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Apenas 1 das 15 denúncias contra João de Deus à Polícia Civil deve virar inquérito, diz delegada

Por Marcelo Justo 19 Dezembro 2018 Publicado em Região
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Promotores e delegados Promotores e delegados Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) informou que, das 15 mulheres que já prestaram denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus até esta terça-feira (18/12), apenas um dos casos vai virar inquérito policial.


O motivo é que os demais ocorreram há anos, quando a legislação brasileira previa que a denúncia só seria investigada se o registro fosse feito até seis meses depois do abuso.


A partir de setembro, a legislação mudou e não há mais prazo para que as denúncias de abuso sexual sejam registradas.


“A mudança dessa lei, de setembro, vem trazer para as vítimas no geral a condição de que ela pode demorar um pouquinho mais para tratar essa dor e não deixar de ir atrás, de fazer a sua denúncia e deixar que pessoas fiquem praticando crime vários anos sem algum tipo de punição”, disse a delegada Karla Fernandes, que integra a força-tarefa da Polícia Civil.


O abuso que, por enquanto, será apurado pela Polícia Civil teria ocorrido em outubro deste ano, na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal, onde ele é o líder espiritual.


A mulher foi ao local junto com o namorado.


De acordo com a denunciante, o médium a recebeu na sala dele para um atendimento individualizado e, nisso, apagou a luz e colocou a mão nas partes íntimas dela.


Em seguida, ela percebeu que ele estava com o pênis de fora da roupa. O atendimento terminou, e ele ofereceu um quadro à visitante.


Em depoimento à Polícia Civil, o médium se lembrou de atendê-la.


Ele negou que tenha abusado, mas, confirmou que ofereceu um quadro a ela. João de Deus pediu ainda que sejam feitos exames para comprovar a acusação.


Importância de denunciar
Mesmo que não resulte em inquérito, os policiais pedem que as vítimas denunciem os crimes.


O professor de direito e advogado Eder Francelino Araújo também reforça a necessidade de se registrar abusos.


"Eles podem ajudar a comprovar como era o modo de operação dele e tal mesmo ja tento prescrito".


O promotor de Justiça Luciano Miranda Meireles explica que o depoimento da vítima tem um peso muito alto em casos de abuso sexal.


Das 500 mulheres que já denunciaram o médium ao Ministério Público de Goiás, 30 foram ouvidas pelos promotores até esta terça-feira.


“Em crimes de natureza sexual, nós temos que observar que a palavra da vítima tem um sobrevalor. Eles geralmente não são acompanhados de testemunhas, não são praticados a céu aberto. A semelhança entre esses relatos também pode ser utilizado como material probatório”, afirma.


Leia também:
Justiça nega habeas corpus para o médium João de Deus, suspeito de abusos sexuais em Abadiânia


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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