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A previsão do tempo aponta possibilidade de chuva em Goiás a partir desta quarta-feira (9/10). A informação é do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo).

 

De acordo com o instituto, a chegada de uma frente fria advinda da região Sudeste do Brasil favorecerá a formação de áreas de instabilidade, principalmente na região Centro-Sul do estado.

 

Chuva em Goiás: previsão aponta risco de tempestades

 

Diante disso, cidades como Rio Verde, Jataí, Catalão, Caldas Novas, Morrinhos e Mineiros podem registrar tempestades com rajadas de vento e até mesmo granizo.

 

Umidade deve seguir em estado de alerta

 

Nesta segunda-feira (7/10) a umidade do ar em Goiás ainda segue em estado de alerta, abaixo dos 12% no período da tarde. Na região Oeste do estado, a temperatura pode chegar a 43 °C. Previsão de máxima de 42 °C para a região Norte e de 40 °C para as regiões Sudoeste e Central. Na região Sul, máxima de 38 °C. E máxima de 37 °C na região Leste.

 

Em Goiânia, a máxima deve chegar aos 39 °C nesta segunda-feira (7/10), com a umidade do ar variando entre 10 e 50%.

 

Mais Goiás

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A cidade de Goiás bateu recorde de temperaturas neste domingo (06/10) de eleições, conforme o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Os termômetros marcaram 42,2°C no município, a maior temperatura do território goiano hoje.

 

As altas temperaturas também seguiram em outras cidades goiana. Aragarças teve previsão para alcançar a segunda maior temperatura para esse dia de eleição com 42,5ºC. 

 

Veja a lista com previsão de temperatura máxima para outras cidades neste domingo:

 

Goiânia 40ºC

Goiás 43ºC

Aragarças 42,5ºC

Jataí 37,6ºC

São Miguel do Araguaia 40ºC

Catalão 37ºC

Goianésia 39,5ºC

Porangatu 39,5ºC

Cristalina 34ºC

 

Calor

 

Segundo o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás, André Amorim, essas altas temperaturas são provenientes da onda de calor que atinge o estado de Goiás.

 

"Nesse período temos um acréscimo de 2 a até 5 °C nas temperaturas. Essa onda pode perder a sua intensidade, mas o forte calor permanece”, disse.

 

Mais Goiás

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O inverno de 2024 no Hemisfério Sul, que se estendeu de 20 de junho a 22 de setembro, apresentou um cenário preocupante em várias regiões do Brasil.

 

As capitais Palmas (TO), Cuiabá (MT), Goiânia (GO) e Brasília (DF) enfrentaram um inverno extremamente seco e marcado por temperaturas acima da média histórica. Este fenômeno levanta questões sobre as mudanças climáticas e suas consequências nas condições meteorológicas da região.

 

Palmas inverno 100% seco!

 

Em Palmas, a estação foi completamente seca, sem qualquer registro de precipitação ao longo dos três meses. A média histórica de chuvas para o inverno na região, que é de 27 mm (dados de 1991-2020), ficou com um déficit alarmante de 100%.

 

Esse cenário de seca contribuiu para que a temperatura média do inverno alcançasse 28,5 °C, 0,8 °C acima da média histórica de 27,7 °C.

Temperaturas: Média mínima: 21,5 °C (acima da média de 20,9 °C)

Média máxima: 37,2 °C (acima da média de 36,3 °C)

 

Essas temperaturas elevadas não apenas afetam o conforto diário da população, mas também aumentam a demanda por energia elétrica, uma vez que muitos recorrem ao uso de ar-condicionado.

 

Cuiabá com falta de chuva e calorão

 

A capital mato-grossense, Cuiabá, registrou um inverno sem chuvas, resultando em um déficit de 100% em relação à média histórica sazonal de 61,8 mm. O Clima seco foi acompanhado por temperaturas que alcançaram níveis extremos:

Temperaturas:Média: 27,2 °C (1,8 °C acima da média de 25,4 °C)

Média mínima: 18,9 °C (ligeiramente acima da média de 18,8 °C)

Média máxima: 36,3 °C (2,4 °C acima da média de 33,9 °C)

 

O dia 18 de setembro foi particularmente marcante, com a temperatura máxima atingindo 43 °C, um recorde para a estação. Apesar de três massas de ar frio terem passado pela região entre julho e agosto, a expectativa de chuva não se concretizou, deixando a população em um estado de alerta.

 

Goiânia teve um inverno quente

 

Em Goiânia, a seca foi a marca registrada do inverno de 2024. A cidade não registrou chuvas durante os três meses da estação, exceto em um evento isolado que trouxe temperaturas muito baixas em 13 de agosto, quando a mínima foi de 9,2 °C devido à passagem de uma massa de ar frio.

Temperaturas:Média: 25,1 °C (1,1 °C acima da média histórica de 24 °C)

Média mínima: 17,4 °C (acima da média de 16,4 °C)

Média máxima: 33,9 °C (1,8 °C acima da média de 32,1 °C)

 

As temperaturas máximas variaram, com picos de até 38,9 °C nos dias 3, 4 e 21 de setembro, evidenciando a intensidade do calor na região.

 

Brasília sem nada de chuva e calor acima da média histórica 

 

Na capital federal, Brasília, a situação foi semelhante. A estação foi marcada por um total de ausência de chuvas, resultando em um déficit de 100% em relação à média histórica de 36,5 mm. O clima seco impactou a umidade relativa do ar, elevando o risco de problemas respiratórios e alergias.

Temperaturas:Média: 21,2 °C (0,6 °C acima da média histórica de 20, 6 °C)

Média mínima: 14,5 °C (0,7 °C abaixo da média de 15, 2 °C)

Média máxima: 28,4 °C (1,4 °C acima da média de 27 °C)

 

Implicações e considerações

 

O inverno de 2024 destaca-se como um dos mais secos e quentes dos últimos anos nas capitais mencionadas. A falta de chuvas e o aumento das temperaturas podem ter efeitos severos em setores como a agricultura, a saúde pública e o fornecimento de água.

 

Clima Tempo

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O município de Aragarças, no oeste de Goiás, registrou a temperatura de 43,3°C. O número representa o maior calor registrado no Brasil na quinta-feira (3), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

De acordo com o monitoramento das maiores temperaturas registradas pelo Inmet, Goiás teve outras quatro cidades entre as 20 mais quentes do Brasil na quinta-feira (lista completa abaixo). Catalão ficou na 10ª posição, com 40.4°C; Goiânia ficou na 13ª colocação, com 39,9°C; Pirenópolis ficou em 17º lugar com 39,3°C; e Jataí ficou na 20ª posição, com 39.1°C.

 

De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a sexta-feira (4) deve seguir quente no estado. A instituição emitiu alerta de onda de calor com temperaturas até 5°C acima da média em Goiás.

 

O Cimehgo também alertou para o baixo índice de umidade do ar e para qualidade do ar em nível “ruim”, impactada principalmente pelos incêndios.

  1. Aragarças (GO): 43.3°C
  2. Boa Vista (RR): 42.6°C
  3. Peixe (TO): 42.5°C
  4. Porto Nacional (TO): 41.6°C
  5. Unai (MG): 41.4°C
  6. Palmas (TO): 41.2°C
  7. Balsas(MA): 40.9°C
  8. Carolina (MA): 40.9°C
  9. Pedro Afonso (TO): 40.6°C
  10. Catalão (GO): 40.4°C
  11. São João do Piauí (PI): 40.4°C
  12. Arinos (MG): 40.1°C
  13. Goiânia (GO): 39.9°C
  14. Januaria (MG): 39.9°C
  15. Ze Doca (MA): 39.7°C
  16. Paranaíba (MS) 39.6°C
  17. Pirenópolis (GO): 39.3°C
  18. Diamantino (MT): 39.2°C
  19. Taguatinga (TO): 39.2°C
  20. Jataí (GO): 39.1°C

 

G1 Goiás

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Goiás deverá ter chuvas regulares apenas a partir de novembro, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Até lá, as chuvas no estado acontecerão de forma irregular, ou seja, não serão constantes.

 

"Temos uma previsão melhor para os dias 9, 10 e 11 de outubro, quando poderão ocorrer chuvas mais intensas em Goiás. Mas é preciso cautela, não significa que a chuva veio para ficar. Por enquanto, elas serão irregulares, sem constância observada", explicou André Amorim, gerente do Cimehgo.

 

André destacou que as temperaturas seguem elevadas em Goiás, e a umidade do ar permanece baixa durante as tardes nos próximos dias de outubro. A expectativa de chuvas constantes neste momento é baixa, segundo o gerente.

 

Amorim também destacou que, quanto maior o distanciamento temporal, maior a dificuldade de se fazer previsões precisas, o que torna impossível definir uma data exata para o início das chuvas regulares.

 

"Quanto mais nos afastamos do presente, seja em direção a novembro ou janeiro, estamos lidando com tendências, não com previsões exatas. Previsão é algo de curto prazo. Nesse caso, trabalhamos com tendências, que indicam possibilidades à medida que nos distanciamos do tempo presente", concluiu André.

 

Chuva após mais de 150 dias de estiagem

 

Após mais de 150 dias de estiagem em Goiás, a chuva chegou em alguns locais do estado no último fim de semana. Ao ir até Morrinhos, no sul goiano, a trabalho, a jornalista Stéfany Fonseca registrou um vídeo que mostra até granizo durante a chuva. Um morador também registrou chuva com granizo entre Faina e Araguapaz.

 

O gerente do Cimehgo explicou que a chuva em Goiás veio da passagem de uma frente fria que passou pela região sudeste do país.

 

G1 Goiás

K2_PUBLISHED_IN Previsão

Apesar de a chuva ter caído em diversas cidades em Goiás neste fim de semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para altas temperaturas no estado causadas por uma onda de calor. Segundo o órgão, a previsão é de que a onda de calor dure até o final desta quarta-feira (2).

 

As temperaturas estarão 5ºC acima da média, informou o Inmet, e poderão ser registradas nas cidades localizadas nas regiões central, leste, sul e noroeste de Goiás.

 

A meteorologista do Inmet em Goiás, Elizabete Alves, explicou ao g1 que a onda de calor é causada por uma massa de ar seco que está atuando sobre Goiás, que vai persistir por essa semana e próxima semana também.

 

“Essa onda de calor pode durar até a próxima semana, teremos mudanças a partir do dia 7, 8, com aumento da nebulosidade, já favorecendo a chegada das chuvas para a próxima semana. Até lá a gente vai ficar com essas condições aí de onda de calor”, afirmou.

 

Para esta terça-feira (1), o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) aponta que os municípios de Araguapaz, Aruanã e Faina, todos na região noroeste, podem registrar temperatura máxima de 38ºC. Já para Goiânia, a previsão é que a temperatura máxima seja de 35ºC.

 

Segundo o gerente do Cimehgo, André Amorim, a frente fria trouxe chuva no final de semana, mas não houve sequência de chuva. “Apesar de chover bem em alguns locais, essa frente fria era fraca e não permanecendo, a massa de ar quente seco fica, por que não choveu em todo estado de Goiás. Como ela não perdeu tanta intensidade, essa massa de ar quente e seco volta a agir”, explicou Amorim

 

Confira abaixo a relação de municípios atingidos pela onda de calor:

 

