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A representante oficial da marca Mitsubishi Motors no Brasil, a HPE Automotores, anunciou um investimento de R$ 4 bilhões na fábrica da empresa localizada em Catalão, na região Sudeste de Goiás.

 

A revelação foi feita por meio das redes sociais na última quinta-feira (04). Na postagem, foi divulgado que a pretensão é que a quantia seja destinada à unidade até 2032.

 

Segundo a marca, o investimento será direcionado para diversas adequações do espaço e para a produção de novos produtos da linha Mitsubishi Motors, além do desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex.

 

Ainda, conforme a representante, a quantia também será utilizada para financiar pesquisas, estudos e criação de sistemas de produção sustentáveis, aliado a treinamentos de adequação e capacitação do efetivo da unidade.

 

De acordo com o CEO da HPE Automotores, Mauro Luis Correia, os investimentos são importantes para a empresa e o dinheiro impactará no trabalho na fábrica do município.

 

“Os investimentos também proporcionarão mudanças muito benéficas para parte importante da força de trabalho na região de Catalão, cuja principal atividade econômica está na indústria automotiva. Por meio deles, teremos profissionais cada vez mais capacitados e aptos a se desenvolverem dentro de suas carreiras dentro desse segmento”, disse ele ao Motor1.com.

 

Portal 6

 

K2_PUBLISHED_IN Economia

Doações do IR devido podem ser direcionadas para instituições; Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), precisa de R$ 700 mil para adquirir aparelho de hemodinâmica, beneficiando mais de 1,2 mil idosos

 

Anualmente, 400 mil pessoas sofrem infarto no Brasil. Os números do Ministério da Saúde são preocupantes, com uma pessoa tendo um ataque cardíaco no país a cada dois minutos e 100 mil delas perdendo a vida por ano.

 

As doenças cardiovasculares são a maior causa de mortes nas Américas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas o socorro rápido e o atendimento especializado podem alterar significativamente esses números.

 

Pesquisas realizadas pela Universidade de Harvard apontam que até 90% dos pacientes hospitalizados por infarto sobrevivem. Entre os idosos, a situação é mais crítica, e cada minuto importa: quanto mais rápido o atendimento, menores são os danos ao coração.

 

Para a cardiologista Lídia Zytynski Moura, o alto índice de sobrevida é resultado do avanço do conhecimento, da tecnologia e da ciência. No Hospital Universitário Cajuru, que atende exclusivamente pelo SUS, o esforço das equipes multidisciplinares colabora para que a unidade seja habilitada como centro de referência em alta complexidade cardiovascular.

 

"Nosso compromisso é com a qualidade, certificação e segurança, sem deixar de lado elementos importantes como a humanização e uma equipe altamente especializada.

 

Ao proporcionar um atendimento integral aos pacientes, queremos mostrar que é possível fazer a diferença com uma assistência de alta qualidade no SUS", completa Lídia, que também é coordenadora do setor de cardiologia.

 

Investimento em melhorias

 

Para aumentar a segurança aos pacientes idosos que precisam de procedimentos minimamente invasivos para diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas, neurológicas e vasculares, um projeto do Hospital Universitário Cajuru deve promover a modernização do setor de hemodinâmica.

 

Com a aquisição de novos equipamentos, a estimativa é que 1,2 mil idosos passem a ser beneficiados a cada ano – mas o volume de atendimentos será ainda maior considerando as demais faixas etárias.

 

 "Ainda precisamos arrecadar R$ 700 mil para que o novo setor de hemodinâmica se torne realidade. Para contribuir, as doações podem ser feitas por meio do Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa", informa o coordenador da captação de recursos do Hospital Universitário Cajuru, Marco Sanfelice.

 

Chamado para ação

 

Pessoas físicas podem destinar parte do Imposto de Renda (IR) para entidades filantrópicas e descontar do valor que será recolhido à Receita Federal até o dia 31 de maio, ou seja, você não paga nada a mais por isso. Os recursos vindos dessas doações são fundamentais para instituições como o Hospital Universitário Cajuru. É possível contribuir com até 3% no ato da declaração, a única condição é que ela seja feita no modelo completo.

 

Regulamentadas por legislações federais, estaduais e municipais, as doações de IR têm um potencial de arrecadação de até R$ 12,88 bilhões. No entanto, estima-se que aproximadamente 93% dos 13 milhões de contribuintes elegíveis para declarar o tributo desconhecem o direito de direcionar parte do Imposto de Renda para as instituições.

 

Os dados são do IR do Bem, um movimento criado para incentivar os contribuintes a apoiarem iniciativas socioculturais. "Além de exercer sua cidadania, a doação é uma forma de decidir onde ficará parte do seu imposto. Direcionando recursos para o Hospital Universitário Cajuru, por exemplo, o contribuinte ajuda a garantir a prestação de serviços excepcionais", reforça Marco Sanfelice.

 

"A participação ativa da comunidade em hospitais filantrópicos é mais do que uma simples doação, é a prática da cidadania em sua forma mais nobre", afirma o diretor-geral do Hospital Universitário Cajuru, Juliano Gasparetto. Essa visão está alinhada ao papel desempenhado pelos agentes transformadores, comprometidos com o bem-estar coletivo.

 

"Todos nós podemos ser catalisadores de mudança ao contribuir com doações que representam muito mais que valores monetários, mas também uma expressão autêntica de solidariedade e responsabilidade social. Agora é o momento de unirmos esforços para fortalecer o sistema de saúde como um todo", incentiva o diretor-geral.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Saúde

Temos visto nos últimos anos uma acelerada evolução no segmento de outsourcing, que vem ampliando seu escopo de atuação para diferentes áreas de negócios.

 

Por isso, são muitas as tendências relevantes para os próximos anos. Podemos até dizer que o próprio conceito de outsourcing segue sendo uma delas, já que ele vem apresentando recursos cada vez mais estratégicos para as empresas.

 

Diante disso, falar em tecnologia é, sem dúvida, o ponto mais importante quando olhamos para o futuro do outsourcing, especialmente porque é nas soluções digitais e de TI que este setor tem se desenvolvido fortemente e aperfeiçoado seus resultados naquilo que se propõe: ajudar empresas a serem mais ágeis e eficientes.

 

Relatório global da Deloitte, por exemplo, aponta que em 2023 as empresas investiram US$ 519 bilhões em outsourcing de TI, um aumento de 22% frente a números de 2019.

 

Pesquisa da ISG também mostra que, no ranking da Forbes com as duas mil maiores empresas globais, 92% delas utilizam soluções externas de TI e 59% utilizam algum serviço de BPO (Business Process Outsourcing).

 

São dados que revelam o peso cada vez maior que as organizações estão dando para a adoção de recursos externos especializados, seja em infraestrutura, tecnologia ou pessoas. A partir disso, quero trazer aqui o que vejo como as principais tendências na área de outsourcing para 2024.

 

Inteligência Artificial Generativa

 

Nenhum outro assunto foi mais comentado ao longo de 2023 do que o surpreendente avanço da IA generativa. Agora, em 2024, teremos a oportunidade de conhecer melhor toda sua potencialidade aplicada na prática. Estamos diante do que pode ser uma pequena revolução na utilização de chatbots e no desenvolvimento de machine learning.

 

A introdução da IA em soluções de BPO e ferramentas digitais para gestão de documentos e organização de fluxos de trabalho deve trazer ganhos exponenciais para a eficiência das organizações, ampliando a automação de processos.

 

Os impactos serão sentidos na rapidez com que implementações serão efetivadas e na simplicidade com que sistemas complexos poderão ser administrados no dia a dia.

 

Plataformas Cloud

 

A demanda por plataformas e serviços na nuvem deve aumentar com mais rapidez em 2024. Esta é uma tendência que se consolidou em 2023, mas deve ter um salto realmente significativo no próximo ano.

 

Recursos baseados na nuvem vão além do armazenamento de dados, eles são essenciais para os principais serviços de outsourcing que utilizam tecnologias avançadas, como RPA (Robotic Process Automation), machine learning e para potencializar os usos da IA.

 

Há um outro ponto que faz com que soluções cloud tenham fundamental relevância no futuro: segurança cibernética. Este tema, que é também a próxima tendência da nossa lista, tem na nuvem uma das melhores respostas para que empresas possam se proteger contra os ataques cibernéticos.

 

A alta especialização, que é uma característica básica do outsourcing, faz com que a segurança dessas plataformas tenha níveis altamente confiáveis.

 

Segurança Cibernética

 

As inúmeras ameaças como vazamento de dados, ransomware e invasões de sistemas têm sido a principal preocupação de muitos gestores de tecnologia nos últimos anos.

 

As soluções mais avançadas de outsourcing como RPA e BPO atuam hoje diretamente com processos estratégicos das empresas, como atendimento ao cliente, logística e gestão de documentos. Por isso, precisam de investimentos sólidos em segurança cibernética para atender a essas demandas com a maior mitigação de risco possível.

 

Ecossistemas de Outsourcing

 

Podemos dizer que outsourcing também significa especialização. E quanto mais uma empresa puder contar com recursos, pessoas e tecnologias especializadas em suas áreas, mais ganhos ela tende a obter.

 

É esse o propósito por trás do conceito da construção de um ecossistema de soluções externas, por meio do qual uma organização pode ter os melhores resultados em cada atividade.

 

Isso significa contar com um leque de parceiros que formam uma rede de especialistas, altamente customizada, ágil e flexível. A construção desse ecossistema não deixa de ser um desafio, mas é uma tendência que ganha força à medida que o segmento de outsourcing evolui para entregas cada vez mais estratégicas e próximas do core business.

 

Estas são apenas algumas tendências que veremos se consolidando em 2024. No atual momento de evolução tecnológica e crescimento das IAs, esta lista poderia se estender muito além do razoável e ainda ser insuficiente.

 

Mas o principal ponto a ser destacado é que as soluções de outsourcing estão passando por grandes transformações e ampliando seu alcance de atuação. Na prática, isso tende a se traduzir em mais eficiência, automação e produtividade, acompanhadas de redução de custos, com mais pessoas focadas naquilo que é essencial e que só pessoas podem cuidar. Do restante, a tecnologia cuida.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Tecnologia

 


Segundo mapeamento da ABSOLAR, setor possui mais de 1,1 gigawatt de potência instalada e já garantiu a geração de cerca de 33,8 mil empregos

O Estado de Goiás está entre os dez estados brasileiros com maior potência instalada de energia solar na geração própria em telhados e pequenos terrenos e acaba de ultrapassar a marca de 1,1 gigawatt de capacidade instalada.

 

Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o território goiano responde sozinho por 4,4% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade.

 

O estado possui mais de 96,7 mil conexões operacionais, espalhadas por 249 municípios, ou 100% municípios da região.

 

Atualmente são mais de 122 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.

 

Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao estado de Goiás a atração de mais de R$ 5,7 bilhões em investimentos, geração de mais de 33,8 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.

 

“Vale destacar, portanto, que o estado de Goiás é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar de usinas fotovoltaicas em pequenos sistemas instalados pelos próprios consumidores.

 

Também, a fonte representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas na região, aponta o coordenador estadual da ABSOLAR em Goiás, Francisco Maiello.

 

Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, o protagonismo internacional do Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.

 

“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento do País. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade brasileira”, conclui Sauaia.

 

 

TOTUM Comunicação

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Estado atingiu recentemente a marca 800 megawatts (MW) em potência instalada da energia solar nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos

 

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado de Pernambuco já recebeu mais de R$ 4 bilhões em investimentos acumulados para a geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

 

O estado ultrapassou recentemente a marca 800 megawatts (MW) em potência instalada da energia solar nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

 

Pernambuco possui mais de 73,2 mil conexões solares em residências e empresas, que abastecem mais de 128 mil unidades consumidoras na região.

 

Segundo mapeamento da ABSOLAR, o segmento de geração própria de energia solar já garantiu ao estado a geração de mais de 24 mil empregos e uma arrecadação de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

 

Para Luzer Oliveira, coordenador estadual da ABSOLAR em Pernambuco, o estado possui um enorme potencial de desenvolvimento social, econômico e ambiental a partir da fonte solar.

 

“Com a implementação de boas políticas públicas e incentivos, o estado pode, em pouco tempo, assumir posição cada vez maior de liderança no País, com mais geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

 

Segundo o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade e protagonismo internacional do Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.

 

“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento do País. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade brasileira”, conclui Sauaia.

 

TOTUM Comunicação

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Cientistas defendem que a gigantesca biodiversidade da Amazônia precisa de mais investimento para que seja conhecida e preservada.

 

Embora a Amazônia brasileira seja a região mais biodiversa do mundo e abrigue a maior floresta tropical do planeta, os investimentos em pesquisa para a biodiversidade no bioma são desproporcionalmente baixos em comparação com outras regiões do Brasil.

 

A afirmação é de um estudo realizado por pesquisadores de instituições brasileiras e estrangeiras, publicado na revista Perspectives in Ecology and Conservation.

 

O artigo, intitulado Brazilian public funding for biodiversity research in the Amazon (Financiamento público brasileiro para pesquisa de biodiversidade na Amazônia), mostra que as instituições amazônicas receberam aproximadamente 10% de todo o orçamento federal disponibilizado para subsidiar projetos de pesquisa e cerca de 23% dos recursos destinados a apoiar estudos ecológicos de longa duração.

 

E em 2022, a Amazônia obteve 13% das bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado e abrigou 12% dos pesquisadores que trabalham em pós-graduação em biodiversidade no País.

 

O trabalho analisou, entre 2016 e 2022, o financiamento de projetos de pesquisa em biodiversidade, a concessão de bolsas de pesquisa e a formação de pesquisadores por meio do vínculo a programas de pós-graduação.

 

As fontes analisadas foram os dois principais editais de recursos federais para pesquisa no Brasil:o Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (Peld) e o edital Universal, ambos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); e a maior agência federal de capacitação de recursos humanos, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

 

“O objetivo do trabalho foi analisar a distribuição de recursos para pesquisas em biodiversidade e mostrar como o conhecimento sobre a Amazônia vem sendo subfinanciado em relação às outras regiões do País.

 

O trabalho também aponta caminhos e faz recomendações para diminuir essa desigualdade”, afirma Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental e uma das autoras do artigo.

 

Ela conta que as pesquisas sobre biodiversidade são importantes para entender como é a distribuição de espécies no território e quais regiões são ecologicamente mais sensíveis dentro de cada bioma.

 

“Os estudos ecológicos de longa duração monitoram as mudanças que cada bioma vem passando, causadas tanto por eventos naturais quanto pela ação do ser humano”, acrescenta pesquisadora colaboradora da Embrapa, Lis Stegmann, autora principal do artigo.

 

O trabalho é resultado de uma grande rede de pesquisa consolidada no âmbito do projeto Synergize, que faz parte do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose/CNPq), reúne pesquisadores de 12 instituições nacionais e internacionais e é coordenado pela Embrapa e pela Universidade de Bristol, no Reino Unido.

 

Grande importância e pouco investimento

 

De acordo com a cientista, a análise partiu de dados disponibilizados pelas agências federais e pelo Portal da Transparência. A distribuição de recursos para projetos e bolsas nas diferentes regiões foram analisadas a partir da densidade populacional e da extensão territorial.

 

“Nós analisamos tanto os números absolutos, quanto os números em relação à população de cada região e ao tamanho de seu território. Isso porque acreditamos que essas métricas devem ser indutoras de políticas e de destinação de recursos públicos”, completa Stegmann.

 

Em números absolutos as regiões Norte e Centro-Oeste apresentam os piores índices. De acordo com o trabalho, o Norte recebeu cerca de 10% dos recursos disponibilizados pelo edital Universal (CNPq) entre os anos de 2016 e 2022, e 22% do recurso disponível pelo edital de 2020 do PELD (CNPq) para pesquisas de longa duração.

 

As regiões Sul e Sudeste concentraram juntas 50% desses recursos no período analisado.

 

A análise em relação à população mostra que a região Norte possui uma bolsa para cada 34 mil pessoas, já a região Sudeste possui uma bolsa para 58 mil habitantes.

 

Além disso, a região Norte possui 1.5 mais pesquisadores atuando em programas de biodiversidade do que a Sudeste. Mas o cenário se inverte radicalmente quando a distribuição de recurso é analisada à luz da extensão territorial.

 

"Apesar de o investimento per capita em pesquisa na Amazônia ser igual ou superior ao disponível para as regiões economicamente mais desenvolvidas do Brasil, a distribuição de recursos por área é altamente desigual”, afirma Stegmann

 

O bioma

 

A região Norte representa 59% de todo o território brasileiro e engloba 87% de toda Amazônia brasileira.

 

O bioma abriga 16 mil espécies de árvores, 2,7 mil espécies de peixes, 1,4 mil espécies de aves, mais de 80 bilhões de toneladas de carbono, além da maior proporção de áreas protegidas e terras indígenas.

 

“A gente chama atenção para a contradição entre a importância da região e o que ela recebe em investimento. É

 

fundamental desenvolver um plano estratégico para alocação de recursos que alinhe a pesquisa com a relevância socioambiental da Amazônia para o Brasil e o planeta”, declara a pesquisadora Joice Ferreira.

 

Desigualdades intra-amazônicas

 

O grupo de pesquisadores observou também a distribuição interna de recursos para pesquisa em biodiversidade na região Norte e constatou que cerca de 90% de todos os subsídios e bolsas de pesquisa disponíveis para a região estão concentradas nas capitais Belém (PA) e Manaus (AM).

 

Em números absolutos, essas duas cidades detêm 90% das bolsas de pesquisa da Capes e 92% dos recursos disponibilizados pelo edital Universal (CNPq).

 

Outro estudo publicado pelo grupo de pesquisa já havia apontado anteriormente que os recursos e as estruturas de pesquisa na região Norte estão concentradas nas capitais.

 

“Apesar dos esforços de interiorização das universidades e institutos federais, os campi do interior e as equipes de pesquisa fora das maiores capitais não estão conseguindo acessar ou captar o recurso que é disponibilizado nos editais federais”, observa a cientista.

 

Lis Stegmann ressalta o esforço das fundações estaduais de pesquisa da região Norte, com destaque à Fundação de Amparo a Estudos e Pesquisa (Fapespa) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado do Amazonas (Fapeam), que financiam projetos locais, mas afirma que o orçamento destinado ainda é insuficiente para mudar a lógica de desigualdade da região em relação às outras regiões brasileiras.

 

"Enquanto o orçamento da Fapeam no ano de 2022 foi cerca de R$ 140 milhões, o orçamento da Fapesp, que é a fundação de pesquisa de São Paulo, no mesmo ano, foi de cerca de R$ 2 bilhões", exemplifica a pesquisadora.

 

O grupo observou também o quadro de profissionais ativos em duas importantes instituições de pesquisa da Amazônia: o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

 

“Nós analisamos o ano de entrada dos pesquisadores ativos nessas duas instituições. Os resultados mostraram que quase 80% dos pesquisadores ativos do Inpa e 40% dos pesquisadores ativos do Museu Goeldi já podem se aposentar a partir de 2024, o que pode indicar um cenário de sucateamento dos maiores institutos de pesquisa da Amazônia e também de descontinuidade nas pesquisas”, alerta. 

 

Alianças internacionais, descentralização de recursos e fundo exclusivo

 

O artigo traz recomendações ao poder público, como a criação de um fundo para pesquisas em biodiversidade voltada especificamente para a Amazônia.

 

“É preciso considerar que a Amazônia é o bioma mais diverso do mundo e que abriga a maior floresta tropical remanescente, sendo um dos grandes centros de regulação climática do planeta.

 

É necessária uma política estruturada, de longo prazo e contínua para pesquisa sobre a biodiversidade”, reforça Stegmann.

 

Outra recomendação é a descentralização dos recursos, com transferência de conhecimentos e articulação de redes de pesquisa entre as capitais e os municípios do interior da região.

 

“É importante que os editais tenham métricas diferenciadas e valorizem o olhar regional. As pesquisas devem ser avaliadas de acordo com as demandas locais”, afirmou.

 

E a terceira recomendação é o fortalecimento da cooperação e alianças transnacionais. “As pesquisas ecológicas na Amazônia são geralmente caras porque exigem uma logística complexa.

 

Projetos de ampla escala geralmente só acontecem em virtude da cooperação internacional, como o Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), o Observatório de Torre Alta da Amazônia (ATTO), entre outros”, exemplifica.

 

Os cientistas defendem que o aumento do financiamento de pesquisa para a região amazônica exige um aporte diferenciado por parte das agências federais e integração entre os programas amazônicos e os fundos internacionais.

 

Embrapa Amazônia Oriental

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Setor fotovoltaico gerou mais de 352 mil novos empregos verdes no País no último ano, espalhados por todas as regiões do território nacional

 

Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que 2023 foi um ano de grandes conquistas para o setor solar fotovoltaico no Brasil.

 

A tecnologia atraiu mais de R$ 59,6 bilhões em novos investimentos no período, somando as grandes usinas e os sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O resultado representa um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022 no País.

 

De acordo com a entidade, em 2023 o setor solar gerou mais de 352 mil novos empregos verdes no Brasil, espalhados por todas as regiões do território nacional.

 

Desde 2012, a fonte solar fotovoltaica já movimentou mais de R$ 181,3 bilhões em negócios e gerou mais de 1,1 milhão de novos postos de trabalho.

 

Em potência instalada, a fonte solar adicionou na matriz elétrica brasileira um total de 11,9 gigawatts (GW), entre as grandes usinas e os pequenos sistemas de geração própria em telhados e terrenos.

 

Foram 7,9 GW de geração distribuída e 4 GW de geração centralizada. No acumulado desde 2012, o Brasil possui atualmente 37,2 GW de potência operacional da fonte solar, sendo 25,8 GW de geração distribuída e 11,4 GW de geração centralizada.

 

Os 37 GW de potência acumulada da fonte solar no Brasil ultrapassaram a potência instalada da maior usina do mundo em 1,6 vezes, a hidrelétrica de Três Gargantas na China, com 22,5 gigawatts (GW).

 

Somente em 2023, o mercado fotovoltaico brasileiro proporcionou mais de R$ 11 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, acréscimo de 28,8% em relação ao total arrecadado até o final de 2022 no País.

 

Atualmente, as grandes usinas solares operam em 26 estados brasileiros, em todas as regiões do País. Os investimentos acumulados neste segmento ultrapassam R$ 51,2 bilhões.

 

No segmento de geração distribuída, são mais de R$ 130 bilhões em investimentos acumulados, R$ 31,9 bilhões em arrecadação e mais de 774,5 mil empregos acumulados.

 

A modalidade está presente nas cinco regiões do Brasil e a tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

 

O Brasil possui mais de 2,3 milhões de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade a cerca de 3,3 milhões de unidades consumidoras.

 

Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a fonte solar é atualmente um dos principais vetores para acelerar a descarbonização do Brasil e ajudar o País a se posicionar como importante protagonista da transição energética para uma sociedade mais sustentável.

 

“Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua muito aquém de seu potencial solar.

 

Há mais de 92 milhões de consumidores de energia elétrica no País, porém atualmente menos de 3,5% faz uso do sol para gerar eletricidade”, afirma Koloszuk.

 

Segundo o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil, inclusive ajudando no crescimento sustentável da economia, por ser a fonte renovável que mais gera emprego e renda no mundo.

 

“A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País.

 

O setor solar fotovoltaico trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira. Somos a fonte renovável mais versátil e acessível do Brasil e continuaremos ajudando o País a crescer, com cada vez mais competitividade e sustentabilidade”, aponta Sauaia.

 

Projeções para 2024

 

Projeções da ABSOLAR apontam que, em 2024, os novos investimentos trazidos pelo setor fotovoltaico poderão ultrapassar a cifra de R$ 38,9 bilhões, incluindo as grandes usinas e os pequenos e médios sistemas em telhados, fachadas e terrenos.

 

Segundo a avaliação da entidade, a fonte solar fotovoltaica poderá gerar mais de 281,6 mil novos empregos verdes neste ano, espalhados por todas as regiões do Brasil, além de proporcionar uma arrecadação de mais de R$ 11,7 bilhões aos cofres públicos.

 

Pela projeção, em 2024, serão adicionados mais de 9,3 GW de potência instalada, chegando a um total acumulado de mais de 45,5 GW, o equivalente a mais de três usinas de Itaipu.

 

Dos 45,5 GW acumulados para o final de 2024, 31 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, que representarão 68% do total acumulado da fonte, enquanto 14,4 GW estarão em grandes usinas solares, que representarão 32% do total acumulado.

 

Thiago Nassa

K2_PUBLISHED_IN Economia

Nem todo mundo sabe, principalmente os investidores de primeira viagem, mas, a Bolsa de Valores brasileira tem o Benefício Fiscal da Compensação dos Prejuízos.

 

Na prática, significa que, quando o investidor tem algum prejuízo em algum investimento, se essas perdas forem declaradas à Receita Federal, poderão ser compensadas e pagar menos impostos em lucros futuros.

 

Especialista em contabilidade para investimentos, o contador Luis Fernando Cabral, da Contador do Trader, orienta que a declaração seja feita, senão corre-se o risco de, além de não compensar o prejuízo, o investidor ter de pagar o imposto.

 

“Quando o investidor tem um prejuízo, mas, não declara à Receita Federal, além de não ter como compensar no lucro futuro, o investidor corre o risco de receber uma cobrança do órgão.

 

Afinal, é como se a Receita Federal não visse o prejuízo, apenas o lucro obtido, ao final da apuração”, ressalta o contador Luis Fernando Cabral. De acordo com ele, nesse sentido, quem sai no lucro é a própria RF.

 

“Não tendo comprovação alguma de que o investidor teve prejuízo, a Receita vai cobrar o DARF [Documento de Arrecadação de Receitas Federais] integral”, observa o especialista.

 

Assim, para ter direito à compensação, é fundamental informar à Receita Federal, através da declaração anual, que houve prejuízo na apuração de algum mês.

 

“No fim das contas, quando o investidor não declara o prejuízo à Receita Federal, ele acaba perdendo dinheiro duas vezes. Uma quando o prejuízo não é compensado.

 

E outra quando a Receita cobra o DARF integral”, avalia Luis Fernando. Esse benefício fiscal pode ser compensado no Imposto de Renda dos Investimentos de renda variável, mas, cada tipo de ativo tem uma regra diferente: ações, fundos imobiliários (FIIs), Fiagro, fundos de índice (EFTs), entre outros.

 

O detalhe a ser observado, conforme o contador, é que prejuízos em operações day trade só podem ser compensados em lucros de operações day trade.

 

O mesmo vale para ativos de swing trade: os prejuízos só podem ser compensados em operações da mesma natureza.“O importante é que os investidores, de modo especial os que estão iniciando no mundo dos investimentos, tenham uma assessoria completa e atenta a esses detalhes, que podem ajudar o investidor a evitar perdas e pagamento de impostos a mais”, ressalta Luis Fernando.

 

Luis Fernando Cabral

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Goiás celebrou a assinatura de seis protocolos de intenção de ampliação das atividades industriais no Estado. 

 

Os protocolos foram assinados pelo governador, Ronaldo Caiado e pelas indústrias Funcional Logística, que atua na área de energia elétrica e a BRF de gêneros alimentícios. O investimento das indústrias será de R$ 305 milhões, com a expectativa de geração de 5,5 mil empregos diretos e indiretos.

 

Ao todo serão contemplados seis municípios com a expansão das atividades, sendo eles: Rio Verde, Jataí, Buriti Alegre, Mineiros, Americano do Brasil e Piracanjuba. 

 

Municípios e investimentos

 

Rio Verde: BRF - R$ 151 milhões.

Buriti Alegre: BRF- R$ 5 milhões.

Mineiros: BRF - R$ 55 milhões.

Jataí:BRF - R$ 22 milhões.

Piracanjuba:Funcional  Logística- R$ 20 milhões.

Americano do Brasil: Funcional Logística - R$ 52 milhões.

 

Fonte: Olha Goiás

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