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Homem forte nos governos Lula e Dilma, Palocci fecha delação premiada com a PF

Por Marcelo Justo 27 Abril 2018 Publicado em Política
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Antonio Palocci Antonio Palocci Reprodução

Antigo braço direito do PT, Antonio Palocci assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).


A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26/04) pelo jornal O Globo.


O ex-ministro petista foi um dos que delatou Lula e garantiu que o tríplex do Guarujá era do ex-presidente e que foi pago com dinheiro de propina.


Segundo informações do jornal O Globo, o acordo para a delação foi acelerado nos últimos dias e os investigadores já teriam colhido os depoimentos de Palocci.


A colaboração, assim como os termos dos benefícios que serão concedidos ao ex-ministro, ainda precisam ser homologados pela Justiça.


Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, prestado em setembro do ano passado, Palocci falou também em “pacto de sangue” da propina, que envolveria o ex-presidente Lula.


À época, ele afirmou que a Odebrecht repassaria R$ 300 milhões ao PT em troca de favores que beneficiariam a empreiteira.


“Eu diria apenas que os fatos narrados nessa denúncia dizem respeito a um capítulo de um livro um pouco maior do relacionamento da empresa em questão, da Odebrecht, com o governo do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma. Foi uma relação bastante intensa, bastante movida a vantagens dirigidas à empresa, a propinas pagas pela Odebrecht para agentes públicos, em forma de doação de campanha, em forma de benefícios pessoais, caixa 1, caixa 2”.


Antonio Palocci foi ministro da Fazenda de Lula e fez parte dos “três mosqueteiros” que cuidaram da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff ao Planalto. Estava sob sua responsabilidade a parte financeira na corrida presidencial de 2014.


Depois de o PT vencer as eleições, Palocci se tornou ministro da Casa Civil de Dilma.


A derrocada do antigo homem forte petista começou em meio a acusações de ter multiplicado em 20 vezes seu patrimônio fazendo consultoria a empresas.


Há duas semanas, Palocci teve um pedido de habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por sete votos a quatro.


No julgamento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu a manutenção da prisão de Palocci e citou que a restrição de liberdade era necessária à garantia da ordem pública e "para fazer cessar a prática do crime de lavagem de dinheiro para a aplicação da lei penal". Ouça áudio abaixo.


Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

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