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Apesar de serem maioria na iniciação científica, pesquisadoras enfrentam desafios para conquistar representatividade nas bolsas concedidas no topo de suas carreiras

 

As mulheres são maioria na iniciação científica, representando 60% das bolsas de pesquisa. Entretanto, ao longo do processo, o cenário se transforma, e apenas 35% das bolsas de produtividade, concedidas no topo da carreira, são para as pesquisadoras.

 

Essa disparidade é evidenciada por dados dos principais órgãos de fomento à formação de profissionais, a Capes e o CNPq. De acordo com a Organização das Nações Unidas, as mulheres ainda são sub-representadas em cargos de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. 

 

Cecília Zorzi Bueno está entre as mulheres que quebram barreiras e deixam um legado significativo. Graduada em Engenharia Química pela Unicamp, ingressou na área de pesquisa ainda durante a graduação, apaixonando-se pelo campo.

 

Hoje, como pesquisadora no laboratório de biomateriais e bioengenharia do Biopark Educação, em Toledo (PR), ela está envolvida em um estudo realizado em parceria com a Universidade de Laval, na França, e o Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba (PR).

 

“Atualmente, nosso projeto foca no desenvolvimento de recobrimentos para dispositivos implantáveis, como os cateteres, com o objetivo de controlar e evitar infecções microbianas.

 

Os materiais que utilizamos para desenvolver esses recobrimentos são baseados em polímeros naturais. Além disso, futuramente, nossa pesquisa poderá ser estendida para outros tipos de implantes”, relata Cecília.

 

Liderança na inovação

 

Letícia Mello Rechia lidera uma equipe de aproximadamente 360 pessoas na diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da farmacêutica Prati-Donaduzzi, localizada em Toledo (PR).

 

Seus primeiros contatos com a pesquisa ocorreram durante a graduação em Farmácia e posteriormente no mestrado em Ciências Farmacêuticas na Universidade Federal de Santa Catarina, onde marcou o início de seu trabalho mais aprofundado na área.

 

Na indústria, que é referência em genéricos e foi a primeira a obter autorização da Anvisa para comercialização do canabidiol no Brasil, Letícia iniciou sua trajetória como líder do controle de qualidade em 2009. Em 2018, assumiu a diretoria de PDI.

 

“Eu tinha um grande desafio, que era dar uma nova cara na gestão do setor e na gestão dos projetos”, conta a diretora. “Não vou dizer que não é pesado, mas adoro o que eu faço. Conciliar a vida profissional e pessoal tem seus desafios.

 

Tenho dois filhos pequenos, mas o suporte que eu tenho em casa é fundamental para tudo dar certo. E quem quer seguir a carreira na pesquisa e na gestão precisa lembrar sempre: um passo de cada vez, muita persistência e dedicação”, finaliza Letícia.

 

Rádio Eldorado FM

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Em uma análise conduzida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foi constatado que as mulheres enfrentam desafios significativos ao buscar apoio para abrir pequenos negócios.
 
 
Em comparação com os homens, as empreendedoras dedicam quase o dobro de tempo diário aos cuidados com a casa e a família, tornando a jornada empreendedora ainda mais complexa.
 
Além disso, dados revelam que clientes e fornecedores tendem a apoiar 9% menos mulheres do que homens nesse cenário. Sophia Utnick Brennan, empresária e defensora da causa feminina, destaca que essas estatísticas refletem uma percepção arraigada de que as mulheres possuem menos capacidade empreendedora do que os homens, um equívoco que persiste apesar do papel fundamental desempenhado por muitas mulheres nos bastidores de grandes empresas.
 
Sophia compartilha sua experiência pessoal ao enfatizar as múltiplas responsabilidades que as mulheres assumem ao lado de seus parceiros empresariais, "Desde a administração conjunta com o companheiro até a gestão financeira e as tarefas domésticas, as mulheres muitas vezes desempenham papéis cruciais sem receber o devido reconhecimento. Por vezes a mulher auxilia o parceiro nos negócios dele, cuida das crianças, da alimentação, da limpeza, e até escolhe roupas e sapatos do marido.
 
 
O desafio é ainda mais acentuado quando, ao buscar clientes, são questionadas sobre sua capacidade de conciliar trabalho e responsabilidades familiares, perpetuando estereótipos de gênero", afirma a especialista.
 
Ela ainda destaca a necessidade de um esforço adicional para conquistar a confiança dos clientes revela um cenário em que persistem preconceitos e desigualdades de gênero no ambiente empresarial, "Ao buscar clientes, já me questionaram sobre a presença de um marido, filhos, e se eu conseguiria conduzir meu negócio de forma eficaz sem negligenciar as tarefas domésticas.
 
 
Fui obrigada a dedicar quatro ou cinco vezes mais esforço para convencer os clientes de que eu tinha a capacidade necessária. Infelizmente, muitos ainda acreditam que as mulheres são excessivamente sensíveis e incapazes de liderar uma empresa, enquanto apenas os homens têm uma voz ativa", acrescenta Sophia.
 
 
Para a empresária, esse panorama destaca a importância de iniciativas que promovam a igualdade de oportunidades para mulheres empreendedoras, visando criar um ambiente mais inclusivo e reconhecer o potencial liderança feminina no mundo dos negócios.
 
 
Rádio Eldorado FM
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O percentual de empresas constituídas em Goiás que têm mulheres no quadro de sócios subiu de 19% (em 2019) para 38% em 2020. Em números absolutos, estes 38% representam 10.065 empresas. A informação foi divulgada na última quinta-feira pela Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg).

 

“A vantagem das mulheres é que elas estudam mais, se especializam mais e se preocupam mais com o próximo. Então, as empresas comandadas por mulheres têm estruturas diferenciadas. Elas vão atrás do conhecimento primeiro para depois fazer o investimento”, afirma o presidente da Juceg, Euclides Barbo.

 

O balanço divulgado pela Junta também mostra que 26.121 empresas foram criadas no Estado no ano passado. É o maior número dos últimos cinco anos. Em 2019, foram criadas 24 mil. Em 2018, foram 21 mil: Em 2017 e 2016, foram respectivamente 20 mil e 18 mil. 

 

No ano passado, marcado pela pandemia do coronavírus, fecharam as portas 12,5 mil empresas, enquanto que em 2019 haviam sido 12,8 mil. 

 

Outro dado significativo é que a partir do final do primeiro semestre do ano passado, apesar da pandemia da Covid-19, as aberturas de empresas superaram os anos anteriores. Em junho foram constituídas 2.112 empresas; em julho, 2.528; em agosto, 2.565; em setembro, 2.620; em outubro, 2.379; em novembro, 2.350 e, em dezembro, 2.175.

 

Fonte: Mais Goiás

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