INSS notificará beneficiários vÃtimas de descontos a partir de terça
A partir desta terça-feira (13), os aposentados e pensionistas que sofreram descontos em seus benefícios por meio de associações irão receber uma notificação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A mensagem será enviada pelo aplicativo Meu INSS.
Na mensagem,irão constar os descontos (valores) e os nomes das entidades.
O aposentado ou pensionista que for notificado deverá indicar se autorizou ou não o desconto já na quarta-feira (14).
Se o beneficiário informar que não autorizou, poderá pedir o ressarcimento dos valores também na quarta-feira.
No total, segundo o INSS, 9 milhões de beneficiários receberão a mensagem.
Os aposentados e pensionistas vítimas de descontos não autorizados de mensalidades associativas serão ressarcidos pelos prejuízos sofridos entre março de 2020 e março de 2025.
Alerta
O INSS alerta que:
- A notificação será enviada somente pelo aplicativo Meu INSS
- Não haverá contato por telefone, envio de SMS para celular. O INSS não tem intermediários.
- Em caso de dúvida, ligue para central de teleatendimento 135. A central funcional de segunda a sábado, das 7h às 22h.
- Acesse o aplicativo Meu INSS para facilitar que as notificações apareçam automaticamente em seu celular.
Como será o reembolso
Assim que o beneficiário informar que não autorizou o desconto, o INSS irá acionar a associação para que faça o pagamento e apresente documentação.
O instituto informa que o aposentado e pensionista não precisa apresentar qualquer documento.
A associação terá 15 dias úteis para fazer o pagamento. As que não realizarem serão acionadas judicialmente.
* Com informações do INSS e Agência Gov
Aposentados não terão pagamento bloqueado por falta de prova de vida
O Ministério da Previdência Social publicou, na sexta-feira (17), portaria que suspende, por seis meses, os bloqueios de pagamento de aposentados e pensionistas que não tiveram a prova de vida realizada. A prova de vida é o procedimento para comprovar que o beneficiário continua vivo para poder receber o recurso.
A portaria suspende os bloqueios por seis meses, a contar a partir de 1º de janeiro de 2025, podendo ainda essa suspensão ser prorrogada por igual período. O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), responsável pelos pagamentos, informou que uma onda de notícias falsas afirma, erroneamente, que a exigência da prova de vida obrigatória por parte do beneficiário seria retomada.
“O dever de provar que os beneficiários estão vivos é do INSS, que tem feito o cruzamento de dados com outras bases governamentais e busca mais parcerias para ampliar o batimento de informações”, explicou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
O INSS lembrou que, desde 2023, a responsabilidade de comprovar que os beneficiários seguem vivos é do órgão, e não mais dos aposentados e pensionistas, como era antigamente. Ou seja, não há necessidade de ir a uma agência do INSS para realizar o procedimento.
“O cruzamento de informações apresentou resultado satisfatório: de 36,9 milhões de pessoas elegíveis à prova de vida em 2024, 34,6 milhões tiveram seus dados atualizados por meio de cruzamento de informações até o dia 23 de dezembro”, informou o Instituto.
Golpe
O beneficiário deve ainda ficar atento para não cair em golpes. O INSS informou que não manda servidores à casa das pessoas, nem envia mensagem por celular para realizar prova de vida. Golpistas tem abordado beneficiários por meios digitais ou mesmo presenciais para roubar dados que podem ser usados, por exemplo, para contrair empréstimos.
Portal PN7
Grávida com doença nas articulações denuncia que teve benefÃcio do INSS cortado após perito ironizar que, se ela engravidou, pode trabalhar
Uma mulher de 39 anos com uma doença nas articulações denuncia que teve o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cessado por estar grávida.
No laudo pericial, o perito argumentou que a doença não a impediu de engravidar, atividade que, segundo ele, exige mais esforço da articulação do que caminhar.
“Ele afirmou, sem qualquer análise médica adequada, que minha condição ortopédica não impediu que eu engravidasse [...] O comentário do perito foi ainda mais ofensivo quando ele, de forma ríspida e abusiva, disse diretamente para mim: ‘Para trabalhar você não presta, mas para fazer filho sim’”, escreveu a mulher em uma denúncia à ouvidoria do INSS.
A mulher, que prefere não se identificar, trabalhava como balconista de farmácia e, desde 2021, está afastada devido a um quadro de coxoartrose. Documentos mostram que ela recebeu recomendação médica para utilizar cadeira de rodas, a fim de aliviar as dores e facilitar a locomoção.
Em nota, o Ministério da Previdência Social afirmou que usuários que discordarem do resultado de perícias podem solicitar uma nova avaliação e, para denúncias de desrespeito, existe um canal eletrônico que encaminha o caso à Corregedoria.
A pasta reiterou seu compromisso com um atendimento digno e capacitado, promovendo reuniões técnicas para orientar sobre o bom atendimento aos requerentes
Um relatório médico detalha que a paciente sofre de dor crônica intensa no quadril. Por isso, a profissional que acompanha o caso recomendou que ela evitasse atividades que exijam carregar peso, fazer esforço físico exacerbado, ficar em pé por longos períodos, agachar-se, levantar-se, ou realizar movimentos que exijam força.
A mulher recebia um salário mínimo pelo auxílio-doença desde 2021. Na última perícia, realizada pelo INSS na terça-feira (22), o perito argumentou que não havia comprovação de incapacidade que justificasse a prorrogação do benefício.
Além disso, o perito ressaltou que, em todas as perícias, ela compareceu de cadeira de rodas, e, em sua avaliação, uma bengala seria suficiente, tornando desnecessário o uso da cadeira.
No mesmo laudo, o perito escreveu que a doença, que “supostamente” a impede de caminhar desde 2021, não a impediu de engravidar. “A coxoartrose supostamente a impede de andar desde 2021, mas não a impediu de engravidar, atividade que força muito mais a articulação coxofemoral do que andar”, escreveu o médico.
O perito também afirmou que a mulher usa a cadeira de rodas durante as perícias por “metasimulação” — ou seja, de forma simulada — e que o estado funcional de suas articulações seria melhor do que o apresentado durante a avaliação. Por isso, concluiu que ela poderia exercer a função de balconista.
“Fiquei muito constrangida. Eu não tive nem reação de responder para ele alguma coisa. Eu até pensei de comentar com ele porque a dor quem sinto sou eu. E para ele falar assim: ‘Não, simplesmente uma bengala’. Ele não tá sentindo o que eu sinto.", contou a mulher.
Vivendo com a doença desde 2021, um laudo médico emitido em maio deste ano aponta que a condição ainda persiste e causa limitação funcional para atividades diárias.
O documento indica a necessidade de uma cirurgia no quadril para a melhora do quadro e recomenda afastamento por tempo indeterminado.
Em nota, a Secretaria de Estado de Goiás informou que a paciente possui pedido de cirurgia ortopédica autorizado para execução no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) e atualmente está na posição de número 42 na fila de espera.
Segundo a pasta, a fila é dinâmica e varia conforme a gravidade e data de inserção dos pedidos no sistema da Central de Regulação Estadual (veja nota na íntegra no fim da reportagem).
Dificuldades
A advogada Poliana Venâncio explicou que a cliente está grávida de três meses, o que intensifica a sobrecarga e a dor na região do quadril. Por ordem médica, ela foi orientada a evitar esforços físicos para não agravar as dores nem comprometer sua condição.
“Ela reside na cidade de Goianira e veio passar por perícia em Goiânia. Ela fez todo o deslocamento de ônibus e, para não comprometer ainda mais o seu problema, faz uso da cadeira de rodas, especialmente nesses deslocamentos”, explicou a advogada.
Nota Ministério da Previdência Social
Informamos que para os usuários que necessitem do serviço de perícia médica federal e que por algum motivo não concordem com o resultado técnico, existe a opção, disponível no aplicativo MeuINSS, do serviço de recurso em perícia médica, em que nova avaliação acerca do mérito da perícia será realizada.
No que pertine ao suposto "desrespeito e humilhação" que a requerente sofreu, informamos que existe um canal oficial para denúncias deste tipo no sítio eletrônico <https://falabr.cgu.gov.br/web/home>, que por sua vez, são encaminhadas para o Comitê de Ética do Ministério da Previdência Social, que conta com representante do Departamento de Perícia Médica Federal, que irá analisar minuciosamente com o esmero necessário que a gravidade deste tipo de denúncia requer.
Caso sejam encontrados elementos fáticos e materialidade, o processo segue para a Corregedoria fazer o juízo de admissibilidade.
O Ministério da Previdência Social, por meio do Departamento de Perícia Médica Federal reitera o seu compromisso com o atendimento digno, capacitado e polido à população brasileira, realizando regularmente reuniões técnicas que dentre outros assuntos, aborda, orienta e ratifica o bom atendimento ao requerente.
Nota SES-GO
A Secretaria de Estado de Goiás informa que a paciente pedido de cirurgia ortopédica autorizado para execução no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) e atualmente está na posição de número 42 na fila de espera.
