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Procissão do Fogaréu: entenda túnica usada por farricocos que é confundida com grupo extremista Ku Klux Klan

Com tochas, túnicas coloridas e capuzes pontiagudos, homens vestidos de farricocos, que representam os soldados romanos, tomam as ruas da cidade de Goiás anualmente durante a Procissão do Fogaréu. A performance relembra a perseguição a Jesus Cristo, para prendê-lo, e faz parte das celebrações da Semana Santa.

 

A iconografia da procissão foi desenvolvida pela artista plástica Goiandira do Couto, uma das fundadoras da OVAT. Izabela Tamaso destacou que a estética dos farricocos não foi inspirada nos guardas romanos, mas sim nas procissões de penitência medievais, onde os pecadores buscavam o anonimato e, por isso, ficavam encapuzados para não serem identificados.

 

A construção dos elementos da Procissão do Fogaréu ocorreu em 1965, a partir de textos do século 18 encontrados na Igreja de São Francisco de Paula e de referências da Europa medieval.

 

As vestimentas dos farricocos são frequentemente comparadas às usadas pelo grupo de supremacia branca Ku Klux Klan- que usam túnicas brancas e capuzes cônicos. Entretanto, segundo o presidente da OVAT, Rodrigo dos Santos e Silva, os elementos simbólicos têm significados distintos e as referências da procissão datam de períodos muito anteriores à criação da KKK.

 

Os primeiros registros da KKK são de 1865, quase um século depois da menção dos farricocos nos textos encontrados na Igreja da cidade de Goiás.

 

Ao g1, Rodrigo dos Santos e Silva explicou que o padre espanhol João Perestrello de Vasconcellos Spindola, fundador da Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos e o mentor da Semana Santa na cidade de Goiás, trouxe elementos da sua formação religiosa na Europa para reviver tradições na cidade goiana. Em 1745, então, ele introduziu a Procissão do Fogaréu na cidade.

 

A pesquisadora Izabela Tamaso também destacou que o processo de criação das túnicas do farricocos não faz nenhuma alusão ao grupo dos EUA. "Quando a Goiandira vai criar a vestimenta do farricoco, ela pensa exatamente no penitente. Então, ela não associou a essa ideia que subsidia, que está por detrás da vestimenta da Ku Klux Klan. Não é a mesma. Não tem o mesmo sentido", disse.

 

 G1 Goiás


IBGE: nascimentos caem 1,2% em Goiás e número é o menor em 12 anos

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informam queda de 1,2% no número de nascimentos, em Goiás. O levantamento é de 2022 na comparação com 2021, mas a divulgação da pesquisa ocorreu nesta quarta-feira (27).

 

Segundo o IBGE, em 2022 foram realizados 89.690 registros de nascimentos em cartórios do Estado. Destes, 88.812 se referem a crianças nascidas e registradas naquele ano. Em 2021, nesse recorte, foram 89.852.

 

Ainda na comparação, em 2022, 51,2% dos nascidos vivos ocorridos no ano são do sexo masculino, enquanto 48,8% são do sexo feminino. A pesquisa informa, ainda, que os meses com mais nascimentos foram: março (9,1%), maio (9,0%) e abril (8,9%). Já os menores foram outubro (7,6%), setembro (7,8%) e fevereiro (7,9%).

 

Mas ainda sobre o número de nascimentos, 2022 registrou a menor natalidade em 12 anos. Em 2010, foram 87.330 registros.

 

Também nesta quarta, o IBGE informou que as mortes em Goiás caíram 22,6% em 2022 em relação a 2021. Segundo o Instituto, morreram 59,3 mil pessoas no Estado, em 2021. Em 2022, foram 45,9 mil. Trata-se de uma diferença de 13,4 óbitos.

 

Por faixa etária, em 2022, Também destacam-se os grupos entre 35 a 60 anos, que apresentaram quedas maiores que 38%. Aqueles que tiveram aumentos foram os das pessoas menores de 15 anos (7,7%) e das pessoas com idade entre 95 e 99 anos (1,5%).

 

É preciso dizer, os óbitos fetais aumentaram 3,2% em Goiás de 2021 para 2022. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa, os números subiram de 875 para 903.

 

Mais Goiás


Estudo revela que 6 em cada 10 cidades com mais avanço na educação estão no Nordeste

Segundo um estudo recente sobre o Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (Ioeb) de 2023, mais de seis em cada dez municípios que mais progrediram estão localizados na região Nordeste, representando 67% do total.

 

Os dados, divulgados pela organização Roda Educativa (anteriormente conhecida como Comunidade Educativa Cedac), destacam a evolução em comparação com 2019, pré-pandemia de COVID-19. As informações do Ioeb foram divulgadas pelo portalUol.

 

O estado do Ceará se destaca, com 70 municípios listados entre os 500 com os maiores avanços no Ioeb. Além disso, outros estados nordestinos também apresentaram resultados positivos, como Pernambuco, que manteve a classificação mais alta, denominada “otimizado”, no período pós-pandemia.

 

A classificação “otimizado” é atribuída a estados que oferecem mais oportunidades educacionais e experimentaram um avanço significativo em relação à série histórica. A Roda Educativa analisa dados provenientes de governos estaduais e municipais para chegar a essas conclusões. “[Os municípios] demonstram crescimento mais expressivo no quadriênio 2019-2023, acima de 4,3%”, afirma a organização.

 

Outras regiões

 

Embora o Norte seja responsável por 13% dos 500 municípios com os maiores avanços e o Centro-Oeste por 7%, alguns estados dessas regiões se destacaram, como Mato Grosso, que progrediu da categoria “atenção” para “otimizado”. A categoria “atenção” é atribuída aos casos em que houve um crescimento mínimo ou até mesmo uma regressão em comparação com o período pré-pandemia.

 

Por outro lado, o Sudeste concentra apenas 3% dos municípios com os maiores avanços, enquanto o Sul apresenta 10%. Estados como São Paulo e Minas Gerais viram suas variações em relação a 2019 serem de -2,5% e -2,6%, respectivamente.

 

Apesar desses números, as regiões Sul e Sudeste abrigam três quartos dos municípios com os maiores valores absolutos do Ioeb em 2023. “Indicando que nessas duas regiões está concentrada a grande maioria dos municípios que oferecem melhores oportunidades educacionais a suas crianças, adolescentes e jovens”, diz a Roda Educativa.

 

Ioeb nacional

 

O Ioeb nacional aumentou de 4,85 em 2019 para 5 em 2021 e para 5,1 em 2023. No entanto, a organização observou que o crescimento positivo diminuiu no período de 2019 a 2023 em comparação com 2017 a 2021.

 

O Ioeb visa ir além das notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), considerando também informações do Censo Escolar e outros dados, como a formação dos professores.

 

“Quando você tem índices altos é mais difícil avançar [no caso de São Paulo], entretanto o Nordeste tem um avanço contínuo e evidente que mostra que a política pública é estruturada”, diz Tereza Perez, diretora executiva da Roda Educativa.

 

Sagres Online


Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

 

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

 

Espadarte

 

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

 

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

 

Agência Brasil


Em Goiás, mais de 88 mil motoristas precisam fazer exame toxicológico; prazo termina dia 31

Em Goiás, 88.414 motoristas das categorias C, D ou E, com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencendo entre janeiro e junho, devem realizar o exame toxicológico até o próximo dia 31 de março, segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Já os condutores com CNH expirando entre julho e dezembro têm até 30 de abril para regularizar a situação.

 

É importante destacar que o não cumprimento dessa exigência resulta em uma infração gravíssima, com multa de R$ 1.467,35 e perda de sete pontos na CNH. Além disso, dirigir sem realizar do exame ou com o exame vencido também é considerado infração. Em caso de reincidência ao longo de 12 meses, a multa pode chegar a R$ 2.934,70 e o direito de dirigir suspenso.

 

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) orienta os motoristas a verificarem a data de validade do exame toxicológico no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Isso pode ser feito tanto para quem utiliza a versão digital do documento quanto para quem possui o exame em papel. Além disso, é importante lembrar que o teste periódico é exigido independentemente do exercício de atividade remunerada.

 

Para quem ainda não realizou o exame ou precisa renová-lo, a regularização deve ser feita junto ao Detran-GO. O exame toxicológico é realizado por meio da coleta de uma pequena quantidade de cabelo próximo ao couro cabeludo ou por um pelo do corpo. Ele detecta diversas substâncias psicoativas que podem interferir na capacidade de dirigir com segurança, incluindo drogas recreativas e inibidores de apetite.

 

Como fazer o teste

 

O exame toxicológico é feito a partir da coleta de uma pequena amostra de cabelos, em que é possível detectar substâncias consumidas pelo menos 90 dias antes, como anfetaminas, mazindol, canabinóides, cocaína e opiáceos.

 

A média de preço para o exame é de R$ 135. Para fazer o exame basta procurar um dos laboratórios credenciados ao Detran-GO. Clique aqui e consulte a lista.

 

Olha Goiás


PM apreende adolescente e prende adulto suspeitos de tráfico de drogas em Santa Helena

Em uma ação de patrulhamento rotineiro pelo bairro Tempo Novo, em Santa Helena de Goiás, a equipe da Polícia Militar detectou atividade suspeita por parte de um indivíduo. Após abordagem, foram encontrados com ele uma quantidade embalada de maconha e R$ 474,00 em dinheiro. 

 

A suspeita recaía sobre o envolvimento do abordado em atividades de tráfico na região, especialmente por ser menor de idade e supostamente atuar como "aviãozinho".

 

Inicialmente negando as acusações, o adolescente acabou por confessar a participação no comércio ilegal de drogas, admitindo vender para uma pessoa há alguns meses. Com base nessa informação, os agentes se deslocaram até a residência do suspeito, também situada no bairro Tempo Novo.

 

Na operação na casa do suspeito, a polícia encontrou uma quantidade significativa de entorpecentes e materiais associados ao tráfico, incluindo 24 porções de cocaína embalada, 13 porções de maconha embalada, 3 porções de crack, além de 2 balanças de precisão e diversos registros contábeis relacionados à atividade criminosa.

 

Diante das evidências, os envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais necessários. O maior de idade foi posteriormente transferido para a Unidade Prisional de Santa Helena de Goiás, enquanto as investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos no esquema de tráfico de drogas na região.

 

Olha Goiás


Produtores em Goiás têm até dia 31 para semear girassol e evitar proliferação de doenças

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) está alertando sobre a importância do prazo para a semeadura do girassol em Goiás, que se encerra neste domingo (31), conforme a Instrução Normativa nº 01/2022. O alerta visa evitar a proliferação de plantas voluntárias de soja no meio do cultivo do girassol, bem como controlar a disseminação da ferrugem asiática, doença prejudicial à produção de soja.

 

O girassol, tradicionalmente cultivado na safrinha após a colheita da soja, carece de herbicidas seletivos registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o que torna essencial o cumprimento do prazo estabelecido. Daniela Rézio, gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, destaca a necessidade de os agricultores estarem atentos aos prazos para garantir a eficácia das medidas fitossanitárias.

 

A IN nº 01/2022 determina não apenas o prazo para semeadura, mas também a obrigatoriedade de destruição de plantas voluntárias de soja nas imediações das lavouras de girassol, salvo aquelas localizadas dentro da cultura. Ademais, a gerente ressalta a importância do cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) em até 15 dias após o término da semeadura.

 

Destaque-se que Goiás lidera a produção nacional de girassol, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a safra 2023/2024, estima-se uma produção de 47,3 mil toneladas, um aumento de 0,9% em relação à safra anterior. 

 

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, ressalta a versatilidade da cultura, utilizada não apenas na produção de óleo comestível, mas também na fabricação de farelo e silagem, destacando seu potencial econômico para os agricultores.

 

Olha goiás


Benefício contra a evasão escolar no ensino médio vai para 50 mil alunos em Goiás

Ao menos 49,8 mil estudantes goianos do ensino médio da rede pública terão direito à primeira parcela do benefício concedido pelo programa Pé-de-Meia. Instituído em janeiro pelo governo federal, a iniciativa objetiva evitar a evasão escolar ao conceder incentivo financeiro para alunos, que podem chegar a R$ 9 mil ao final das três séries da última etapa obrigatória da educação básica. Nesta terça-feira (26), o ministro da Educação, Camilo Santana, fará o lançamento do programa em Goiás.

 

A primeira parcela, que começa a ser paga nesta terça-feira (26), será de R$ 200, referente à confirmação da matrícula neste ano letivo. O programa de incentivo financeiro consiste no pagamento anual pela efetivação da matrícula, pela frequência nas aulas e pela conclusão de cada série. O benefício será concedido nas três séries do ensino médio. Há, ainda, uma parcela referente à realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), válido apenas para a última série (veja quadro).

 

O POPULAR mostrou na edição desta segunda-feira (25) que a rede estadual de educação de Goiás perdeu 13,2% do total de alunos matriculados no ensino médio em 10 anos. Os dados do Censo da Educação Básica, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apontam que, de 2014 a 2023, a redução foi de 28 mil estudantes, com um número que passou de 213,9 mil para 185,6 mil.

 

Para especialistas e gestores públicos ouvidos pela reportagem, dentre as motivações para a queda, está a necessidade de ir para o mercado de trabalho e a busca pela independência financeira. E o cenário não é diferente do observado em todo o Brasil. Considerando todas as redes estaduais das 27 unidades federativas, houve redução de 8,7% no total de matrículas no ensino médio no período. O porcentual corresponde a uma queda de 612,1 mil estudantes na etapa, quando o quantitativo passou de 7 milhões para 6,4 milhões.

 

Ao mesmo tempo, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação 2023, produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que 45,2% dos goianos com 25 anos ou mais não concluíram a educação básica obrigatória, visto que deixaram a escola sem a formação no ensino médio. O POPULAR mostrou no último sábado (23) que os homens são os que menos terminam os estudos em Goiás.

 

O popular


No Brasil, mulheres ganham em média 19% a menos que os homens

As mulheres no Brasil ganham em média 19% a menos que os homens. E a diferença pode chegar a 25% nos cargos de direção e gerência. As informações estão no 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios. O documento foi apresentado, nesta segunda-feira (25), pelos ministérios do Trabalho e Emprego e das Mulheres.

 

O levantamento também mostra que o salário médio dos homens não negros é de R$ 5.700. Mas, quando se trata da mulher negra, essa remuneração cai para R$ 3.040. Ou seja, metade do que os homens não negros recebem.

 

As mulheres negras também ganham menos de 70% do salário das mulheres não negras e 80% da remuneração dos homens negros.

 

Já o salário das mulheres não negras é 80% da remuneração dos homens não negros.

 

Segundo a ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, a Organização das Nações Unidas prevê que o ritmo atual de combate à desigualdade salarial entre homens e mulheres só vai permitir resolver o problema daqui a 300 anos.

 

E que uma solução mais rápida dessa situação é uma questão de justiça e até econômica, conforme dados da OIT, a Organização Internacional do Trabalho.

 

Outra conclusão do relatório é que um pouco mais de 30% das empresas têm políticas de incentivo à contratação de mulheres.

 

Só que o percentual vai caindo para grupos específicos como mulheres com deficiência, vítimas de violência e pessoas LGBTQIAP+.

 

Quarenta por cento das empresas disseram ter políticas pra promover mulheres a cargos de direção e gerência. E 20%, oferecem auxílio creche.

 

O levantamento foi feito a partir das informações enviadas por quase 50 mil empresas com 100 ou mais empregados. Elas representam cerca de 40% das carteiras assinadas no país.

 

A exigência do envio dos dados está na lei da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho do ano passado.

 

E o Ministério do Trabalho e Emprego já entregou a cada uma dessas empresas o relatório referente ao CNPJ delas.

 

Agora elas precisam publicar os resultados nos sites, redes sociais e murais internos pra ampla divulgação.

 

As empresas que não fizerem isso podem pagar multa de 3% do valor total da folha de pagamentos, limitada a 100 salários-mínimos.

 

E aquelas com diferenças salariais não justificadas vão ser notificadas a criar um plano de ação em 90 dias pra reduzir o problema.

 

Agência Brasil


Goiás: Produtores de leite recebem apoio contra importações

O governador Ronaldo Caiado se reuniu com produtores de leite de Goiás em um evento realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) nesta segunda-feira (26/3). O encontro foi marcado por anúncios e medidas para os desafios enfrentados pelos pecuaristas, diante das crescentes importações de leite e derivados.

 

A cadeia leiteira vive um momento delicado, enfrentando uma crise que se estende por diversas regiões do país. Desde julho de 2022, produtores de diferentes localidades têm se queixado do aumento significativo das importações, especialmente provenientes da Argentina. Essa situação tem impactado negativamente a renda dos produtores e obrigando muitos a abandonarem a atividade. 

 

Importações geram crise entre produtores de leite em Goiás

 

“Chegamos a receber em 2022 até R$ 3,40 o litro de leite e hoje nós recebemos na média de  R$ 2. Alguns meses do ano passado chegamos a receber até R$1,50 por litro. Não conseguimos trabalhar com esse preço baixo desse jeito. Com esses preços, não há como fazer investimento. Inclusive, a maioria dos produtores estão endividados no banco porque não conseguem pagar sua dívida”, desabafou o produtor de Pontalina, Rafael Fernandes

 

Durante o evento, o governador Caiado anunciou medidas que visam o fortalecimento da cadeia, como a destinação de recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para a compra direta de leite e seus derivados dos produtores e empresas goianas.

 

Nova lei beneficia leite produzido em Goiás

 

Em seguida, Caiado assinou uma nova lei, que retira tributos sobre as empresas. A nova lei, denominada Lei n° 62 de 14 de março de 2024, altera a Lei n° 13.591 de 18 de janeiro de 2000, que institui o Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás (PRODUZIR) e o Fundo de Desenvolvimento de Atividades Industriais (FUNPRODUZIR), e traz algumas mudanças importantes. O projeto de lei foi enviado à Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO) e foi aprovado sem emendas parlamentares.

 

A nova lei propõe retirar os benefícios fiscais que o Estado de Goiás concede às empresas do setor lácteo que optarem por importar leite, desde que haja oferta suficiente do produto no estado com quantidade e qualidade adequadas para o processamento industrial. O objetivo é incentivar as empresas do setor lácteo em Goiás a utilizar o leite produzido localmente em vez de importá-lo.

 

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