A Secretaria de Saúde de Caldas Novas, no sul de Goiás, confirmou nesta segunda-feira (4/04), em nota, que a morte da gestante Débora Cristina Rosa (19), foi causada por complicações ligadas a infecção pela gripe A/H1N1.
A paciente morava na cidade, mas havia sido transferida e foi a óbito no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia.
Débora estava no 7º mês de gravidez. Ela começou a passar mal no dia 22 de março e procurou o Pronto Atendimento Infantil (PAI) de Caldas Novas com febre, dor no corpo e tosse. Ela foi liberada, mas voltou a se sentir mal e retornou à unidade cinco dias depois. Novamente, ela foi medicada e teve alta, mas retornou no dia seguinte e ficou em observação.
No entanto, ela voltou a ser liberada no dia 29, mas retornou com quadro mais grave e foi transferida ao HMI, mas não resistiu e morreu no mesmo dia.
Na ocasião, o marido de Débora, o garçom Eduardo Rocha da Silva (24), disse a imprensa que se ela tivesse obtido o diagnóstico de suspeita de infecção pelo vírus H1N1 desde o primeiro atendimento, o desfecho poderia ter sido diferente.
“É um absurdo que eles não tenham suspeitado disso desde o dia 22. Se ela tivesse sido medicada, poderia estar viva. Além de perder a minha esposa, também perdi a nossa primeira filha”, lamentou.
A Secretaria de Saúde se defendeu e afirmou que "todos os métodos e procedimentos foram tomados para tratar a paciente, não ocorrendo, em nenhuma hipótese, qualquer tipo de negligência ou omissão dos profissionais".
Casos de H1N1
Duas mortes já foram confirmadas no estado por H1N1. A primeira é de uma adolescente de 17 anos que morava em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Já a segunda foi de um idoso de 72 anos, que estava internado em um hospital particular de Goiânia.
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Fonte: G1 Goiás (com adaptações)