1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE
K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Quilombolas

Contrato com a Telebras vai garantir acesso à internet a escolas públicas, unidades de saúde e comunidades rurais, quilombolas e indígenas

 

Ministério das Comunicações (MCom) renovou, em 2023, o contrato com a Telebras para dar continuidade ao Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (GESAC).

 

O programa é responsável por garantir acesso à internet para escolas, unidades de saúde, comunidades rurais, quilombolas e indígenas, e unidades de segurança localizadas em áreas de difícil acesso e em vulnerabilidade social.

 

O serviço também permite o monitoramento da Amazônia e o acesso em Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).

 

A renovação do contrato foi publicada no Diário Oficial da União em dezembro de 2023, com a garantia de investimentos de mais de R$ 3 bilhões de reais para instalação e manutenção de 28 mil pontos de acesso gratuito à internet, por meio de fibra óptica e via satélite, em todo país ao longo dos próximos 5 anos.

 

“Estamos muito orgulhosos de encerrar o ano de 2023 cumprindo esse compromisso do governo Lula de levar acesso à internet a quem mais precisa. Investir em inclusão digital é investir em inclusão social”, celebrou o ministro das comunicações, Juscelino Filho.

 

O Novo Gesac é a ampliação do programa criado no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, pela Portaria MC nº 256, com o objetivo de promover a inclusão digital e social, bem como incentivar ações de governo eletrônico para a população.

 

Novos pontos de acesso

 

Com os investimentos para os próximos cinco anos, estão previstos já no primeiro lote a entrega de 15 mil pontos de acesso à internet de 20 Mbps; 3 mil pontos de 30 Mbps; 3 mil de 40 Mbps; 2 mil de 40 Mbps com acesso Wi-Fi externo ao longo de 60 meses.

 

No segundo lote, está prevista a implantação de 5 mil pontos de acesso à internet 60 Mbps com acesso Wi-Fi externo, também em 60 meses.

 

De acordo com o diretor do Departamento de Projetos de Infraestrutura e de Inclusão Digital, Rômulo Barbosa, a contratação da Telebras será realizada por meio da dispensa de licitação.

 

“Essa medida está respaldada pela Lei 14.744/23 que fortalece as empresas públicas. Além disso, é importante salientar que a Telebras cumpre os requisitos de qualificação técnica e operacional para executar o objeto do contrato”, detalhou.

 

A Lei nº 14.744/23 estabelece a contratação preferencial dos Correios e da Telebras, entidades vinculadas ao Ministério das Comunicações, por órgãos públicos federais.

 

Números do GESAC

 

Em 2023, o Ministério das Comunicações instalou 1.287 pontos de conectividade em 613 municípios de todas as regiões do país. Desse total, 63,2% das instalações foram em área urbana e 36,7% em zona rural.

 

Cerca de 1.215 novas escolas públicas passaram a contar com acesso à internet, o que representa 94,4% do total de instalações realizadas pelo programa.

 

Somente na região Nordeste, o MCom instalou 930 pontos de conectividade em 408 municípios. Desse total, 54,4% das instalações foram em área urbana e 45,5% em zona rural. E um total de 9.221 escolas já foram beneficiadas pelo programa.

 

No ano passado, 805 escolas públicas do Nordeste receberam acesso à internet. Já na região Norte, um total de 117 escolas foram conectadas graças ao GESAC.

 

No Sudeste, 136 foram contempladas com pontos de wi-fi. Na região Sul, foram 75 novas escolas conectadas e no Centro-Oeste, sete escolas foram contempladas.

 

Como requisitar o serviço

 

Para solicitar o serviço, basta acessar o link "obter conexão de internet GESAC" e preencher o formulário.

 

Os pedidos passam por uma análise técnica, além de ser verificada a disponibilidade contratual e financeira. Caso seja aprovado, o tempo estimado para instalação do serviço é de 60 dias a 90 dias.

 

Assessoria Especial de Comunicação Social

K2_PUBLISHED_IN Brasil

A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), e a Terra de Direitos divulgaram um estudo que aponta o crescimento da violência em comunidades tradicionais. Segundo a pesquisa ‘Racismo e Violência contra Quilombos no Brasil’, que foi divulgada nesta sexta-feira (17), a média anual de assassinatos quase dobrou nos últimos cinco anos, comparando o período de 2008 a 2017.

 

A pesquisa foi divulgada três meses após o assassinato de Maria Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete, no Quilombo de Pitanga dos Palmares, mas a morte dela não foi contabilizada no estudo. Em um levantamento preliminar, em 2023 foram registradas sete mortes e, entre 2018 e 2022, houve 32 assassinatos em 11 estados. As principais caudas desses ataques seriam conflitos fundiários e violência de gênero.

 

No contexto de luta e defesa do território, pelo menos 13 quilombolas foram mortos. O objetivo é que o estudo seja entregue a autoridades do Executivo federal e estaduais e secretarias de Justiça dos estados. Além disso, a pesquisa deve ser entregue aos Poderes Legislativo e Judiciário.

 

A primeira edição da pesquisa considera o período de 2008 a 2017, apontando um mapeamento de 38 assassinatos ocorridos em dez anos. A média anual era de 3,8 e passou a ser de 6,4 ao ano. Se considerado o período de 15 anos, 70 quilombolas foram assassinados.

 

Em entrevista à Agência Brasil, a socióloga Givânia Maria da Silva, coordenadora do coletivo nacional de educação da Conaq, o levantamento foi realizado nas próprias comunidades. Segundo ela, os números vão além do noticiado e espelham uma estrutura racista da sociedade brasileira.

 

Assassinato

 

O líder Quilombola, Luis Fernando Santana, foi assassinado e o júri aconteceu nesta quinta-feira (16), no fórum de Santa Cruz de Goiás. Luis Fernando foi morto a 12 tiros enquanto dormia. O réu foi apontado como sendo Daniel dos Santos Maranhão Sobrinho foi condenado a 16 anos de prisão.

 

A família de Luis Fernando, entretanto, não concordou com a sentença. Segundo Mariane Santana, irmã do líder Quilombola, afirmou ao jornal Positivo Goiás, que é uma situação difícil e delicada. “Hoje, eu saio daqui pedindo que a justiça divina seja feita. A justiça do homem condenou ele a 16 anos de prisão, mas pelo que aconteceu aqui hoje, eu penso que deveria ser maior essa condenação. A gente sabe que a justiça hoje é falha e que essa pena pode ser reduzida”, lamenta.

 

Diário de Goiás

K2_PUBLISHED_IN Brasil
Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro