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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Reestruturação

O Ministério da Agricultura formalizou na quinta-feira (28), a reestruturação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que vai virar uma secretaria da pasta. A proposta será levada ao Ministério da Gestão e Inovação e regulamentada por decreto presidencial, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em coletiva de imprensa após evento de comemoração de 115 anos do instituto.

 

A reestruturação do instituto vai incluir investimento na modernização e em novas estações meteorológicas, estimado inicialmente em R$ 160 milhões e podendo chegar a R$ 200 milhões.

 

Atualmente, o Inmet é uma autarquia vinculada ao Ministério da Agricultura como departamento atrelado à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI).

 

O ministério apresentou na quinta o planejamento estratégico para o instituto no período de 2025 a 2031. “Havia um déficit histórico de tecnologia e infraestrutura no Inmet. O presidente Lula determinou a modernização do Inmet. O Inmet vai se tornar o melhor instituto meteorológico da América Latina”, afirmou Fávaro a jornalistas.

 

O novo planejamento do instituto tem como objetivo a ampliação da utilização de dados meteorológicos na agropecuária e no suporte à tomada de decisão no campo, a reformulação da comunicação dos produtos e serviços prestados pelo Inmet e o fortalecimento da pesquisa aplicada e a inovação dos processos e serviços.

 

O plano foi elaborado com apoio técnico da Agência de Internacionalização e de Inovação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Aginova/UFMS).

 

Fávaro detalhou que a compra de estações meteorológicas para o Inmet está em andamento, além da modernização das atuais, sendo que algumas já têm dez anos.

 

“As atuais receberão upgrade de tecnologia e as estações analógicas sairão de funcionamento, cerca de 170 hoje. Chegaremos a 1 mil estações todas com o mesmo padrão de tecnologia. Queremos ampliar o Inmet e potencializar a coleta de dados e informações por meio das 27 Superintendências Federais de Agricultura (SFAs)”, disse o ministro.

 

Atualmente, o Inmet tem 10 unidades, sendo 6 distritos e 4 polos meteorológicos e passará a contar com 27 unidades de apoio meteorológico nas SFAs, com deslocamento de servidores para as superintendências. As portarias foram assinadas pelo ministro também na quinta-feira.

 

Em uma próxima etapa, a modernização do instituto vai passar também pelo investimento na cobertura por radares meteorológicos e até mesmo de supercomputadores para armazenamento de dados. “O presidente Lula determinou a modernização do Inmet e logo levou à Casa Civil. Tenho certeza que o Inmet será o melhor instituto da América Latina”, afirmou Fávaro.

 

De acordo com o ministro, a transformação do Inmet em uma secretaria não vai implicar grandes mudanças na estrutura da pasta, mas necessária, para mostrar a relevância do Inmet por causa da importância que tem diante das mudanças climáticas. “Hoje podemos divergir de quais estratégias tomar para enfrentamento das mudanças climáticas, mas ninguém acredita mais que as mudanças climáticas não existem. O primeiro passo da política pública para o enfrentamento de mudanças climáticas é ter previsão climática, rápida e precisa”, observou Fávaro.

 

O ministro citou, ainda, que o aprimoramento das ferramentas de previsões meteorológicas pode ser aproveitado também no modelo de seguro rural, a partir das estimativas de tendência de intempéries climáticas.

 

Canal Rural

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O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação de Goiás, Antônio Flávio Camilo de Lima, instituiu dia (7), por meio de uma portaria, uma comissão para diagnosticar e elaborar uma proposta de reestruturação das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa).

A comissão será composta João Pedro Fiorini, da Seagro, Crézio de Morais, da Agrodefesa, Carlos César de Queirós, da Emater e o diretor técnico do Ceasa, Orlando Kumagai. A primeira reunião do grupo será nessa quinta-feira (9), às 8h30 na Seagro. Depois do encontro, será feita uma visita técnicas às centrais para que os membros da comissão conheçam de perto, a estrutura e o trabalho realizado no local.

A Ceasa hoje é um dos principais canais de escoamento da produção de pequenos agricultores do Estado. Nos dias de maior movimento, passam pelo local cerca de 15 mil pessoas. Desse universo, dois mil são trabalhadores, 500 são concessionários ou permissionários e apenas 30 são servidores do órgão. Trata-se de um movimento gigantesco, em uma estrutura que não o comporta mais. Segundo Kumagai, está entre as metas da comissão melhorar a gestão das centrais para atender a exigência do consumidor e proporcionar mais conforto para quem trabalha lá.

Somente nas chamadas “pedras” da Ceasa frequentam cerca de 400 produtores, esses e os demais comercializam quase tudo que é colocado à venda. Uma boa parte desse total é pequenos produtores, que somente lá conseguem escoar a produção. De acordo com Kumagai, 55% dos produtos comercializados no Ceasa são produzidos em Goiás. De lá, os hortifrutigranjeiros vão para os Estados do Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Bahia e sazonalmente para outras regiões do País.

Kumagai diz que o grupo vai se empenhar para resolver os problemas de infraestrutura do Ceasa, dando enfoque na melhoria da gestão de forma que as centrais atraiam investimentos. “Temos que tornar a Ceasa mais competitiva e atraente para o consumidor que está a cada dia mais exigente. Temos que nos preparar para isso”, disse. Ele reforça a Ceasa precisa se estruturar para acompanhar a própria evolução dela e de quem lá trabalha.

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