadas pelo atual governo. Acredito que a relação mais harmoniosa entre os poderes e o maior fluxo de investimentos estrangeiros podem colaborar na travessia dessa tempestade que se aproxima”, diz o economista.

 

Crescimento do PIB

 

Outro complicador para os planos de Lula é o potencial de crescimento do país para 2023. Os monitoramentos de economistas brasileiros e estrangeiros dão conta de que a economia brasileira não terá um motor natural de crescimento.

 

No boletim Focus desta segunda-feira, os economistas brasileiros projetam uma alta de 2,76% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. Já para 2023, a previsão de crescimento é de apenas 0,64%.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também espera uma desaceleração do Brasil, junto com toda a economia global. Para o órgão, a economia brasileira deve crescer 2,8% neste ano e 1% no próximo.

 

O Brasil será especialmente prejudicado se houver um freio muito severo de países que são parceiros importantes de comércio exterior, como a China. A perspectiva de um freio global faz cair o preço de commodities, que são produtos importantes para a atividade econômica.

 

Lula está, portanto, em uma encruzilhada: precisaria ter dinheiro para estímulos à economia, mas pode afugentar investidores do país porque não há espaço para novos gastos.

 

“A recessão global dificulta a retomada da economia e vai ser inevitável um aumento do gasto público, do investimento e de obras públicas”, diz Juliana Trece, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

 

“Mas a situação fiscal está tão delicada que, se estimular muito via gasto público, pode contribuir para que o investimento privado não venha”, prossegue.

 

Novamente, será uma questão de comunicação. Lula precisará detalhar planos factíveis para não criar uma sobrevalorização do câmbio pela fuga de capital desconfiado.

 

Até agora, o mercado financeiro não reagiu mal. O dólar terminou a segunda-feira com queda de 2,55%, cotada a R$ 5,1654. O Ibovespa subiu 1,31%, a 116.037 pontos. Foram os melhores resultados para um dia após eleição presidencial desde o Plano Real.

 

G1


Falta de energia na zona rural de Jataí gera prejuízos na região da Ariranha

Nesta semana o Procon foi acionado para fazendas na região da Ariranha, em Jataí, onde muitos fazendeiros estavam há quase uma semana sem energia. Produtos que precisam ser armazenados foram perdidos em decorrência, gerando prejuízos aos produtores.

 

O Procon conseguiu identificar a perda de 500 kg de mandioca em uma indústria de processamento devido a inconsistência do fornecimento de energia por parte da Enel. O resfriador da fazenda suporta até 4 dias de autonomia, porém a propriedade ficou 6 dias sem o serviço.

 

Em outra fazenda que possui uma granja, também foi constatado a falta de energia, mas por possuir um gerador, os mesmos não tiveram nenhuma avaria, porém, foi identificado um grande prejuízo para manter o gerador funcionando.

 

O Diretor do Procon, Oriston Cardoso, após a confirmação das denúncias, por meio de sua equipe, acionou a Enel para a regularização do serviço prestado e já está auxiliando os produtores para que os mesmos sejam ressarcidos.

 

Olha Goiás


Cinco mil novas bolsas do ProBem são lançadas pelo Governo Estadual

O Governo Estadual, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), lançou nesta quinta-feira, 03, um novo edital de seleção do Programa Universitário do Bem (ProBem). Ao todo, estão sendo disponibilizadas cinco mil bolsas integrais e parciais para estudantes universitários em situação de vulnerabilidade social inscritos no CadÚnico. As inscrições estarão abertas entre 16 e 29 de janeiro de 2023.

 

Do total de bolsas, 1,5 mil são integrais e 3,5 mil são parciais. Bolsas parciais correspondem a 50% do valor da mensalidade limitados a R$ 650,00. Já as integrais correspondem a 100% do valor da mensalidade limitados a R$ 1.500,00. Para estudantes que cursam Medicina ou Odontologia os limites são maiores, R$ 2.900,00 para as parciais e R$ 5.800,00 para as integrais.

 

O programa voltado para o ensino superior conta atualmente com 12,8 mil bolsas ativas e destinará parte das cinco mil novas vagas às chamadas profissões do futuro. Isto é, para áreas de formação que atendem às demandas por mão de obra em todas as regiões do Estado, de acordo com levantamento do Instituto Mauro Borges (IMB).

 

O edital está disponível no site da OVG (www.ovg.org.br). O benefício será concedido no próximo semestre (2023/1). Entre os requisitos para concorrer à bolsa, é preciso que os estudantes tenham vínculo com a Instituição de Ensino Superior (IES) e estejam cursando a primeira graduação.

 

Cursos

 

Para este semestre, 10 novos cursos passam a compor essa grade de prioridades, conforme as necessidades e oportunidades apontadas pelo instituto. Agora, 20 profissões são contempladas nessa categoria da seleção.

 

Dentre os cursos estão: Administração; Agronomia/Engenharia Agronômica; Ciências Econômicas; Ciência da Computação (bacharelado e licenciatura); Engenharia Agrícola; Engenharia de Alimentos; Engenharia Cartográfica e Agrimensura; Engenharia Civil; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia de Minas; Engenharia de Produção; Engenharia de Telecomunicações; Engenharia Elétrica; Engenharia Florestal; Engenharia Ambiental/Sanitária; Estatística; Física; Matemática; Meteorologia e Nutrição.

 

Jornal Opção

 

13º salário: até quando deve ser pago e quem tem direito

A proximidade do fim do ano traz, aos trabalhadores brasileiros, a expectativa pelo pagamento do 13º salário, uma conquista obtida há mais de 60 anos, com a sua sanção, em 13 de julho de 1962, pelo então presidente João Goulart.

 

A Lei 4.090/1962 foi proposta em 1959. Na justificativa do projeto de lei, o deputado Aarão Steinbruch (PTB-RJ) afirmava que as empresas costumavam pagar gratificações aos funcionários perto do Natal. Segundo ele, a lei consolidaria uma situação que era comum entre os trabalhadores da iniciativa privada. A discussão durou três anos, em meio a pressões de entidades empresariais e de sindicatos.

 

Desde que foi criado, o 13º virou uma ferramenta para impulsionar a economia, garantindo elevados volumes de vendas para a indústria e o comércio no fim de ano.

 

Todo trabalhador em regimeCLTque atuou por 15 dias ou mais durante o ano e que não tenha sido demitido por justa causa tem direito à gratificação. Estão contemplados pelo benefício todos os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, urbano ou rural, avulso e doméstico, além dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 

Em 2021, a gratificação injetou R$ 232 bilhões na economia, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

O benefício também ajuda a organizar a vida financeira do brasileiro. Segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), no ano passado, 34% dos brasileiros com direito à gratificação pouparam uma parte dos recursos. De acordo com o levantamento, 33% compraram presentes de Natal, 24% gastaram com festas e viagens de fim de ano, 16% usaram o dinheiro para pagarem tributos e 16% pagaram dívidas em atraso.

 

Confira, abaixo,perguntas e respostas sobre o 13º salário:

 

Quem tem direito?

 

Têm direito ao 13º aposentados, pensionistas e quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 15 dias. Trabalhadores em licença-maternidade e afastados por doença ou por acidente também recebem o benefício.

 

No caso de demissão sem justa causa, o 13º deve ser calculado proporcionalmente ao período trabalhado e pago junto com a rescisão. No entanto, o trabalhador perde o benefício se for dispensado com justa causa.

 

Como calcular o valor?

 

O salário integral do trabalhador é divido em 12 vezes, somados ainda adicionais e gratificações, e multiplica-se o resultado pelo número de meses trabalhados. Se o trabalhador trabalhou os 12 meses do ano, receberá um salário a mais. Senão, terá direito ao 13º proporcional aos meses trabalhados.

 

O cálculo é feito da seguinte forma: a cada mês em que trabalha pelo menos 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) do salário total de dezembro. Dessa forma, o cálculo do 13º considera como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados.

 

As horas extras e o adicional noturno geram reflexos no 13º salário e devem incidir na base de cálculo da verba. Na segunda parcela do 13º, devem ser acrescidas as médias das horas extras trabalhadas. Para o cálculo, deve-se dividir o total de horas extras pelos meses trabalhados no ano para se chegar à média de horas mensal. Depois, calcula-se o valor da hora extra trabalhada dividindo pela jornada mensal prevista em contrato. Como a lei prevê que é preciso pagar um adicional de 50% sobre o valor da hora extra trabalhada, é necessário multiplicar esse valor por 1,5.

 

Gorjetas e comissões também devem entrar na base de cálculo do 13º salário, assim como adicionais de insalubridade e de periculosidade. Já as diárias de viagem só influem na base de cálculo do 13º se excederem 50% do salário recebido pelo empregado.

 

As faltas não justificadas pelo empregado, ocorridas entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano, serão consideradas para desconto. Caso sejam superiores a 15 dias dentro do mesmo mês, o empregado perderá o direito a 1/12 do 13º salário.

 

Como funciona o pagamento?

 

O pagamento do 13º salário é feito com base no salário de dezembro, exceto no caso de empregados que recebem salários variáveis, por meio de comissões ou porcentagens – nesse caso, o 13º deve perfazer a média anual dos valores.

 

Cabe ao empregador a decisão de pagar em uma ou duas parcelas.No caso de ser apenas em uma única vez, o pagamento deve ser feito até o dia 30 de novembro.

 

A primeira parcela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro. A segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro do mesmo ano.

 

Na primeira parcela, o trabalhador recebe um valor equivalente à metade do salário atual, sem descontos de impostos e benefícios. Já na segunda parcela vêm descontados o imposto de renda e contribuição aoINSS. Aqueles que pediram o adiantamento do 13º nas férias recebem apenas a segunda parcela.

 

G1


Bolsonaro pede fim de bloqueios em rodovias e diz “temos que ter a cabeça no lugar”

Por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pede para os apoiadores desbloquearem as rodovias do país. Ainda na publicação feita na noite desta quarta-feira, 2, o chefe do Executivo, derrotado no pleito de domingo, 30, disse que entende a frustração dos manifestantes, mas que o momento é de colocar a cabeça no lugar.

 

“Sei que vocês estão chateados, estão tristes, esperavam outra coisa. Eu também. Estou tão chateado quanto você. Mas nós temos que ter a cabeça no lugar”, afirmou Bolsonaro.

 

O presidente disse ainda que os bloqueios de rodovias prejudicam o direito de ir e vir da população e que não se pode “perder a legitimidade”.

 

“Os protestos e as manifestações são muito bem-vindas, fazem parte do jogo democrático. [….] Agora, tem algo que não é legal. O fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas. Está na nossa Constituição. E nós sempre estivemos dentro dessas quatro linhas. Tem que [se] respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando”, ressaltou.

 

Em seguida, Bolsonaro reforçou o pedido de desbloqueio das rodovias, mas apoiou outros meios de manifestação. “Prejuízo todo mundo está tendo com essas rodovias fechadas. O apelo que eu faço a você: desobstrua as rodovias, proteste de outra forma, em outros locais que isso é muito bem-vindo, faz parte da nossa democracia. Por favor, não pensem mal de mim. Eu quero o bem de vocês”, completou.

 

Diário do estado


União Brasil suspende prefeito de Iporá, que falou em “eliminar” Lula e Alexandre de Moraes

O presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, determinou a suspensão da filiação do prefeito de Iporá, Naçoitan Leite, após ele gravar um vídeo em que defende “eliminar” o presidente eleito, Lula (PT), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

“Considerando os atos antidemocráticos que tiveram início desde a proclamação do resultado das eleições, a extrema gravidade da manifestação pública de um prefeito eleito – que tem o poder-dever de acionar forças policias para conter atos dessa natureza – e a urgência da medida que, ás vésperas do feriado nacional, não pode aguardar reunião da Comissão Executiva Nacional Instituidora, decido por suspender a filiação de Naçoitan Leite, ad referendun da Comissão Executiva Nacional Instituidora (a quem incumbirá ratificar esta decisão em caráter cautelar, por 3/5 (três quintos) de seus membro”, diz a nota oficial divulgada pelo partido.

 

Na prática, para a suspensão da filiação ser confirmada, ainda é necessária uma deliberação do Comissão Executiva Nacional Instituidora, ou seja, a medida adotada por Luciano Bivar pode ser revertida. Naçoitan Leite tem prazo de 72 horas para apresentar sua defesa.

 

No vídeo, o prefeito de Iporá disse o seguinte: “Até a nossa liberdade está em jogo também. Nós temos que eliminar o Alexandre de Moraes e o Lula. Dois homens estão acabando com o Brasil. Vai virar uma guerra civil por causa de dois homens. Então, vamos arregaçar as mangas. Ou é agora, ou vamos virar a Venezuela. Ou pior que a Venezuela, porque o presidente da Argentina já está morando no Brasil”.

 

Diário de Goiás


Goiás não tem rodovias federais interditadas, afirma PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que não há interdições nas rodovias federais que cortam Goiás. A atualização foi divulgada às 6h50 desta quinta-feira (3). Até o fim da tarde de quarta-feira (2), três trechos na BR-364, BR-060 e BR-050 estavam parcialmente interditadas, mas foram liberados pelos manifestantes bolsonaristas que protestavam contra o resultado das eleições presidenciais e pediam intervenção federal.

 

“A PRF não registra, no momento, nenhum ponto de interdição de rodovia federal em Goiás”, afirma o boletim divulgado nas redes sociais da polícia.

 

50 rodovias bloqueadas

 

O levantamento da PRF aponta que, ao todo, 20 rodovias federais foram bloqueadas de domingo à terça-feira. Por volta das 16h45 de quarta (2), manifestantes tentaram interditar o km 99 da BR-050, no município de Cristalina, mas se dispersaram quando as viaturas chegaram ao local.

 

As vias estaduais foram liberadas no fim da tarde de terça após o Governo de Goiás acatar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e enviar as forças policiais do Estado para desocupar as 30 rodovias ocupadas por protestos. Desde a liberação, não houve registro de novos bloqueios.

 

Os bolsonaristas, porém, continuam com os protestos em frente à Base Aérea de Anápolis e próximo ao Batalhão de Forças Especiais, no Jardim Guanabara, em Goiânia.

 

Multa e investigação

 

Ainda na terça, a Justiça Federal estipulou de R$ 10 mil por dia para pessoas físicas e R$ 100 mil para CNPJ que fossem participassem dos bloqueios de pessoas e veículos nas rodovias. Em todo o País já foram aplicadas R$ 18 milhões em multas, segundo a PRF. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ainda determinou multa de R$ 100 mil e ordem de prisão ao Diretor Geral da PRF, caso a corporação não agisse para desobstruir as rodovias.

 

Polícia Federal investiga se as manifestações foram planejadas e se houve apoio financeiro para que fossem realizadas – a informação é da CNN. Até o momento, a PF colabora com as forças de segurança na retirada dos manifestantes pelo Brasil e participa do gabinete de crise criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para acompanhar os atos.

 

Jeice Oliveira compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Alexandre Bittencourt


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