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A atividade econômica do Centro-Oeste cresceu 5,9% em 2023, a maior alta entre as cinco regiões do Brasil, segundo o Boletim Regional do Banco Central (BC). Na sequência, aparecem Norte (4,2%), Sul (3,6%), Sudeste (2,6%) e Nordeste (2,4%).

 

Segundo o BC, as diferenças em estruturas produtivas entre as regiões explicam 18% da dispersão nas taxas de crescimento entre estados. “As diferenças de estrutura produtiva ajudam a explicar o maior crescimento do Centro-Oeste e do Norte, e o menor crescimento do Sudeste”, diz o relatório.

 

O maior peso relativo e a forte expansão da agropecuária justificam o desempenho do Centro-Oeste em 2023, segundo o BC. A autoridade monetária também cita positivamente a continuidade do crescimento da indústria de transformação na região, que teve o melhor desempenho regional pelo segundo ano consecutivo.

 

Na região Norte, o destaque foi a recuperação da indústria extrativa da retração vista em 2022, quando houve um arrefecimento da demanda internacional por minério de ferro. O Sul foi puxado pela agropecuária, que se recuperou da queda de 2022, e pela aceleração do setor de serviços.

 

O Nordeste desacelerou em relação ao ano anterior, puxado pela indústria e serviços. A desaceleração da atividade no Sudeste, em contrapartida, foi puxada exclusivamente por São Paulo, com o segundo pior desempenho entre dos os estados brasileiros. Rio, Espírito Santo e Minas Gerais tiveram o quarto, quinto e sexto melhores desempenhos, respectivamente.

 

Canal Rural

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reagiu com indignação à decisão do Carrefour na França sobre a paralisação de compra da carne brasileira e afirmou que, além de os produtores paralisarem a venda de carne na rede nacional do grupo francês, produtores de frango também estão seguindo o mesmo caminho.

 

Em entrevista, Fávaro disse que a decisão tem o apoio integral do ministério e da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), que reúne 43 empresas do setor no país, responsáveis por 98% da carne negociada para mercados internacionais.

 

Ao se referir à decisão do presidente mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, que, na semana passada, anunciou a suspensão da compra de carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil, por suposta motivação sanitária e ambiental, o ministro classificou o ato como um “absurdo” e um pretexto protecionista.

 

“Isso é um absurdo. Se ele não quer comprar os produtos brasileiros, é simples, não compra. Se não quer comprar, diz que não quer. Agora, dizer que não tem qualidade sanitária? Faz 40 anos que a França compra carne do Brasil. E faz isso agora? Isso nós não vamos admitir, porque o que nós temos de mais precioso é a qualidade sanitária da nossa carne. É isso que nos abriu tantos mercados no mundo”, disse Fávaro.

 

A França tem uma participação de apenas 0,5% da venda internacional da carne brasileira. A União Europeia soma entre 3,5% a 5%.

 

Grandes frigoríficos, como JBS e Masterboi, já anunciaram a paralisação de venda de carne para o Carrefour no Brasil, mas, segundo o ministro, o posicionamento tem o apoio de todo o setor. “A reação dos frigoríficos tem nosso apoio. Se o Brasil não serve para colocar a carne brasileira colocar na gôndola do Carrefour na França, não serve para colocar na gôndola do Carrefour no Brasil”, comentou.

 

Na semana passada, o Carrefour Brasil informou que “nada muda nas operações do país” e que a rede continuava comprando carne de produtores locais.

 

Indústrias de frango: boicote ampliado

 

O ministro Carlos Fávaro disse à Folha que várias indústrias de frango decidiram que também não vão vender para o Carrefour na França, enquanto não houver uma retratação global da empresa.

 

“Eles tocaram em algo que é sagrado, que é a qualidade sanitária de nossas carnes. Isso nós não admitimos, porque é o que temos de mais precioso. Não é pelo que eles vão comprar. Repito. Se não quiserem comprar, não comprem. Nós vendemos para 170 países. Temos a garantia do que entregamos”, afirmou Fávaro.

 

“Quando a França começa a falar e duvidar da nossa carne, querendo fazer embargo econômico através de pretextos sanitários e ambientais, nós vamos ter a altivez de responder. Não vamos admitir que questionem a qualidade da nossa carne.”

 

Segundo o ministro, a França é o único país que está trazendo dificuldades para a retomada do acordo entre Mercosul e União Europeia, o qual criaria a maior zona de livre comércio do mundo. A estimativa é de que esse acordo criaria um mercado comum de 780 milhões de pessoas e um fluxo de comércio de até R$ 274 bilhões em produtos manufaturados e agrícolas.

 

“Eu estou te falando. Não quer comprar, não compre, não tem nenhum problema. A França representa 0,5% da nossa venda internacional. Agora, não venha arrumar pretexto e, em hipótese alguma, falar da qualidade sanitária e ambiental de nossas carnes”, disse o ministro.

 

Mais Goiás

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A diretoria do Carrefour no Brasil entrou em contato com o Ministério da Agricultura para comentar a decisão de seu presidente mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou a suspensão da compra de carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil.

 

Segundo informações, a chefia brasileira do Carrefour informou à alta cúpula do Ministério da Agricultura que foi “surpreendida” com as declarações feitas por Alexandre Bompard.

 

Os acionistas do Carrefour no Brasil demonstraram preocupação com os reflexos da crise entre a rede varejista e o governo brasileiro e, segundo uma fonte do alto escalão do governo, se comprometeram a cobrar algum posicionamento diferente de sua matriz na França.

 

O Brasil responde por cerca de 23% da operação global do Carrefour. Uma fonte do Ministério da Agricultura resumiu a situação dessa forma: “Se um supermercado não tem carne, nem pão, você sabe, não vende nada.”

 

Por meio de nota publicada na semana passada, o Carrefour França informou que a medida anunciada em 20 de novembro por seu presidente “se aplica apenas às lojas na França” e que “em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise”.

 

“Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças”, declarou o Carrefour.

 

Ocorre que os produtores brasileiros interromperam o fornecimento de carnes para a rede de varejo no Brasil. Em entrevista, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reagiu com indignação à decisão do Carrefour na França e afirmou que, além de os produtores paralisarem a venda de carne na rede nacional do grupo francês, produtores de frango também estão seguindo o mesmo caminho.

 

O ministro afirmou que a França, como um todo, não representa 0,5% das exportações brasileiras de carnes e que o Carrefour usa questões sanitárias e ambientais como “pretexto” para barrar os produtos nacionais e fazer proteção de mercado.

 

A França tem uma participação ínfima nas exportações de carne do Brasil. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio mostram que o país respondeu por 0,0026% da importação mundial de carne brasileira entre janeiro e outubro deste ano. Foram comprados pelos franceses US$ 245 mil em carnes do Brasil neste ano.

 

Mais Goiás

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O Exército Brasileiro confirmou a identidade dos militares presos sob suspeita de planejar um golpe de Estado no fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de arquitetar um plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

São eles o general de Brigada Mario Fernandes (que está na reserva), e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira. Os três últimos são da ativa.

 

Mário Fernandes atuou recentemente como assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), que foi ministro da Saúde no governo bolsonarista. No mandato de Bolsonaro, ele atuou como secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência. De acordo com a Polícia Federal, Fernandes enviou mensagem ao ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, cobrando adesão à conspiração. O nome dele já havia sido citado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em delação.

 

Outro preso é o major Rafael Martins de Oliveira, acausado de ter negociado com Mauro Cid o pagamento de R$ 100 mil para cobrir os custos da viagem de manifestantes para Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

 

O terceiro preso é o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, acusado de fazer parte do grupo que produzia e divulgava informações falsas sobre as eleições de 2022, com objetivo informado pela Polícia Federal de “estimular seguidores a permanecer na frente de quartéis militares e outras instalações, com intuito de criar um ambiente propício ao golpe”.

 

Mais Goiás

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho, um de descanso) atingiu o quórum de assinaturas necessário para começar a tramitar na Câmara dos Deputados. O projeto é de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que formalizou uma iniciativa do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do vereador eleito no Rio Rick Azevedo (PSOL).

 

O texto conta com 194 assinaturas no sistema interno da Câmara no início da manhã desta quarta-feira, 13. Para que a PEC fosse protocolada, eram necessários ao menos 171 signatários.

 

A mobilização em torno da proposta ganhou força com a adesão de deputados federais do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a sigla mais representativa entre os parlamentares que já assinaram o requerimento. No momento, 68 deputados federais petistas são signatários do texto.

 

Além da autora, todos os outros 13 parlamentares do PSOL da Câmara assinaram a proposta, além de mais 13 deputados federais do PSB.

 

A PEC do fim da escala 6×1 também conta com assinaturas de 20 deputados federais do União Brasil, 15 assinaturas do PSD, dez do Progressistas, sete do Republicanos e um parlamentar do PL, o deputado federal Fernando Rodolfo (PE).

 

Uma vez protocolada, a PEC começará a ser discutida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara. No colegiado, haverá a designação de um relator para o texto, que poderá modificar o projeto por meio de um substitutivo, além de acatar sugestões de outros deputados federais.

 

Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, a proposta seguirá para a apreciação de uma comissão especial. Somente após esse trâmite, o texto ficará apto a ser pautado no plenário.

 

A inclusão do texto na ordem do dia de votações, no entanto, não é imediata e, na prática, depende de um acordo entre o colégio de líderes da Casa, formado por líderes das siglas e de blocos parlamentares, como o bloco governista e da oposição.

 

É por isso que, desde já, a deputada federal Erika Hilton sinaliza que vai discutir a medida com líderes parlamentares, como o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

 

O quórum exigido para a aprovação de PECs na Câmara é de 308 votos favoráveis entre os 513 deputados federais.

 

Com um aval da Câmara, o texto passa para o Senado, no qual a aprovação em plenário demanda voto favorável de 49 senadores entre os 81 membros da Casa.

 

Em PECs, não há sanção presidencial após aprovação das propostas pelas duas Casas do Legislativo.

 

Mais Goiás

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O Brasil recuperou o certificado de eliminação do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que havia sido perdido em 2019. O anúncio será feito pelo diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, em evento na sede da entidade, em Brasília, junto à ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta terça-feira.

 

O presidente da Câmara Técnica do Brasil de Verificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita, Renato Kfouri, destaca que a recertificação é resultado de um conjunto de esforços para ampliar a vacinação e impedir a disseminação de novos casos:

 

— Para mantermos o país certificado como livre de circulação do sarampo são vários fatores que precisamos cumprir que envolvem a cobertura vacinal, a vigilância de casos suspeitos, ações para impedir a transmissão. Conseguimos cumprir todos eles para garantir que não temos mais casos locais da doença. Foi um esforço grande, especialmente num país como o nosso, com tantas diferenças e desigualdades.

 

O certificado havia sido concedido ao Brasil em 2016 e, nos dois anos seguintes, o país permaneceu sem registrar novos casos de sarampo. Em 2018, no entanto, o vírus voltou a circular e provocar surtos. Segundo dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, na época a cobertura com as duas doses da tríplice viral, imunizante que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, estava pelo quarto ano seguido abaixo de 80% – distante dos 95% preconizados pela pasta.

 

Em 2019, os casos da doença explodiram, chegando a cerca de 21 mil no ano. Devido aos novos surtos e à circulação da mesma versão do patógeno por mais de um ano, o Brasil perdeu a certificação recebida três anos antes.

 

— Perdemos porque entraram casos no país que encontraram uma população não vacinada, e o vírus voltou a circular. Tivemos cerca de 40 mil casos em três anos, 2018, 2019 e 2020.

 

O mundo não está livre do sarampo, só a Europa neste ano registrou mais de 30 mil casos. Então temos que fazer nossa lição de casa, que é manter alta a cobertura vacinal e fazer a vigilância epidemiológica, para eliminá-lo aqui — diz Kfouri, que é também vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

 

Desde 2022, não há mais novos diagnósticos de sarampo que tenham sido contraídos dentro do Brasil – todos os registros foram de indivíduos que vieram do exterior. O último caso local foi confirmado em 5 junho daquele ano, no Amapá. Neste ano, por exemplo, foram registrados quatro casos, mas todos de pessoas que retornaram de outros países.

 

— Os casos eventuais que aconteceram nesse ano, e que vão continuar acontecendo, são importados e não estão gerando casos secundários locais, ou seja, a vigilância estava atenta, a detecção foi precoce e conseguimos impedir uma cadeia de transmissão — explica o especialista.

 

Em 2023, o Brasil obteve a elevação de status de “país endêmico” para “país pendente de reverificação” da doença, um primeiro passo. Neste ano, começou as tratativas para recuperar o certificado. Depois de diversas reuniões e visitas técnicas da Opas, o status foi concedido novamente ao país.

 

Kfouri explica que o Brasil era o último da América do Sul pendente de ser declarado livre da doença. Em relação ao cenário global, muitos lugares, como a Europa, ainda tem intensa circulação do vírus. Por isso, o objetivo de erradicação global, como ocorreu com a varíola, é distante.

 

— É possível erradicar a doença porque assim como a varíola, a pólio, ela só afeta humanos, não tem outros hospedeiros animais. Então ela é potencialmente erradicável, mas estamos muito longe — diz Kfouri.

 

Mais Goiás

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) lançou, no dia 07 de novembro de 2024, o seu sistema de reposição florestal, com o nome de Reflor. A proposta do Reflor é a de estimular o plantio de árvores e a manutenção do Cerrado em pé.

 

O Reflor funciona mais ou menos como um banco, e a moeda que circulará nele é chamada de “crédito de reposição florestal”. Quem planta árvores vai poder receber por isso duas vezes: vendendo a madeira que produz (o que a pessoa já faz) e, a partir do Reflor, comercializando os créditos que gerar.

 

Os compradores desses créditos serão empresas e indústrias que devem ao Estado porque utilizaram madeira no seu ciclo produtivo (consumindo lenha para gerar energia, por exemplo, e construindo mobiliário para casa) ou transportando madeira.

 

“Não é o Estado que vai definir o valor do crédito florestal”, explica Zilma Alves Maia, gerente da Semad. “Essa definição fica a cargo de quem compra e de quem vende. O papel do Estado é o de estimular o plantio de florestas e de garantir um ambiente para que essa negociação ocorra”.

 

Licenciamento x desmatamento

 

No âmbito da Semad, a compensação florestal pode ser cobrada em duas situações. A primeira é quando há desmatamento autorizado, no licenciamento de uma atividade pública ou de interesse social, por exemplo (construção de barragens, estradas, linhas de transmissão). Nesse caso, o crédito só pode ser usado para transportar a madeira oriunda daquele empreendimento.

 

A outra hipótese em que o usuário precisa fazer a compensação é quando ele fez desmatamento ilegal. Além das multas e embargos da compensação florestal, o infrator terá que pagar adicionalmente a reposição florestal para se regularizar. Mas, nesse cenário, não existe geração de crédito. Em outras palavras: quem desmata ilegalmente não vai ganhar dinheiro na hora de arcar com o dano que causou.

 

Somente o crédito gerado a partir da silvicultura é que poderá ser comercializado.

 

Previsão legal

 

A gestão florestal é competência dos órgãos estaduais desde 2006, do ponto de vista formal.

 

A lei 12.651/2012, também conhecida como novo Código Florestal Brasileiro, mencionou a reposição mais uma vez como instrumento a ser regulamentado na gestão ambiental dos estados.

 

Mais Goiás

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O jovem Gustavo Zanella Francisco, de 26 anos, morreu após ser atropelado, propositalmente, três vezes, por um homem cuja identidade ainda não foi confirmada.

 

O caso aconteceu neste sábado (26), em Campinas, no interior de São Paulo e foi registrado por uma câmera de monitoramento.

 

Nas imagens, a vítima caminha até a rua, logo após um Fiat Uno branco sair do local, conduzido por um homem sem camisa e de bermuda vermelha.

 

Em seguida, Gustavo é atingido e arrastado alguns metros, de um lado da via para outro, pelo carro que há pouco havia saído dali.

 

Um amigo corre para ajudá-lo, mas acaba também atropelado. Gustavo volta a ser atingido pelo veículo, permanece caído no local.

 

O mesmo amigo, após também ser atropelado, retorna para tentar ajudar Gustavo. Passam-se alguns segundos e o Uno retorna, em alta velocidade.

 

O motorista do Fiat manobra o carro em movimento, fazendo-o derrapar, para que o veículo atinja Gustavo e fique sobre o corpo dele. Na sequência, o criminoso desce e corre a pé atrás da outra vítima, momento em que o vídeo é interrompido.

 

Um amigo de Gustavo lamentou, em uma rede social, a morte do amigo. O rapaz afirma que o assassino teria crescido junto com a vítima. “Que maldade que esse mano fez. Mas você tá ligado [sic], meu bom, plantou maldade, colheu sofrimento. Vida se paga com vida”.

 

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, afirmou que o caso foi registrado pela 2ª Seccional de Campinas como homicídio e tentativa de homicídio.

