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Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciaram nesta semana as pesquisas para o 6º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24.O trabalho contempla todos os estados e os dados coletados ajudarão a compor o Boletim a ser divulgado pela estatal no próximo dia 12 de março.

 

A pesquisa está sendo realizada em todo o país e segue até o dia 24 de fevereiro. Ao todo, são 16 culturas monitoradas pela Companhia.

 

Durante os trabalhos, serão aplicados questionários junto a cooperativas, produtores e representantes de órgãos públicos e privados, além da visita in loco e de acompanhamento de imagens de satélites para indicar variáveis como área, produtividade, desenvolvimento das lavouras a fim de apresentar um panorama da atual safra de grãos.

 

A expectativa é encontrar em campo as lavouras de primeira safra em fase final de cultivo, bem como a colheita, e também a semeadura das lavouras de segunda safra.

 

De acordo com o último levantamento, divulgado no dia 8 deste mês, a produção brasileira está estimada em 299,8 milhões de toneladas, volume 6,3% inferior ao obtido na safra passada, o que representa 20,1 milhões de toneladas.

 

O comportamento climático nas principais regiões produtoras, sobretudo para soja e milho primeira safra, vem afetando negativamente as lavouras, desde o plantio. O atraso no plantio da soja possivelmente impactará no plantio da segunda safra de milho.

Confira aqui as informações do último Boletim de Safra de Grãos divulgado pela Companhia.

 

Rádio Eldorado FM

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A colheita total de grãos na safra 2023/24 deve chegar a 299,8 milhões de toneladas, conforme a nova estimativa divulgada no 5º Levantamento da Safra de Grãos, nesta quinta-feira (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

O volume é 6,3%  inferior ao obtido na safra passada, o que representa 20,1 milhões de toneladas. Quando comparada com a primeira estimativa desta safra feita pela Conab, a atual projeção apresenta uma diminuição de 17,7 milhões de toneladas.

 

O comportamento climático nas principais regiões produtoras, sobretudo para soja e milho primeira safra, vem afetando negativamente as lavouras, desde o plantio.O atraso no plantio da soja possivelmente impactará no plantio da segunda safra de milho.

 

A produção de soja estimada é de 149,4 milhões de toneladas, o que representa queda de 3,4% se comparado com o volume obtido no ciclo 2022/23. Já se for considerada a expectativa inicial desta temporada, a quebra chega a 7,8%, uma vez que a Conab estimava uma safra de 162 milhões de toneladas.

 

O atraso do início das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba, seguido por chuvas irregulares e mal distribuídas, com registros de períodos de veranicos superiores a 20 dias, além das altas temperaturas, estão refletindo negativamente no desempenho das lavouras.

 

Outro importante produto que tem estimativa de menor produção é o milho. A queda na safra total do cereal deve chegar a 18,2 milhões de toneladas, resultando em um volume de 113,7 milhões de toneladas.

 

O cultivo de primeira safra do grão, que representa 20,8% da produção total, enfrentou situações adversas como elevadas precipitações no Sul do país e  baixas pluviosidades no Centro-Oeste, acompanhadas pelas altas temperaturas, entre outros fatores. 

 

Também é esperada uma queda na produção de feijão influenciada pelo clima adverso. A implantação da primeira safra da leguminosa caminha para a sua conclusão e vem apresentando alterações negativas devido às precipitações excessivas, atraso de plantio e  ressemeaduras.

 

A semeadura da segunda safra do grão já foi iniciada, especialmente na região Sul, porém o cenário geral é de atraso em razão da colheita da primeira safra estar atrasada. Mesmo assim, a Conab ainda estima uma safra de 2,97 milhões de toneladas de feijão no país.

 

O contexto do El Niño embora tenha afetado inicialmente a lavoura do arroz, não gerou perdas até o momento nesta safra. A produção está estimada em 10,8 milhões de toneladas, 7,6% acima da produção da safra anterior. Alta também para o algodão.

 

A estimativa é que o país estabeleça um novo recorde para a produção da pluma, chegando a 3,3 milhões de toneladas. O preço da commodity e as perspectivas de comercialização refletiram no aumento de área de plantio, que apresenta crescimento de 12,8% sobre a safra 2022/23. 

