1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE
K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG demóstenes

Contratado para atuar na defesa da perita criminal Káthia Mendes Magalhães, de Caldas Novas, acusada de forjar atentado contra si mesma no dia 10 de março, o advogado Demóstenes Torres diz que a cliente tem "problema psiquiátrico severo" e que a Superintendência da Polícia Técnico-Científica de Goiás (SPTC) tinha conhecimento de seu tratamento e de pedido para sair do cargo de chefia.

 

"Ela não precisa de pena, reprimenda ou demissão, ela precisa de tratamento. No limite, aposentadoria por invalidez", alega.

 

A Secretaria de Segurança Pública informou na semana passada que Káthia confessou ter planejado o atentado. Ela foi baleada na altura da clavícula enquanto dirigia na entrada do município e teve de ser submetida a cirurgia. Um ex-servidor que trabalhava com a perita admitiu ter atirado a pedido dela, utilizando um revólver que estava apreendido para realização de perícia."

 

"Por que a perita planejou o atentado?

 

A história é aquela mesmo. A única diferença é que ela não fez isso para ser removida de Caldas Novas, e sim para sair da chefia. Ela inclusive comprou uma casa em Caldas, cuida do filho. Ela tem problema psiquiátrico severo. Mais recentemente, burnout (esgotamento causado pelo trabalho) atestado e comunicado à Superintendência da Polícia Técnico-Científica bem antes desse acontecimento.

 

A Secretaria de Segurança Pública afirmou que ela seria indiciada por fraude processual, peculato e porte ilegal de arma de fogo. Qual a posição da defesa?

 

Não existe processo, então não pode ter fraude processual. Sobre peculato de uso, ele não existe para coisa fungível, como é o caso do revólver. Peculato de uso só é crime quando for de coisa infungível, um bem público utilizado para isso.

 

Mas a acusação de peculato é só pelo uso da arma?

 

 

Eu imagino. A carreira dela é limpíssima. Dezessete anos (a SSP informou dez anos no órgão) sem acusação de nada. Eu imagino que o delegado tenha apontado peculato pelo uso da arma. E não configura. Autolesão também não configura crime. Inclusive quem participou (o ex-servidor que deu o tiro na perita) da autolesão também não responde por crime nenhum.

 

A jurisprudência admite se for utilizado alguém vulnerável, que não é o caso. Mas não sou advogado da outra parte. Já o porte ilegal de arma naturalmente é absorvido pelo peculato de uso. A ideia não era pegar, portar a arma, mas utilizá-la para o autoatentado, então também não caracteriza.

 

No limite, a única coisa que poderia sobrar é comunicação falsa de crime. Embora ela não tenha ido à delegacia fazer comunicação, como é um crime de ação penal pública, deflagrou-se a ação da polícia."

 

O Popular

K2_PUBLISHED_IN Estado
Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro