A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou nesta terça-feira (18/08) o deputado federal Eder Mauro (PSD-PA) a pagar 30 salários mínimos a Jean Wyllys por ter difamado o então parlamentar nas redes sociais.
No julgamento, o STF concluiu que Mauro editou um discurso de Wyllys e compartilhou o vídeo na internet para prejudicá-lo.
Inicialmente, o relator, ministro Luiz Fux, propôs um ano de detenção em regime semiaberto ao parlamentar, mas a pena foi convertida para pagamento de 30 salários mínimos.
No caso, Mauro editou um vídeo em que Wyllys havia afirmado que existe um imaginário “sobretudo nos agentes das forças de segurança, de que uma pessoa negra e pobre é potencialmente perigosa”.
O deputado recortou o início da frase e publicou uma filmagem nas redes sociais que dava a entender que Wyllys tinha dito que “uma pessoa negra e pobre é potencialmente perigosa”. Mauro é um dos principais defensores do presidente Jair Bolsonaro no Congresso.
Depois da publicação do vídeo, Wyllys acionou o STF e, em 5 de setembro de 2017, a corte aceitou queixa-crime contra o deputado do PSD.
Fonte: Mais Goias