Homem usa ‘amizade’ para tentar dar golpe trabalhista em idosa, em Goiânia
A juíza substituta Viviane Pereira de Freitas, da 11ª Vara do Trabalho de Goiânia, condenou um professor de dança de 51 anos a pagar multa de R$ 19,7 mil por tentar dar um golpe trabalhista em idosa de 87 anos. O indivíduo processou a mulher para que ela pagasse a ele R$ 199,4 mil em verbas trabalhistas. A condenação é de sexta-feira (7).
Conforme a decisão, o suspeito teve condenação por litigância de má-fé e terá de ressarcir despesas com honorários advocatícios e pagamento de honorários sucumbenciais. A magistrada entendeu que o professor se aproveitou de “mera relação de amizade”, com “vínculo afetivo”, para tentar se passar como cuidador e governante do lar dela e se enriquecer indevidamente. Ele ainda teria pressionado a idosa para oficializar uma união estável, com interesse no patrimônio dela.
Responsáveis pela defesa da idosa, os advogados Ana Carolina Noleto e Danilo Di Rezende Bernardes apresentaram provas de que o indivíduo apenas prestava favores à mulher. Para a decisão, a juíza também ouviu relatos de testemunhas.
Sobre a relação, a idosa e o professor se conheciam há dez anos, pois ele ensinava dança para ela. A idosa, inclusive, ficou emocionalmente abalada após ver que o homem procurou a Justiça para tentar aplicar o golpe.
No processo, o homem disse (sem provas) que foi dispensado sem justa causa, em julho de 2024, três anos após ser admitido para exercer as funções de cuidador de idoso e governante do lar. A defesa contestou e provou que a mulher já tinha cuidadoras contratadas para auxiliá-la no dia a dia.
“O reclamante alterou visivelmente a verdade dos fatos, ao afirmar que foi empregado da reclamada”, diz a decisão, que considerou o processo proposto por ele como uma “aventura jurídica para se enriquecer indevidamente”. “O autor tentou utilizar o processo para alcançar objetivo ilegal, como já havia feito quando tentou formalizar união estável fraudulenta com a reclamada. O que se percebe é que o reclamante tenta ludibriar serviços públicos, como o cartório e o judicial, e utilizar meios jurídicos para se enriquecer indevidamente, denotando a evidente conduta de má-fé do autor”, completa.
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Idosa de 103 anos tem pé amputado sem anestesia e com bisturi cego no DF
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma cirurgia clandestina realizada para amputar o pé de uma idosa de 103 anos, em um apartamento na Asa Norte. O procedimento teria sido feito por uma enfermeira sem habilitação, sem anestesia e sem monitoramento hospitalar. A idosa já enfrentava dores intensas devido à necrose avançada no pé, e o procedimento clandestino foi realizado com um bisturi que chegou a perder o corte.
De acordo com informações, a enfermeira foi contratada exclusivamente para realizar a amputação. Sem sequer saber o nome ou a idade da paciente, a profissional iniciou o procedimento em condições precárias, dizendo que “estavam tirando apenas uma unha encravada” para acalmar a idosa, que não teria plena consciência da gravidade da cirurgia.
Descarte irregular do membro
Após a amputação, a enfermeira e os familiares da idosa enfrentaram dificuldades para descartar o pé necrosado. Prints de conversas via WhatsApp mostram a “profissional” relatando o problema e até rindo da situação, mencionando que estava com “BO por causa do pé”. Ela chegou a tentar usar a estrutura do hospital onde trabalha, mas foi informada que o descarte só seria possível se a paciente estivesse na unidade médica.
A solução encontrada, segundo as mensagens, teria sido recorrer a um hospital da rede pública do DF, embora a profissional não tenha informado qual unidade nem confirmado se o descarte foi realmente efetuado.
Investigação
A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual (Decrin) investiga o caso. O objetivo é esclarecer por que a amputação ocorreu fora de um ambiente hospitalar e identificar o destino dado ao membro amputado.
Nessa segunda-feira (27), a idosa foi internada em um hospital para realizar outra cirurgia, desta vez para amputar parte da perna afetada pela necrose. Investigadores da Decrin estiveram na unidade para colher depoimentos de familiares e funcionários.
Em nota, a PCDF informou que as investigações correm sob sigilo, e o nome da idosa e de seus parentes foi mantido em confidencialidade para preservar a apuração dos fatos.
Mais Goiás
Uma idosa de 73 anos foi assassinada durante um latrocínio em Águas Lindas de Goiás. O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (29/11), mas o corpo da vítima foi localizado apenas no domingo (1º/12), quando também foram presos um homem e dois adolescentes suspeitos de envolvimento no caso.
De acordo com as investigações, um dos menores conhecia a vítima, já que seus pais haviam trabalhado no viveiro mantido por ela. Com base nesse conhecimento, o menor planejou o crime junto com o outro adolescente e um homem maior de idade. Eles invadiram o quarto da idosa pela janela e a atacaram com golpes de faca, pedradas e pauladas resultando em sua morte.
