O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (21/06) pedidos de liberdade e de prisão domiciliar apresentados pela defesa de João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus.
João de Deus está preso desde dezembro do ano passado.
Ele é acusado de diversos crimes sexuais enquanto fazia atendimentos em uma cidade próxima a Goiânia.
Ao analisar os pedidos da defesa, Lewandowski decidiu manter a decisão tomada pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que João de Deus deixasse o hospital onde estava internado e voltasse para cadeia.
O pedido ainda terá de ser julgado em definitivo pelo STF. A data ainda não está prevista.
O que a defesa pediu
A defesa de João de Deus argumentou que ele já está preso há seis meses sem que represente riscos ao processo, além de ser portador de doença grave.
Os advogados apresentaram diversos documentos sobre a situação de saúde.
"Paciente está preso há 6 (seis) meses, é pessoa idosa, com 77 anos de idade, portador de doença coronária e vascular grave e recentemente operado de um câncer agressivo no estômago, hipertenso, razão pela qual o tempo até o julgamento final do writ trará danos irreversíveis a ele".
A defesa requereu medidas cautelares diversas da prisão, como tornozeleira eletrônica e fiança.
Se o STF não aceitasse, pediu que seja convertida a prisão no presídio por prisão domiciliar. Nenhum pleito foi atendido.
Fonte: G1 Goiás (com adaptações)