Tecnoshow COMIGO 2025 tem abertura oficial marcada por inovação e compromisso com o agro sustentável
Acontece neste momento em Rio Verde (GO), a abertura oficial da Tecnoshow COMIGO 2025, uma das maiores feiras de tecnologia agropecuária do Brasil. Com programação que vai até o dia 11 de abril, o evento reúne as principais inovações do agronegócio, com destaque para novas tecnologias, máquinas agrícolas de ponta e práticas sustentáveis voltadas para o campo.
Realizada anualmente, a Tecnoshow é organizada pela COMIGO (Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano) e atrai visitantes de todo o país e também do exterior. O evento se consolidou como uma vitrine para o que há de mais moderno na agropecuária, com foco na produtividade, sustentabilidade e eficiência no campo.
Durante a solenidade de abertura, autoridades locais, representantes do setor agrícola e lideranças cooperativistas ressaltam a importância da feira para a economia regional e nacional. O evento também marca a retomada de debates sobre o futuro do agronegócio e os desafios enfrentados pelos produtores rurais diante de questões climáticas, tecnológicas e econômicas.
A edição de 2025 promete bater recordes de público e negócios, reforçando a força do agronegócio brasileiro como motor de desenvolvimento.
Serviço:
Tecnoshow COMIGO 2025
De 7 a 11 de abril
Rio Verde – GO
Mais informações e programação: Site oficial da Tecnoshow COMIGO
Brasil registra recorde no abate de bovinos, frangos e suÃnos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que, em 2024, foram abatidas 39,27 milhões de cabeças de bovinos, representando um aumento de 15,2% frente ao ano anterior, dando sequência à tendência de crescimento verificada em 2022.
No acumulado do ano passado, foram abatidas 6,46 bilhões de cabeças de frangos, alta de 2,7% (+172,73 milhão de cabeças) em relação ao ano de 2023, alcançando novo recorde da série histórica iniciada em 1997.
Quanto ao abate de suínos, em 2024, foram abatidas 57,86 milhões de cabeças de suínos, aumento de 1,2% (+684,24 mil cabeças) em relação ao ano de 2023, estabelecendo novo recorde na série histórica desde 1997.
No 4º trimestre de 2024, o abate de bovinos aumentou 4,4% em relação ao 4° trimestre de 2023 e teve queda de 7,9% comparado ao trimestre imediatamente anterior. O abate de frangos, no 4° trimestre de 2024, registrou aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023 e queda de 1,1% na comparação com o 3° trimestre de 2024. Já o abate de suínos, no 4° trimestre de 2024, representou aumento de 0,9% em relação ao mesmo período de 2023 e queda de 4,6% na comparação com o 3° trimestre de 2024.
Abate de bovinos atinge resultado histórico
Foram abatidas, em 2024, 39,27 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, com aumento de 15,2% frente ao ano anterior.
Esse resultado dá sequência à tendência de crescimento verificada em 2022 e é o maior resultado obtido no histórico da pesquisa, superando o registrado em 2013, até então o maior valor da série.
Em 2024, o abate de fêmeas apresentou alta pelo terceiro ano consecutivo, com um incremento de 19,0% em comparação ao ano passado. O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (2,55 milhões de toneladas), registradas pela série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O abate de 5,17 milhões de cabeças de bovinos a mais, no comparativo 2024/2023, foi causado por aumentos em 26 das 27 Unidades da Federação. Os acréscimos mais expressivos, nas Unidades da Federação com 1,0% ou mais de participação ocorreram em:
Mato Grosso (+1,14 milhão de cabeças)
Minas Gerais (+670,26 mil cabeças)
São Paulo (+558,61 mil cabeças)
Pará (+551,44 mil cabeças)
Goiás (+472,65 mil cabeças)
Mato Grosso do Sul (+456,87 mil cabeças)
Em contrapartida, a única queda registrada ocorreu no Rio Grande do Sul (-153,50 mil cabeças). Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs do abate de bovinos em 2024, com 18,1% da participação nacional, seguido por Goiás (10,2%) e São Paulo (10,2%).
No 4º trimestre de 2024, foram abatidas 9,56 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Houve alta de 4,4% frente o 4º trimestre de 2023 e queda de 7,9% em relação ao 3º trimestre de 2024. As exportações impulsionaram a atividade, crescendo cerca de 20,3%, e atingiram recordes no período (700,92 mil toneladas no último trimestre em 2024 contra 582,57 mil toneladas no mesmo trimestre em 2023).
Abate de frangos também registra recorde
No acumulado do ano, foram abatidas 6,46 bilhões de cabeças de frango, incremento de 2,7% (+172,73 milhão de cabeças) em relação ao ano de 2023, estabelecendo novo recorde da série histórica iniciada em 1997.
Numa comparação mensal entre os anos de 2024 e 2023, o mês de abril apresentou a maior alta (+73,46 milhões de cabeças), e, em contrapartida, o mês de março apresentou a maior queda (-52,40 milhões de cabeças).
Em 2024, as exportações de carne de frango in natura alcançaram recordes na série histórica da Secex, tanto em volume exportado, como em faturamento em dólares. O abate de 172,73 milhões de cabeças de frangos a mais em 2024, em relação ao ano anterior, foi determinado por aumento no abate em 19 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em:
Paraná (+53,28 milhões de cabeças)
Santa Catarina (+51,92 milhões de cabeças)
São Paulo (+40,21 milhões de cabeças)
Mato Grosso (+20,13 milhões de cabeças)
Minas Gerais (+13,84 milhões de cabeças)
Goiás (+12,60 milhões de cabeças)
Mato Grosso do Sul (+7,17 milhões de cabeças)
Pernambuco (+6,11 milhões de cabeças)
Bahia (+2,33 milhões de cabeças)
Em contrapartida, somente ocorreu queda no Rio Grande do Sul (-49,91 milhões de cabeças).
Paraná continuou liderando amplamente o ranking das UFs no abate de frangos em 2024, com 34,2% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,8%) e logo em seguida por Rio Grande do Sul (11,4%).
No 4º trimestre de 2024, foram abatidas 1,62 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023 e queda de 1,1% na comparação com o 3° trimestre de 2024. Impulsionado pelos recordes nos abates nos meses de outubro e novembro, esse desempenho significou o melhor 4° trimestre da série histórica iniciada em 1997.
Com aumento de 1,2%, abate de suínos atinge novo recorde
Em 2024, foram abatidas 57,86 milhões de cabeças de suínos, representando um aumento de 1,2% (+684,24 mil cabeças) em relação ao ano de 2023, e estabelecendo novo recorde na série histórica da pesquisa.
Numa comparação mensal entre os anos de 2024 e 2023, o mês de abril de 2024 apresentou a maior alta (+666,86 mil cabeças de suínos), superando os meses de janeiro, fevereiro, julho, setembro e outubro que também apresentaram variação positiva. No acumulado de 2024, as exportações de carne suína in natura alcançaram recordes na série histórica da Secex.
O abate de 684,24 mil cabeças de suínos a mais em 2024, em relação ao ano anterior, foi impulsionado por aumentos no abate em 14 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em:
Paraná (+281,36 mil cabeças)
Rio Grande do Sul (+189,56 mil cabeças)
Minas Gerais (+149,62 mil cabeças)
Mato Grosso do Sul (+64,29 mil cabeças)
São Paulo (+50,87 mil cabeças) e Goiás (+5,51 mil cabeças)
Em contrapartida, ocorreram quedas em: Mato Grosso (-24,35 mil cabeças) e Santa Catarina (-14,18 mil cabeças).
Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2024, com 29,1% do abate nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%).
No 4º trimestre de 2024, o abate de suínos somou 14,28 milhões de cabeças, aumento de 0,9% ante ao mesmo período de 2023 e queda de 4,6% na comparação com o 3° trimestre de 2024. Este resultado significou o melhor 4° trimestre da série histórica iniciada em 1997.
Canal Rural
Brasil registra primeiro caso de nova cepa de mpox
O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. Segundo a pasta, a paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.
Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos detectados em outros países.
Ainda de acordo com o ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informado sobre o caso e a pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.
Centro de emergência
Em resposta à declaração de emergência em saúde pública de importância internacional por mpox, decretada pela OMS em agosto de 2024, o ministério instituiu o Centro de Operações de Emergências (COE) para a doença que, segundo a pasta, permanece ativo no intuito de centralizar e coordenar as ações.
Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox. Até o início de fevereiro, 115 casos de cepas da doença haviam sido notificados, mas nenhum deles, até então, era da cepa 1b. Nenhum óbito por mpox foi identificado no Brasil ao longo dos últimos dois anos e a maioria dos pacientes, segundo o ministério, apresenta sintomas leves ou moderados.
A doença
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.
A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.
O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.
As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.
Entenda
A mpox é considerada doença endêmica na África Central e na África Ocidental desde a década de 1970. Em dezembro de 2022, a República Democrática do Congo declarou surto nacional de mpox, em razão da circulação da cepa 1 do vírus.
Desde julho de 2024, casos da cepa 1b vêm sendo registrados em países como Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.
Canal Rural
Anvisa proÃbe venda de 19 suplementos de marca famosa no Brasil; veja quais são
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a produção, a venda e o uso de 19 produtos da marca Black Skull Pharma, famosa na área de suplementos esportivos.
Segundo a decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 7, os itens são manipulados e, por isso, não podem ser comercializados e divulgados para o público geral.
Os produtos manipulados são aqueles preparados diretamente na farmácia de manipulação por um profissional habilitado a partir de uma prescrição médica que indique a composição, a forma de apresentação, a posologia e o modo de usar específicos daquela formulação.
Logo, são itens individualizados para cada paciente e que devem ser adquiridos mediante indicação médica. Por isso, as regras da Anvisa, conforme a resolução n° 96/2008, proíbem que empresas realizem propaganda e divulgação de produtos manipulados para uso geral.
No entanto, a agência identificou “a publicidade e exposição de produtos manipulados padronizados e não individualizados ao público, por meio do site https://blackskullpharma.com.br/catalogo/, em desacordo” com a legislação brasileira, segundo explica na publicação no DOU.
A proibição estabelecida pela autarquia contempla todos os lotes dos 19 produtos abaixo:
- Epimedium
- Tukersterone
- Tribulus Terrestris
- Aswagandha
- Ioimbina
- Long Jack
- Libido Black Woman
- Libido Black Man
- Prostate Black
- Prostate
- Lipolysis Night
- Lipolysis Day
- Krakatoa
- Ozzyblack Dose Adaptativa
- Ozzyblack Dose Plena
- Blackoff
- Creatine Nootropic
- Mr. Testo
- Oppenheimer
A decisão da Anvisa é direcionada à OficialMed Farmácia de Manipulação Apucarana, empresa responsável pela produção dos produtos manipulados vendidos sob a marca Black Skull.
Em nota, a Black Skull lembra que “nenhum produto da sua linha tradicional de suplementos alimentares” foi “alvo de proibição ou questionamento da Anvisa, pois seguem padrões internacionais de qualidade e a regulação sanitária brasileira”.
Mais Goiás
Número de mortes violentas no Brasil tem redução de 5% em 2024
A Cooperativa COMIGO é destaque no ranking Forbes Agro100 2024, ocupando a 20ª posição, avançando duas posições em relação ao ano anterior.
O ranking, elaborado pela Forbes Brasil, classifica as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro com base no faturamento, considerando as receitas líquidas de 2022 e 2023.
O resultado reafirma a solidez e o papel estratégico da cooperativa no cenário nacional, consolidando sua trajetória de excelência.
Esse reconhecimento reflete a união de esforços de cooperados, colaboradores e parceiros, essenciais para consolidar a COMIGO como uma referência no agronegócio.
Comigo
Brasil cai diante da Dinamarca e encerra boa campanha no Mundial de handebol
Com uma derrota para a favorita Dinamarca, terminou nesta quarta-feira (29) a boa campanha construída pela seleção brasileira masculina no Mundial de handebol.
Com uma trajetória surpreendente que contou com vitórias contra equipes de mais tradição na modalidade, como Noruega, Suécia e Espanha, o Brasil avançou pela primeira vez às quartas de final da competição.
No primeiro compromisso na fase de mata-mata, a seleção brasileira teve pela frente a forte equipe dinamarquesa, atual tricampeã mundial, ouro olímpico nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, prata nos Jogos realizados em 2021, em Tóquio, e ouro novamente em Paris, em 2024.
Em partida disputada na Unity Arena, em Oslo, capital norueguesa, a Dinamarca foi bem superior e não deu chances para o time verde-amarelo.
Após os favoritos terem feito 10 a 3 nos primeiros minutos do jogo, o Brasil até conseguiu reduzir bem a diferença, indo para o intervalo em desvantagem de 15 a 12.
Na segunda etapa, o domínio dos europeu continuou, e a Dinamarca fechou o jogo com 33 a 21.
A derrota não apaga o surpreendente desempenho da equipe brasileira durante o Mundial, que ocorre na Noruega, na Dinamarca e na Croácia.
Depois de não ter conseguido a classificação para os Jogos de Paris, a seleção brasileira iniciou um processo de renovação, apostando em uma mescla entre jovens talentos e nomes mais experientes.
Haniel Langaro, 29, com 28 gols, foi o artilheiro da seleção no Mundial. Rangel da Rosa, 28, teve atuação destacada e foi um dos goleiros com mais defesas na competição, enquanto o jovem lateral Bryan Monte, 21, despontou como um dos principais nomes da nova geração.
A campanha do Brasil começou com uma grande vitória já na estreia. Mesmo jogando em Oslo, na casa dos adversários, o Brasil bateu a favorita Noruega -duas vezes vice-campeã mundial, em 2017 e 2019-, por 29 a 26. Foi o quinto confronto entre as duas seleções em Mundiais e a primeira vitória brasileira.
Na segunda rodada, o Brasil até começou bem a partida, mas acabou tomando a virada contra Portugal (30 a 26), na única derrota na competição nas fases de classificação.
Na sequência, venceu a equipe dos Estados Unidos também de virada, por 31 a 24, assegurando sua vaga na segunda fase do Mundial.
No compromisso seguinte, a seleção manteve o retrospecto positivo contra o Chile, com uma vitória por 28 a 24.
Em seguida, encarou a poderosa Suécia, tetracampeã mundial e com quatro pratas olímpicas na bagagem, e conseguiu um importante triunfo por 27 a 24.
Foi a primeira vitória sobre os suecos em uma partida oficial, assegurando a seleção brasileira pela primeira vez nas quartas de final.
Com a vaga no mata-mata garantida, o Brasil ainda encarou a Espanha -bicampeã mundial e bronze em Paris-2024- na última rodada da segunda fase e conseguiu mais um grande resultado. A vitória por 26 a 25 foi também a primeira contra os espanhóis em partidas oficiais.
Esta foi a 17ª participação consecutiva da seleção brasileira no Mundial. O melhor resultado até então havia sido o novo lugar, conquistado em 2019.
Mais Goiás
Nigéria, México e EUA abrem mercado para produtos agropecuários do Brasil
O Brasil poderá exportar novos produtos agropecuários para Nigéria, México e Estados Unidos, informaram o Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores em nota conjunta. As cinco aberturas de mercado foram formalizadas entre a segunda-feira (27/1) e esta terça-feira (28/1).
Para a Nigéria, o Brasil obteve aval para comercializar embriões bovinos e bubalinos, tanto "in vivo" quanto "in vitro". O México autorizou a entrada de ovo em pó e o ovo granulado do Brasil, destinados ao consumo animal. Os Estados Unidos, por sua vez, liberaram a importação de fruto seco de macadâmia, farelo de mandioca e fibra de coco do Brasil, sem a necessidade de certificação fitossanitária.
"Com uma população superior a 223 milhões de habitantes e uma das maiores economias da África, a Nigéria importou mais de US$ 880 milhões em bens agrícolas do Brasil em 2024. Além de promover a diversificação das parcerias do Brasil, a expansão do agronegócio brasileiro para África oferece oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de expansão demográfica e de crescimento econômico", destacaram as pastas.
O Brasil exportou US$ 2,9 bilhões em produtos agropecuários para o México em 2024, sobretudo de proteína animal, complexo soja, produtos florestais e café. Para as pastas, a abertura de mercado anunciada nesta terça ao país poderá contribuir para o aumento do comércio bilateral entre os países.
O Brasil exportou mais de US$ 12 bilhões em produtos agropecuários para os Estados Unidos em 2024, com destaque para embarques de café, bebidas, produtos florestais, produtos de cacau e carnes. "A abertura para os novos produtos deverá beneficiar, especialmente, pequenos e médios produtores brasileiros, que poderão acessar mercado de alto valor agregado", destacaram os ministérios em nota. Em 2025, o País acumula 13 aberturas de mercado para produtos agropecuários nacionais.
(Agência Estado)
Goiânia registra 2ª maior inflação de alimentos do PaÃs
Goiânia teve a segunda maior taxa de inflação de alimentos entre as capitais brasileiras em 2024. A taxa foi de 10,65%, segundo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em primeiro lugar ficou Campo Grande com 11,3% e em terceiro São Paulo, com 10,07%.
Campo Grande, Goiânia e São Paulo formam o pódio na lista das maiores altas na alimentação em domicílio em razão do hábito de consumo de carnes bovinas, alimento com peso significativo na inflação. O produto foi o item que mais impactou no aumento da taxa. Em Campo Grande, a carne teve alta de 31,32% no ano passado, em Goiânia, a alta foi de 24,21%, e em São Paulo, 26,54%.
Pelos dados do IBGE, em São Luís (MA), os alimentos em domicílio tiveram alta de 9,56%, em Fortaleza (CE) o aumento foi de 8,1%. Já em Recife (PE), com 5,95%, em Salvador (BA), 5,84%, e Aracaju (SE), 5,07%, os aumentos foram menos intensos. Porto Alegre (RS), por outro lado, teve a menor alta dos alimentos em 2024, com aumento de apenas 2,89%.
Confira abaixo a inflação de alimentos nas principais cidades do País:
Campo Grande (MS): 11,3%
Mais de 9.000 sites de bets já foram derrubados no Brasil
Já foram derrubados, a pedido do Ministério da Fazenda, 9.600 sites de bets que estavam oferecendo jogos irregularmente no Brasil.
A Secretaria de Prêmios e Apostas atua junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para tirar do ar as plataformas que não tem autorização para atuar no país.
O número total de sites derrubados foi divulgado pelo Valor Econômico e confirmado pela Folha de S.Paulo.
O mercado de apostas online, as bets, funciona regularmente no Brasil desde 1º de janeiro, e até aqui 76 empresas já obtiveram outorga concedida pelo Ministério da Fazenda para atuar no país), e outras seis obtiveram o aval por uma decisão da Justiça.
Dentro deste último grupo está a Esportes da Sorte, empresa que patrocina clubes como Bahia, Ceará, Corinthians e Grêmio na Série A, e é investigada no caso da influenciadora Deolane Bezerra.
As apostas esportivas foram liberadas ainda no final do governo de Michel Temer (MDB), em articulação com o Congresso Nacional, mas o setor jamais foi regulamentado na gestão seguinte, de Jair Bolsonaro (PL).
Isso fez com que as bets explodissem no Brasil atuando numa zona cinzenta, com sede fora do país (muitas vezes em paraísos digitais ou fiscais), sem qualquer tipo de fiscalização, pagamento de impostos ou contrapartidas de saúde ou sociais.
Em 2023, o governo Lula (PT) enviou um novo projeto para regulamentar as apostas esportivas e, durante a tramitação no Congresso Nacional, os parlamentares acrescentaram ao texto também a liberação dos "jogos online".
Essa categoria engloba, por exemplo, cassinos virtuais ou o famoso jogo do tigrinho, que segundo especialistas tem maior potencial de causar ludopatia ou problemas financeiros entre seus usuários.
Após a aprovação da lei no Congresso, o governo trabalho, durante 2024, para regulamentar o setor.
E essas diretrizes para a área começaram a valer em 1º de janeiro deste ano, o que significa que, a partir de agora, apenas aquelas empresas que receberam a outorga do governo federal (que custa R$ 30 milhões) podem ofertar serviços no Brasil.
A autorização vale por cinco anos e essas empresas podem registrar até três sites.
Já o pagamento de direitos de imagem a jogadores e campeonatos de futebol utilizados pelas casas de aposta para bets esportivas precisa começar a ser feito até 31 de janeiro, a próxima sexta.
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