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Michel Temer evita a imprensa e não empolga em discurso depois da prisão de amigos pela PF

Por Marcelo Justo 30 Março 2018 Publicado em Política
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Michel Temer Michel Temer Reprodução

Era para ser mais um evento que enaltecesse os avanços do governo e servisse de reforço na sua pré-candidatura à reeleição à Presidência da República.


Mas inauguração do novo aeroporto de Vitória, no Espírito Santo, expôs o presidente Michel Temer a um discurso protocolar, longe da imprensa e sem comentário algum sobre a operação 'Skala', da Polícia Federal (PF), que, na manhã dessa quinta-feira (29/03), prendeu dois dos seus amigos mais próximos.


Durante as duas horas em que esteve na solenidade do Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, Temer evitou os jornalistas.


E apesar do tom de campanha que deu ao discurso de aproximadamente quatro minutos, não empolgou a plateia que o assistia.


O entusiasmo, quando surgiu, veio de políticos e autoridades que acompanhavam a comitiva presidencial. Um termômetro da baixa popularidade do presidente tanto no governo quanto nas intenções de voto nesta pré-campanha.


Foram presos pela Polícia Federal (PF), o empresário e advogado José Yunes, o presidente da empresa Rodrimar, Antônio Celso Grecco, o ex-ministro de Agricultura Wagner Rossi e o coronel da reserva da Polícia Militar (PM) João Batista de Lima Filho.


As ordens de prisão foram solicitadas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.


Os mandados foram do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e fazem parte do inquérito que apura o Decreto dos Portos.


O presidente Michel Temer é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário.


Se Michel Temer não falou, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, fez, mais uma vez, as vezes de porta-voz não oficial do Palácio do Planalto.


Insistiu que o Decreto dos Portos não beneficiou a Rodrimar e afirmou que o presidente, ao lançar sua pré-candidatura, virou alvo dos que ele chamou de “canhões da conspiração”.


E que tanto o Ministério Público (MP) quanto o Supremo Tribunal Federal (STF) deveriam ter sido mais cuidadosos com o caso.


“Eu, veja bem: eu entendo o que o ministério público tem um papel acusador. Ministério Público tem um papel acusador, existe para isso. Na verdade penso que caberia ao judiciário, nesse momento, uma atenção maior em relação ao que se coloca, o que está posto na nossa Constituição”.


O nome da operação da Polícia Federal, Skala, se refere ao único porto da ilha de Patmos. A ilha é conhecida entre os cristãos por ser o lugar onde o apóstolo João escreveu o livro de Apocalipse. Ouça áudio abaixo.


Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

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