Tudo começou quando o Sr. Antônio Gomes Ataíde decidiu fazer uma capela para pagar uma promessa feita para melhorar de uma doença própria, assim, construiu no alto da serra de sua propriedade na Cabeceira da Cachoeirinha, a cerca de seis quilômetros do centro de Rio Verde, uma igrejinha.

Desde então, recebe anualmente inúmeros devotos que fazem peregrinação até o santuário, sempre no primeiro domingo de julho, para cumprir promessas, fazer pedidos e agradecer por uma graça recebida.

Neste ano, as portas da propriedade estarão abertas por dois dias para que os visitantes façam sua romaria. A visitação poderá ser realizada a partir das 08h do dia 1º de junho, encerrando às 18h do dia 2 de julho (domingo).

Recentemente, o vereador Idelson Mendes apresentou um Projeto de Lei que está em tramitação, para declarar a procissão à Igrejinha da Serra - Caieira como Patrimônio Cultural e Histórico Imaterial do Município de Rio Verde. Essa iniciativa visa reconhecer a importância cultural e histórica da procissão para a comunidade.

Em suas redes sociais, o vereador comentou que a procissão é “mais do que uma festividade, é uma jóia preciosa de fé, passada entre gerações, unindo e inspirando devotos.”

Ver as pessoas cultivando sua fé e compartilhando essa tradição de forma tão fervorosa é inspirador. Sendo também uma demonstração de como os valores e as crenças podem ser transmitidas de pais para filhos, de avós para netos, criando um legado de devoção e esperança.

Jornal Somos

A Prefeitura de Trindade instalou seis barreiras sanitárias, uma delas na entrada do município pela GO-060, mais conhecida como Rodovia dos Romeiros, onde fica o Portal da Fé, outras dentro da cidade. Na rodovia também há um bloqueio com ajuda da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros onde motoristas são orientados a não entrarem no local.

Pelo segundo ano consecutivo está proibida entrada e a circulação de comitivas de carreiros, muladeiros, foliões, tropeiros, cavaleiros e passeio de ciclistas. Eventos como missas, novenas, terços, procissões, vigílias e similares com presença de público estão proibidas nas igrejas tradicionais. Hotéis e o comércio de rua também serão fechados.

Fonte: G1

Faltando pouco mais de um mês para a data oficial da Romaria do Divino Pai Eterno, em Trindade, a 18 km de Goiânia, que está marcada para os dias entre 25 de junho e 4 de julho, ainda não há definição sobre como o evento ocorrerá este ano.

Por conta da pandemia do coronavírus (Sars-CoV-2), a expectativa é que mais uma vez as celebrações ocorram apenas de maneira virtual. A notícia, que já era esperada por conta da lentidão da vacinação no Brasil, deixa os carreiros, que fazem suas tradicionais viagens em carros de bois, tristes com a suspensão pelo segundo ano consecutivo.

O veterinário e carreiro Dirceu Furtado Neto, de 34 anos, diz que acompanha a festa em carros de boi desde bem pequeno. Ele é de Damolândia e, acompanhava o avô e o pai e agora tem o próprio carro.

“O coração fica na mão quando a gente ouve a música da romaria. É uma tradição que a gente faz por amor, por devoção. Infelizmente a pandemia nos impede de reunir neste momento.” O carreiro diz que, apesar de triste, defende a suspensão.

Reitor do Santuário Basílica de Trindade, padre João Paulo Santos disse que existe planejamento, mas que depende do parecer da prefeitura e do Estado para apresentar as definições. Neste ano a festa completa 181 anos e desde o ano passado representantes da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), Santuário Basílica, autoridades sanitárias e prefeitura da cidade têm acompanhado a evolução da doença para tomarem uma decisão.

Diomício Gomes/O Popular