A cadeia pública de Jataí é considerada uma das piores do estado. Além da superlotação, faltam agentes penitenciários para fazer a segurança no local.
Nesta semana, 11 agentes do Grupo de Operações Penitentciárias (Gope) fizeram uma revista no local. Em uma hora e meia, os policiais apreenderam armas artesanais, ferramentas, bebidas alcoolicas e quase 100 porções de drogas. Durante a vistoria, os agentes encontraram ainda 39 celulares, baterias e carregadores. Os objetos estavam escondidos em colchões, nos vasos sanitários e até em uma garrafa térmica.
Para disfarçar o cheiro as trouxinhas de crack, a droga foi misturada a pó de café. Todo o material foi encontrado dentro das celas depois da última operação pente-fino, que aconteceu há apenas 45 dias.
A suspeita do Gope é que boa parte desse material foi arremessada para dentro da cadeia. Do lado de fora prédio, construído em uma baixada, é possível ficar na mesma altura do muro.
Superlotação
O presídio de Jataí tem capacidade para 44 presos, mas hoje abriga mais de 200. O ideal seriam duas pessoas por cela. Em algumas, 13 detentos ficam em um espaço de seis metros quadrados. Apenas seis agentes carcerários se dividem em plantões 24 horas. Por falta de efetivo, não há como escoltar presos até o fórum da cidade para as audiências.
Em visita recente à cidade, o secretário estadual de Segurança Pública, João Furtado, prometou resolver o problema da penitenciária. Ele deu um prazo máximo de dois meses.
Fonte: G1 Goiás