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PRG insiste para que Supremo aceite denúncia contra Aécio Neves

Por Marcelo Justo 17 Abril 2018 Publicado em Política
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Aécio Neves (PSDB-MG) Aécio Neves (PSDB-MG) Reprodução

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reforçou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para que os ministros da Primeira Turma recebam “na íntegra” a denúncia contra Aécio Neves.


O senador do PSDB de Minas é acusado dos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça, em um processo instaurado pela PGR em maio de 2017.


A denúncia tem por base delações de diretores da J&S contra Aécio. Nesta terça-feira (17/04), a Primeira Turma do Supremo julga o pedido da PGR sobre o caso.


O reforço do pedido de Dodge consta de um memorial assinado por ela e enviado aos ministros nessa segunda (16). Compõe a corte de julgamento os ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. Marco Aurélio é o relator.


Em uma das gravações telefônicas autorizadas pela Justiça, Aécio aparece pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos donos da J&F, que administra a JBS.


Sua justificativa era de que precisava pagar despesas com sua defesa na Lava Jato. Aécio nega as acusações e se diz vítima de um “tsunami de versões” e de uma armação de Joesley Batista para se dar bem com a Justiça.


Ao tentar desmontar ponto a ponto das acusações da Procuradoria-Geral da República, o senador reclamou da falta de investigações da Polícia Federal. E justificou que, por não envolver nenhum órgão público, não fez mal a ninguém ao tratar de dinheiro com um empresário.


“Era impróprio? Sim. Mas no momento de dificuldade cometi esse erro, mas não cometi qualquer crime, qualquer ilegalidade. Não existe dinheiro público envolvido. Ninguém foi lesado a não ser eu e minha família com as consequências que vocês conhecem. Mas qual órgão público, qual a empresa pública que foi lesada nessa relação entre privados? Ninguém. Ali, sim, havia um enredo preparado, pré-determinado, conduzido por esse cidadão que recebe depois os benefícios que assombraram todo país”.


No documento enviado ao Supremo, Dodge rebate argumentos apresentados pelos advogados de Aécio que têm como propósito impedir a continuidade do processo.


"As imputações de crimes feitas a cada acusado baseiam-se em prova robusta, tais como áudios de gravação ambiental admitida por lei e pela jurisprudência do STF; e em e áudios e vídeos coligidos em ações controladas autorizadas pelo STF", escreveu ela.


A procuradora-geral da República ainda afirma, com base nas interceptações telefônicas, que as articulações feitas pelo senador "mostram que sua conduta incluiu todas as formas que estavam ao seu alcance para livrar a si mesmo e a seus colegas das investigações, desbordando de seu legítimo exercício da atividade parlamentar".


"Ao contrário, o senador não poupou esforços para, valendo-se do cargo público, atingir seus objetivos".


Na ocasião em que o caso veio à tona, a irmã e mentora política do senador, Andréia Neves, chegou a ser presa, além de um dos seus primos. Aécio foi afastado do cargo por duas vezes.


Numa delas, ainda foi impedido de sair do seu apartamento durante a noite. O plenário do Supremo, no entanto, o livrou da punição depois de um voto de desempate da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. Ouça áudio abaixo.


Leia também:
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Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

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