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Quantidade de mulheres eleitas regrediu na Alego nos últimos 19 anos

Por Lucas Silva 09 Março 2022 Publicado em Estado
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Novamente, o Dia das Mulheres foi marcado pelas desigualdades baseadas em gênero em Goiás. Mais um ano em que o 8 de março reforçou a necessidade de reflexão e mudança no cenário político, além de revelar o pouco a se comemorar nesta data. Isso porque, apesar do avanço no diálogo, a baixa representatividade feminina ainda assombra o cenário político goiano. Levantamento feito pelo Mais Goiás mostra que o número de eleitas regrediu na Assembleia Legislativa (Alego), nos últimos 19 anos.

 

Entre os anos 1999 e 2003, a Casa contava com 7 deputadas. No mandato seguinte, o número aumentou para 9.

 

De lá para cá, houve regresso. Oito deputadas entre 2007 e 2011; três parlamentares entre 2011 e 2015 e quatro mulheres nos anos de 2015 a 2019. Atualmente, apenas duas deputadas – Lêda Borges e Adriana Accorsi – ocupam cadeiras na Alego.

 

Para a cientista política Ludmila Rosa, não há nada que justifique o baixo número de eleitas na Assembleia Legislativa. “Precisamos romper o pensamento de que não estamos prontas. As mulheres estão preparadas, são organizadas e têm atributos que contribuem para a construção de um espaço democrático diverso, com foco na promoção de políticas públicas”, disse.

 

Número de eleitas em Goiás é ‘pífio’, avalia cientista política

 

Embora componham a maior parte da população no território goiano – 50,3%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, elas seguem sendo menos votadas no Estado. Nas últimas eleições municipais em 2020, por exemplo, 2.409.338 mulheres estavam aptas a votar em Goiás.

 

Naquele ano, de 881 candidaturas para disputar prefeituras, apenas 106 foram femininas. No que refere-se às candidaturas a vice, somente 177 dos 906 candidatos eram mulheres. No tocante às Câmaras Municipais, menos da metade das candidaturas (8.827) eram do sexo feminino, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

O número de eleitas foi ainda menor: 33 mulheres (14,2%) escolhidas para chefiarem o Poder Executivo municipal entre as 246 cidades goianas (veja abaixo). Na capital, o percentual de vereadoras também foi baixo, com 5% dos 35 assentos, sendo elas: Luciula do Recanto (PSD) com 5.982 votos; Sabrina Garcêz (PSD) com 5.891; Gabriela Rodart (DC) com 3.476; Leia Klebia (PSC) com 3.222 e Aava Santiago (PSDB) com 2.865 votos.

 

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