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A informação é a melhor arma contra a proliferação da doença, que tende a crescer em períodos quentes e chuvosos

 

O crescente número de pessoas infectadas com dengue é alarmante em todo o Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país já está perto da marca de 1 milhão de casos somente em 2024, pois já existem 419,4 mil casos confirmados e 554 mil em investigação - mais que o dobro do ano passado. Estima-se que até o final deste ano, sejam registrados 4,2 milhões de casos de dengue. 

 

De acordo com o biólogo e professor do Colégio Marista Santa Maria, Gustavo B. Propst,a tendência de crescimento da doença pode ser explicada pelas mudanças climáticas. “O aumento da temperatura no mundo e o aumento da chuva, causado pelo El Niño, trazem um ambiente mais propício para o mosquito Aedes aegypti”. A prevenção, segundo ele, continua sendo a informação e a ação conjunta de toda a sociedade. 

 

Confira algumas curiosidades que podem ajudar no combate à dengue:

  • Vida curta e rápida: o ciclo de vida do Aedes aegypti é formado por quatro etapas básicas - ovo, larva, pupa e adulto. O ciclo completo dura entre 7 e 10 dias, por isso é importante limpar e eliminar possíveis locais de água parada a cada uma semana, pelo menos.

 

  • Dieta diferenciada: enquanto as fêmeas picam os humanos para se alimentar de sangue e gerar os ovos de novos mosquitos, os machos preferem uma dieta vegetariana, alimentando-se de néctar de flores.

 

  • Horário certo: os mosquitos Aedes aegypti preferem sair para se alimentar de sangue durante o amanhecer e o anoitecer, então, é importante redobrar a atenção nesses horários.

 

  • Vôo baixo: o padrão de voo do mosquito Aedes aegypti pode variar, e ele geralmente voa a alturas mais baixas, perto do solo. Por isso, proteger os pés, tornozelos e canelas, principalmente, é tão importante. 

 

  • Mãezona: uma fêmea de Aedes aegypti se alimenta quando já está grávida, para ajudar no desenvolvimento dos ovos. Depois de aproximadamente 3 dias, acontece a postura dos ovos, que pode variar entre 100 a 200 por vez. Durante sua vida, um mosquito pode dar origem a cerca de 1500 novos mosquitos.  

 

 

  Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Lançada nesta quarta-feira (21), a iniciativa marca o esforço dos Ministérios da Saúde e da Educação em combater o mosquito Aedes aegypti. Ação faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola

 

Em mais um importante passo para o enfrentamento das arboviroses e de conscientização sobre o aumento de casos de dengue no Brasil, o governo federal realiza uma mobilização nas escolas públicas do país contra o mosquito Aedes aegypti.

 

Além de chamar e sensibilizar estados e municípios, a ação também faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola, reestruturado em 2023 e marca a união de esforços dos Ministérios da Saúde e da Educação, ressaltando a urgência de combater o mosquito.

 

Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares. No âmbito do programa, 25 milhões de estudantes serão orientados em mais de 102 mil instituições públicas de ensino, sendo 2.782 em Goiás.

 

Realizado durante a semana de abertura do calendário escolar das escolas públicas, o evento Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas foi aberto à comunidade local.

 

Agentes de Combate às Endemias estiveram presentes para demonstrar a importância da eliminação de focos do mosquito e reforçar seu papel de proteção junto à comunidade.

 

Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros).

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Estado

Pesquisa do CEUB abre caminho para métodos sustentáveis de controle da proliferação do Aedes aegypti

 

A aplicação de 5ml (uma colher de chá) de extrato feito com 200g de Alecrim em um litro de álcool 96º pode ser uma das alternativas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

 

A descoberta partiu de pesquisa orientada pela Professora Dra. Francislete Melo e realizada por Clerrane Santana, estudante de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB) - destacando o poder das plantas no combate a esse mosquito, em complemento aos inseticidas químicos convencionais.

 

Os resultados do estudo foram promissores: o extrato de Alecrim (Rosmarinus officinalis), nas primeiras 12 horas, demonstrou ser um larvicida mais eficiente do que a água sanitária, com taxa de mortalidade de 85% em comparação aos 78% do controle convencional.

 

Francislete Melo, orientadora do projeto, explica que a fitoterapia trabalha com uma mistura de componentes: "Acredita-se que a interação dessas moléculas causa o efeito desejado. Os extratos testados são ricos em compostos fenólicos, que já são conhecidos por suas propriedades larvicidas”.

 

A futura bióloga Clerrane Santana destaca que a aplicação doméstica de extratos de plantas, como o alecrim, apresenta-se como uma estratégia complementar, natural e de baixo custo para o controle das larvas do mosquito.

 

"Os resultados abrem caminho para a implementação de métodos mais sustentáveis e eficientes no combate ao Aedes aegypti, contribuindo para a redução das doenças transmitidas por esse vetor e para a preservação do meio ambiente", acrescenta Santana.

 

Processo de Pesquisa

 

Para o estudo do CEUB, foram utilizadas larvas de Aedes aegypti em estágio de desenvolvimento 3, que foram expostas a extratos etanólicos de alecrim. Tal extrato foi obtido por meio do método de maceração com agitação em etanol 96º.

 

Para realizar o experimento, o ativo foi adicionado em placas de Petri, onde as larvas foram expostas ao extrato diluído em água destilada. Também foram estabelecidos grupos de controle, sendo um com apenas água destilada e outro com água sanitária comercial, conhecida por seu efeito larvicida.

 

Infecções por Aedes aegypt

 

O Brasil registrou 173 mortes por dengue em 2023, com média de 2 mortes por dia, de acordo com relatório epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Foram 4.231 notificações da doença, totalizando 584.113 casos prováveis de dengue em apuração.

 

Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 41% no número de casos, com pico houve um pico significativo em março: 45.442 casos em apenas três dias.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Saúde

360 Caixas do Bem serão instaladas em pontos estratégicos distribuídos na área urbana do município

 

O município de Pirenópolis, localizado a 123 km de Goiânia, em Goiás, adotou uma solução inovadora e sustentável, o Aedes do Bem™, para controlar o mosquito da dengue na cidade.

 

Aprovada em biossegurança para uso comercial pela autoridade competente, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), a tecnologia foi desenvolvida pela multinacional de biotecnologia inglesa Oxitec, empresa fundada na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e presente no Brasil desde 2011.

 

O Aedes do Bem™ é uma solução biológica segura e altamente eficaz que usa mosquitos Aedes aegypti machos autolimitantes - que não picam e não transmitem doenças - para combaterem a própria espécie, fazendo o controle da população de fêmeas, as verdadeiras transmissoras dos arbovírus que causam doenças.

 

O produto é composto por uma caixa reutilizável que recebe refis contendo os ovos do Aedes do Bem™. Ao serem ativados com água, os ovos presentes nos refis eclodem e os mosquitos machos se desenvolvem no interior da Caixa do Bem.

 

Assim que os machos atingem a fase adulta, em cerca de 10 a 14 dias, voam para o ambiente urbano, procurando ativamente e acasalando com as fêmeas do Aedes aegypti – que picam e são responsáveis pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Deste cruzamento, apenas os descendentes machos chegam à fase adulta, herdando a característica autolimitante.

 

O resultado é a queda do número de fêmeas, e, consequentemente, o controle populacional direcionado do Aedes aegypti – sem causar danos ao meio ambiente e a insetos benéficos e sem ser tóxico para os moradores ou outros animais.

 

Serão instaladas 360 unidades da Caixa do Bem em pontos distribuídos estrategicamente pelo município, inicialmente na área central da cidade, onde está a maior criticidade de infestação.  A cidade contará também com a tecnologia MI Aedes, desenvolvida pela Ecovec, empresa do grupo Rentokil, que distribuirá armadilhas, chamadas de Mosquitraps, que contam com um sistema de monitoramento de infestação de mosquito em tempo real.

 

A Ecovec, distribuidora oficial do Aedes do Bem™ em Goiás, irá treinar a equipe da prefeitura, que será responsável pela instalação das Caixas do Bem na área urbana do município – onde o mosquito costuma deixar seus criadouros – realizando a troca dos refis, que deve ser feita a cada 28 dias.

 

 “Ter a possibilidade de implantar a solução em Pirenópolis–GO é motivo de muita alegria. Isso mostra que o poder público vem buscando novas soluções para ajudar no controle do Aedes aegypti, e Pirenópolis se destaca ao adotar uma solução segura, sustentável e altamente eficaz. O país tem sofrido ano após ano com os altos índices de infestação do mosquito e precisamos agir rapidamente”, afirma Natalia Ferreira, diretora da Oxitec Brasil.

 

Para Secretário de Saúde de Pirenópolis, M. Hisham, a adoção da tecnologia da Oxitec é de grande importância para a cidade. “Nós estamos, de maneira inédita, associando essas duas tecnologias a do Aedes do Bem™ e a das armadilhas georreferenciadas com isolamento viral.

 

A ideia é diminuir cada vez mais o uso dos larvicidas, dando uma segurança para a nossa população e para os nossos trabalhadores, e com o compromisso de levar as soluções para todo o território de Pirenópolis. Essas são iniciativas para auxiliar no controle, mas o mais importante continua sendo a população, cada morador, cuidar do seu próprio terreno, cuidar do seu quintal. Somente juntos nós vamos conseguir superar tudo isso”.

 

Segundo Carlos Peçanha, Diretor Técnico da Rentokil no Brasil, “A adoção do Monitoramento MIAedes permite que a prefeitura se antecipe na identificação das áreas a serem trabalhadas e com isso potencializa o emprego de tecnologias e ações mais sustentáveis como o Aedes do Bem™".

 

Rádio Eldorado FM

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