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Estimativa pré-Rally da Safra aponta para 65,5 sacas por hectare, 5 sacas a mais que a média projetada para o Brasil

 

Com bom volume e distribuição de chuvas, a safra de soja em Goiás deve produzir 1,3 milhão de toneladas a mais nesta safra, alcançando uma produtividade estimada em 65,5 sacas por hectare (62 em 2023/24), avalia a Agroconsult, organizadora do Rally da Safra. O estado recebe, a partir desta terça-feira, uma equipe da expedição técnica que percorrerá a região Sudoeste, avaliando lavouras de soja em cidades como Mineiros, Jataí, Rio Verde, entre outras.

 

O retorno das chuvas a partir de outubro acelerou o ritmo de plantio em Goiás, concluído com avanço acima da média. “A safra vem se desenvolvendo bem e há um controle eficaz de pragas até o momento, apesar da preocupação com lagartas em algumas áreas no Sudoeste”, aponta André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

 

Juntamente com os estados do Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Tocantins – destaques nesta safra – Goiás deve apresentar bons resultados, acima da produtividade média nacional – projetada pela Agroconsult em 60,5 sacas por hectare, contra 55,4 na safra anterior.

 

Apesar das margens ainda apertadas, com queda de preços e alto custo de capital, se mantido o panorama atual desenhado pelo aumento de área, clima favorável no início do ciclo e boas condições de plantio nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, a perspectiva é de uma safra brasileira histórica. A Agroconsult estima uma produção de 172,4 milhões de toneladas em 47,5 milhões de hectares. O volume é 10,9% maior que a 2023/24 e 6,2% superior ao recorde de 2022/23.

 

As equipes do Rally estão avaliando as lavouras desde o dia 12 de janeiro. Os técnicos já estiveram no Oeste do Paraná, na região da BR 163 (Médio Norte do MT), no Oeste e Sudeste do Mato Grosso. A 22ª edição do Rally da Safra é patrocinada pelo Banco Santander, OCP Brasil, BASF, Credenz® e SoyTech™ (marcas de sementes da BASF), xarvio® (plataforma digital oficial do Rally), BIOTROP, JDT Seguros e TIM Brasil.

 

“O trabalho de campo do Rally, visitando cada uma das regiões de produção de soja do Brasil, é fundamental para produzir informações mais precisas diante das condições climáticas. Isso só é possível por meio da coleta de amostras e medição de população de plantas, número de grãos por planta, peso dos grãos e condições fitossanitárias das lavouras”, explica Debastiani.

 

Migração do milho verão para soja

 

A área plantada de soja no país deve crescer cerca de 700 mil hectares ou 1,5% em relação à safra passada. A maior parte desse crescimento deve ocorrer em função da migração de área de milho verão para a soja, que possui custos de produção mais baixos. “A expansão está abaixo da média dos últimos 10 anos e reflete o momento de dificuldade do setor. Ainda assim contribui para aumentar a oferta dessa safra de soja”, diz André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

 

A previsão de chuvas para os próximos meses deve garantir um bom potencial produtivo para as lavouras de ciclo médio e tardio e, também, às culturas de 2ª safra. No entanto, há preocupações a serem consideradas. A baixa precipitação no Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul pode afetar, de forma negativa, a projeção da safra brasileira, porém a expectativa é que os números sejam compensados pelo bom potencial do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e a região do MAPITO-BA.

 

“Estamos diante de uma safra grande na maioria dos estados a ser colhida com bastante umidade – principalmente no Mato Grosso e Goiás – o que irá pressionar a infraestrutura de armazenagem e secagem, podendo gerar descontos na entrega do produto. A alta umidade traz também preocupação em relação à podridão de vagens, maior pressão de doenças e alongamento do ciclo da soja – o que já está acontecendo e deve empurrar o plantio do milho para mais tarde”, esclarece Debastiani.

 

Os técnicos irão percorrer mais de 80 mil km por 12 estados (MT, GO, MG, MS, PR, SC, SP, RS, MA, PI, TO e BA), que respondem por 95% da área de produção de soja e 72% da área de milho, para avaliar as condições das áreas de soja durante as fases de desenvolvimento das lavouras e de colheita até 22 de março. Outras seis equipes avaliarão as lavouras de milho segunda safra em maio e junho. 

 

Técnicos da Agroconsult e das empresas patrocinadoras visitarão produtores rurais nas regiões Sudeste do MT, Sudoeste de GO, Planalto do RS e Oeste do PR, entre abril e maio. No mesmo período serão realizados eventos técnicos em Luís Eduardo Magalhães (BA), Não-Me-Toque (RS), Rio Verde (GO), e Maringá (PR).

