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Fim do foro privilegiado para senadores e deputados pode ser finalmente concluído nesta quarta (2)

Por Marcelo Justo 02 Maio 2018 Publicado em Política
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (02/05) uma discussão que deixa congressistas em Brasília, principalmente aqueles investigados, processados ou julgados pela Justiça, com as “barbas de molho”: o fim do foro privilegiado para deputados e senadores.


Assim como a possibilidade de eventuais crimes cometidos por eles fora do mandato serem julgados em qualquer instância.


O que os ministros vão fazer é retomar uma discussão, iniciada há quase um ano, em 31 de maio de 2017.


Estendeu-se até o dia seguinte, quando foi interrompida pelo pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.


A vista acontece quando quem vai votar quer mais tempo para analisar o processo.


Meses depois, em novembro, o julgamento foi retomado e, mais uma vez, interrompido pelo pedido de vista de Dias Toffoli.


Além dele, faltam os votos de Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, também já votou.


Todos os oito votos já proferidos foram a favor do entendimento de que parlamentares do Congresso Nacional só poderão responder a um processo nas Cortes superiores se as infrações penais em análise tiverem sido cometidas durante e em razão do mandato.


Se não for o caso, os processos devem ser remetidos para um juiz de primeira instância. Até o final de um julgamento, um ministro pode, se quiser, mudar o seu voto.


Três projetos tentam no Congresso modificar a lei, mas expandem o fim do foro privilegiado a 35 mil cargos no Brasil, incluindo ministros do governo federal, ministros dos tribunais superiores, juízes e promotores.


Só seriam poupados os presidentes da República, do Senado, da Câmara e do Supremo.


Acredita-se que a mudança na extensão desse tipo de foro pode levar 90% dos processos penais que estão no Supremo para outras instâncias.


Isso impactaria diretamente os inquéritos da Operação Lava Jato, que hoje tramitam na Corte e poderão ser remetidos a instâncias inferiores.


Atualmente, autoridades têm foro privilegiado na Justiça, a depender do cargo que ocupam.


Além do presidente da República, ministros, senadores e deputados só poderem ser processados criminalmente pelo STF, governadores de Estado ficam submetidos ao julgamento do Superior Tribunal de Justiça.


Já os prefeitos, ao Tribunal Regional Federal. Ouça áudio abaixo.


Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

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