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Prisão de Lula completa um mês nesta segunda (7)

Por Marcelo Justo 07 Maio 2018 Publicado em Política
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Luiz Inácio (PT) Luiz Inácio (PT) Reprodução

Nesta segunda-feira (07/05), após um mês da prisão do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, a vigília dos apoiadores do petista diminuiu e o ambiente fica cada vez mais tenso, em frente ao prédio da Polícia Federal (PF) onde Lula está preso.


Os episódios recorrentes de conflitos levaram na última semana o prefeito de Curitiba (PR), o urbanista Rafael Greca (PMN), a fazer uma “súplica” à Justiça.


Ele já vem cobrando a saída de Lula – e dos manifestantes – do local e disse que e o zoneamento urbano do bairro onde está a sede da PF pode até comportar um prédio com o serviço de emissão de passaportes, mas não “alojar, em caráter de confinamento penitenciário, um preso com a expressiva trajetória política do líder sindical, mentor e líder de movimentos sociais, ex-presidente da República”.


Um drone branco sobrevoa diariamente o prédio. Pela câmera da mini aeronave não tripulada, policiais monitoram o movimento dos moradores locais e dos “acampados” na área sitiada do entorno da Superintendência da PF.


O zumbido diário do drone da PF é mais um dos barulhos da nova rotina do antes sossegado bairro Jardim Santa Cândida, local arborizado num dos extremos de Curitiba.


Desde a chegada de Lula e do grupo de apoiadores, a área virou palco de relações conflituosas.


Do alto, as imagens do drone registram desde o dia 7 de abril o esvaziamento do acampamento – organizado pelo PT e pelo MST e batizado de “Lula Livre”.


Nas duas primeiras semanas, após a chegada do ex-presidente, cerca de 500 manifestantes formavam o acampamento, com barracas espalhadas nas ruas do bairro e sobre as calçadas.


Com ele vieram o comércio clandestino, a cantorias, os gritos de ordem, o futebol nas ruas, a constante presença policial, os bloqueios de tráfego e a quebra da rotina.


Desde o dia 17, são cerca de 70 pessoas, segundo a organização, que passaram a dormir em barracas em um terreno alugado há 800 metros do ponto principal dos protestos, a “esquina Olga Benário”, como batizaram os acampados o encontro da rua Guilherme Matter com a Dr. Barreto Coutinho.


O cruzamento é o marco zero do acampamento, que está bloqueado pelos manifestantes e pelo cordão da isolamento da Polícia Militar – que cumpre ordem da Justiça estadual de interdito da área do entorno da PF.


No local, permanecem quatro barracas da estrutura operacional do movimento: a que recebe os donativos, a da comunicação, a da organização e a das caixas de som.


É no local que todos os dias o grito em coro, amplificado, quebra o silêncio das manhãs do bairro:


“Bom dia, presidente Lula! Bom dia, presidente Lula! Bom dia, presidente Lula”. Uma saudação-protesto que se repete no “boa tarde” e no “boa noite”, diariamente.


Leia também:
Nova denúncia contra Lula representa o fim da história política do ex-presidente, avalia cientista político


Fonte: Correio* (com adaptações)

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