O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (5), medidas para redução de preço dos automóveis e de incentivo à renovação da frota de caminhões e ônibus com mais de 20 anos de uso.
Para isso, serão garantidos descontos direto ao consumidor.
A iniciativa faz parte de programa elaborado pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e o da Fazenda, que terá recursos de R$ 1 bilhão e MEIO de reais.
O objetivo, segundo explicaram os ministros Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, é aquecer o mercado automotivo e manter funcionando a cadeia produtiva do setor, que gera 1 milhão e 200 mil empregos diretos e indiretos, além de contribuir para colocar em circulação carros, ônibus e caminhões menos poluentes.
No caso dos carros, o desconto vai de R$ 2 mil a R$ 8 mil reais; para caminhões e ônibus, serão aplicados descontos de R$ 33 mil e 600 a R$ 99 mil e 400 reais.
Os valores serão abatidos no momento da compra junto à concessionária, que será ressarcida pela montadora. Essa, por sua vez, vai reverter o montante em crédito tributário, que poderá ser usado para pagar tributos ou fazer abatimentos em declarações futuras.
Segundo Alckmin, as reduções serão escalonadas a partir de um índice resultante do desempenho do veículo em três fatores: maior eficiência energética; maior capacidade da indústria em gerar emprego e crescimento; e menor preço.
O critério foi aplicado a veículos com valor de mercado de até R$ 120 mil, que alcança cerca de 45% dos modelos disponíveis.
Inicialmente, o desconto para carros de passeio será exclusivo para pessoas físicas, sendo ampliado dentro de, no máximo 60 dias, para empresas.
Para caminhões e ônibus novos, o escalonamento dos bônus seguiu apenas o critério do preço, e em proporção inversa ao usado nos carros. Ou seja, os descontos aumentam conforme os veículos vão ficando mais caros.
Da Rede Nacional de Rádio, em Brasília