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Desenrola: 1,5 milhão com dívidas até R$ 100 vão ter nome limpo automaticamente na segunda

Por Lucas Silva 14 Julho 2023 Publicado em Brasil
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Bancos vão retirar essas dívidas do chamado 'cadastro negativo' – mas débito continuará existindo. Renegociação para quem tem renda de até R$ 20 mil mensais também começa na segunda.

 

O programa "Desenrola", criado pelo governo federal para a renegociação de dívidas, começará a operar já na próxima segunda-feira (17).

 

A data foi antecipada pelo Ministério da Fazenda em uma portaria, publicada nesta sexta (14). Por enquanto, a renegociação vale apenas para afaixa 2do programa, para pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil.

 

Segundo o governo,também na segunda-feira, os maiores bancos do país terão que "limpar o nome" de até 1,5 milhão de correntistas que têm dívidas inferiores a R$ 100.

 

A medida não é um perdão de dívidas. O débito inferior a R$ 100 continuará existindo, mas os bancos se comprometem, pelo programa, a não usar essa dívida para inserir os correntistas no cadastro negativo.

 

Na prática, se a pessoa não tiver outras dívidas inscritas no cadastro negativo, fica com o "nome limpo" – e pode voltar a comprar a prazo, contrair empréstimo ou fechar contrato de aluguel, por exemplo.

 

Esse compromisso foi um pré-requisito estabelecido pelo governo para que os grandes bancos pudessem participar do Desenrola. O prazo original iria até o fim de julho, mas foi antecipado junto com a nova data do programa.

 

Afaixa 1 do programa Desenrola, para quem tem renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou está inscrito no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico), deve começar a operar em setembro (veja detalhes mais abaixo). Nessa faixa, os descontos devem ser ainda mais vantajosos.

 

As regras para a faixa 2

 

As renegociações da faixa 2 poderão ser feitas diretamente entre os clientes e as instituições financeiras onde os débitos existem. Em troca, o governo vai oferecer aos bancos um incentivo para que aumente a oferta de crédito.

 

O programa não atenderá renegociações de dívidas dos seguintes tipos:

-dívidas de crédito rural;

-débitos com garantia da União ou de entidade pública

-dívidas que não tenham o risco de crédito integralmente assumido pelos -agentes financeiros;

-dívidas com qualquer tipo de previsão de aporte de recursos públicos;

-débitos com qualquer equalização de taxa de juros por parte da União.

 

As regras para a faixa 1

 

Em relação à"faixa 1", a portaria publicada pelo Ministério da Fazenda cita que as instituições financeiras deverão se habilitar na plataforma digital do programa para iniciar as renegociações. No entanto, a portaria não indica datas.

 

A expectativa do Ministério da Fazenda é que o programa esteja disponível para toda a população até setembro. Antes disso, em agosto, o governo deve fazer um leilão para definir quais credores serão contemplados — os que oferecerem maiores descontos terão vantagem.

 

Fazem parte da faixa 1 do Desenrola pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Poderão ser renegociadas dívidas de até R$ 5 mil, feitas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.

 

O programa não abrange os seguintes casos:

 

-dívidas com garantia real;

-dívidas de crédito rural;

-dívidas de financiamento imobiliário;

-operações com funding ou risco de terceiros.

 

A renegociação dos débitos será feita por meio de uma plataforma digital. Para isso, o devedor entrará no sistema com seu login do portalgov.br. Após isso, ele poderá escolher uma instituição financeira inscrita no programa para fazer a renegociação e selecionar o número de parcelas.

 

Entre as regras de pagamento estão:

-a taxa de juros será de 1,99%;

-a parcela mínima será de R$ 50;

-o pagamento poderá ser feito em até 60 vezes;

-o prazo de carência será de no mínimo 30 dias e de no máximo 59 dias.

 

O governo informou que o pagamento das parcelas poderá ser feito por débito em conta, PIX ou boleto bancário. Os devedores também terão direito a um curso de educação financeira.

 

Em caso de inadimplência após a renegociação, o beneficiário poderá voltar a ficar com o nome sujo.

 

G1

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