 

Nesta edição, o Rally estará presente ainda nos principais eventos do agronegócio: Show Rural, em Cascavel (PR); ExpoDireto, em Não-Me-Toque (RS); Show Safra, em Lucas do Rio Verde (MT), e Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO).

 

O trabalho das equipes e o roteiro completo da expedição poderão ser acompanhados pelo Rally da Safra

 

Rio Verde Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Pesquisas recentes desenvolvidas pela Ingal Agrotecnologia, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria, apresentam uma nova solução para o combate à cigarrinha-do-milho, uma praga que causa danos significativos nas lavouras de milho.

A tecnologia orgânica, batizada de Organic Bloom HydroProtect, é composta por ácido fítico, aminoácidos e mucilagem extraídos de fontes vegetais, e promete revolucionar o manejo dessa praga. De acordo com um estudo da AgroRattes, a aplicação do produto gerou um aumento de 15,9 sacas de milho por hectare, além de reduzir os níveis de enfezamento das plantas em 39%, durante a safra 2023/24.

 

A eficácia do produto foi comprovada após cinco pulverizações de 300 mL/ha, iniciadas no estádio fenológico V2, com intervalos de sete dias entre as aplicações. A pesquisa revelou ganhos não apenas na redução de doenças, mas também em características agronômicas, como maior espessura de colmo, mais fileiras de grãos por espiga e maior peso das espigas. A diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Ingal, Cristiane Reis, destacou que o produto não causou fitotoxicidade, o que representa um avanço no manejo sustentável da praga.

 

A cigarrinha-do-milho é um dos principais vetores de doenças que afetam a produção de milho na América Latina, como o enfezamento-pálido e o enfezamento-vermelho, responsáveis pela queda na produtividade. Com a alta mobilidade e a capacidade de atacar a cultura desde as fases iniciais, essa praga tem causado perdas significativas nas lavouras, especialmente no sul do Brasil. A nova tecnologia, portanto, não só oferece uma solução para o controle da cigarrinha, mas também representa uma oportunidade para melhorar a produção de milho de forma sustentável e sem prejuízos à saúde das plantas.

 

Olha Goiás

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A Embrapa vai apoiar uma atividade recente na Ilha do Marajó (PA), com grande potencial de geração de renda aos agricultores: a meliponicultura. A criação de abelhas nativas, sem ferrão, ajuda a conservar espécies ameaçadas pela atividade humana, ao mesmo tempo em que aumenta a produtividade dos açaizais entre 30% e 70%, a depender da espécie e da distância das colmeias em relação às flores do açaizeiro.

 

De acordo com o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Daniel Santiago Pereira, as abelhas sem ferrão têm um vínculo com a cultura do açaí. “Uma boa parte delas são abelhas pequenas, então conseguem polinizar as flores dos açaizeiros. Existe uma relação antiga entre as populações da região e as abelhas, mas esse conhecimento foi perdido por uma série de fatores”, diz.

 

O pesquisador acrescenta que, entre as diversas espécies de abelhas nativas, muitas exclusivas da Ilha do Marajó, algumas produzem méis com propriedades bioativas diferentes das encontradas nos mais conhecidos, o que pode ter um grande apelo de mercado.

 

O apoio da pesquisa virá da Semar Digital, o Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital, liderado pela Embrapa e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

 

“A conectividade vem para facilitar a interação com o maior número possível de produtores, possibilitando que esse conhecimento possa ser novamente apropriado por essas populações”, acredita Pereira.

 

Atualmente, a Embrapa Amazônia Oriental disponibiliza duas aplicações digitais voltadas à melipolinicultura. O Infobee agrega informações sobre as diferentes espécies e formas de manejo. Já o Zapbee usa inteligência artificial para permitir que melipolinicultores possam tirar dúvidas pelo Whatsapp com um robô sobre a criação de abelhas, tanto nativas quanto introduzidas.

 

“Estamos aprimorando a tecnologia para que as pessoas possam mandar mensagens de voz e receberem as respostas também em áudio, facilitando o acesso mesmo para aqueles com baixa escolaridade”, afirma Michell Costa, analista da Embrapa Amazônia Oriental.

 

Canal Rural

K2_PUBLISHED_IN Economia

A aplicação da irrigação na cultura da cana-de-açúcar tem se destacado como uma estratégia crucial para a estabilização e o aumento da produtividade, bem como para promover a sustentabilidade no setor sucroalcooleiro.

 

Esse tema foi amplamente discutido nos quadros Momento Irrigação, exibidos no canal Tempo & Dinheiro, onde especialistas compartilharam conhecimentos e reflexões sobre o assunto.

