Na tarde da última quinta-feira (25/04), os jovens Edilson da Silva e Douglas Rafael foram enterrados no cemitério São João Batista, zona sul do Rio. Eles foram mortos a tiros no Morro do Cantagalo, no Rio, entre a noite do dia 21 e a manhã do dia 22 de abril.
Moradores acusaram PMs da UPP pelos assassinatos. A mãe de Douglas, a técnica em enfermagem Maria de Fátima questionou a presença ostensiva da Tropa de Choque da PM no enterro de seu filho e do jovem Edilson.
Nas ruas de Copacabana, a equipe da Rede Globo foi rechaçada pelas massas. A reportagem do jornal Nova Democracia ainda flagrou um acesso de raiva de uma jornalista da TV Globo. Ao ser informada que o microfone estava desligado, a jornalista Bette Lucchese não poupou o cinegrafista.
"Como é que desliga essa m..., caraca. Não sou eu que desligo esse negócio. Não adianta fazer cara feia, não", reclama a jornalista no vÃdeo publicado pelo jornal. O operador de áudio se justifica: "Não fui eu que desliguei, o microfone estava com você". O cinegrafista tentou acalmar os ânimos: "Não adianta discutir agora".
Em seguida, o vÃdeo mostra manifestantes xingando a repórter e a Globo pela cobertura da morte do dançarino do programa Esquenta. Aos gritos de "Vai falar que a UPP é para quê?", "Vai embora!", "Nunca fica do lado do povo" e "Fora! Vai editar a matéria lá na p...", os manifestantes hostilizaram a equipe da emissora. Nem as novelas foram poupadas: "Vai passar essas novelinhas de m...", gritou uma manifestante.
Fonte: Mais Goiás
Assista ao vÃdeo: