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Criador de GO tem o maior galo índio gigante do mundo, diz associação

Por Marcelo Justo 06 Junho 2016 Publicado em Região
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Maior galo índio gigante Maior galo índio gigante Reprodução/Tv Anhanguera

O maior galo do mundo da raça índio gigante mede 1,23 metro e pertence a um criador de Itaberaí, no centro goiano, segundo a Associação dos Criadores de Galo Índio Gigante de Goiás (Acig-GO).

 
O dono da ave afirma que ele não tem preço e será usado para reprodução. Criadores de galos desta raça contam que a atividade é lucrativa, pois exige pouco investimento e tem retorno financeiro rápido.


Carlos Fernando Neto conta que investiu em ração, espaço e, principalmente, em animais com boa genética para conseguir ter o maior galo do mundo, que ele nomeou de Playboy.


“Além do tamanho, essa cabeça aqui é bem bonita, ele tem poucas penas, pernas longas. É um frango novo, mas tem características que o valorizam. O resultado dele é a genética bem selecionada e um pouco do jeito que criamos, como conduzimos ele até virar frango”, analisou.


O presidente da Acig-GO, Antônio Carlos de Andrade, disse que os menores galos desta raça têm 1 metro de altura. “Meus avós gostavam de galináceos maiores, então começaram a cruzar as raças maiores, isso na década de 1940 em Minas Gerais, mas não tinham uma raça definida. Aqui em Goiás eu comecei a cruzar galinhas caipiras com galo índio, que é um galo combatente, e batizei essa nova raça de índio gigante”, contou.


Segundo Andrade, na raça também há cruzamentos com galos das raças malaio e shamo, que também são combatentes e, por isso, de maior porte. “Quando foi proibida a briga de galo no Brasil, muitas pessoas começaram a investir em outras formas de galos de grande porte e que não fossem agressivos. Os produtores são, geralmente, pessoas que gostam de galináceos, gostam principalmente de ter os animais e fizeram disso uma fonte de renda”, comentou.


O especialista explica que os índios gigantes são apreciados pela beleza e imponência. “Olhamos muito o formato da cabeça, da crista, cor e tamanho das penas. A venda dele é mais para produtores do ramo e está bem valorizado. Ainda não é muito comum a venda para abate, mas ele tem uma carne firme, saborosa e macia, lembra o sabor da galinha caipira, mas é menos dura. Ele é ainda mais rentável nesse aspecto porque pode ser abatido com 3 ou 4 meses, enquanto os comuns precisam de até 8 meses para serem vendidos para corte”, disse.


Mercado em crescimento
O presidente da associação afirma que o mercado cresceu principalmente no último ano. Segundo ele, há cerca de 10 mil produtores do animal no Brasil.


Conforme Andrade, os frangos de cerca de 1,05 m custam entre R$ 500 e R$ 1,5 mil. As galinhas, que têm em média 90 cm, são vendidas por cerca de R$ 900. Os pintinhos podem ser comercializados por cerca de R$ 100 cada. Alguns animais valorizados pela beleza ou pelos ancestrais podem custar mais caro.


O produtor Glayson José Figueiredo, que vive em Campestre de Goiás, no centro goiano, contou que está diminuindo a produção de leite de gado e investindo cada vez mais nos índios gigantes. Um dos animais que comprou custou R$ 14 mil.


“Tenho um galo que já ofereceram R$ 30 mil por ele. Com esse valor poderia comprar entre 12 e 15 vacas de leite. O povo acha que é até mentira, mas é essa a realidade do mercado”, afirmou.


Figueiredo possui quatro baias de criação do galo. Cada uma delas tem oito matrizes, que são as galinhas, e um galo reprodutor. Segundo o criador, ele tem todo o controle de paternidade e maternidade dos animais, o que ajuda a garantir a qualidade da genética dos galos.

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Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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