Semad recomenda cuidados na coleta de lixo, aterros e lixões para combater a dengue
A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andréa Vulcanis, enviou ofício às prefeituras dos municípios goianos com orientações para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti na coleta de lixo e nos aterros sanitários ou lixões que ainda não tiverem sido encerrados.
O Aedes é o vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya.
Na parte de manejo dos resíduos, a Semad recomenda, sobretudo, que se realize a coleta de lixo com frequência, de modo a garantir que não ocorra acúmulo de água e, por consequência, a criação de ambientes propícios à proliferação do mosquito.
A secretaria pede que latas de lixo e outros recipientes de coleta espalhados pela cidade estejam tampados e em boas condições. Em paralelo, sugere campanhas de educação ambiental que incentivem a separação de materiais em orgânicos e recicláveis, com o objetivo de reduzir a circulação de resíduos que possam acumular água.
Aterros e lixões: combate à dengue
Nos aterros e nos lixões que ainda não foram encerrados, a Semad orienta às prefeituras que façam a cobertura diária dos resíduos, utilizando camadas de terra ou outros materiais inertes para cobri-los. Também é importante eliminar pontos de água parada, como pneus e recipientes plásticos.
Recomenda-se às prefeituras que mantenham a drenagem eficiente, tendo em vista que sistemas adequados de drenagem evitam o acúmulo de água nas áreas de disposição de resíduos e no entorno.
É fundamental fazer o controle da vegetação, de modo a manter o entorno do aterro ou lixão limpo (uma vez que áreas com vegetação alta podem dificultar a visualização de focos), e avaliar a viabilidade do uso de larvicidas em parceria com os órgãos de saúde, se for necessário.
Por fim, a Semad orienta as prefeituras a treinar os trabalhadores que operam aterros e lixões sobre as medidas preventivas e sobre como fazer inspeções regulares, enquanto o próprio município deve dar continuidade às ações previstas no programa Lixão Zero (instituído pelo decreto estadual 10.367/2023).
Agência Cora de Notícias
HDT alerta para riscos da dengue e reforça prevenção
A dengue é uma doença séria que exige atenção, independentemente do sorotipo viral envolvido. O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Governo de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), referência em infectologia, recebe os casos mais graves da doença via regulação estadual e reforça a importância de ações preventivas para conter o avanço da dengue, especialmente durante o período chuvoso.
Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue possui quatro sorotipos (1, 2, 3 e 4), todos capazes de causar sintomas como febre alta, dores musculares intensas, cefaleia e manchas vermelhas na pele. Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática.
Dengue
A médica infectologista do HDT, Marina Roriz, destaca que embora o sorotipo 3 tenha recebido maior atenção recentemente por não estar em circulação há um longo período, todos os tipos do vírus podem evoluir para quadros graves, demandando o mesmo cuidado no diagnóstico e tratamento.
“O que preocupa em relação ao tipo 3 é que grande parte da população está suscetível a ele, já que muitos tiveram dengue pelos sorotipos 1 ou 2. Quando ocorre uma nova infecção por um sorotipo diferente, o risco de agravamento da doença aumenta”, explica a infectologista.
Ela também ressalta que a abordagem médica não varia entre os sorotipos, sendo focada no alívio dos sintomas.
“O tratamento é sintomático, com controle da dor, hidratação e monitoramento de exames, como a contagem de plaquetas e o hematócrito”, completa.
Em 2024, o HDT registrou 341 casos confirmados de dengue, incluindo seis óbitos decorrentes do agravamento da doença. Até o momento, em 2025, a unidade já notificou 16 casos, com três confirmações.
Os números reforçam a necessidade de intensificar as ações de conscientização e controle do mosquito, especialmente com a chegada das chuvas, que favorecem a proliferação do Aedes aegypti.
Precauções
A principal forma de prevenção contra a dengue é a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Medidas como evitar o acúmulo de água parada, usar repelentes e roupas de manga longa ajudam a reduzir o risco de contágio.
Além disso, a vacina contra a dengue é uma ferramenta importante. Em Goiás, atualmente a vacina está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a faixa etária de 6 a 16 anos.
Agência Cora de Notícias
Mineiros e JataÃ; alerta para tentativas de golpe pelo WhatsApp
A Secretaria da Economia, por meio da Delegacia Regional de Fiscalização (DRF) de Jataí, informa que há denúncias de tentativas de golpe realizadas por meio de mensagens no WhatsApp. Um falsário, que se apresenta como auditor fiscal e utiliza o nome “Carlos”, estaria solicitando a doação de cestas básicas para uma suposta campanha de arrecadação destinada a ajudar famílias carentes.
No perfil do golpista, aparece a foto de um auditor do Fisco goiano, vestindo colete e de costas, durante uma operação de fiscalização. A imagem foi possivelmente obtida na internet. Moradores de Jataí e Mineiros relataram ter recebido mensagens do perfil falso, que solicitava a doação de 50 a 100 cestas básicas.
A Secretaria da Economia de Goiás reforça que não pede doações em dinheiro ou produtos a empresas ou pessoas físicas e que não há nenhum servidor autorizado a realizar tal procedimento na região. O contribuinte que receber alguma proposta semelhante deve entrar em contato imediatamente a Polícia Civil de sua localidade ou denunciar por meio do número 197.
Agência Cora de Notícias
Agrodefesa alerta a população sobre sinais de gripe aviária em aves domésticas e selvagens
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) reforça a necessidade de atenção da população quanto aos sinais de gripe aviária (H5N1), também conhecida como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), em aves, sejam domésticas ou selvagens, incluindo pássaros migratórios.
O reforço é em virtude da recente contaminação em humanos nos Estados Unidos, com uma morte registrada naquele país, na última segunda-feira (06/01), o que acendeu o alerta mundial em redobrar os esforços contra a doença.
Apesar de rara, a contaminação em seres humanos pode acontecer, especialmente em pessoas que trabalham com aves ou que têm exposição recreativa a elas. A transmissão, tanto em aves quanto em seres humanos, ocorre exclusivamente por via respiratória, e não pelo consumo de ovos ou de carnes.
A Agrodefesa destaca, no entanto, que até hoje não foi confirmada nenhuma ocorrência da doença em aves no estado e não há registros de contaminação em humanos no Brasil.
“Goiás segue livre da doença, devido aos esforços tanto do Governo de Goiás, quanto do governo federal, em parceria com produtores rurais e a população, para realizar medidas que previnam a chegada da doença. No entanto, é preciso redobrar os cuidados, especialmente na atenção a aves migratórias ou de fundo de quintal, para que caso tenham algum sintoma, que seja feita a notificação à Agrodefesa”, enfatiza o presidente da Agência, José Ricardo Caixeta Ramos.
Gripe aviária
Entre os sinais que podem ser observados nas aves estão:
- tosse, espirros e muco nasal;
- lesões hemorrágicas (hematomas) nas pernas e às vezes nos músculos;
- edema (inchaço) nas juntas das pernas, na crista e barbela, com cor roxa-azulada ou vermelha-escura;
- falta de coordenação motora e andar em círculos;
- diarreia e desidratação;
- em aves de fundo de quintal, pode ser observada também a queda na produção de ovos e alterações nas cascas dos ovos.
“É preciso que toda a população fique atenta, não só o produtor rural. Isso porque a doença pode chegar em aves migratórias, que vêm de outros países onde existe a doença”, explica a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo.
“Os registros que tivemos no Brasil até hoje, por exemplo, foram em aves silvestres ou de subsistência em estados costeiros ou que fazem fronteira com outros países. Mas em Goiás, onde não há registro de doenças, também há a passagem de aves migratórias, o que redobra os cuidados que todos devemos ter em observar sintomas suspeitos.”
O que fazer em caso de suspeita
Em caso de suspeita, a população pode notificar a Agrodefesa de diferentes maneiras. O cidadão pode fazer o registro pelo sistema e-Sisbravet (link disponível no site da Agrodefesa) ou ainda pelo telefone 0800-646-1122.
“Também é possível procurar diretamente a Agrodefesa em uma das Unidades Operacionais Locais, distribuídas em 236 municípios goianos. É importante ressaltar que a pessoa não deve manipular esse animal, nem se aproximar para evitar a disseminação do vírus.
A partir da notificação, um médico veterinário do Serviço Veterinário Oficial terá os materiais necessários para o manuseio das aves, evitando a propagação do vírus, caso a contaminação seja confirmada.
“Se for um caso positivo, será iniciado todo um protocolo para encerrar o foco”, reforça o diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Rafael Vieira.
Agência Cora de Notícias
Contato da água com tomadas e disjuntores causa transtornos, com chances de acidentes fatais. Concessionária compartilha medidas de segurança para evitar choques elétricos e curtos-circuitos
Os comunicados de tempestades em Goiás para esta semana alertam para um cenário perigoso para a população: além de fortes ventos e raios, os alagamentos se tornam fortes inimigos da rede elétrica. A Equatorial reforça que a população fique atenta para evitar acidentes – que podem ser fatais – e proteger equipamentos eletrônicos, que podem ser danificados durantes as tempestades.
As fortes chuvas vêm acompanhadas de um volume considerável de raios, além de fortes ventos e pontos de alagamentos. Quando a água invade casas e comércios causa transtornos. A eletricidade em áreas tomadas pela água representa sérios perigos para a segurança das pessoas. É que, em contato com fontes elétricas, pode provocar choques elétricos, curtos-circuitos e incêndios.
Cuidado com áreas alagadas
A água, principalmente carregada de impurezas, é condutora de eletricidade. Quem entrar em uma área alagada com circuitos elétricos energizados corre o risco de receber um choque. Isso pode causar lesões graves. Por isso, em alguns casos, a Equatorial Goiás pode precisar desligar a rede de energia por medidas de segurança, explica o gerente do Centro de Operações Integradas, Vinicyus Lima. “Sempre que o volume da água começar a subir, é importante que o cliente desligue todos os equipamentos da tomada e o disjuntor, pois a água pode atingir o nível das tomadas provocando curto-circuito ou choque elétrico,” explica o gerente. “Caso o disjuntor, já esteja numa área alagada, evite mexer e acione imediatamente a concessionária que adotará as medidas de segurança”, orienta.
Em qualquer situação como a falta de energia, fios baixos, caídos ou mesmo próximos à rede, a concessionária deve ser acionada imediatamente. Vinicyus destaca que a distribuidora tem realizado um investimento permanente em manutenções preventivas, reconstrução e automatização da rede elétrica, mesmo assim, situações extremas do clima, exigem atenção redobrada dos clientes em casa, no comércio e nas ruas.
“Nosso plano de contingência para esta época do ano possui ações previamente definidas a serem adotadas para cada nível de situação que se apresente. De toda forma, contamos com atenção total dos clientes e cuidados essenciais que podem salvar vidas durante alagamentos”, ressalta Lima.
Diante de um alagamento, o que fazer?
Confira cuidados básicos para adotar em cada situação:
Casa alagada:
- Desligue o disjuntor no medidor de energia;
- Caso o medidor também corra risco de ser atingido pela água, ligue para a Equatorial Goiás e solicite o desligamento no ramal de serviço, informando a situação de alagamento e urgência no desligamento;
- Desconecte todos os equipamentos das tomadas para evitar curto-circuito ao religar a energia;
- Se necessário, posicione os equipamentos em local mais alto possível para preservá-los intactos e secos, evitando sua perda devido a entrada de água em seus circuitos internos;
- Após o nível da água baixar, não é recomendado religar os disjuntores sem antes ser efetuada uma vistoria e limpeza de todos os pontos de energia afetados pela água.
Rua alagada:
- Não se aproxime da rede elétrica, mesmo que a água esteja com altura reduzida. Mesmo que a rede elétrica local seja desligada, deve se evitar subir em postes ou torres para se proteger da inundação, pois estes locais podem ainda estar energizados e causar graves acidentes;
- Durante as tempestades com raios, busque abrigo imediatamente, um local seguro, como um estabelecimento residencial ou comercial;
- Não procure proteção debaixo de árvores ou de postes, que estes podem atrair a descarga atmosférica e, consequentemente, eletrocutar quem esteja próximo;
- O celular só deve ser utilizado caso o carregador de bateria do aparelho não esteja plugado na tomada. Essa recomendação vale para qualquer situação, independentemente se forem dias de chuva ou de sol;
- Caso encontre um fio partido, o que ocorreu principalmente quando há quedas de árvores sobre a rede elétrica ou quando objetos são lançados em direção aos cabos, em função da força dos ventos, provocando o seu rompimento, não se aproxime ou toque no cabeamento. Se possível, isole o local e acione a Equatorial Goiás ou o Corpo de Bombeiros.
Zona Rural
- Durante tempestades com raios em áreas rurais, orientação é buscar um abrigo que não seja embaixo de árvores ou postes. Estes podem atrair as descargas atmosféricas devido à sua altura, e como consequência eletrocutar as pessoas que estejam próximas;
- Caso não seja possível conseguir um abrigo, é importante ficar longe de pontos altos, que podem atrair os raios;
- Em casos de locais que possuem criação de animais, como gado e cavalo, o proprietário deve avaliar a instalação de aterramentos nas cercas para facilitar o escoamento da corrente elétrica para o solo.
Essas precauções são essenciais para evitar acidentes e garantir a segurança em situações de alagamento.
Os clientes podem entrar em contato pelos canais oficiais de atendimento para registros de ocorrências:
* Atendente virtual Clara pelo WhatsApp: 62 3243-2020;
* Aplicativo Equatorial Energia, disponível para download no Android e iOS; (novo aplicativo)
* Call Center 0800 062 0196;
* Agência virtual no site www.equatorialenergia.com.br;
* Via SMS: envie uma mensagem para o n° 27949 com o texto Faltadeenergia XXXXXXX informando no "xxxx" sua Unidade Consumidora (UC).
Sobre a Equatorial Goiás
A Equatorial Goiás é uma empresa que pertence ao Grupo Equatorial, uma holding brasileira do setor de utilities, sendo o 3º maior grupo de distribuição de energia do País, com 7 concessionárias que atendem mais de 56 milhões de pessoas. Somente em Goiás são cerca de 3,5 milhões de pessoas atendidas, localizadas em 237 municípios do Estado e abrangendo 98,7% do território estadual, com cobertura de uma área de 336.871 km².
Rádio Eldorado FM
Com a chegada das primeiras chuvas após um longo período de estiagem, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) alerta os motoristas que trafegam pelas rodovias federais para a necessidade de redobrar a atenção.
A combinação de água e resíduos acumulados no asfalto aumenta o risco de deslizamentos, principalmente nas primeiras precipitações, deixando as pistas mais escorregadias.
O cuidado deve começar antes mesmo de entrar na estrada. Verificar o estado dos pneus e calibrá-los é essencial para garantir uma boa aderência ao solo e evitar a aquaplanagem, fenômeno em que os pneus perdem contato com o asfalto devido ao acúmulo de água, o que pode fazer com que o motorista perca o controle do veículo.
É recomendável, também, checar o bom funcionamento dos limpadores de para-brisa e de todos os faróis e lanternas do veículo.
A PRF recomenda uma série de orientações para garantir a segurança dos motoristas e passageiros. Confira as principais recomendações para quem vai dirigir em dias chuvosos:
Antes de dirigir:
Verificar o estado e calibragem dos pneus, que devem estar com sulcos adequados;
Conferir o funcionamento do limpador e do lavador de para-brisa;
Testar as luzes do veículo, como faróis, lanternas traseiras, setas e luzes de freio.
Durante a condução:
Reduzir a velocidade, especialmente em trechos com visibilidade reduzida;
Manter sempre uma distância segura do veículo à frente, prevenindo colisões em caso de frenagem brusca;
Acender os faróis, mesmo durante o dia, para melhorar a visibilidade do próprio veículo para outros motoristas;
Nunca parar sobre a pista, e evitar o acostamento, que pode ser perigoso em condições de baixa visibilidade.
A PRF reforça que o comportamento do motorista é um fator determinante para a segurança. Entre os comportamentos de risco que mais causam acidentes durante o período chuvoso estão o excesso de velocidade, a proximidade entre veículos, mudanças de faixa sem sinalização, ultrapassagens arriscadas e o uso do celular enquanto dirige.
Outro ponto de atenção é a aquaplanagem. Em caso de aquaplanagem, os motoristas devem manter a calma, evitar movimentos bruscos no volante e nos pedais, e aguardar que o veículo recupere a aderência ao solo.
“Manter a calma é fundamental para retomar o controle do veículo com segurança”, destaca a PRF.
Além disso, é imprescindível que todos os ocupantes do veículo utilizem o cinto de segurança e, no caso de crianças, que estejam acomodadas nos dispositivos de retenção adequados. Esses cuidados protegem os ocupantes em casos de acidentes ou manobras repentinas.
Para situações de chuva intensa, a PRF orienta que o motorista busque um local seguro para estacionar e esperar até que as condições melhorem, mas reforça que isso deve ser feito fora da pista.
As pistas molhadas tornam as frenagens menos eficientes, especialmente em situações de emergência.
Polícia Rodoviária Federal
Núcleo de Comunicação Social
Dengue: Aumento Da Doença Serve De Alerta
Várias regiões do Brasil vêm sofrendo com o aumento no número de casos de dengue. São mais de 360 mil pessoas atingidas pela doença, causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, apenas esse ano.
O pico de casos se deve às condições climáticas do verão: quanto mais quente o clima e maior o volume de chuvas, maior a proliferação do mosquito.
Para nossa felicidade, este ano iniciaram a vacinação contra a dengue pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas, por enquanto, ela será oferecida apenas para a faixa etária de 10 a 14 anos, idade que concentra o maior número de hospitalizações, segundo dados do Governo Federal.
Esse número, apesar de pequeno, já promove alento a população, diante de tantos casos, mas ainda não é significativo quando dimensionamos ao tamanho da população brasileira. Assim, outras estratégias e medidas de cuidados são necessárias para aliviar os possíveis desconfortos da doença.
Entre os sintomas da dengue estão: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nos ossos e articulações, dor no corpo, moleza, náuseas e vômitos, manchas vermelhas e erupções na pele, em alguns casos, acompanhada de coceira.
“As lesões cutâneas causadas pela dengue aparecem como vermelhidão na região do tronco, evoluindo para braços e pernas”, diz Dra. Paula Colpas¹, dermatologista e consultora de TheraSkin®.
As crianças são alvo fácil do mosquito, já que estão, por muitas vezes e especialmente nessa época do ano, em ambientes propício a proliferação, como parques, gramados e playgrounds.
“Nos pequenos, os sintomas que podem aparecer, além da febre, são a coceira, a recusa de alimentos e líquidos, o que pode, inclusive, aumentar a desidratação, piorando as manchas na pele”, afirma a especialista.
Em adultos e crianças, os pruridos causados pela dengue são extremamente incômodos, porém, autolimitados, durando por volta de 36 a 48 horas. A Dra. Paula orienta sobre os cuidados iniciais que devem ser feitos com a pele:
“banhos frios, hidratação da pele, roupas leves e complementar com uso de medicamento sistêmico, como a hidroxizina, que ajuda a aliviar os sintomas da doença”.
Por se tratar de um vírus, ainda não existe um remédio para combater a dengue em si, apenas pode se tratar os sintomas causados pela doença. “A OMS, em suas diretrizes clínicas atualizadas para o manejo da dengue, inclui os anti-histamínicos como parte do tratamento, especialmente para o alívio dos sintomas, como as coceiras e pruridos”, explica a dermatologista.
Além disso, um estudo publicado no "Journal of Clinical Medicine Research" em 2015, intitulado como "Efficacy of hydroxyzine in controlling pruritus in dengue patients", mostrou a eficácia do dicloridrato de hidroxizina no controle da coceira em pacientes com dengue, contribuindo significativamente para o conforto e melhora da qualidade de vida das pessoas durante a infecção.
“Ao aliviar os sintomas incômodos da urticária, a hidroxizina pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente, permitindo um sono restaurador e que ele realize suas atividades diárias com mais conforto e bem-estar”, conta a médica.
O combate ao mosquito da dengue se dá na limpeza dos focos de acúmulo de água, onde o mosquito se reproduz, portanto, é importante ressaltar: não acumule água parada em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Esteja atento aos sinais, no caso do surgimento dos sintomas da dengue, procure um médico imediatamente.
Rádio Eldorado FM
Goiás Registra 30 Casos De Afogamento Nos Dois Primeiros Meses De 2024
O Corpo de Bombeiros (CBMGO) registrou 30 casos de afogamento em janeiro e fevereiro de 2024, em Goiás. Conforme os dados da corporação, houve um aumento de 10% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 27 casos em todo Estado.
Conforme o balanço do Corpo de Bombeiros, nos dois primeiros meses do ano foram 11 casos de afogamento em lagos. Em seguida aparece piscina, com nove casos; rio (6); cachoeira (2); e córrego (2).
Entre os municípios que mais aconteceram afogamentos, Goiânia lidera o ranking com seis casos registrados. Anápolis, Aparecida, Iporá e Itumbiara aparecem com dois casos cada um, enquanto Abadiânia, Alto Paraíso, Anincuns, Bela Vista de Goiás, Caldas Novas, Cavalcante, Goianira, Itarumã, Matrinchã, Nova América, Nova Veneza, Pirenópolis, Plantaltina, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Varjão têm um caso cada.
Casos recentes
Militares do Corpo de Bombeiros informaram que o corpo do policial militar (PM), que desapareceu no Lago Corumbá, em Caldas Novas, no último sábado (2), foi encontrado nesta segunda-feira (4). De acordo com a equipe, o agente da Rotam Thiago Rodrigues da Silva, 34 anos, caiu de uma embarcação durante uma forte ventania. Ele estava sem colete salva-vidas.
