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Ex-gerente e correntistas são investigados por desvio de R$ 1,6 mi do Banco do Brasil, em Goiás

Por Lucas Silva 06 Outubro 2022 Publicado em Estado
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A Polícia Federal (PF) investiga uma ex-gerente do Banco do Brasil suspeita de desviar R$ 1,6 milhões das agências de Quirinópolis, Padre Bernardo e Itapirapuã, em Goiás. Fraudes aconteciam em contas de clientes em processo de renegociação de dívidas.

 

Na manhã desta quinta-feira (6), a PF cumpriu 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Quirinópolis e Itapirapuã, bem como em Brasília, no Distrito Federal. O objetivo foi localizar provas que possam identificar o envolvimento de clientes do banco, que obtiveram vantagens indevidas com a ação da gerente.

 

A investigação contra a gerente teve início em junho de 2020, com o intuito de apurar crimes de gestão fraudulenta e desvio de recursos nas agências das três cidades goianas. De acordo com os agentes federais, uma auditoria interna revelou que, durante o tempo em que a mulher esteve no cargo, entre 2016 e 2020, foram realizados diversos saques em contas de clientes com o uso de senhas inválidas, e agendamentos de pagamentos de boletos sem autorização expressa dos clientes.

 

Na época, a auditoria também constatou irregularidades em empréstimos bancários, como a autorização de renegociações e de abatimentos negociais de mais de 80% do saldo devedor. Além de diversas transações irregulares de transferências e de desvios de recursos de empréstimos e financiamentos bancários, fraudes e inúmeros débitos, sem autorização, em contas de clientes.

 

A quebra do sigilo bancário da ex-gerente revelou que ela identificava clientes em processo de renegociação de dívidas e então aplicava uma taxa de desconto maior. Em seguida, desviava a diferença para si mesmo, para o marido e para a empresa do marido. Outra parte do dinheiro desviado retornava para outras contas dos próprios clientes. E, por esse motivo, eles também passaram a ser alvo da ação.

 

Caso sejam condenados, os investigados poderão responder por participação em gestão fraudulenta e desvio de recursos de instituição financeira, podendo pegar mais de 10 anos de prisão.

 

Em nota, o Banco do Brasil informou que conta com estrutura dedicada à prevenção e apuração de fraudes e que a conduta de funcionários envolvidos em irregularidades é analisada sob o aspecto disciplinar, com soluções administrativas que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo, a demissão sem justa causa e demissão por justa causa.

 

A instituição ainda informou que, quando detecta irregularidades, repassa as informações para as autoridades competentes e colabora com as investigações. O banco afirma que não houve prejuízos aos clientes.

 

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