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Deficiente visual que aprendeu braile em escola pública de Trindade (GO) é aprovada na UFG

Por Lucas Silva 18 Março 2022 Publicado em Estado
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A deficiente visual Thais Rodrigues Santos, de 18 anos, realizou o sonho de entrar na Universidade Federal de Goiás (UFG), no curso de Musicoterapia. A adolescente foi alfabetizada em braile aos seis anos de idade, na Escola Municipal Messias Bites Leão, em Trindade. A conquista é a realização de um sonho de Thaís, da família e também dos professores que auxiliaram no aprendizado dela.

 

“Significa muito pra mim porque não foi fácil, mas passei na UFG no curso que era minha primeira opção. Meu sonho é ser cantora”, revela a estudante, sem esconder a alegria da conquista. Thaís se diz realizada e “pronta para novas experiências”. Ao Mais Goiás, ela explica que escolheu o curso de musicoterapia por conta de uma professora, que a inspirou.

 

“Ela [a professora] me falava muito sobre o curso de musicoterapia e, quando fui pesquisar, acabei me apaixonando. É muito raro ver pessoas com deficiência se formar nestas áreas que cuidam das pessoas. Eu quero deixar um legado no mundo e fazer a diferença”, diz Thaís. A estudante diz também que deseja seguir um caminho que, em geral, as pessoas não escolhem. “Quero que me vejam como superação, para que elas também se superem”.

 

Por se tratar de uma área que, em muitos aspectos, depende de recursos audiovisuais, Thaís revela que pensou em desistir e sentiu medo de não conseguir aprovação. “Eu cogitei desistir dessa carreira, porque é muito visual a prática de cuidar das crianças. Mas decidi criar a minha própria maneira, minha própria didática”, explica. A adolescente enxerga apenas vultos em um dos olhos.

 

 Sonhos não param

 

Ambiciosa, Thaís planeja realizar muitos outros sonhos. A garota diz que pretende se formar em mais cursos, como teologia, e que a aprovação em musicoterapia é só o começo.

 

O maior de seus sonhos é se tornar cantora gospel. Ela se diz muito próxima de Deus e acredita que ele a use através da voz, para mudar a vida de outras pessoas.

 

Professores foram fundamentais para que deficiente visual conquistasse aprovação

 

As conquistas de Thaís são, também, conquistas de professores que a auxiliaram durante o processo de aprendizagem. A professora Maria da Glória Silveira de Oliveira Mendes, por exemplo, dispôs-se a aprender braile para ensinar a menina, quando ela tinha seis anos. Na época, Thais era a única entre os alunos deficientes da professora que não enxergava.

 

“Fiquei transtornada quando vi que só havia uma pessoa na escola que sabia orientar Thais, que era a professora de apoio; e fui fazer um curso de braile em Goiânia. Fui aprender para ensinar”, relata.

 

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