 

Culturas de inverno – As primeiras estimativas para as culturas de inverno apontam para uma recuperação na safra de trigo, estimada em 10,2 milhões de toneladas. O plantio do cereal tem início a partir de fevereiro no Centro-Oeste, e ganhará força em meados de abril, no Paraná, e em maio, no Rio Grande do Sul, estados que representam 82,7% da produção tritícola do país.

 

Mercado – Com a atualização na estimativa produção da soja, as exportações também devem ser reduzidas em 4,29 milhões de toneladas, saindo de 98,45 milhões de toneladas para 94,16 milhões de toneladas. Além disso, a Companhia realizou ajuste estatístico na quantidade da oleaginosa esmagada, totalizando aproximadamente 53,36 milhões de toneladas. Cabe registrar que as perdas da soja no Brasil estão sendo compensadas pela recuperação da safra argentina, semelhante ao ocorrido no Rio Grande do Sul.

 

As vendas de milho ao mercado internacional também foram ajustadas em 3 milhões de toneladas. Com isso, os embarques do cereal devem chegar a 32 milhões de toneladas. Essa queda se explica não só pela atualização da safra estimada, bem como é influenciada pela maior oferta do grão disponível no mercado internacional, em meio à boa safra norte-americana. Já a demanda doméstica está estimada em 84,1 milhões de toneladas.

 

Para o arroz, o volume exportado deverá cair para 1,5 milhão de toneladas, mesmo com a recuperação produtiva no país. Os preços internos acima das paridades de exportação e a recomposição produtiva norte-americana influenciam neste cenário.

 

No caso do algodão, o estoque final do produto teve um reajuste para 2,28 milhões de toneladas, uma vez que o consumo interno se manteve em 730 mil toneladas e as exportações estão estimadas em aproximadamente  2,5 milhões de toneladas.

 

As informações completas sobre o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24, com as condições de mercados dos produtos, podem ser conferidas no boletim publicado no Portal da Conab.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Por mais um mês, cebola, alface e batata ficaram mais caras nos principais mercados atacadistas analisados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). É o que mostra o 12º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quarta-feira (20) pela estatal. O estudo faz uma análise dos preços praticados de frutas e hortaliças em novembro, em 11 Centrais de Abastecimento (Ceasas) pelo país.

 

A mudança da região fornecedora de cebola, do Centro-Oeste e Sudeste para o Sul do país, continua a exercer pressão de alta nos preços de comercialização do bulbo, que registrou uma alta na média ponderada de 38,01%. Aliado a esse deslocamento, em novembro, as chuvas registradas no Rio Grande do Sul impactaram na colheita do produto, tendo momentos de total interrupção dela, o que diminuiu a oferta aos mercados. Além de influenciar a colheita, as precipitações afetaram a qualidade da cebola.  “No Nordeste, o calor também afeta a qualidade do bulbo que não atinge o tamanho desejado, bem como os baixos índices pluviométricos preocupa, pois já afeta a disponibilidade de água para irrigação”, analisa a gerente de Produtos Hortigranjeiros da Companhia, Juliana Torres.

 

No caso da alface, a elevação das cotações ficou na média ponderada de 26,85%, apesar da ligeira alta de 1,1% na quantidade ofertada da folhosa nos mercados atacadistas, mesmo com chuvas e altas temperaturas. Esse incremento pode ser atribuído ao aumento de demanda, situação que é verificada quando existe aumento de temperatura. Já para a batata, o término da safra de inverno não compensada ainda pelos envios da safra das águas, proporcionou menores quantidades ofertadas em novembro. O declínio da oferta foi de 1,3% em relação a outubro, o que impulsionou os preços para cima, chegando a uma alta na média ponderada de 18,84%. 

 

Em contrapartida, o tomate teve queda nos preços de 10,28% na média. A redução pode ser explicada pela oferta elevada. Nas 11 Ceasas analisadas pela Companhia, a quantidade disponível do produto bateu novo recorde e caracterizou-se por ser o maior nível do ano. “A maturação acelerada do fruto, com o calor, acabou obrigando o produtor a direcionar sua produção ao mercado, mesmo com preços em queda, intensificando ainda mais essa diminuição”, explica Torres. A cenoura foi outro produto que registrou baixa na média ponderada das cotações, mas em percentual mais ameno, em torno de 2,6%, mesmo com a comercialização da raiz se mantendo nos maiores níveis registrados no ano. A boa oferta pulverizada pelo país não exerce pressão na região produtora de Minas Gerais e influencia na diminuição dos custos pela proximidade entre o fornecedor e consumidor, refletindo em menores preços.

Frutas – Entre as frutas, o mamão teve a maior queda registrada na cotação. Assim como a cenoura, o aumento da demanda na maioria das Ceasas analisadas não trouxe reflexos de alta nos preços por conta da boa oferta tanto da variedade papaya quanto da formosa. O forte calor contribuiu para acelerar o amadurecimento da fruta e, assim, elevar a quantidade de produto disponível nos atacados.

 

Para a maçã, os estoques estão baixos, porém houve queda na demanda devido à concorrência com as frutas de fim de ano, refletindo em uma diminuição dos preços de 3,43% na média. Enquanto isso, a melancia registrou estabilidade nas cotações. A maior procura pela fruta devido ao calor foi compensada pela maior oferta do produto devido, principalmente, à ascensão da produção no sul baiano.

 

Já a banana ficou mais cara em 13,84% na média ponderada. A demanda se manteve regular, porém a quantidade de produto nas Ceasas analisadas foi reduzida, influenciada pela menor produção nas principais regiões produtoras. No norte de Minas Gerais, é período de entressafra e, no Vale do Ribeira, em São Paulo, foi registrado dificuldades na logística de distribuição decorrentes de inundações no início de novembro. Alta também para a laranja, chegando a 6,97% na média, explicada pelo aumento da demanda interna, seja pelas altas temperaturas verificadas ou pela procura da indústria produtora de suco. Este cenário contribuiu para que os preços pagos aos produtores atingissem níveis recordes.

 

Exportações – De janeiro a novembro deste ano, já foram exportadas 998,77 mil toneladas de frutas, volume superior em 10,99% em relação a igual intervalo de tempo de 2022. Esse resultado ocorreu por causa, principalmente, do tempo mais propício, que contribuiu para o crescimento da produtividade; maiores investimentos em algumas culturas; melhores condições logísticas; entre outros fatores. Os principais estados exportadores foram o Rio Grande do Norte (24%), Pernambuco (19%), Bahia (18%), São Paulo (14%) e Ceará (11%), e as principais frutas embarcadas foram mangas, limões e limas, melões, uvas e melancias. O maior envio de produtos ao exterior nos onze meses do ano gerou um aumento de 27,73% no faturamento, chegando a US$ 1,19 bilhão, quando comparado com o valor registrado no período de 2022.

 

Destaque – Nesta edição, o destaque do Boletim fica para o Encontro Nacional da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimentos (Abracen) e da Confederação Brasileira das Associações, Sindicatos, Lojistas de Ceasa e Afins (BR-Brastece), realizado no final de novembro na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), com a participação do diretor-presidente da Conab, Edegar Pretto. Na oportunidade, o secretário de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Milton Farnazieri, falou sobre o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar, previsto em decreto assinado em dezembro, e da importância das Ceasas para os desafios de chegar à sociedade brasileira a alimentação saudável.

 

O tema foi reforçado com a apresentação do Professor Renato Maluf que discorreu sobre a necessidade do estabelecimento de Política de Abastecimento orientada por uma Política de Soberania Alimentar, com a inclusão do que chamou de “comida de verdade”. Além disso, ressaltou a importância da Agricultura Familiar, considerando os alimentos agroecológicos como paradigma de desenvolvimento sustentável.

 

Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab são levantados nas Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Curitiba/PR, São José/SC, Goiânia/GO, Recife/PE, Fortaleza/CE e Rio Branco/AC e Brasília/DF. As análises completas podem ser acessadas no 12º Boletim Hortigranjeiro, disponível no Portal da Conab.

 

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