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A nascente do rio está localizada nos municípios de Mineiros, em Goiás, e Alto Taquari, em Mato Grosso. O vídeo, gravado próximo à Serra do Caiapó, na divisa entre Goiás e Mato Grosso, já acumula mais de 72 mil curtidas.

 

Silveira, que é diretor do Instituto Onça-Pintada (IOP), destaca a relevância do Rio Araguaia, que percorre quase 3 mil quilômetros, atravessando 119 municípios e sustentando mais de 4 milhões de pessoas. O rio conecta os biomas da Amazônia e do Cerrado, formando um corredor ecológico vital para a biodiversidade da região.

 

Este corredor é essencial para a sobrevivência da onça-pintada, uma espécie ameaçada de extinção, pois facilita a troca genética entre populações e previne problemas de consanguinidade.

 

Além da importância ecológica, Silveira ressalta o potencial do corredor para o ecoturismo. Durante a Temporada do Araguaia, a região atrai milhares de turistas, e projetos de observação de onças estão sendo planejados para promover a conservação da espécie e gerar renda para a comunidade local. Silveira explica que o ecoturismo pode incentivar a preservação, já que as pessoas passam a ver valor econômico na proteção das onças-pintadas.

 

O biólogo também menciona a importância de seguir rigorosamente a legislação ambiental para a preservação do corredor ecológico, incluindo o código florestal e a Lei de Proteção à Fauna.

 

Aproximadamente 70% do corredor está em áreas de reserva legal e unidades de conservação, o que torna a manutenção dessas áreas cruciais para a sobrevivência das espécies locais.

 

Por fim, o vídeo de Silveira ilustra o trajeto que uma folha faria ao ser colocada na nascente do Rio Araguaia, mostrando sua jornada pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Maranhão e, finalmente, até a ilha do Marajó, no Pará. Esta demonstração reforça a vasta extensão e a importância do rio para as diversas regiões que ele atravessa.

 

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K2_PUBLISHED_IN Estado

O biólogo goiano Brunno Magalhães, de 29 anos, viaja pelo país de bicicleta para produzir videoaulas sobre biomas e culturas para escolas brasileiras. Até esta segunda-feira (13), ele conta que já percorreu 2,7 mil km. O objetivo é passar, ao todo, por seis países da América do Sul.

 

“Já estou viajando há 4 meses e meio, sempre de bicicleta. Quando há travessias na água, vou de barco ou balsa, mas ainda não cheguei nem no fim da primeira etapa do projeto, que ao todo são 4. Vou ficar mais um ano e meio na estrada”, disse o biólogo.

 

Brunno saiu de Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, e já passou por Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A próxima parada será Rio Grande do Sul. Ele conta com a ajuda de mais de 10 professores e pesquisadores das áreas de história, geografia e biologia e também de uma publicitária, todos são voluntários, que ajudam na elaboração do material.

 

“Eu sou o único que estou na estrada. Sempre me interessei pela cultura da América do Sul”, conta Brunno.

 

O projeto Ciclo Saber de divulgação científica compartilha videoaulas em escolas. As unidades escolares podem fazer inscrição por meio de um formulário online para receber o conteúdo. Brunno produz o material durante a viagem sobre os lugares em que ele passa mostrando biodiversidade, história e cultura.

 

“Escolhi a bicicleta, pois consigo ver todo o caminho e é o meio de transporte mais limpo. Posso incentivar crianças, adolescentes e adultos para verem a bicicleta como meio de transporte e lazer, além de ser mais saudável", ressalta Brunno.

 

Brunno se organiza por roteiros, faz a edição e a produção dos conteúdos como coleta de fotos, entrevistas e vídeos. A primeira aula do projeto será sobre a Mata Atlântica. Ao todo, 47 escolas estão inscritas e 17 mil estudantes vão ter acesso ao conteúdo produzido.

 

“Meu sentimento é de muita felicidade, pois o projeto está me abrindo muitas portas e estou conhecendo muitas pessoas. É um conhecimento profissional, mas também pessoal, muito grande", diz Brunno.

 

O biólogo conta que pretende visitar, além do Brasil: Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia e Peru. No trajeto, ele já visitou parques nacionais e estaduais, trilhas, cidades históricas e projetos de universidades. O destino final é Lima, no Peru.

 

“O objetivo é que todo o material coletado se transforme em videoaulas para as escolas. O projeto não tem financiamento nem patrocínio, por enquanto estamos buscando recursos e usando dinheiro próprio. Também conto com a ajuda de pessoas no caminho e que também têm esses projetos educacionais", conta o biólogo.

 

Ao chegar às cidades, Brunno visita escolas para apresentar o projeto. “É uma maneira que encontrei para ficar mais próximo dos estudantes, um contato direto é bem legal. Eles começam a acompanhar o projeto pelas redes sociais ou até mesmo em lives que eles participam tirando dúvidas para saber como está a viagem", conta Brunno.

 

G1 

K2_PUBLISHED_IN Brasil
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