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José Mário Schreiner defende Sistema S: “quem fala em corte não conhece o trabalho das entidades”

Por Marcelo Justo 21 Junho 2019 Publicado em Política
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José Mário Schreiner (DEM-GO) José Mário Schreiner (DEM-GO) Reprodução/Agência do Rádio

O deputado federal José Mário Schreiner (DEM-GO) avalia que o Sistema S traz bons resultados para o Brasil.


O parlamentar é contrário à intenção do governo federal de cortar em até 50% os recursos destinados às instituições que qualificam e prestam assistência a trabalhadores de diversas categorias.


Isso porque entende que “quem fala em corte não conhece o trabalho das entidades”.


Representante de um estado que é movido pelo agronegócio, o deputado diz conhecer de perto o trabalho prestado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o Senar, que atende e qualifica trabalhadores do campo.


“O Sistema S tem trabalhos relevantes e que, sem dúvida, governo federal, governos estaduais e muito menos governos municipais dariam conta de realizar. É um trabalho eficiente, e não é um recurso público. Quem contribui é a própria atividade: a indústria, o comércio, a agricultura e o transporte”, defendeu o deputado goiano, que também é técnico em Agronomia e Agrimensura.


O Sistema S é composto por nove instituições – SESI, SENAI, Sesc, Senac, Sest Senat, Sebrae, Senar e Sescoop – e atua, prioritariamente, nas áreas de educação básica, ensino profissionalizante, saúde e segurança do trabalho e qualidade de vida do trabalhador.


Outro setor relevante para a economia local, a indústria goiana emprega 306.251 trabalhadores, o que representa 20,2% do emprego formal.


O salário médio pago pela indústria é de R$ 2.297,40.


O setor mais importante para as exportações industriais do estado é o de alimentos, responsável por 57,33% do total exportado em 2018. Os dados são do IBGE.


“Prejuízo para os mais pobres”
Na visão do vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Francisco Cavalcante, os cortes nos recursos destinados ao Sistema S, se efetivados, vão afetar principalmente a parcela mais pobre da população.


Ele foi um dos representantes do Sistema S que participaram, ao lado de parlamentares e representantes da sociedade civil, de audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados para debater o papel das instituições no país.


“O prejuízo seria para a camada mais pobre da população, que recebe mais permanentemente as ações do Sistema S”, afirmou Cavalcante no encontro.


Ao esclarecer a origem dos recursos das entidades que fazem parte do sistema, o diretor-geral do SENAI e diretor-superintendente do SESI, Rafael Lucchesi, argumentou que a contribuição compulsória paga pelas empresas é privada, segundo o artigo 240 da Constituição Federal, ratificado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).


Essas instituições são administradas e mantidas pela indústria brasileira por meio de um percentual recolhido sobre a folha de pagamento de cada empresa: 1% para o SENAI e 1,5% para o SESI.


Lucchesi explicou ainda que as entidades são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria-Geral da União (CGU), por auditorias independentes e conselhos fiscais com a participação do governo federal.


“É claro que estamos sempre abertos a aprimorar isso. O mais importante que vimos aqui é um amplo reconhecimento que os parlamentares têm, até porque eles escutam da sociedade sobre a excelência do trabalho de todas as instituições que compõem o Sistema S”, afirmou ele na ocasião.


“Centro de qualificação reconhecido”
O SENAI, uma das nove instituições que fazem parte do Sistema S, é responsável pela qualificação e preparação de jovens para o setor industrial e mantém 587 escolas em todos os estados e no Distrito Federal.


Apenas no ano passado, mais de 2,3 milhões de matrículas foram realizadas em cursos profissionais em todo o país.


Para a diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV, Cláudia Costin, o método integrado do SENAI deve ser visto como um exemplo a ser seguido na área educacional.


“O SENAI tem um papel extremamente importante para o Brasil. Criado na época de Getúlio Vargas, virou um centro interessante de qualificação dos trabalhadores que é reconhecido no mundo todo, citado como referência pela OIT, porque no desenho instrucional dos cursos, os eventuais futuros empregadores têm um papel”, elogiou. Ouça áudio abaixo.


Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

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