 

O assassino de Gustavo foi preso, ainda nesse sábado, por policiais militares.

 

A motivação para o homicídio, segundo o criminoso, teria sido uma suposta ameaça, feita com uma arma de fogo, que não foi localizada até o momento.

 

Mais Goiás

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Agora o cidadão pode solicitar a segunda via de certidões de nascimento e de óbito pela internet.

 

A novidade ocorre por meio de um painel unificado, que permite a emissão de documentos físicos e/ou digitais. Caso opte por receber a versão em papel, o documento segue pelos Correios. Já o documento digital fica pronto em instantes. 

 

Gerido pelo Operador Nacional do Registro Civil (ON-RCPN), com apoio da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), o Portal do Registro Civil oferece esse serviço, e o valor cobrado pela emissão dos documentos é tabelado pelas corregedorias-gerais dos tribunais de justiça estaduais. 

 

Plataforma conta com sistema de autenticação

 

A plataforma conta com um sistema de autenticação próprio, que é a assinatura eletrônica avançada, padrão ICP-RC, utilizada para a gestão do ciclo de vida de chaves públicas de assinaturas eletrônicas avançadas. 

 

O documento de registro civil é a porta de entrada para todos os benefícios da vida cidadã. A apresentação da certidão de nascimento, por exemplo, é, no Brasil, exigência fundamental e indispensável para a solicitação de outros documentos, como carteira de identidade, título de eleitor e CPF.

 

A incapacidade de atender esse requisito significa a exclusão de direitos previstos nas políticas governamentais de assistência social. 

 

Serviço pode ser pago até com Pix

 

O valor de cada serviço varia de acordo com o documento solicitado e pode ser pago via Pix, boleto bancário ou cartão de crédito.

 

É importante destacar que cada unidade federativa do Brasil possui a sua tabela específica com os preços cobrados para os serviços prestados pelos cartórios. Eles são definidos por lei estadual e por cada tribunal de justiça estadual. 

 

Mais Goiás

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Preocupadas com as mudanças climáticas, mulheres desistem de ter filhos: Com os efeitos das mudanças climáticas cada vez mais perceptíveis, cresce também a preocupação com os riscos ambientais e suas consequências para a saúde humana.

 

Esse sentimento de angústia é conhecido como ansiedade climática, ou ecoansiedade. Um estudo publicado no The Lancet Planetary Health revelou que mais de 60% dos brasileiros entre 16 e 25 anos estão “extremamente preocupados” com as mudanças climáticas. 

 

Além disso, 45% dos entrevistados relataram que seus sentimentos sobre o tema impactam negativamente suas atividades cotidianas, gerando uma quantidade significativa de pensamentos negativos.

 

Essa crescente ansiedade não se restringe apenas à saúde mental, mas influencia também decisões profundas, como a escolha de ter ou não filhos. De acordo com o estudo, 48% dos jovens brasileiros hesitam em se tornar pais devido às mudanças climáticas, número que supera a média mundial de 39%.

 

Esses dados revelam que, no Brasil, o futuro incerto do planeta pesa ainda mais nas escolhas de vida, especialmente entre as mulheres, que são afetadas de maneira desproporcional pelas crises ambientais.

 

O relatório Justiça Climática Feminista: um Quadro para Ação, publicado em 2023 pela ONU Mulheres, aponta que, com um aumento de 3ºC na temperatura global, até 2050, mais de 158 milhões de mulheres e meninas poderão ser empurradas para a pobreza, número significativamente maior em relação aos homens.

 

Segundo a professora Simone Jorge, da PUC-SP, “essa desigualdade de gênero reflete a carga culturalmente atribuída às mulheres de serem cuidadoras e responsáveis pelas futuras gerações”.

 

Diante desse cenário, muitas mulheres estão repensando suas decisões de maternidade. O medo de trazer filhos para um mundo onde o clima e o meio ambiente estão em constante deterioração gera sentimentos de tristeza, ansiedade e desesperança.

 

“Eu lia as notícias e sentia um desamparo. Fiquei três dias sem dormir e tive crises de choro“, relata Carolina Efing, 29, advogada e fundadora da Rede de Estudos Climáticos de Curitiba.

 

“Às vezes, me pergunto como vou colocar alguém no mundo para sentir todas essas coisas que sinto. Que tipo de infância essa criança vai ter?”, questiona.

 

Mais Goiás

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