Após o homicídio, os suspeitos reviraram a casa, recolheram diversos pertences e os colocaram na caminhonete da vítima. Para ocultar o corpo, enrolaram-no em lençóis e o colocaram no veículo, planejando descartá-lo no Rio dos Macacos.
O plano foi interrompido quando a caminhonete atolou. No local, foram encontrados ferramentas, tábuas e sinais de terra remexida, indicando tentativas de desatolamento. Dentro do veículo foram encontradas latas de cerveja, uma luva preta, uma bota e uma camiseta.
Os suspeitos então buscaram apoio de outro adolescente para retirar os bens do veículo e os transportaram para a residência de um dos envolvidos, onde dividiram os itens roubados, como uma TV, um tablet e outros pertences da vítima.
Assim que o corpo da vítima foi encontrado foi iniciada uma investigação que identificou e localizou os três suspeitos. Em depoimento, o homem preso alegou inicialmente que apenas transportaria uma televisão e botijões de gás. Posteriormente, afirmou que tentou desatolar o veículo sem saber do crime. Já os adolescentes confessaram o planejamento e execução do latrocínio.
As equipes da Polícia Militar de Goiás (PMGO), do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), da Agência Regional de Inteligência (ARI), da PM2 e do Comando de Policiamento Especializado (CPE 20 – Entorno Oeste) participaram da operação que resultou na prisão do homem e na apreensão dos dois adolescentes.
A perícia foi realizada no local pelo Instituto de Criminalística, e o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O caso segue sob investigação do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), que busca esclarecer a dinâmica do crime e determinar a participação de cada um dos envolvidos.
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Mulher de 61 anos dá à luz como barriga solidária para sobrinha em Goiânia
Uma mulher de 61 anos deu à luz como barriga solidária para que a sobrinha pudesse ser mãe, em Goiânia. O parto ocorreu nesta quarta-feira (6/11). Eleusa de Lacerda concebeu o filho de Keila Aparecida da Silva de Sá, de 43 anos, que não pode engravidar em razão de condição médica.
O bebê, chamado Isaac, nasceu com 49 centímetros e 2,2 quilos. O pediatra presente no parto informou que o recém-nascido está saudável, com ótimo índice Apgar e um choro forte ao nascer.
Útero rudimentar: barriga solidária foi solução para gravidez
Segundo o ginecologista, Keila tem um útero rudimentar, o que impossibilita a gestação, mas possui ovários saudáveis, que permitiram a produção de embriões, via fertilização com sêmem do marido, Elias de Sá, de 46 anos. Em apoio ao casal, Eleusa, que é viúva e sem filhos, aceitou ser a barriga solidária e realizar o desejo de Keila e Elias.
O casal congelou seis embriões. Eleusa então passou por exames médicos e obteve autorização do Conselho Regional de Medicina para o procedimento. Após tentativas iniciais sem sucesso, um embrião viável foi implantado, resultando na gravidez que agora permitiu a chegada de Isaac.
Após o nascimento e exames iniciais, Isaac foi entregue aos pais biológicos, Keila e Elias de Sá, para o primeiro contato. Conforme a recomendação médica, o bebê deverá evitar proximidade com Eleusa, sua tia-avó e barriga solidária, durante os três primeiros meses de vida.
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Absurdo: Idosa é resgatada com braço quebrado e filha é presa suspeita de maus-tratos e exploração financeira
Uma idosa de 86 anos foi resgatada, vítima de maus-tratos praticados pela própria filha. A mulher de 57 anos, foi presa em flagrante pelo delito de abandono, maus-tratos e exploração financeira de sua mãe. O caso aconteceu no Setor Bueno em Goiânia.
A ação foi realizada pela equipe Delegacia Especializada no Atendimento do Idoso (Deai) de Goiânia, que realizou prisão da filha na quarta-feira (16). A notícia do fato foi repassada pela Supervisão da Polícia Civil de Goiás.
Os policiais localizaram a idosa em um prédio do Setor Bueno, com o braço fraturado e hematomas no rosto devido a uma queda que aconteceu no dia 11 de agosto.
Segundo a vítima, sua filha, mesmo sendo enfermeira, não lhe prestou socorro. Disse ainda que ela se apossou de seu cartão bancário e vendeu seu carro sem prestar contas do dinheiro.
A mulher foi autuada pelos delitos dos artigos 95, 96 e 102 do Estatuto da Pessoa Idosa. Se condenada, poderá cumprir de seis meses a um ano de reclusão por discriminação à pessoa idosa, por impedir e dificultar o acesso da vítima a operações bancárias, meios de transporte e ao exercício da cidadania, por motivo de idade. Podendo também cumprir de um a quatro anos de prisão por se apropriar ou desviar bens da idosa.
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