No mês passado, um jovem de 27 anos morreu após uma canoa virar no Lago Corumbá IV, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. O inspetor de qualidade Eduardo Pádua estava pescando na embarcação com mais cinco pessoas. Uma mudança no tempo teria feito com que as águas ficassem muito agitadas e o grupo caísse da embarcação após ela virar.
Ainda em janeiro, o Corpo de Bombeiros encontrou os corpos de dois pescadores que desapareceram no Lago Serra da Mesa, zona rural de Uruaçu. Um homem de 83 anos e um segundo pescador, de 52 anos, saíram para pescar em uma canoa, no dia 19 de janeiro.
Orientação
O Corpo de Bombeiros recomenda sempre procurar por lugares seguros e sinalizados para as práticas de mergulho; ficar atento e respeitar as placas de advertência; não fazer refeições pesadas antes de entrar na água; evitar nadar próximo a barcos ou outras embarcações; e os adultos não devem consumir bebidas alcoólicas ou fazer o uso de qualquer tipo de drogas antes de entrar na água.
Em caso de afogamento, acione o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 e chame por socorro imediatamente.
Mais Goiás
Os Cuidados Para Evitar A Contaminação Por Leptospirose
Com o retorno das pancadas de chuvas os riscos de contaminação por leptospirose aumentam. A doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira é perigosa e pode chegar a 40% de letalidade nos casos graves. A preocupação aumenta neste período por causa do contato direto ou indireto com água contaminada em situações de alagamentos, enxurradas e inundações.
Pensando nisso, o setor de Infectologia do Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), unidade do governo de Goiás, reforça os cuidados para evitar a contaminação.
“A Leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição direta ou indireta a urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira”, esclarece Pamella Wander, infectologista da unidade. No Brasil os ratos urbanos são os principais transmissores da doença para os seres humanos.
Alguns cuidados simples podem ajudar na prevenção da doença, como manter em casa as áreas externas limpas e livres de lixo, ajudando a reduzir a população de ratos durante a temporada de chuvas.
Os cuidados também se estendem aos animais domésticos, como cães e gatos, pois eles também podem contrair a doença, por isso a necessidade de vaciná-los contra a leptospirose para protegê-los.
Evitar caminhar em enxurradas, água parada na rua ou enlameadas após as chuvas é uma das formas de prevenir a doença, e a atenção com crianças deve ser redobrada.
“Há um aumento nesse período devido ao maior contato com água contaminada decorrente das enchentes, poças e esgoto”, explica a infectologista do Hetrin, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED).
Casos de Leptospirose
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2023 no Brasil, foram registrados mais de 2.700 casos e 236 óbitos pela doença. Em Goiás, os números de casos estão controlados, mas os cuidados são sempre necessários.
A Secretaria Estadual de Saúde aponta que em 2023 houve o registro de uma morte por leptospirose no estado, assim como em 2021. Não houve óbitos pela doença em 2022. Em relação ao número de casos, foram 25 em 2023, 18 em 2022 e 21 em 2021.
Pamella destaca a importância de estar atento aos sintomas, principalmente caso tenha contato com água de chuva. “Atenção aos quadros de febre alta, dores de cabeça, náuseas ou vômitos, dores no corpo, dores em região de panturrilha, manchas pelo corpo e coloração amarelada da pele”, alerta ela, orientando a procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima em caso de um ou mais desses sintomas.
Rádio Eldorado FM
Morte Súbita Em Atletas, Causa Subjacente É Uma Condição CardÃaca Não Diagnosticada Ou Subestimada
Estudos revelam que em 90% dos casos de morte súbita em atletas, a causa subjacente é uma condição cardíaca não diagnosticada ou subestimada, como a Miocardiopatia Hipertrófica, anomalias coronarianas ou miocardite, entre outras.
Além disso, fatores como idade, condições climáticas extremas durante a prática esportiva e o uso de substâncias ilícitas ou lícitas, como anabolizantes e energéticos, podem contribuir.
Dois elementos estão interligados nesses eventos: o tipo de esporte praticado e a predisposição individual do atleta. Ou seja, esportes de alta intensidade física aumentam o risco de eventos cardíacos, e as condições de saúde do atleta podem influenciar o surgimento de problemas cardíacos.
Sintomas como tonturas, leves dores no peito durante o treino, palpitações e falta de ar devem ser observados atentamente. Embora a ocorrência de morte súbita durante a prática esportiva seja rara, é fundamental estar atento aos sinais e buscar supervisão profissional.
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