Abadia de Goiás

Abadiânia

Acreúna

Adelândia

Água Limpa

Águas Lindas de Goiás

Alexânia

Aloândia

Americano do Brasil

Amorinópolis

Anápolis

Anhanguera

Anicuns

Aparecida de Goiânia

Aparecida do Rio Doce

Aporé

Araçu

Aragarças

Aragoiânia

Araguapaz

Arenópolis

Aruanã

Aurilândia

Avelinópolis

Baliza

Bela Vista de Goiás

Bom Jardim de Goiás

Bom Jesus de Goiás

Bonfinópolis

Brazabrantes

Britânia

Buriti Alegre

Buriti de Goiás

Cabeceiras

Cachoeira Alta

Cachoeira de Goiás

Cachoeira Dourada

Caçu

Caiapônia

Caldas Novas

Caldazinha

Campestre de Goiás

Campo Alegre de Goiás

Campo Limpo de Goiás

Carmo do Rio Verde

Castelândia

Catalão

Caturaí

Cezarina

Chapadão do Céu

Cidade Ocidental

Cocalzinho de Goiás

Córrego do Ouro

Corumbá de Goiás

Corumbaíba

Cristalina

Cristianópolis

Cromínia

Cumari

Damolândia

Davinópolis

Diorama

Doverlândia

Edealina

Edéia

Faina

Fazenda Nova

Firminópolis

Formosa

Gameleira de Goiás

Goianápolis

Goiandira

Goianésia

Goiânia

Goianira

Goiás

Goiatuba

Gouvelândia

Guapó

Guaraíta

Heitoraí

Hidrolândia

Inaciolândia

Indiara

Inhumas

Ipameri

Iporá

Israelândia

Itaberaí

Itaguari

Itaguaru

Itajá

Itapirapuã

Itapuranga

Itarumã

Itauçu

Itumbiara

Ivolândia

Jandaia

Jaraguá

Jataí

Jaupaci

Jesúpolis

Joviânia

Jussara

Lagoa Santa

Leopoldo de Bulhões

Luziânia

Mairipotaba

Marzagão

Matrinchã

Maurilândia

Mineiros

Moiporá

Montes Claros de Goiás

Montividiu

Morrinhos

Morro Agudo de Goiás

Mossâmedes

Nazário

Nerópolis

Nova Aurora

Nova Veneza

Novo Brasil

Novo Gama

Orizona

Ouro Verde de Goiás

Ouvidor

Padre Bernardo

Palestina de Goiás

Palmeiras de Goiás

Palmelo

Palminópolis

Panamá

Paranaiguara

Paraúna

Perolândia

Petrolina de Goiás

Piracanjuba

Piranhas

Pirenópolis

Pires do Rio

Planaltina

Pontalina

Porteirão

Portelândia

Professor Jamil

Quirinópolis

Rialma

Rianápolis

Rio Quente

Rio Verde

Sanclerlândia

Santa Bárbara de Goiás

Santa Cruz de Goiás

Santa Fé de Goiás

Santa Helena de Goiás

Santa Isabel

Santa Rita do Araguaia

Santa Rosa de Goiás

Santo Antônio da Barra

Santo Antônio de Goiás

Santo Antônio do Descoberto

São Francisco de Goiás

São João da Paraúna

São Luís de Montes Belos

São Miguel do Passa Quatro

São Patrício

São Simão

Senador Canedo

Serranópolis

Silvânia

Taquaral de Goiás

Terezópolis de Goiás

Três Ranchos

Trindade

Turvânia

Turvelândia

Uruana

Urutaí

Valparaíso de Goiás

Varjão

Vianópolis

Vicentinópolis

Vila Propício

 

G1 Goiás 

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Em sua última projeção da safra 2023/2024, de setembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica uma produção estimada em 298,41 milhões de toneladas, uma redução de 21,4 milhões de toneladas em relação ao volume obtido no ciclo anterior.

 

A diminuição, segundo a companhia, se deve, sobretudo, à demora na regularização de chuvas no início da janela de plantio, aliada às baixas precipitações durante parte do ciclo das lavouras nos estados do Centro-Oeste, além de Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, São Paulo e Paraná.

 

Outro fator citado pela Conab, em nota, é o excesso de precipitação registrado no Rio Grande do Sul, principalmente nas lavouras de primeira safra.

 

“Os estados paulista e paranaense, além do Mato Grosso do Sul, também apresentaram condições adversas durante o desenvolvimento das culturas de segunda safra. Ainda assim, esta é a segunda maior safra a ser colhida na série histórica”, explica a Conab.

 

A área semeada está estimada em 79,82 milhões de hectares, um acréscimo de 1,6% ou 1,27 milhão de hectares sobre 2022/2023. Já a produtividade média das lavouras registra redução de 8,2%, saindo de 4.072 quilos por hectare na temporada passada para 3.739 quilos por hectare.

 

Soja

 

Dentre as culturas afetadas pelo clima adverso, a Conab destaca a soja, cujo volume total colhido na safra 2023/2024 é estimado em 147,38 milhões de toneladas, uma redução de 7,23 milhões de toneladas em relação ao período 2022/2023.

 

“A queda observada se deve, principalmente, ao atraso do início das chuvas, às baixas precipitações e às altas temperaturas nas áreas semeadas entre setembro e novembro, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste e na região do Matopiba [Maranhão, Tocantis, Piauí, Bahia]”, informa.

 

Segundo a companhia, esse cenário causou replantios e perdas de produtividade. Apenas em Mato Grosso, principal estado produtor de soja, a produção ficou em 39,34 milhões de toneladas, uma redução de 11,9% em relação ao primeiro levantamento e de 15,7% em relação à safra passada.

 

No Rio Grande do Sul, o excesso de chuva também prejudicou a produção da oleaginosa.

 

Milho

 

Outro produto que, segundo a Conab, também sofreu consequências do clima ao longo do desenvolvimento do cultivo foi o milho. Na primeira safra, as altas temperaturas e chuvas irregulares impactaram importantes regiões produtoras, como Minas Gerais.

 

“No segundo ciclo do cereal, o clima foi mais favorável em Mato Grosso e Goiás, por exemplo. Mas em Mato Grosso do Sul, em São Paulo e no Paraná, veranicos ocorridos em março e abril, aliados a altas temperaturas e ataques de pragas, comprometeram o potencial produtivo.”

 

Além do menor desempenho, a companhia identificou redução na área destinada ao cultivo do grão. “Nesse cenário de menor área e produtividade, a colheita total de milho está estimada em 115,72 milhões de toneladas nesta safra, queda de 12,3% do produzido em 2022/2023”.

 

Algodão

 

A Conab apontou ligeira queda de 1,5% na produtividade do algodão, estimada em 4.561 quilos por hectare de algodão em caroço. A área destinada para a cultura, entretanto, registrou “aumento expressivo” de 16,9%, o que reflete em uma elevação na produção de 15,1%.

 

Apenas para a pluma, a companhia estima uma colheita de 3,65 milhões de toneladas, “novo recorde para a série histórica”.

 

Arroz e feijão

 

O volume colhido para arroz e feijão também é maior nesta safra quando comparado à temporada passada. No ciclo 2023/2024, a produção estimada em 10,59 milhões de toneladas de arroz representa um crescimento de 5,5%.

 

“Essa elevação é influenciada, principalmente, pela maior área cultivada no país, uma vez que a produtividade média das lavouras foi prejudicada, reflexo das adversidades climáticas, com instabilidade durante o ciclo produtivo da cultura, em especial no Rio Grande do Sul, maior estado produtor do grão.”

 

No caso do feijão, a safra total estimada é de 3,25 milhões de toneladas, 7% superior à produção de 2022/23. O bom resultado é influenciado, principalmente, pelo desempenho registrado na segunda safra da leguminosa, onde foi registrado um acréscimo de 18,5% na produção, chegando a 1,5 milhão de toneladas”.

 

AGÊNCIA BRASIL

K2_PUBLISHED_IN Estado

A ministra do Meio Ambiente e das Mudanças do Clima, Marina Silva, alertou, nesta segunda-feira (24), que os incêndios atuais no Pantanal são agravados pelos extremos climáticos e também por ações criminosas. “Estamos diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal. Toda a bacia do Paraguai está em escassez hídrica severa”, afirmou.

 

Marina Silva concedeu entrevista após segunda reunião da sala de situação de crise com outros ministros, como Simone Tebet (Planejamento) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), além de representantes da Defesa e da Justiça. A ministra explicou que, no período entre os fenômenos do El Niño e El Niña, de estiagem na região, fez com que uma “grande quantidade de matéria orgânica em ponto de combustão” esteja propiciando incêndios que são “fora da curva” em relação a tudo que se conhece.

 

Segundo ela, o Ministério do Meio Ambiente planeja, desde outubro do ano passado, ações para se antecipar às consequências do incêndio. “Pela primeira vez, houve um plano de enfrentamento a incêndio no Pantanal. Nós fazemos política pública com base em evidência. Já sabíamos que este ano seria severo”, disse Marina Silva.

 

Diante disso, ela afirmou que o ministério decretou situação de emergência em relação ao fogo e à contratação de brigadistas. Pelo (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em atuação, há 175 brigadistas, 40 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 53 da Marinha (que são combatentes), além de bombeiros locais. “Teremos já um adicional de 50 brigadistas do Ibama e 60 que virão da Força Nacional, além da mobilização de mais brigadistas diante da necessidade”.

 

“Novo normal”

 

Marina Silva disse que a seca na região aponta para um “novo normal”, com a pior estiagem dos últimos 70 anos. “O que nós temos é um esgarçamento de um problema climático que vocês viram acontecer com chuvas no Rio Grande do Sul. Nós sabíamos que iria acontecer com seca envolvendo a Amazônia e o Pantanal. Nesse período, não há incêndio por raio. O que está acontecendo é por ação humana”, lamentou. 

 

De acordo com a ministra, mais de 80% dos incêndios estão dentro de propriedades particulares. “Nós temos uma responsabilidade sobre as unidades de conservação federal, mas nesse momento nós estamos agindo em 20 incêndios”. 

 

Simone Tebet destacou que foi importante a ação do governo de Mato Grosso do Sul de decretar a emergência ambiental. “Isso nos abre a possibilidade de criar créditos extraordinários. Não vai faltar recurso ou orçamento para resolver. Agora, não há orçamento no mundo ou no Brasil que resolva o problema de consciência da população”, afirmou. 

 

Marina Silva ainda relembrou a necessidade de aprovação pelo Congresso da Lei do Manejo Integrado do Fogo. “Infelizmente, até hoje não foi aprovado. Gostaríamos muito de que fosse aprovado nesse momento em caráter emergencial”.

 

Proibição do uso do fogo

 

Marina Silva disse que há um pacto com os governos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, além dos governadores dos estados da Amazônia. “Os governos estaduais já decretaram a proibição definitiva do fogo [em pastagens] até o final de ano. Portanto, todos aqueles que fizerem o uso do fogo para renovação de pastagem ou para atividade qualquer que seja ela, estará cometendo um delito”, alertou.

 

A ministra associou que os municípios que mais desmataram têm sido vítimas dos incêndios, como é o caso de Corumbá (MS). “É o município que mais desmatou. Não por acaso, é onde há mais incêndio”.

 

Já a ministra Simone Tebet, do Planejamento, acrescentou que há uma atenção especial para as situações do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. “O maior foco de incêndio nesse momento é no estado de Mato Grosso do Sul, mais de 50% no município de Corumbá”. Ela salientou a colaboração dos governos dos estados de decretar a proibição do manejo controlado de fogo até o final do ano.

 

“Mesmo aqueles fogos controlados que eram permitidos no Pantanal, está terminantemente proibido por determinação dos governos estaduais”, destacou. 

 

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 15 – Vida Terrestre

K2_PUBLISHED_IN Brasil

O governador Ronaldo Caiado emitiu um decreto nesta segunda-feira (05), declarando situação de emergência em 25 municípios do estado de Goiás devido à escassez de chuvas que impactou severamente a produção agrícola. O documento, com vigência de 180 dias, foi publicado em suplemento do Diário Oficial do Estado.

 

Os municípios são: Acreúna, Amorinópolis, Araguapaz, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Britânia, Caiapônia, Diorama, Guarani de Goiás, Iporá, Israelândia, Ivolândia, Jaupaci, Moiporá, Montes Claros de Goiás, Mozarlândia, Nova Crixás, Palestina de Goiás, Paraúna, Piranhas, Porangatu, Quirinópolis, Santa Helena de Goiás e Turvelândia.

 

O decreto se fundamenta nos baixos índices pluviométricos e nas condições climáticas extremas ocasionadas pelo prolongado período de escassez ou ausência de chuvas, resultando em uma perda de umidade do solo superior à sua reposição, conforme estipulado pela Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).

 

Segundo o texto do decreto, o desastre, denominado e codificado como “Estiagem”, é classificado como de nível 2 ou de média intensidade, de acordo com a portaria do Ministério do Desenvolvimento Regional. Além disso, os efeitos da situação de emergência ficam circunscritos aos municípios elencados que apresentarem comprovação dos danos ocasionados pelo desastre.

 

Causa apontada: O El Niño e seus efeitos climáticos

 

O fenômeno do El Niño é apontado como a causa primária da estiagem que afeta o estado de Goiás. Segundo levantamento do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o El Niño teve início em junho de 2023 e, de setembro a dezembro do mesmo ano, provocou temperaturas elevadas e precipitações irregulares.

 

A onda de calor persistente desencadeada pelo El Niño afetou diretamente as plantações, com o calor excessivo contribuindo para a evaporação acelerada da umidade do solo, agravando ainda mais a situação da estiagem.

 

Olha Goiás

K2_PUBLISHED_IN Estado

Em meio ao status de maior produtor e exportador mundial de soja, o Brasil enfrenta desafios significativos na safra 2023/24, com projeções iniciais sendo revisadas para baixo por consultorias renomadas.

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que inicialmente estimou uma produção de 160,2 milhões de toneladas, agora se alinha às consultorias Safras & Mercado e AgRural, que reduziram suas projeções para 158,23 milhões e 154,5 milhões de toneladas, respectivamente.

 

“A redução nas projeções é resultado de uma série de fatores interligados, incluindo a irregularidade das chuvas em diversas regiões produtoras, o aumento dos custos de produção e a diminuição da área plantada” afirma a economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich.

 

De acordo com a Safras & Mercado, as chuvas abaixo da média na região Sul do Brasil, responsável por cerca de 25% da produção nacional de soja, afetaram negativamente o desenvolvimento das lavouras. Além disso, o aumento dos custos de produção, especialmente de fertilizantes, está levando os produtores a reconsiderarem a extensão das áreas cultivadas.

 

A AgRural também destaca a irregularidade das chuvas como um fator principal para a redução da projeção da safra de soja. Mesmo com melhorias nas condições climáticas recentes, o atraso no plantio em algumas regiões pode impactar o rendimento das lavouras.

 

“A redução na safra de soja no Brasil não ocorre em um vácuo. A oferta global do grão já enfrenta pressões significativas devido à guerra na Ucrânia, um dos principais produtores mundiais de grãos. O conflito no país europeu interrompeu as exportações de trigo, milho e outros cereais, resultando em aumentos nos preços desses produtos em todo o mundo”, acrescenta Nadja.

 

A Conab estima que o Brasil exportará cerca de 80 milhões de toneladas de soja na safra 2023/24. No entanto, com a redução da produção, existe a possibilidade de exportações menores do que o previsto, intensificando a pressão sobre os preços da soja no mercado internacional.

 

“Os efeitos adversos na produção de soja têm implicações significativas para a economia brasileira. Como principal commodity agrícola do país, a soja desempenha um papel crucial nas exportações, contribuindo para a balança comercial e a geração de receitas. A redução nas exportações de soja, combinada com os desafios econômicos globais, pode impactar negativamente os resultados financeiros do Brasil, adicionando pressões aos mercados cambiais e de commodities”, pontua a professora universitária.

 

Nadja acrescenta ainda que a conjunção de desafios climáticos e pressões globais destaca a importância de monitorar de perto o desenvolvimento da safra de soja no Brasil, não apenas como um desafio para o setor agrícola, mas também como um elemento que reverbera na economia nacional.

 

“A adaptabilidade dos produtores e estratégias governamentais tornam-se cruciais para enfrentar não apenas os desafios agrícolas, mas também os impactos econômicos decorrentes dessas adversidades”, finaliza a professora da FECAP.

 

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