A SES reforça que a fila é dinâmica e varia conforme a gravidade e data de inserção dos pedidos no sistema da Central de Regulação Estadual.
A orientação é que, caso a paciente apresente agravamento do caso ou alteração de seu quadro clínico, procure uma unidade de saúde de seu município para que o quadro seja reavaliado e encaminhado para uma unidade especializada, caso seja necessário.
A Pasta esclarece ainda que a lista de espera é pública e pode ser acessada no site.
As eleições de 2024 não podem ser usadas como prova de vida para os pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Em nota, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou qualquer acordo com o órgão para estender a presença do eleitor nas urnas a efeitos que vão além do exercício do voto no pleito municipal.
A prova de vida do INSS é um procedimento, feito de forma anual, que comprova que o pensionista está vivo e pode continuar recebendo o benefício.
A ideia é garantir que os pagamentos sejam feitos corretamente, evitando fraudes e pagamentos indevidos.
Portal R7
INSS confirma possÃvel vazamento de informações de beneficiários
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) confirmou nesta 2ª feira (24.jun.2024) indícios de que informações sigilosas de pessoas com aposentadorias e benefício sociais e assistenciais tenham sido vazados. Cerca de 40 milhões de aposentados e pensionistas tiveram dados cadastrais expostos por meio de acessos sem controle.
A informação foi confirmada por Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, à Folha de S.Paulo. Segundo ele, o instituto acumulou um estoque de senhas concedidas a usuários externos ao longo das últimas décadas e nunca revisou a autorização desses acessos.
Ao saber sobre o possível vazamento, o Suibe (Sistema Único de Informações de Benefícios), principal fonte de dados para a produção do Beps (Boletim Estatístico da Previdência Social), foi desligado no início de maio.
Antes disponível para entrada por meio de usuário e senha, o sistema pode agora ser acessado com VPN (Rede Privada Virtual) e uso de certificado digital emitido pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados).
Apesar de não conceder novos benefícios, o Suibe possui informações de todos aqueles já deferidos, incluindo dados dos beneficiários, espécie do benefício, valor devido e data de concessão, dentre outros.
Em nota, o instituto diz que não tem provas concretas de que houve vazamento de dados do sistema, mas que está “fazendo levantamento para verificar se houve ou não vazamento de informações”.
No entanto, há relatos de instituições que entram em contato para oferecer o empréstimo consignado, por exemplo, antes mesmo de o beneficiário receber do INSS o comunicado oficial sobre a concessão.
Stefanutto afirma que “uma fonte de vazamento, provavelmente, era lá, porque as pessoas roubam a senha dos outros. Alguém também decidiu ceder ao crime organizado. Daí vende isso para as financeiras, provavelmente. Por isso o cara liga para vender empréstimo consignado. Arranjou o telefone, arranjou tudo, porque lá tem dados cadastrais das pessoas”.
Ainda de acordo com Stefanutto, as reclamações na ouvidoria sobre o empréstimo consignado caíram a 405 em maio, depois da suspensão das senhas. Enquanto de janeiro e março, a média foi de 943 registros por mês.
Leia a nota do INSS:
“O INSS informa que, devido ao aumento de solicitações de informações – detectado pelos setores de monitoramento do INSS e da Dataprev –, o sistema o Suíbe, antes acessível por senha e login por outros órgãos e servidores, teve a sua política de segurança atualizada. Agora, é preciso utilizar certificado digital e criptografia para ter acesso ao sistema.
“O Suíbe foi o 1º sistema extrator de dados do INSS que teve seu fluxo de acesso alterado pelas novas regras de segurança tecnológica, que estão sendo renovadas em 2024. Lembrando que os sistemas que geram a concessão de benefícios já estão com a nova camada de segurança.
“Cabe destacar que o Suibe não permite conceder novos benefícios. Sua base de dados é composta de benefícios já requeridos.
As equipes do INSS estão fazendo um levantamento para verificar se houve ou não vazamento de informações”.
Poder 360
Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,76% ao mês
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quinta-feira (11) o novo limite de juros de 1,76% ao mês para essas operações.
O novo teto é 0,04 ponto percentual menor que o antigo limite, de 1,80% ao mês, nível que vigorava desde dezembro. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 2,67% para 2,61% ao mês.
Propostas pelo próprio governo, as medidas entram em vigor oito dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União, o que ocorrerá nos próximos dias. Normalmente, o prazo seria cinco dias, mas foi estendido a pedido dos bancos.
A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No fim de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 12,25% para 11,75% ao ano. Desde agosto, quando começaram os cortes na Selic, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a pasta vai acompanhar o movimento e propor reduções no teto do consignado à medida que os juros baixarem. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS.
Com o novo teto, alguns bancos oficiais terão de reduzir as taxas para o consignado do INSS para continuarem a emprestar pela modalidade. Segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), o Banco do Nordeste e o Banco do Brasil cobram 1,79% ao mês.
O Banco da Amazônia cobra 1,81% ao mês. Como está acima do teto atual, a taxa, na prática, significa que a instituição suspendeu a oferta desse tipo de crédito. Entre os bancos federais, apenas a Caixa cobra menos, com taxa de 1,73% ao mês.
Impasse
O limite dos juros do crédito consignado do INSS foi objeto de embates no ano passado. Em março de 2022, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os ministérios da Previdência Social e da Fazenda.
Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.
A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da Previdência defendia teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.
Agência Nacional
Governo Libera Mais De R$ 90 Bilhões Para Pagamento De Precatórios E RPVs Do INSS
Do total, R$ 27,2 bi já foram autorizados para pagamento pela Justiça Federal após o Supremo Tribunal Federal atender pedido do Governo Federal, por meio da Advocacia-Geral da União
O Governo Federal já depositou judicialmente, em dezembro, R$ 90,7 bilhões para o pagamento de precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs) em todos os estados e no Distrito Federal.
A medida ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) atender ao pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para regularizar o estoque da dívida. Desse montante, a Justiça Federal já liberou R$ 27,7 bilhões para pagar aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Precatórios são ordens judiciais para que o governo brasileiro inclua no orçamento um determinado valor a ser pago àqueles que venceram demandas contra o Poder Público.
Desta forma, por exemplo, se um aposentado tivesse reconhecido na Justiça um valor a ele devido, mesmo com a decisão final, não receberia o pagamento (ou não teria o seu precatório expedido). Havia um limite de gastos para o pagamento dessas decisões judiciais.
“Logo após tomarmos posse, nos deparamos com um estoque de débitos não pagos pelo governo anterior superiores a R$ 94 bilhões. Valores devidos a aposentados, servidores públicos e empresas em razão de condenações judiciais. Um verdadeiro calote em milhões de brasileiros. Com firmeza e responsabilidade, conseguimos junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a autorização para pagar essas pessoas e colocar a casa em ordem”, detalhou o advogado-geral da União, Jorge Messias.
Dos R$ 90,7 bilhões já depositados pelo governo, um total de R$ 49 bilhões será destinado ao pagamento de precatórios alimentares, aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, tais como os créditos decorrentes de causas previdenciárias e de servidores públicos.
"A questão dos precatórios foi uma solução combinada com o STF. Todos os precatórios foram pagos: 100% dos precatórios foram pagos”, acrescentou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva à imprensa realizada nesta quinta-feira, 28 de dezembro.
“Inclusive, ontem eu recebi uma comunicação da presidente do STJ me dando notícia de que o fluxo do pagamento está completamente dentro do cronograma e que todos os credores que sofreram com o calote no ano passado, vão poder receber seus direitos a partir de agora como sempre foi”, anunciou.
PEC DOS PRECATÓRIOS – No início de dezembro, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da Proposta de Emenda Constitucional 23/01, a “PEC dos Precatórios”, que possibilitava a postergação do pagamento desses passivos para até 2027.
O Supremo acolheu o pedido da União “para a retomada da regularidade no pagamento dos precatórios federais, que havia sido interrompida durante a gestão anterior”, frisou Messias.
Antes disso, segundo o ministro Haddad, “a União nunca tinha dado calote no pagamento dos precatórios”. Com efeito, o Governo Federal editou, no dia 20 de dezembro, a Medida Provisória 1.200/23, que abre crédito extraordinário, no valor de R$ 93,1 bilhões, para os ministérios da Previdência Social, da Saúde e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de outros encargos financeiros da União para o pagamento de precatórios.
ECONOMIA – A atuação da AGU garantiu economia aos cofres públicos e fortaleceu a segurança jurídica no ambiente de negócios, evitando que o estoque dos precatórios se acumulasse até o valor estimado de R$ 250 bilhões.
Esse montante deveria ser pago em 2027 pela União caso o regime de pagamento que estabelecia um teto anual permanecesse vigente.Em três discussões tributárias analisadas pelo STF e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a AGU obteve um impacto favorável aos cofres públicos de R$ 210 bilhões.
SAQUE EM JANEIRO – A previsão é que o Conselho da Justiça Federal (CJF) distribua os R$ 27,2 bilhões liberados pela Justiça Federal para os tribunais regionais federais até o fim desta semana. Assim, devem estar disponíveis para saque em janeiro de 2024, a depender do cronograma de cada TRF.
Desse total, R$ 2,2 bilhões serão destinados às RPVs de até 60 salários mínimos devidos a 132 mil beneficiários que ganharam 101 mil processos. Os outros R$ 25 bilhões são referentes aos precatórios que deixaram de ser pagos no governo anterior.
O credor pode consultar o precatório ou RPV por meio do advogado da causa ou pelo site do TRF responsável pelo processo. É possível consultar pelo número do CPF do credor, pelo registro do advogado na OAB ou número do processo judicial.
Rádio Eldorado FM
INSS destaca direito de segurados com ansiedade ou depressão
O Instituto Nacional do Seguro Social se juntou à campanha 'Setembro Amarelo', de prevenção ao suicídio, para destacar o direito ao benefício por incapacidade previsto em lei.
De acordo como Instituto, os segurados diagnosticados com ansiedade ou depressão, que necessitam ficar afastados do trabalho, podem solicitar o auxílio-doença.
Para isso, o cidadão precisa estar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos e ter contribuído para a Previdência, no mínimo, nos últimos 12 meses antes do período de afastamento.
A solicitação deve ser feita pelo aplicativo ‘Meu INSS’ ou pela central 135. O segurado pode requerer o benefício por meio de realização de perícia médica ou análise documental, com a apresentação de atestado médico e documentos complementares.
A documentação médica deve estar legível, conter data de emissão, data do início do repouso e prazo estimado, além de conter informações sobre a doença ou CID, ter assinatura do profissional e carimbo de identificação com o registro do conselho de classe.
O tempo de duração do benefício será estabelecido pela Perícia Médica Federal. O segurado pode ainda solicitar a prorrogação do benefício se considerar que não tem condições de retornar ao trabalho ao final do tempo estabelecido.
Edição: Sheily Noleto / Alessandra Esteves
Agências do INSS não abrem no feriado de 7 de setembro
As agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ficam fechadas na próxima quinta-feira, 7 de setembro, devido ao feriado nacional do Dia da Independência.
A Central Telefônica 135 também não funciona no feriado para atendimento humano. Mas o INSS destaca que é possível navegar pelos serviços automatizados, nas opções do menu inicial na Unidade de Resposta Audível.
O Instituto lembra que os cidadãos podem acessar mais de 100 serviços do INSS a distância e a qualquer hora pelo Meu INSS (aplicativo e site meu.inss.gov.br).
Por meio do canal, é possível requerer benefícios, emitir extratos, cumprir exigências e agendar atendimento presencial, além de tirar dúvidas sobre serviços e benefícios com a assistente virtual Helô.
Da Rede Nacional de Rádio
Eldorado Mineiros
Governo vai dar bônus de produtividade para reduzir filas do INSS
Para reduzir as filas no INSS, os servidores vão voltar a ganhar o bônus de produtividade.
Até junho, eram 1,8 milhão requerimentos para serem analisados. Do total, 64% estavam na espera, além dos 45 dias do tempo legal.
A medida provisória que cria o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social e retoma algumas ações emergenciais dos últimos anos foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
O bônus vai ser pago àqueles funcionários que trabalharem além da jornada regular na análise de requerimentos de benefícios e na realização de perícias médicas, principalmente nos processos com mais de 45 dias ou com prazo final expirado. O programa vai durar nove meses, prorrogáveis por mais três.
Quem é servidor administrativo do INSS vai receber bônus de R$ 68 por tarefa; os médicos peritos, R$ 75 por perícia.
Os ministérios da Previdência Social e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos vão editar portarias com metas e avaliação de acompanhamento e de alcance dos objetivos fixados.
A ideia do bônus não é nova. Em 2019, o bônus de produtividade foi dado aos servidores também para reduzir as filas na concessão de aposentadorias, pensões e auxílios pelo INSS. Com a situação atual das filas, o governo resolveu retomar a prática.
E quem quiser saber o tamanho e o perfil da fila do INSS, isso pode ser feito no Portal da Transparência Previdência. O site é o gov.br/inss.
O Ministério da Previdência quer que, até o fim do ano, todos os processos sejam respondidos dentro do prazo legal de 45 dias.
A retomada do bônus de produtividade vai custar R$ 129 milhões ao governo.
Com informações da Agência Brasil.
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