1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE
K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Pesquisa

Muitos pais e mães afirmam que não amam um filho de forma de diferente do outro. Contudo, um novo estudo da Associação Americana de Psicologia mostrou que o favoritismo parental existe, e, além disso, o “prêmio de filho favorito” costuma ser das filhas mulheres e de crianças que são agradáveis ​​e esforçadas.

 

“Por décadas, pesquisadores sabem que o tratamento diferenciado dos pais pode ter consequências duradouras para as crianças. Este estudo nos ajuda a entender quais crianças têm mais probabilidade de receber favoritismo, que pode ser positivo e negativo”, afirma o autor principal Alexander Jensen, professor associado da Brigham Young University, em comunicado.

 

Pais e filhos favoritos; entenda como estudo chegou aos resultados

 

A pesquisa, publicada na revista científica Psychological Bulletin, realizou uma meta-análise de 30 artigos de periódicos e contou com um total de 19.469 participantes. Os cientistas examinaram como a ordem de nascimento, gênero, temperamento e traços de personalidade (extroversão, afabilidade, abertura, conscienciosidade e neuroticismo) estavam ligados ao favoritismo parental.

 

Assim, cinco fatores da vida desses filhos em relação foram analisados: tratamento geral, interações positivas, interações negativas, alocação de recursos e controle. Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que as mães tenderiam a favorecer as filhas e os pais, os filhos. No entanto, foi descoberto que tanto as mães quanto os pais eram mais propensos a favorecer as filhas.

 

Dentre os traços de personalidade, crianças que eram esforçadas — ou seja, responsáveis ​​e organizadas — também se tornavam as favoritas. Segundo os pesquisadores, os pais podem achar essas crianças mais fáceis de gerenciar e podem responder mais positivamente.

 

Jensen afirma ter se surpreendido com o fato de que a personalidade extrovertida dos filhos não estava associada ao favoritismo.

 

“Os americanos parecem valorizar particularmente as pessoas extrovertidas, mas dentro das famílias isso pode importar menos”, aponta.

 

O pesquisador também ressalta que os filhos mais velhos eram mais propensos a ter maior autonomia, possivelmente por serem mais maduros. E, os filhos menos favoritos dos pais tendem a ter pior saúde mental e relacionamentos familiares mais tensos.

 

“É importante notar que essa pesquisa é correlacional, então ela não nos diz por que os pais favorecem certas crianças. No entanto, ela destaca áreas potenciais onde os pais podem precisar ser mais conscientes de suas interações com seus filhos. Entender essas nuances pode ajudar pais e clínicos a reconhecer padrões familiares potencialmente prejudiciais. É crucial garantir que todas as crianças se sintam amadas e apoiadas”, conclui.

 

Mais Goiás

    K2_PUBLISHED_IN Curiosidades

    Embora esse percentual se mantenha estável em relação à pesquisa de outubro deste ano, ele apresenta uma queda significativa de 10 pontos percentuais em comparação com dezembro de 2023, quando o índice era de 59%. Em contrapartida, o número de pessoas que preveem uma piora cresceu de 23% para 28% entre outubro e dezembro, ficando acima dos 17% registrados no mesmo período do ano anterior. O estudo ouviu 2 mil pessoas entre os dias 5 e 9 de dezembro em todas as regiões do Brasil.

     

    O levantamento também destacou como os brasileiros perceberam o ano de 2024 em relação ao ano anterior. Para 66% dos entrevistados, o país melhorou (40%) ou manteve-se igual (26%), embora esses números representem uma queda em relação aos 79% observados em dezembro de 2023. Já a percepção de piora subiu de 20% para 32% em um ano, um crescimento de 12 pontos percentuais. Esses dados refletem um misto de otimismo e preocupação, com muitos apontando avanços no mercado de trabalho, mas também reconhecendo os desafios enfrentados, como seca, queimadas e o impacto de fatores econômicos, como a alta da Selic e da inflação, que marcaram o período.

     

    Para o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados expressam a dualidade entre o progresso em algumas áreas e as adversidades enfrentadas ao longo do ano. Segundo Lavareda, “os sentimentos de otimismo e cautela traduzem a realidade vivida pelas famílias, que experimentaram melhorias no emprego, mas foram afetadas negativamente pelo noticiário econômico e pelas condições climáticas”. A pesquisa evidencia que, apesar das dificuldades, boa parte da população ainda mantém esperança em um futuro mais promissor para o Brasil em 2025.

     

    Olha Goiás

    K2_PUBLISHED_IN Brasil

    Além disso, a maioria dos entrevistados (81,95%) pretende realizar as compras na semana que antecede o Natal, o que deve resultar em maior movimento no comércio. No entanto, o levantamento também apontou cautela nos gastos: 70,64% dos consumidores afirmaram que não gastarão mais do que no Natal anterior, mantendo-se atentos à situação econômica do país.

     

    O valor médio estimado para os presentes varia entre R$ 101 e R$ 300, conforme 27,63% dos entrevistados. Entre os itens mais procurados estão roupas e calçados (67,97%), seguidos por produtos de beleza e cosméticos (31,55%). As lojas online continuam a ser a preferência para as compras, com 56,51% dos consumidores optando por sites e aplicativos, enquanto 44,11% devem buscar grandes redes físicas. Quanto à forma de pagamento, o cartão de crédito lidera como a principal escolha, sendo usado por 74,41% dos entrevistados, dos quais 46,78% planejam parcelar as compras.

     

    A pesquisa também revelou uma redução no uso do 13º salário para as compras de Natal: apenas 50,39% dos consumidores pretendem utilizá-lo neste ano, em comparação com 61,36% em 2023. Ainda assim, o estudo mostra que o Natal de 2024 registra um aumento na intenção de presentear, com menos pessoas indecisas e mais foco em compras estratégicas, mostrando o esforço dos consumidores em manter a tradição sem comprometer o orçamento.

     

    Olha Goiás

    K2_PUBLISHED_IN Economia

    Na manhã desta segunda-feira (9), o Sebrae Goiás apresentou o balanço anual, destacando um expressivo crescimento do empreendedorismo no estado. Apenas em 2024, foram registradas mais de 96 mil novas empresas, o que representa um aumento de 24% em comparação ao mesmo período de 2023. Os setores de comércio e serviços lideraram a abertura de novos negócios, seguidos pela indústria e pelo agronegócio.

     

    O relatório apontou que com a criação de novas empresas, o estado gerou 55 mil novos empregos. Esses números reforçam o papel das micro e pequenas empresas no desenvolvimento regional. Atualmente, Goiás conta com 790 mil pequenos negócios, que representam 94% das empresas ativas no estado.

     

    “Nos últimos dois anos, o Sebrae Goiás já alcançou 1,1 milhão de atendimentos, cumprindo mais da metade da meta de 2 milhões prevista para quatro anos. O desempenho superou as expectativas e reforça o compromisso da entidade com o fortalecimento do empreendedorismo”, afirmou Mário Schreiner, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae.

     

    Para o próximo ano, o Sebrae Goiás planeja ampliar seus projetos voltados para inclusão e diversidade. Uma das iniciativas destacadas é o apoio a empreendedores com deficiência visual, além de programas específicos para mulheres e jovens.

     

    “Lançamos produtos exclusivos para pessoas com deficiência visual, garantindo que tenham pleno acesso às informações necessárias para empreender. Também temos investido no empreendedorismo feminino e no programa Go Jovem, que incentiva jovens a criarem seus próprios negócios”, explicou Antônio Carlos de Souza Lima Neto, Diretor superintendente do Sebrae Goiás

     

    Empreender: o maior sonho dos brasileiros

     

    Durante o evento, foi apresentada uma pesquisa que apontou o empreendedorismo como o maior sonho dos brasileiros, ficando atrás apenas do desejo de viajar pelo país e de adquirir a casa própria.

     

    Mais Goiás

    K2_PUBLISHED_IN Comercio

    Na manhã desta segunda-feira (9), o Sebrae Goiás apresentou o balanço anual, destacando um expressivo crescimento do empreendedorismo no estado. Apenas em 2024, foram registradas mais de 96 mil novas empresas, o que representa um aumento de 24% em comparação ao mesmo período de 2023. Os setores de comércio e serviços lideraram a abertura de novos negócios, seguidos pela indústria e pelo agronegócio.

     

    O relatório apontou que com a criação de novas empresas, o estado gerou 55 mil novos empregos. Esses números reforçam o papel das micro e pequenas empresas no desenvolvimento regional. Atualmente, Goiás conta com 790 mil pequenos negócios, que representam 94% das empresas ativas no estado.

     

    “Nos últimos dois anos, o Sebrae Goiás já alcançou 1,1 milhão de atendimentos, cumprindo mais da metade da meta de 2 milhões prevista para quatro anos. O desempenho superou as expectativas e reforça o compromisso da entidade com o fortalecimento do empreendedorismo”, afirmou Mário Schreiner, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae.

     

    Para o próximo ano, o Sebrae Goiás planeja ampliar seus projetos voltados para inclusão e diversidade. Uma das iniciativas destacadas é o apoio a empreendedores com deficiência visual, além de programas específicos para mulheres e jovens.

     

    “Lançamos produtos exclusivos para pessoas com deficiência visual, garantindo que tenham pleno acesso às informações necessárias para empreender. Também temos investido no empreendedorismo feminino e no programa Go Jovem, que incentiva jovens a criarem seus próprios negócios”, explicou Antônio Carlos de Souza Lima Neto, Diretor superintendente do Sebrae Goiás

     

    Empreender: o maior sonho dos brasileiros

     

    Durante o evento, foi apresentada uma pesquisa que apontou o empreendedorismo como o maior sonho dos brasileiros, ficando atrás apenas do desejo de viajar pelo país e de adquirir a casa própria.

     

    Mais Goiás

    K2_PUBLISHED_IN Comercio

    Na manhã desta segunda-feira (9), o Sebrae Goiás apresentou o balanço anual, destacando um expressivo crescimento do empreendedorismo no estado. Apenas em 2024, foram registradas mais de 96 mil novas empresas, o que representa um aumento de 24% em comparação ao mesmo período de 2023. Os setores de comércio e serviços lideraram a abertura de novos negócios, seguidos pela indústria e pelo agronegócio.

     

    O relatório apontou que com a criação de novas empresas, o estado gerou 55 mil novos empregos. Esses números reforçam o papel das micro e pequenas empresas no desenvolvimento regional. Atualmente, Goiás conta com 790 mil pequenos negócios, que representam 94% das empresas ativas no estado.

     

    “Nos últimos dois anos, o Sebrae Goiás já alcançou 1,1 milhão de atendimentos, cumprindo mais da metade da meta de 2 milhões prevista para quatro anos. O desempenho superou as expectativas e reforça o compromisso da entidade com o fortalecimento do empreendedorismo”, afirmou Mário Schreiner, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae.

     

    Para o próximo ano, o Sebrae Goiás planeja ampliar seus projetos voltados para inclusão e diversidade. Uma das iniciativas destacadas é o apoio a empreendedores com deficiência visual, além de programas específicos para mulheres e jovens.

     

    “Lançamos produtos exclusivos para pessoas com deficiência visual, garantindo que tenham pleno acesso às informações necessárias para empreender. Também temos investido no empreendedorismo feminino e no programa Go Jovem, que incentiva jovens a criarem seus próprios negócios”, explicou Antônio Carlos de Souza Lima Neto, Diretor superintendente do Sebrae Goiás

     

    Empreender: o maior sonho dos brasileiros

     

    Durante o evento, foi apresentada uma pesquisa que apontou o empreendedorismo como o maior sonho dos brasileiros, ficando atrás apenas do desejo de viajar pelo país e de adquirir a casa própria.

     

    Mais Goiás

    K2_PUBLISHED_IN Comercio

    A estiagem severa e os incêndios florestais intensos que marcaram boa parte do país a partir de maio deste ano afetaram diversas culturas, especialmente a cana-de-açúcar. Agora, o retorno das chuvas trouxe um novo desafio: avaliar a germinação das soqueiras nos canaviais do início da safra.

     

    Assim, o setor sucroenergético tenta entender como recuperar o solo para que as plantas se desenvolvam e que a colheita seja produtiva.

     

    Para sanar ou, ao menos, entender este desafio, pesquisadores da Massari Fértil, em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), estão estudando as principais causas dos incêndios e as soluções para a perda da eficiência do solo e a necessidade de reposição de nutrientes.

     

    Restauração do solo pós-incêndios

     

    Em nota técnica, os pesquisadores destacam que a restauração do solo se apresenta como um dos maiores desafios para o setor, pois a palha que recobria as plantas virou cinza, eliminando parte dos nutrientes do solo.

     

    Uma das soluções para mitigar os prejuízos é priorizar o plantio de cana sobre cana, utilizando o sistema Meiosi fase 1 (Método Interrotacional Ocorrendo Simultaneamente), com início em novembro de 2024 e projeção até abril de 2025.

     

    No entanto, Monteiro ressalta que o preparo do solo sob chuvas intensas pode causar erosão, exigindo práticas mais sustentáveis, como o preparo reduzido e a aplicação de corretivos micronizados.

     

    “Esses produtos são aplicados diretamente na superfície e utilizam as chuvas para alcançar e corrigir o perfil completo do solo”, destaca o químico.

     

    Aumento nas temperaturas

     

    O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) acompanha desde 1980 as temperaturas diárias e detectou um aumento significativo, de mais de 1ºC, nas temperaturas máximas e mínimas ao longo das últimas décadas.

     

    “Esse cenário é preocupante, pois limita o desenvolvimento das culturas e, consequentemente, a produtividade”, alerta Monteiro.

     

    Diante destas mudanças climáticas, o especialista defende que a análise do solo se torna indispensável e deve ser realizada, pelo menos, uma vez por ano para garantir propriedades físicas e químicas adequadas.

     

    “Precisamos mudar a forma como tratamos a questão da correção e nutrição do solo. O que era feito há cinco anos, com as mudanças no clima, já não oferece o mesmo resultado. É preciso conhecer a fundo o tipo do solo e as suas necessidades para não ter perdas no cultivo e financeiras”, conclui.

     

    Canal Rural

    K2_PUBLISHED_IN Economia

    Levantamento inédito realizado pelos Cartórios de Registro Civil de Goiás aponta que 24 crianças e adolescentes de até 17 anos ficam órfãos de pelo menos um de seus pais por ano em Jataí. Os dados, pela primeira vez consolidados a nível estadual, mostram ainda que, em 2021, a Covid-19 foi responsável por ao menos um terço da orfandade no município, correspondendo a 17 crianças que perderam seus pais por conta da doença em um total de 41 órfãos.

     

    O levantamento abrange o período de 2021 a 2024, quando foi possível realizar o cruzamento dos dados dos CPFs dos pais existentes nos registros de óbitos com o registro de nascimento de seus filhos, possibilitando averiguar com exatidão o número de órfãos no país ano a ano. Até a metade de 2019 não havia a obrigatoriedade de inclusão do CPF dos pais no registro de nascimento, inviabilizando uma correlação exata entre ambos os registros, número que ficou consolidado a partir de 2021.

     

    “A divulgação desses dados pelo registro civil é um marco essencial para dar visibilidade à realidade de milhares de crianças e adolescentes órfãos em Goiás, cujos desafios vão muito além da perda familiar. O registro civil não apenas documenta essas histórias, mas oferece uma base sólida para a formulação de políticas públicas que garantam o direito à proteção, à educação e a um futuro digno para essas crianças. É através dessa estrutura que podemos mobilizar a sociedade goiana para construir uma rede de apoio efetiva e transformadora, assegurando que nenhum desses jovens seja invisível aos olhos do poder público e da comunidade”, enfatiza Dra. Evelyn Valente, presidente da Arpen/GO”, declara Evelyn Valente, presidente da ARPEN/GO.

     

    Segundo os dados consolidados pela Arpen-GO via ON-RCPN, além dos 41 órfãos contabilizados em 2021, o ano seguinte registrou 23 crianças que perderam ao menos um dos pais, enquanto 2023 registrou 15 órfãos e, até outubro de 2024, o número já totaliza 20.

     

    Fenômeno da Covid-19

     

    Os dados consolidados do levantamento dos Cartórios de Registro Civil apontam que a Covid-19 deixou, desde 2019, 18 crianças órfãos de pelo menos um de seus pais em Jataí. Se forem consideradas doenças correlacionadas ao coronavírus no período, como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 2; Insuficiência Respiratória – 3, o número pode chegar a ao menos 23 crianças órfãos por causa de doenças relacionadas à Covid desde 2019.

     

    O levantamento ainda aponta reflexo no aumento do número de órfãos em razão do falecimento de seus pais em doenças como Infarto, AVC, Sepse e Pneumonia, que estiveram relacionadas com a pandemia nos últimos anos.

     

    Sobre a Arpen – Goiás

     

    Fundada em 2015, a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de Goiás (Arpen-GO) representa a classe dos Oficiais de Registro Civil de todo o Estado Goiano, que atendem a população em todos os seus municípios realizando os principais atos da vida civil de uma pessoa: o registro de nascimento, o casamento e o óbito.

     

    Portal PN7

    K2_PUBLISHED_IN Região

    Um estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgado nesta terça (5) mostra que o consumo de bebidas alcoólicas responde por 12 mortes por hora e custa R$ 18,8 bilhões por ano ao país.

     

    O levantamento, feito a pedido das organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde, usou como base estimativas de mortes atribuíveis ao álcool feitas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e sistemas de dados públicos (leia abaixo sobre a metodologia).

     

    Para o cálculo de custos, foram consideradas 104,8 mil mortes em 2019 (ou 12 por hora) causadas por doenças cardiovasculares, câncer, acidentes e violências, entre outras. Os homens foram as principais vítimas, representando 86% dos óbitos.

     

    Os gastos diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais para tratar esses agravos somaram R$ 1,1 bilhão em 2019, segundo o estudo. Os homens responderam por R$ 836,3 milhões desse montante.

     

    Já os custos indiretos, referentes a gastos com licença médica, aposentadoria precoce, perdas de produtividade por presenteísmo e absenteísmo e mortes prematuras atingiram R$ 17,7 bilhões.

     

    Dentre os indiretos, o estudo estimou um gasto previdenciário na ordem de R$ 47,2 milhões em 2019, dos quais 78% (R$ 37 milhões) são atribuíveis aos homens.

     

    Para Pedro de Paula, diretor da Vital Strategies no Brasil, conhecer os custos atrelados às consequências do consumo de álcool para a saúde e os cofres públicos é fundamental para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências.

     

    No momento, o Brasil discute uma nova reforma tributária, cujo projeto está em tramitação no Senado. Entre outras propostas está a criação de um imposto seletivo para desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde, como as bebidas alcoólicas.

     

    De acordo com Eduardo Nilson, pesquisador da Fiocruz responsável pelo estudo, o mesmo modelo usado para estimar os custos diretos e indiretos do álcool pode ser usado para avaliar o impactos da reforma tributária nesse cenário.

     

    “A gente tem um benefício de arrecadação que já está mais ou menos calculado, mas um benefício de redução de despesa mesmo, de redução de perda de produtividade, por exemplo”, explica Nilson.

     

    Estudos realizados em países como Ucrânia, África do Sul, Tailândia e Finlândia, endossados pela OMS, indicam que a tributação é a ação mais efetiva para a redução do consumo de bebidas alcoólicas e, consequentemente, dos danos à saúde.

     

    Antes da guerra, a Ucrânia havia reduzido em 63% o consumo de álcool em oito anos, após um aumento do preço das bebidas. Os resultados indicam que houve uma diminuição de 70 mil a 90 mil mortes anuais atribuíveis ao álcool.

     

    “Está muito bem documentado. Com o aumento do preço por litro, há redução do custo social do consumo sem reduzir a arrecadação. Então, é um ganha-ganha”, afirma Pedro de Paula.

     

    Pesquisa Datafolha realizada em 2023 mostra que 94% dos brasileiros apoiam o aumento de impostos para produtos nocivos à saúde, como bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos ultraprocessados. A maioria da população (73%) também é favorável a que o valor arrecadado com a maior tributação desses produtos vá para o SUS.

     

    Nesta terça-feira também é lançada a segunda fase da campanha intitulada “Quer uma dose de realidade?”, que tem por objetivo conscientizar legisladores e sociedade sobre os efeitos nocivos do álcool para a saúde e o para bem-estar social.

     

    A pesquisa da Fiocruz traz um dado curioso sobre os atendimentos no SUS relacionados ao consumo de álcool. As mulheres respondem por uma fatia bem menor (20%) das internações, o que atribuído à menor prevalência de consumo (31% contra 63% dos homens) e ao autocuidado que faz com que sejam tratadas antes que as complicações ocorram.

     

    Porém, em relação aos custos com atendimento ambulatorial, as mulheres respondem por 48,4% desses gastos. “É um impacto muito grande e um problema que pode ser maior no futuro, em especial, devido ao risco de câncer, em particular o de mama”, diz Nilson.

     

    De acordo com a OMS, o consumo de álcool, mesmo que moderado, tornou-se um dos principais fatores de risco para o câncer de mama. Entre as mulheres europeias, o tumor já é o principal causado pelas bebidas alcoólicas, representando 66% de todos os casos de câncer atribuídos a elas.

     

    A preocupação torna-se maior se considerados dados do Vigitel que mostram que a ocorrência de episódios de consumo abusivo de álcool (quatro ou mais drinques em uma mesma ocasião) quase dobrou entre as mulheres entre 2006 e 2023.

     

    A mesma tendência de aumento é apontada pela PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar) de 2019: 67% das meninas já tinham experimentado álcool antes dos 17 anos, contra 60% dos meninos.

     

    Mais Goiás

    K2_PUBLISHED_IN Brasil

    Preocupadas com as mudanças climáticas, mulheres desistem de ter filhos: Com os efeitos das mudanças climáticas cada vez mais perceptíveis, cresce também a preocupação com os riscos ambientais e suas consequências para a saúde humana.

     

    Esse sentimento de angústia é conhecido como ansiedade climática, ou ecoansiedade. Um estudo publicado no The Lancet Planetary Health revelou que mais de 60% dos brasileiros entre 16 e 25 anos estão “extremamente preocupados” com as mudanças climáticas. 

     

    Além disso, 45% dos entrevistados relataram que seus sentimentos sobre o tema impactam negativamente suas atividades cotidianas, gerando uma quantidade significativa de pensamentos negativos.

     

    Essa crescente ansiedade não se restringe apenas à saúde mental, mas influencia também decisões profundas, como a escolha de ter ou não filhos. De acordo com o estudo, 48% dos jovens brasileiros hesitam em se tornar pais devido às mudanças climáticas, número que supera a média mundial de 39%.

     

    Esses dados revelam que, no Brasil, o futuro incerto do planeta pesa ainda mais nas escolhas de vida, especialmente entre as mulheres, que são afetadas de maneira desproporcional pelas crises ambientais.

     

    O relatório Justiça Climática Feminista: um Quadro para Ação, publicado em 2023 pela ONU Mulheres, aponta que, com um aumento de 3ºC na temperatura global, até 2050, mais de 158 milhões de mulheres e meninas poderão ser empurradas para a pobreza, número significativamente maior em relação aos homens.

     

    Segundo a professora Simone Jorge, da PUC-SP, “essa desigualdade de gênero reflete a carga culturalmente atribuída às mulheres de serem cuidadoras e responsáveis pelas futuras gerações”.

     

    Diante desse cenário, muitas mulheres estão repensando suas decisões de maternidade. O medo de trazer filhos para um mundo onde o clima e o meio ambiente estão em constante deterioração gera sentimentos de tristeza, ansiedade e desesperança.

     

    “Eu lia as notícias e sentia um desamparo. Fiquei três dias sem dormir e tive crises de choro“, relata Carolina Efing, 29, advogada e fundadora da Rede de Estudos Climáticos de Curitiba.

     

    “Às vezes, me pergunto como vou colocar alguém no mundo para sentir todas essas coisas que sinto. Que tipo de infância essa criança vai ter?”, questiona.

     

    Mais Goiás

    K2_PUBLISHED_IN Brasil
    Página 1 de 4
    Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

     

    Enquete Eldorado

    Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

    Já baixei - 75%
    Não sabia - 0%
    Vou baixar - 25%
    Ainda não - 0%

    Total de votos: 4
    A votação para esta enqueta já encerrou
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro
    Parceiro