1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE

STF nega habeas corpus e mantém prisão do ex-ministro Antonio Palocci

Por Marcelo Justo 13 Abril 2018 Publicado em Política
Votação
(0 votos)
Antonio Palocci Antonio Palocci Rodolfo Buhrer/Reuters

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal decidiu manter nesta quinta-feira (12/04) a prisão de Antonio Palocci, negando o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-ministro dos governos Lula e Dilma.


Por sete votos a quatro, os magistrados não concederam o chamado habeas corpus 'de ofício'.


Palocci está preso desde setembro de 2016 na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.


Em junho do ano passado, o ex-ministro foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em um dos processos a que responde na operação Lava Jato.


Votaram contra o habeas corpus os ministros Edson Fachin, relator do caso no STF, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber, Celso de Mello e a presidente da Corte, Cármen Lúcia.


Já os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello votaram pela liberdade de Palocci.


A maioria de votos foi formada com base no voto do relator, proferido na sessão desta quarta (11).


Fachin entendeu que há risco para a ordem pública, caso o ex-ministro seja libertado. Para o ministro, Palocci ainda tem influência e parte dos recursos que foram desviados ainda não foi recuperado.


Para Gilmar Mendes, o prazo indefinido das prisões preventivas é uma forma de tortura para viabilizar acordos de delação premiada.


“Vertentes que pretendem restringir o habeas corpus, limitar o habeas corpus estão, obviamente, fazendo rima com o AI-5”, disse, em mais uma frase polêmica.


Última a votar, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, disse ter identificado elementos suficientes para manter a prisão, com base na decisão de Moro.


A ministra disse ainda considerar que não houve o excesso de prazo, considerada a "complexidade e necessidade enorme de apreciação de documentos".


De acordo com as investigações, a empreiteira Odebrecht tinha uma espécie de "conta-corrente de propina” com o PT, antigo partido do ex-ministro.


De acordo com os investigadores, a conta era gerida por Palocci, e os pagamentos a ele eram feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht em troca de benefícios indevidos na Petrobras.


No STF, a defesa de Palocci alegou que o caso deveria ser julgado pela Segunda Turma da Corte, e não pelo plenário. Além disso, os advogados criticaram o “uso da prisão preventiva como forma ilegal de antecipação de pena". Ouça áudio abaixo.


Leia também:
STF decide se solta ou mantém preso ex-ministro Antonio Palocci, nesta quinta (12)


Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

00 A Banner WhatsAppecontatos RadioEldorado1

Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro