HOMEM DENUNCIADO PELO MPGO É CONDENADO A 67 ANOS DE PRISÃO POR FEMINICÍDIO DE MULHER TRANS EM MINEIROS
Em um julgamento que durou cerca de 10 horas, o Ministério Público de Goiás (MPGO) conseguiu, nesta quarta-feira (1º/10), a condenação de José Wagner da Silva a 67 anos, 7 meses e 20 dias de prisão pelo feminicídio qualificado de uma mulher trans, de nome social Mirella, em 2024, no município de Mineiros. Ele também foi acusado de fraude processual por tentar ocultar o assassinato. Em razão da brutalidade, o crime gerou grande repercussão social à época.
Segundo a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça João Marcos Andere, o caso ocorreu em 8 de setembro de 2024, quando José Wagner convidou Mirella para beber em sua residência após se conhecerem em um estabelecimento comercial. Ao descobrir que a vítima era uma mulher transexual, o acusado passou a nutrir aversão e ódio. Aproveitando um momento de distração, aplicou diversos golpes com uma pedra na cabeça de Mirella até deixá-la inconsciente. Posteriormente, ao notar que a vítima ainda apresentava sinais vitais, enrolou seu corpo em uma lona, levou-o para o quintal e ateou fogo.
O laudo pericial apontou que Mirella foi queimada ainda com vida, conforme constatado pela presença de resíduos de queima na traqueia durante o exame necroscópico. A forma como o corpo foi carbonizado impossibilitou sua identificação imediata, causando sofrimento adicional aos familiares.
Durante os debates, a Promotoria de Justiça, representada pelo promotor Leonardo de Oliveira Marchezini, sustentou a condenação integral do acusado e a necessidade de reconhecimento do feminicídio. “É imperativo compreender que mulher trans mulher é”, enfatizou o promotor.
A defesa técnica buscou o reconhecimento da confissão espontânea como atenuante e a exclusão das qualificadoras, mas os jurados rejeitaram os argumentos.
Tribunal do Júri reconheceu que crime foi motivado por homofobia
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu que o acusado cometeu o crime motivado por homofobia, empregou fogo e utilizou recurso que dificultou a defesa da vítima, uma jovem transexual de 23 anos. O júri também confirmou que José Wagner tentou apagar vestígios do crime ao limpar a residência onde ocorreu o espancamento e ao incinerar o corpo da vítima.
Ao fixar a pena, o juiz Matheus Nobre Giuliasse destacou a extrema crueldade dos atos praticados. "A forma como a vida da vítima foi ceifada, com extrema violência e carbonização do corpo, resultou em sua impossibilidade de identificação imediata, gerando um sofrimento adicional à família", apontou o magistrado.
Além das penas privativas de liberdade – 65 anos, 1 mês e 18 dias de reclusão em regime fechado pelo feminicídio e 2 anos, 6 meses e 2 dias de detenção pela fraude processual – o condenado deverá pagar indenização mínima de R$ 50 mil aos familiares, acrescida de juros e correção monetária. O magistrado afirmou que, ao carbonizar o corpo da vítima, José Wagner inviabilizou o enterro digno e privou os familiares do direito de preservar a memória de seu ente querido.
Texto: Mariani Ribeiro/Assessoria de Comunicação Social do MPGO
Homem de Mineiros é Ameaçado por agiota Após Intermediação de Cheque
Situação envolve agiota e dívida de R$ 500; polícia registra ocorrência de ameaça.
Na manhã do dia 28 de agosto de 2025, um morador de Mineiros compareceu à Delegacia de Polícia da cidade para registrar um boletim de ocorrência após receber ameaças relacionadas a uma transação financeira.
Segundo o relato do solicitante, ele havia recebido um cheque de uma terceira pessoa no valor de R$ 3.000,00 como forma de pagamento de uma dívida. O solicitante teria enviado a foto do cheque a um terceiro, identificado como agiota, que descontou o valor mediante pagamento parcial. O agiota reteve R$ 600,00 e transferiu R$ 2.400,00 via PIX para o solicitante, que posteriormente repassou R$ 1.900,00 ao emissor do cheque, restando uma dívida de R$ 500,00.
O problema começou quando o emissor do cheque não conseguiu efetuar o pagamento ao agiota. Após isso, o agiota passou a enviar áudios ameaçadores ao solicitante, exigindo a devolução do valor e proferindo ameaças físicas. Além disso, o emissor do cheque também teria feito ameaças, alegando que o solicitante não deveria ter contatado o dono do cheque, que provavelmente foi contatado pelo agiota.
As ameaças chegaram a se concretizar presencialmente, quando o emissor do cheque teria ido até a porta da casa dos avós do solicitante, chamando-o e proferindo insultos, intimidando-o a sair e afirmando que a situação "não daria bom" caso se encontrassem.
A ocorrência foi registrada e finalizada na Delegacia de Polícia de Mineiros, sob o número de atendimento integrado.
A Polícia Civil alerta para que situações envolvendo empréstimos, agiotas e cheques de terceiros sejam tratadas com cautela e que casos de ameaça devem ser comunicados imediatamente às autoridades competentes.
Fonte: Secretaria de Segurança Pública de Goiás – Registro de Atendimento Integrado
Homem chuta viatura da PM e diz: "Que quebrando o quê? Tô jogando futebol"
Um caso de descontrole e violência mobilizou a Polícia Militar em um bairro de Rio Verde nesta quarta-feira (8), quando um homem aparentemente embriagado causou uma série de transtornos dentro de um comércio da própria mãe. A situação exigiu uma pronta resposta da equipe policial e terminou com o indivíduo contido após tentar agredir um tenente e danificar a viatura da corporação.
Segundo relatos da PM, a equipe foi acionada via COPOM após receber informações de que um homem estaria depredando e gritando em frente a um estabelecimento comercial. O autor da confusão, que é filho da proprietária do local, apresentava comportamento extremamente agressivo e alterado, sendo contido por um funcionário que presenciou a cena. O trabalhador afirmou que o homem ameaçava quebrar a empresa e intimidava os próprios clientes que estavam no local.
Ao chegar no local, a equipe da Polícia Militar, acompanhada pela supervisão do dia, tentou dialogar com o autor. No entanto, ele reagiu de forma ainda mais hostil e chegou a tentar agredir com um tapa o tenente responsável pela supervisão. Diante da resistência física e das ameaças, foi necessário o uso da força para contê-lo e imobilizá-lo.
Mesmo após ser colocado no compartimento da viatura, o homem persistiu com o comportamento agressivo, desferindo chutes constantes e fortes contra o veículo policial, numa clara tentativa de danificá-lo. Toda a ação foi registrada em vídeo e anexada ao boletim de ocorrência.
A caminho da delegacia, o autor voltou a agredir a viatura com chutes e se recusou a acatar qualquer ordem da equipe. Ao chegar à 8ª Delegacia Regional de Polícia, ele, ainda algemado, iniciou uma nova confusão, dessa vez com outros detidos. A situação resultou em agressões entre os envolvidos, sendo necessária a intervenção de policiais para separar os indivíduos. O autor foi isolado em uma cela separada devido ao seu comportamento.
A mãe do autor, visivelmente abalada, relatou que não se sente mais segura dentro do próprio comércio e afirmou que pretende solicitar novamente uma medida protetiva contra o filho, pois teme por sua integridade física diante das constantes agressões e ameaças.
O caso foi registrado e apresentado à autoridade policial de plantão na 8ª DRP, onde serão tomadas as providências cabíveis.
Jornal Somos
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia Civil de Mineiros, deu cumprimento na manhã desta quinta-feira a mandado de prisão em desfavor de um homem de 51 anos, condenado a mais de 22 anos de reclusão pela prática do crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal.
O investigado já havia sido preso no ano de 2018, quando os fatos vieram à tona, mas obteve liberdade no decorrer da instrução processual. Nesta semana, com a publicação da sentença penal condenatória, foi decretada sua prisão preventiva, com base na gravidade dos fatos e na necessidade de garantia da ordem pública.
Nos dias seguintes à decisão judicial, a Polícia Civil realizou diversas diligências visando à localização do condenado, inclusive em uma propriedade rural onde ele exercia atividade laborativa. Após as buscas, ele apresentou-se na Delegacia de Polícia Civil de Mineiros, ocasião em que foi dado cumprimento à ordem judicial.
A Polícia Civil de Goiás reafirma seu compromisso com o cumprimento das decisões judiciais e a repressão qualificada de crimes graves, especialmente os que atentam contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.
Polícia Civil, investigar para proteger.
Disque-Denúncia da Polícia Civil: 197
Redes sociais: www.instagram.com/policia_civil14drp
Site: www.policiacivil.go.gov.br
Homem afirma que vive isolado há 55 anos por medo das mulheres
Um homem de 73 anos vive isolado há mais de cinco décadas por causa de um medo extremo: o de mulheres. Natural de Ruanda, Callitxe Nzamwita afirma que sofre de ginofobia, um distúrbio psicológico caracterizado pelo medo irracional do sexo feminino.
Segundo ele, tudo começou aos 16 anos. Desde então, decidiu cortar qualquer contato com mulheres – ao ponto de construir uma cerca de mais de quatro metros ao redor da própria casa para impedir qualquer aproximação.
“A razão pela qual me tranquei aqui e coloquei uma cerca ao redor da minha casa é porque quero ter certeza de que as mulheres não se aproximem de mim”, disse ele a um meio de comunicação local.
Apesar da fobia, foram justamente as mulheres da comunidade que o ajudaram a sobreviver ao longo dos anos. Como Callitxe não sai de casa e evita contato até com vizinhos, as moradoras lançam alimentos e produtos básicos por cima da cerca. Ele só os recolhe quando ninguém está por perto.
“Curiosamente, embora ele tenha medo de mulheres, somos nós que o ajudamos a conseguir comida e algumas coisas de que ele precisa. Quando tentamos ajudá-lo, ele não quer que nos aproximemos ou falemos com ele”, contou uma vizinha ao Afrimax.
Callitxe Nzamwita realiza todas as suas atividades sozinho, dentro de casa – dorme, cozinha e vive totalmente recluso. “A maneira como vivo é suficiente para mim. Eu não tinha ideia de ter uma mulher, e estou bem com isso. Não quero mulheres perto de mim porque elas me deixam com muito medo”, afirmou.
De acordo com o site MedicalNewsToday, os sintomas da ginofobia incluem náusea, tontura, suor excessivo, tremores, dificuldade para respirar, vertigem, dor de estômago e até palpitações cardíacas ao ter contato com uma mulher. Ainda segundo especialistas, a condição pode estar ligada à ginecofobia – uma aversão extrema ao sexo feminino –, embora essa não seja oficialmente classificada como transtorno médico.
Mais Goiás
Homem registra BO após não receber maconha e diz que traficante agiu de má-fé em GO
Um homem registrou um boletim de ocorrência (BO) em que afirma ter comprado 30 gramas de maconha de um traficante e não ter recebido a droga. Na comunicação, realizada em 28 de fevereiro à Delegacia Virtual de Goiânia, ele diz que o vendedor “agiu de má-fé”.
No BO, o homem afirma que fez um contato via WhatsApp com o vendedor e combinou a compra da droga por R$ 210. Após realizar o pagamento, o homem não teria respondido mais às mensagens e não fez a entrega.
À Folha de S.Paulo, o delegado Humberto Teófilo, da Central Geral de Flagrantes de Goiânia, classificou a ocorrência como absurda.
“Ele pede providências da polícia, dizendo que nesse tipo de relação entre usuário e traficante tem que ter boa-fé, e que muitos usuários estão sendo enganados”, diz.
Conforme o delegado, não há crime de estelionato nesse caso, pois não existe relação comercial entre usuário e traficante.
“Vender drogas é crime previsto no artigo 33 da Lei de Drogas. É lamentável um cidadão fazer toda essa narrativa em uma ocorrência oficial da Polícia Civil e ainda, com a maior cara de pau, pedir providências”, afirma.
De acordo com Teófilo, o homem que registrou o boletim de ocorrência já foi identificado e intimado a depor no sábado (22) e responderá por falsa comunicação de crime.
A polícia também investigará o suposto vendedor por tráfico de drogas, mesmo que a maconha não tenha sido entregue.
Mais Goiás
Homem é morto a tiros após tentar beijar mulher casada em Aparecida
Um homem de 35 anos foi morto a tiros após tentar beijar uma mulher casada em uma casa de shows no Jardim Tiradentes, em Aparecida de Goiânia. Testemunhas relataram aos policiais militares, que o marido da jovem teria disparado na cabeça da vítima, após ele agarrar sua esposa à força. O homem chegou a ser socorrido mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.
O caso aconteceu na noite de sábado (15/3), durante um evento em uma boate. De acordo com algumas pessoas no local, a vítima parecia ter distúrbios psicológicos, pois estava assediando e agarrando algumas mulheres que estavam na casa de shows. A situação se agravou quando ele se aproximou de uma mulher que dançava na companhia do marido e tentou beijá-la à força.
Homem morto a tiros na área externa
Na confusão, o suspeito saiu do local dizendo que voltaria em instantes. Minutos depois, ele retornou já armado e encontrou a vítima na área externa do estabelecimento, momento em que efetuou um disparo, atingindo a cabeça do homem.
Após o crime, a Polícia Militar foi acionada, mas, ao chegar no local, o suspeito já havia fugido utilizando uma bicicleta. Mesmo com o ferimento grave, o homem foi levado para um hospital, mas não resistiu e veio a óbito durante o trajeto.
O caso foi registrado na Central de Flagrantes e segue sendo investigado pela Polícia Civil. Até o momento, o suspeito não foi localizado.
Mais Goiás
Homem usa viatura da PRF para ameaçar mecânico e cobrar dívida pessoal em Goiânia
Um homem foi preso em flagrante após utilizar uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para intimidar um mecânico e cobrar uma dívida pessoal. O caso ocorreu na última quarta-feira (12), em Goiânia.
Segundo apuração do Mais Goiás, o suspeito se aproveitou do fato de que o veículo estava em manutenção para se passar por agente da PRF e ameaçar a vítima.
Ameaça registrada por câmeras de segurança
Imagens de segurança de um comércio local registraram o momento em que o casal chega em uma oficina no Setor Faiçalville a bordo da viatura da PRF. Após estacionar, ambos desembarcam e entram no estabelecimento, onde discutem com um dos mecânicos.
A vítima relatou que foi pressionada a quitar uma dívida com a mulher que acompanhava o suspeito. Durante a abordagem, o homem, que vestia uma camiseta de uma empresa de manutenção de ar-condicionado, teria se identificado como policial rodoviário federal.
Após cerca de 20 minutos de discussão, o casal deixou a oficina fazendo novas ameaças. Antes de ir embora, o suspeito deu ré na viatura até a porta do estabelecimento, acionou a sirene e saiu em alta velocidade.
Prisão e investigação
Em nota, a PRF de Goiás informou que a viatura utilizada pelo casal estava em um local credenciado para manutenção. Após ser identificado, o homem foi preso e encaminhado à Polícia Federal, onde foi autuado pelos crimes de usurpação de função pública e ameaça.
A identidade do suspeito não foi divulgada.
Jornal Somos
Homem usa ‘amizade’ para tentar dar golpe trabalhista em idosa, em Goiânia
A juíza substituta Viviane Pereira de Freitas, da 11ª Vara do Trabalho de Goiânia, condenou um professor de dança de 51 anos a pagar multa de R$ 19,7 mil por tentar dar um golpe trabalhista em idosa de 87 anos. O indivíduo processou a mulher para que ela pagasse a ele R$ 199,4 mil em verbas trabalhistas. A condenação é de sexta-feira (7).
Conforme a decisão, o suspeito teve condenação por litigância de má-fé e terá de ressarcir despesas com honorários advocatícios e pagamento de honorários sucumbenciais. A magistrada entendeu que o professor se aproveitou de “mera relação de amizade”, com “vínculo afetivo”, para tentar se passar como cuidador e governante do lar dela e se enriquecer indevidamente. Ele ainda teria pressionado a idosa para oficializar uma união estável, com interesse no patrimônio dela.
Responsáveis pela defesa da idosa, os advogados Ana Carolina Noleto e Danilo Di Rezende Bernardes apresentaram provas de que o indivíduo apenas prestava favores à mulher. Para a decisão, a juíza também ouviu relatos de testemunhas.
Sobre a relação, a idosa e o professor se conheciam há dez anos, pois ele ensinava dança para ela. A idosa, inclusive, ficou emocionalmente abalada após ver que o homem procurou a Justiça para tentar aplicar o golpe.
No processo, o homem disse (sem provas) que foi dispensado sem justa causa, em julho de 2024, três anos após ser admitido para exercer as funções de cuidador de idoso e governante do lar. A defesa contestou e provou que a mulher já tinha cuidadoras contratadas para auxiliá-la no dia a dia.
“O reclamante alterou visivelmente a verdade dos fatos, ao afirmar que foi empregado da reclamada”, diz a decisão, que considerou o processo proposto por ele como uma “aventura jurídica para se enriquecer indevidamente”. “O autor tentou utilizar o processo para alcançar objetivo ilegal, como já havia feito quando tentou formalizar união estável fraudulenta com a reclamada. O que se percebe é que o reclamante tenta ludibriar serviços públicos, como o cartório e o judicial, e utilizar meios jurídicos para se enriquecer indevidamente, denotando a evidente conduta de má-fé do autor”, completa.
Mais Goiás
Homem é condenado a 60 anos por mandar matar ex-esposa grávida em Jataí
Marcos Vinicius Rodrigues de Moraes foi condenado a mais de 60 anos de prisão por mandar matar a ex-mulher, Nadia Maely Alves dos Santos, grávida de oito meses. O crime ocorreu em Jataí, em julho de 2023, e, de acordo com a denuncia do Ministério Público do Estado de Goiás, foi planejado por Marcos Vinicius com a ajuda de três adolescentes que já tinham desavenças com a vítima. O julgamento aconteceu na segunda-feira (28).
As investigações sobre o homicídio de Nadia Maely Alves dos Santos apontaram que o crime foi planejado por Marcos Vinicius, com a participação de três adolescentes que já tinham desavenças com a vítima. O réu alegou suspeitar que o filho que Nadia esperava não fosse dele e tinha interesse nos entorpecentes dela. No dia do crime, em julho de 2023, Marcos Vinicius avisou os cúmplices por mensagem sobre a presença da vítima em uma loja de conveniência no Conjunto Estrela Dalva.
Segundo os autos do processo, um dos menores, armado com um revólver, foi até o local e atirou quatro vezes contra Nadia. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que ela foi alvejada. Durante o ataque, outro disparo atingiu Larissa Alves Rodrigues, que ficou ferida. A vítima grávida chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Estadual de Jataí, mas não resistiu. Os médicos realizaram uma cesariana de emergência para tentar salvar o bebê, que também não sobreviveu.
Nadia e Marcos Vinicius viviam juntos e tinham um filho de 1 ano. Após investigações, a Polícia Militar prendeu o menor responsável pelos disparos, que confessou o crime e revelou o envolvimento dos outros participantes.
Marcos Vinicius foi condenado pelo Conselho de Sentença a 60 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em regime fechado, além de 666 dias-multa por tráfico de drogas. A maior parte da pena, 45 anos, foi aplicada pelo feminicídio. Ele também foi condenado por aborto provocado por terceiro, lesão corporal contra Larissa, corrupção de menores e tráfico de drogas. A Justiça determinou o cumprimento imediato da pena, sem direito a recorrer em liberdade, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
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