 

Daniel Pedroso, especialista agronômico da Netafim, apontou que, dos 9 milhões de hectares plantados com cana-de-açúcar no Brasil, apenas 1 milhão é irrigado.

 

Ele enfatizou as flutuações na produtividade causadas pelas variações climáticas, destacando que a irrigação tem emergido como uma solução para estabilizar a produção, principalmente durante períodos de baixa precipitação, como observado em 2021 e 2022.

 

Além disso, salientou os benefícios da irrigação, incluindo aumento da longevidade dos canaviais, redução de custos de produção e impactos positivos na sustentabilidade ambiental.

 

Dávilla Alves, também especialista agronômica da Netafim, enfatizou a versatilidade do sistema de irrigação por gotejamento na cultura da cana-de-açúcar.

 

Ela explicou que, além da aplicação de água, o gotejamento pode ser utilizado como um sistema de entrega para fornecer fertilizantes, evitando superdosagens e picos de acidez ou salinidade no solo.

 

Isso contribui para o desenvolvimento de um ambiente favorável para os microrganismos benéficos, protegendo o solo e reduzindo a necessidade de maquinários pesados.

 

Segundo especialistas, o Brasil, maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com São Paulo responsável por 55% da área plantada, está projetando um aumento significativo na produção nesta safra.

 

Com o sistema de irrigação por gotejamento, espera-se um aumento de até 50% na produção em relação ao cultivo sem irrigação, mas há casos que registraram 100% de aumento.

 

Além disso, há aumento da longevidade do canavial para até 12 anos, em comparação com a renovação média a cada cinco ou seis anos.

 

Os dados apresentados reforçam a importância estratégica da irrigação para a produção de cana-de-açúcar no Brasil, não apenas para aumentar a produtividade, mas também para promover práticas agrícolas mais sustentáveis e eficientes.

 

Alfapress Comunicação

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A agricultura contemporânea é beneficiada por um aliado crucial: as análises laboratoriais.

 

Estas análises oferecem uma janela indispensável para compreender as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e da planta, tornando-se uma ferramenta essencial para os produtores rurais na tomada de decisões estratégicas e no manejo otimizado dos recursos.

 

Um diálogo esclarecedor entre Leonardo Pontes, engenheiro agrônomo e Consultor Técnico da The Soil Company, e André Signori, engenheiro agrônomo e consultor bioagronômico, trouxe à tona a importância crucial dessas análises para a agricultura moderna.

 

Discutiu-se os diferentes tipos de análises laboratoriais disponíveis no mercado e como essas informações podem atender às necessidades específicas dos produtores.

 

As análises laboratoriais de solo envolvem a coleta e posterior análise de amostras representativas das áreas de cultivo.

 

Esse processo oferece uma gama de informações preciosas, como pH, matéria orgânica, retenção de água, textura, presença de nutrientes e elementos prejudiciais. Esses dados são cruciais para adaptar as práticas agrícolas às condições específicas de cada cultura.

 

Análise microbiológica do solo

 

Os especialistas também falaram sobre a análise microbiológica do solo. Ela representa uma tecnologia inovadora e em ascensão, capaz de aprimorar a produtividade e a sustentabilidade na agricultura, reduzindo a necessidade de pesticidas e herbicidas, por exemplo.

 

Essa abordagem oferece um benefício significativo ao diminuir o tempo necessário para os agricultores obterem informações relevantes sobre suas plantações.

 

Ao utilizar os dados provenientes dessa análise para criar indicadores microbiológicos específicos para os solos agrícolas, os agricultores estão mais bem equipados para tomar decisões mais assertivas na gestão de suas plantações.

 

Microgeo

 

Os especialistas também conversaram sobre a biotecnologia Microgeo®, que é um componente balanceado que nutre, regula e mantém o Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC), maneja e restabelece o microbioma do solo.

 

Ao equilibrar o solo com microrganismos benéficos o produtor alcança um ambiente extremamente favorável para melhor aproveitamento e desenvolvimento de qualquer cultura.

 

A Biotecnologia Microgeo® pode ser aplicada via pulverização, fertirrigação, independentemente das condições climáticas e em conjunto com outros insumos, como defensivos químicos ou biológicos e fertilizantes.

 

Esses microrganismos podem ser identificados através de análises laboratoriais e elas oferecem aos produtores uma base sólida para decisões fundamentadas.

 

Ajustar as práticas agrícolas de acordo com as necessidades específicas do solo e da cultura resulta em uma agricultura mais eficiente, sustentável e lucrativa, com menor impacto ambiental.

 

Rádio Eldorado FM

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