1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE

Polêmica sobre voto impresso movimenta Brasília; TSE classifica medida como “retrocesso”

Por Marcelo Justo 08 Março 2018 Publicado em Política
Votao
(0 votos)
TSE TSE Reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou, nesta semana, um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) elencando diversos riscos, problemas e dificuldades na implantação do voto impresso nas eleições de outubro deste ano.


Elaborado pela assessoria jurídica da Corte eleitoral, o parecer afirma que a nova regra, aprovada em 2015 pelo Congresso, representa “inegável retrocesso no processo de apuração das eleições”.


Além disso, coloca em risco o segredo do voto “sem aparente utilidade concreta”.


A análise do TSE foi apresentada ao Supremo a pedido do ministro Gilmar Mendes.


O magistrado é relator de uma ação movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a implementação da regra nas eleições gerais deste ano.


Entre os argumentos elencados pela PGR estão o comprometimento do sigilo do voto para eleitores cegos e analfabetos, já que seria necessário o auxílio de outras pessoas no momento da conferência.


O assunto tem gerado tanta polêmica que chegou a ser pauta de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Debatido na última terça-feira (7), o tema mais uma vez dividiu opiniões.


O procurador da República José Jairo Gomes classificou como exagerados os argumentos daqueles que apontam como insegura a urna eletrônica.


“Dizer que ela é totalmente insegura eu acho um pouco de exagero. Por que, na verdade, ela contém uma série de situações que, ao funcionarem em conjunto, garantem a segurança da urna”.


Já para o professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília Pedro Dourado Rezende, a urna eletrônica é falha, pois não permite a auditagem dos votos.


“O Boletim da Urna (BU) impresso pela urna pode fazer a verificação de que a totalização está correta, mas ele não tem absolutamente nenhum efeito para verificar se o software está contabilizando os votos que foram praticados naquela urna corretamente”.


Ainda nesta semana, o TSE abriu uma licitação para compra de 30 mil impressoras que serão utilizadas em cerca de 5% das 600 mil urnas eletrônicas do país.


A Corte eleitoral pretende implementar os dispositivos de maneira gradual, eleição após eleição.


A justificativa do tribunal está no custo para a compra de impressoras. Segundo o TSE, os gastos podem chegar a cerca de R$ 2,5 bilhões.


Na audiência pública desta terça, a maioria dos parlamentares criticou o posicionamento da Corte eleitoral.


Segundo eles, como a lei que obriga a impressão do voto foi aprovada em 2015, houve tempo suficiente para viabilização financeira do novo sistema. Ouça áudio abaixo.


Rádio Eldorado, com informações da Agência do Rádio

00 A Banner WhatsAppecontatos RadioEldorado1

Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro