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O Brasil tem 203 milhões de habitantes humanos, que abarrotam as capitais e grandes centros do país; Mineiros conta com 70.081 pessoas.

 

É bastante, mas não se compara à quantidade de animais criados em fazendas para servir à nossa população e à de outros países: 1,9 bilhão no Brasil.

 

É o que mostra a mais recente Pesquisa da Pecuária Municipal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Quase todo esse rebanho bilionário é formado por bois, vacas, galinhas e frangos (1,8 bilhão de cabeças). É aproximadamente 9 vezes maior do que a quantidade de seres humanos no Brasil, e maior do que a população de qualquer país do mundo. E há, ainda, animais como porcos, codornas, cabras e ovelhas.

 

A cidade de Mineiros (GO), possui 380,000 rebanho de gado e 2.750.000 de rebanho de galinha, muito mais que a população do município.

 

O IBGE afirma que obtém os dados por meio de consulta a entidades públicas e privadas, produtores, técnicos e órgãos ligados direta ou indiretamente à produção, comercialização, industrialização, fiscalização, fomento e assistência técnica à agropecuária.

 

A data de referência do levantamento é o dia 31 de dezembro de 2022.

 

G1

K2_PUBLISHED_IN Agricultura
Número de crianças até 14 anos diminui em 5,8 milhões desde o último censo.
 
Um Brasil mais envelhecido e feminino foi o retrato que o Censo 2022 mostrou, conforme divulgou o IBGE nesta sexta-feira. Nos últimos 12 anos, a população brasileira envelheceu mais rapidamente que nas décadas passadas.
 
Censo do IBGE mostra população mais envelhecida
 
Metade da população brasileira tem 35 anos ou mais. Esta é a idade mediana do brasileiro. Em 2010, era 29 anos.
 
É um processo que já vinha em curso nas últimas décadas, mas que se acelerou agora. O número de brasileiros com mais de 65 anos cresceu 57,4% E já são 4,6 milhões com mais de 80 anos.
 
Segundo Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país está caminhando para o superenvelhecimento, o que as tendências demográficas já mostravam, mas com a redução não projetada da natalidade com a pandemia houve um reforço dessa tendência:
 
_ Na pandemia com a mortalidade materna acentuada, as famílias postergaram a decisão de ter filhos.
 
A especialista diz que, diante desse perfil populacional, fica cada vez mais necessário ter uma política de cuidados e saber como vai se financiar a Previdência Social, com cada vez menos jovens contribuindo para o sistema.
 
_ É uma população (de 80 anos ou mais) que vai demandar cuidados. É necessária uma política de cuidados, principalmente por haver menos membros na família para cuidar dos mais velhos, o que aumenta a demanda por cuidados
 
Gastos com saúde e prevenção e também com a requalificação dos idosos de 60 a 79 anos que estão com relativamente boas condições de saúde precisam aumentar, na opinião da economista para dar conta do novo perfil populacional:
 
_ É uma população que pode trabalhar e precisa de qualificação. O Japão está fazendo isso.
 
De acordo com a vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Marília Louvison, apesar de ser um triunfo conseguir envelhecer, hoje o Brasil enfrenta um subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS), que barra o acesso a uma velhice funcional, especialmente entre mulheres, pessoas negras e pobres.
 
— As políticas e gastos públicos precisam atuar de forma preventiva na saúde primária, que envolve promover uma infância saudável para gerar idosos menos dependentes. Isso reduz gastos e aumenta a qualidade de vida — explica a especialista. — Outro ponto determinante é combater o etarismo (preconceito contra idosos), pois uma saúde acessível aliada à inclusão dessas pessoas em sociedade, incluindo o mercado de trabalho e lazer, também reverberam no bom desenvolvimento social do país.
 
O presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Marco Tulio Cintra, também alerta que o investimento na educação está diretamente atrelado ao envelhecimento populacional. Segundo ele, nos próximos anos haverá uma demanda ainda maior por médicos geriatras, neurologistas, oncologistas e cardiologistas, especialistas em doenças crônicas comuns entre os idosos.
 
— No país ainda não há uma preocupação sobre como lidar com o idoso. Investir em profissionais capacitados é fundamental para atender a essa nova demanda — afirma Cintra.
 
Expectativa de vida e pandemia
 
Com o aumento da expectativa de vida e com as mulheres tendo menos filhos – o que se acentuou com as epidemias de zika e chikungunya e a pandemia da Covid-19 – subiu a parcela dos mais velhos no país.
 
A parcela da população de 65 anos ou mais subiu de 7,4% de 2010 para 10,9%. Em 1980, era de apenas 4%.
  • A fecundidade vem caindo. Em 2010, estava em 1,9 filho por mulher. E há poucas políticas que conseguem reverter essa taxa. Nesse período (entre os censos), ainda teve zika que diminuiu em 5% os nascimentos no país e veio a pandemia (de Covid) que reduziu ainda mais – explica Izabel Guimarães, técnica do IBGE.

 

Menos crianças

 

Um outro indicador que mostra essa acelerada mudança no padrão demográfico do país é o índice de envelhecimento, ou seja, parcela da população com 65 anos ou mais em relação aos que têm entre 0 e 14 anos.

 

Este índice deu um salto, de 30,7 em 2010 para 55,2 agora. Em 1940, era de apenas 5,6.

 

E a base da pirâmide etária brasileira vem encolhendo. A parcela de crianças e adolescentes, que já foi de quase 40% da população em 1980, caiu praticamente à metade, para 19,8%. Há menos 5,8 milhões crianças de 0 a 14 anos no país em comparação com 2010.

 

Mulheres vivem 7 anos a mais do que os homens

Com o envelhecimento, a presença feminina cresceu na população. Como as mulheres vivem em torno de sete anos a mais que os homens, elas ganharam participação. Há 94,2 homens para cada cem mulheres. Essa relação era de 98,7 em 1980.

 

A expectativa de vida maior das mulheres é comum no mundo todo, mas no Brasil a violência urbana, que mata mais os homens, aumenta essa diferença em torno de três anos.

 

A população de 80 anos e mais deu um salto. Enquanto no geral cresceu 6,5%, nessa faixa etária aumentou 56,3%. São 4,6 milhões atualmente no país. Em 2010 eram 2,9 milhões.

 

Segundo a publicação do IBGE, o envelhecimento da população “tem como principal indutor a redução do número médio de filhos tidos por mulher, que no Brasil ocorreu de forma progressiva e rápida desde o final da década de 1960, e, em menor medida, devido à redução da mortalidade em todos os grupos etários, incluindo os idosos.”

 

O comportamento etário da população foi diferente entre as regiões, com a queda da fecundidade começando em momentos distintos.

 

“Em 1980, a taxa de fecundidade total da Região Norte ainda se encontrava em patamares elevados, acima de seis filhos por mulher (enquanto a média do Brasil se mostrava em torno de quatro filhos por mulher)”. Por isso, somente em 1991, a parcela de crianças e adolescentes na população no Norte começou a cair.

 

Quais são as regiões mais envelhecidas, segundo o Censo do IBGE?

 

As Regiões Sudeste e Sul são as mais envelhecidas e já começaram a partir da década de 1980 a ver sua pirâmide etária mais fina na base e mais gorda no meio.

 

Fonte: Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Brasil

O IBGE abriu hoje (04) processos seletivos para preencher cerca de 300 vagas nas funções de agente de pesquisa e mapeamento e supervisor de coleta e qualidade para Goiás.

 

Os salários variam entre e R$ 1.387,50 e R$ 3.100,00. As inscrições seguem até o dia 19 de julho.

 

Ao todo, são 271 vagas para agente de pesquisa e mapeamento distribuídas em 20 municípios e 29 vagas de supervisor de coleta e qualidade que serão distribuídas em 7 municípios de Goiás.

 

Os interessados podem se inscrever no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pela seleção. A taxa de inscrição para todas as vagas é de R$42,20.

 

As provas estão previstas para acontecer no dia 17 de setembro. É necessário ter o ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida para participar do processo seletivo.

 

FONTE: JORNAL SOMOS

K2_PUBLISHED_IN Estado

Em Goiás, 15 câmaras municipais podem aumentar o número de vereadores, de acordo com o Censo de 2022, divulgado na quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outras 4 não foram influenciadas pelo novo levantamento, mas estão autorizadas legalmente a abrir novas vagas desde o Censo de 2010.

 

O número de vereadores de um município é definido pela Constituição Federal de acordo com faixas de habitantes. Cidades que têm até 15 mil moradores podem ter no máximo nove vereadores e esse número aumenta proporcionalmente. O máximo é para cidades com população acima de 8 milhões, que podem ter até 55 parlamentares.

 

No caso de Goiás, a capital é a que tem a maior população. No Censo de 2010, eram 1,3 milhão, o que permitia ter 35 vereadores. A última estimativa populacional, no entanto, previa um salto para 1,5 milhão, o que fez com que a Câmara de Goiânia aprovasse lei adequando a quantidade de parlamentares para 39 a partir de 2025.

 

O Censo de 2022, porém, fechou a população da capital em 1,4 milhão, permitindo o aumento de apenas duas cadeiras. Nesta quinta-feira (29), como revelado pela coluna Giro, os vereadores apresentaram emenda incluindo a previsão de aumento para 37 parlamentares.

 

O projeto, assinado por 21 vereadores, tem aceitação unânime da Casa, segundo o vereador Welton Lemos (Podemos). O POPULAR apurou que o maior interesse no aumento é de parlamentares que são suplentes e, portanto, se preocupam com a quantidade de votos que possam ter no ano que vem. Com a lei, está previsto o aumento automático até a população de Goiânia chegar a 8 milhões de habitantes.

 

Dessa vez, a norma apresentou todas as assinaturas devidamente identificadas, diferentemente de um projeto semelhante discutido anteriormente na Casa, que sequer demonstrava quem era o autor original da matéria. O município, no entanto, que teve o maior aumento proporcional de população no estado foi Abadia de Goiás, que passou de 6,9 mil para 19,1 mil habitantes, alta de 178,18%. Isso faz com que a cidade possa aumentar de nove para 11 vereadores.

 

O presidente da Câmara de Abadia, Eugênio Silva Neto (PP), disse que a intenção é de aprovar um projeto de lei para adequar a quantidade de parlamentares. Ele afirma que também pretende avaliar que mudanças estruturais precisará fazer para organizar o orçamento.

 

Em relação ao crescimento na quantidade de vagas, Valparaíso de Goiás é o município que mais pode crescer, com 8 novas cadeiras. A cidade, que já podia aumentar as vagas do legislativo para 19 desde 2010, agora pode chegar a 21 –entretanto, a Câmara de Valparaíso já havia informado anteriormente que não tinha a intenção de aumentar, mesmo com o novo censo.

 

Senador Canedo

 

O município com mais de 100 mil habitantes que teve maior crescimento no estado foi Senador Canedo. A Câmara Municipal de lá conta, hoje, com 15 vereadores. No entanto, desde o Censo de 2010 a cidade já poderia ter 17 cadeiras, por ter mais de 80 mil moradores. Com o novo censo, a quantidade permitida legalmente chega a 19.

 

O presidente da Câmara de Senador Canedo, Carpegiane Silvestre (UB), afirma, porém, que não vai fazer a adequação por agora. “Vai continuar com as mesmas 15 vagas, não vamos alterar”, diz o presidente. Segundo ele, a Casa não tem estrutura física para expandir sequer para 17 vereadores.

 

Silvestre conta que os parlamentares estão tentando viabilizar a construção de uma nova sede. Para ele, é só nesse cenário que será possível pensar em aumentar a quantidade de vereadores no município. O vereador acredita que fazer a adequação trará “mais representatividade para a população”.

 

Planos frustrados

 

Houve também alguns municípios que, com base na última estimativa populacional do IBGE, esperavam por um crescimento populacional suficiente para aumentar as cadeiras na Câmara, que não se concretizou. Foram identificadas cinco cidades nessa situação, em comparação com levantamento feito pelo POPULAR em dezembro do ano passado.

 

Uma delas é Aparecida de Goiânia. O presidente da Câmara Municipal, André Fortaleza (MDB), disse que apesar da intenção de fazer o ajuste, preferiu esperar sair o censo para apresentar o projeto de lei com a adequação. Ele se disse surpreso com o resultado. “Acho que as pessoas deixaram de responder”, especula.

 

Zilderlei Nunes (Patriota), presidente da Câmara de Caçu, que está na mesma situação de Aparecida, tem a mesma tese, mas disse que já não era intenção do município aumentar o número de vereadores.

 

Há ainda o município de Bela Vista de Goiás, que já discutia uma lei sobre o assunto. Águas Lindas de Goiás, Caldas Novas, Padre Bernardo, Pires do Rio e Trindade aumentaram para a quantidade validada pelo novo censo ainda na legislatura passada e já contam com o número máximo permitido de vereadores com o aumento.

 

O Popular

K2_PUBLISHED_IN Estado

A população da cidade de Santa Rita do Araguaia (GO) chegou a 5.927 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -14,4% em comparação com o Censo de 2010. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.

 

No estado de Goiás, a população é de 7.055.228, o que representa um aumento de 17,55% quando comparado ao Censo anterior que era de 6.924.

 

No ranking de população dos municípios, Santa Rita do Araguaia está:

 

 

  • na 137ª colocação no estado;
  • na 305ª colocação na região Centro-Oeste;
  • e na 3.970ª colocação no Brasil.

 

 

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Santa Rita do Araguaia tem uma densidade demográfica de 4,37 habitantes por km² e uma média de 2,57 moradores por residência.

 

G1

K2_PUBLISHED_IN Região

A população da cidade de Portelândia (GO) chegou a 3.280 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -14,56% em comparação com o Censo de 2010. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.

 

No estado de Goiás, a população é de 7.055.228, o que representa um aumento de 17,55% quando comparado ao Censo anterior.

 

No ranking de população dos municípios, Portelândia está:

 

*na 195ª colocação no estado;

*na 398ª colocação na região Centro-Oeste;

*e na 4.936ª colocação no Brasil.

 

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Portelândia tem uma densidade demográfica de 5,93 habitantes por km² e uma média de 2,63 moradores por residência.

 

O Censo

 

O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE; a anterior foi feita em 2010.

 

O levantamento realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.

 

A atual edição do Censo deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do governo.

 

Além de saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores —idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações.

 

G1 Goiás

K2_PUBLISHED_IN Região

A população da cidade de Mineiros (GO) chegou a 70.073 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 32,38% em comparação com o Censo de 2010. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010 que era 52.935.

 

No estado de Goiás, a população é de 7.055.228, o que representa um aumento de 17,55% quando comparado ao Censo anterior.

 

No ranking de população dos municípios, Mineiros está:

 

  • na 21ª colocação no estado;
  • na 36ª colocação na região Centro-Oeste;
  • e na 475ª colocação no Brasil.

 

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Mineiros tem uma densidade demográfica de 7,75 habitantes por km² e uma média de 2,81 moradores por residência.

 

O Censo

 

O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE; a anterior foi feita em 2010.

 

O levantamento realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.

 

G1 Goiás

K2_PUBLISHED_IN Mineiros

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informou nesta quarta-feira (25), que os resultados do Censo Demográfico 2022, só devem ser apresentados em abril, contrariando a previsão de término em janeiro.

 

De acordo com o instituto a falta de pessoas, especialmente para a coleta de dados foi um dos motivos para a demora da pesquisa, o que causou o prolongamento do período da pesquisa.

 

Além da falta de mão de obra, o IBGE destaca que outros fatores são os muitos domicílios com apenas um morador, mudanças no mercado de trabalho e questões relacionadas à segurança.

 

Segundo o IBGE, foram visitados até o dia 24 deste mês, cerca de 89 milhões de domicílios. Até agora, 184 milhões de pessoas foram recenseadas.

 

"A previsão é de que o IBGE divulgue os resultados definitivos do Censo referentes à população dos municípios em abril de 2023", enfatizou o Instituto.

 

Jornal Somos

K2_PUBLISHED_IN Brasil

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou nesta terça-feira (27) a ampliação para todos os estados do país do Disque-Censo 137.

 

Trata-se de um canal telefônico gratuito que permite aos usuários o agendamento das entrevistas do Censo Demográfico 2022.

 

“Os moradores de domicílios onde ainda ninguém respondeu ao Censo 2022 devem ligar para o Disque-Censo 137, que passa a atender a todos os estados do país a partir de hoje (27)”, disse o IBGE.

 

O serviço, contudo, será disponibilizado de forma gradativa nos municípios, de acordo com o andamento da coleta e as demandas de cada local, segundo o instituto.

 

A ligação para o número 137 é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todos os dias da semana, das 8h às 21h30.

 

É possível saber se o Disque-Censo está disponível nos municípios por meio do site da pesquisa (censo2022.ibge.gov.br/pecas-de-divulgacao/disque-censo.html).

 

Lançado em 30 de novembro no Piauí e em Sergipe, dois estados onde a coleta se encontra em estágio final, a ferramenta recebeu cerca de 430 chamadas até 23 de dezembro, afirmou o IBGE.

 

O serviço já havia passado por uma ampliação ao longo das últimas semanas, até chegar a todos os estados nesta terça.

 

Ao receber a ligação no Disque-Censo, o atendente do IBGE pede que o morador se certifique de que nenhuma outra pessoa no domicílio respondeu ao levantamento, pois basta que uma delas forneça as informações para todos os residentes de um endereço.

 

Caso o morador confirme que ninguém no domicílio respondeu, a ligação prossegue, e o atendente solicita o endereço para verificação.

 

A partir da conferência no banco de dados, o profissional diz ao morador se o local consta como visitado ou não. Se o domicílio tiver sido visitado, a informação é passada ao morador, e o atendimento é encerrado.

 

Caso o endereço não tenha sido visitado, o atendente relata que um recenseador irá presencialmente ao domicílio, diz o IBGE.

 

As entrevistas do Censo começaram em 1º de agosto. Inicialmente, o IBGE planejava o término da coleta para outubro, mas o prazo foi estendido para janeiro do próximo ano. Ou seja, a operação pode levar seis meses para ser concluída, o dobro da previsão inicial (três meses).

 

O IBGE associa o quadro a dificuldades para contratar e manter os recenseadores em campo. Parte desses trabalhadores temporários reclamou de atrasos nos pagamentos e de valores menores do que os esperados ao longo da coleta.

 

O instituto avalia que as recusas de parte da população em responder aos questionários também prejudicaram o avanço da pesquisa.

 

IMPASSE SOBRE FPM

 

O IBGE corre contra o tempo para entregar dados populacionais ao TCU (Tribunal de Contas da União) até esta quarta (28).

 

O repasse é necessário, por exemplo, para os cálculos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), importante fonte de recursos para as prefeituras.

 

A divisão do FPM é feita de acordo com o número de habitantes dos municípios, que são divididos conforme as faixas populacionais.

 

Tradicionalmente, o Censo é produzido de dez em dez anos, mas a edição atual foi colocada nas ruas depois de dois anos consecutivos de adiamentos.

 

Nos anos em que há coleta do Censo, o IBGE repassa os dados do próprio recenseamento para o TCU. Nos anos sem a pesquisa, o IBGE envia estimativas populacionais para os cálculos do FPM. Essas estimativas seguem um modelo de tendência, a partir do Censo mais recente (neste caso, o de 2010).

 

O IBGE vai definir na tarde desta terça qual será a metodologia dos números que serão repassados ao TCU, disse Cimar Azeredo, diretor de pesquisas do instituto.

 

Segundo ele, é possível que, nos municípios onde o Censo não estiver concluído, a população seja estimada a partir dos dados parciais já coletados neste ano. Seria um modelo novo.

 

Outra possibilidade, disse Azeredo, é encaminhar as tradicionais projeções anuais feitas pelo órgão. “Temos aproximadamente 4.052 municípios que atingiram 99% da coleta. Temos, abaixo de 80%, cerca de 111 municípios. Esse número deu para a gente a possibilidade de criar um modelo novo”, disse.

 

“A gente tem de ter muita segurança no dado que está entregando porque isso pode repercutir na vida desses municípios”, acrescentou. A entrega dos dados para o TCU está prevista para as 10h desta quarta, segundo o diretor.

 

“Os municípios que estão menos avançados são maiores, capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Em tese, [o novo modelo] não implicaria muito porque [as grandes cidades] não estão naquela relação dos municípios abaixo de 170 mil habitantes, que vão ganhar ou perder na escala do FPM”, afirmou.

 

Sagres Online

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deram início à coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022.

 

Programado para acontecer em 2020, o Censo está sendo realizado com dois anos de atraso em razão da pandemia de Covid-19 e de cortes orçamentários.

 

Veja perguntas e respostas sobre o Censo 2022

 

Até o início de novembro, os recenseadores vão visitar 89 milhões de endereços -- sendo 75 milhões de domicílios -- nos 5.570 municípios do país, incluindo aldeias indígenas e territórios quilombolas.

 

De acordo com a Lei nº 5.534 de 14 de novembro de 1968 e com o Decreto nº 73.177, de 20 de novembro de 1973, toda pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, é obrigada a prestar as informações solicitadas pelo IBGE.

 

A legislação determina ainda a multa de até dez vezes o maior salário-mínimo vigente no país, se o infrator for primário; e de até o dobro desse limite, quando reincidente.

 

O pagamento da multa não exonera o infrator da obrigação de prestar as informações dentro do prazo fixado no auto de infração que for lavrado -- mas o pagamento poderá ser dispensado se as informações forem prestadas pelo infrator primário.

 

A lei também assegura o sigilo das informações prestadas. Elas serão usadas exclusivamente para fins estatísticos. Não podem ser usadas como prova em processo administrativo, fiscal e judicial, ou para qualquer outra finalidade.

 

O IBGE coleta informações apenas para fins estatísticos. Isso quer dizer que suas respostas serão desidentificadas e combinadas com informações prestadas por outros milhares de domicílios ou empresas, de forma agregada, gerando o resultado final da pesquisa. Sendo assim, suas informações não serão divulgadas de forma individualizada ou em qualquer formato que possa levar à sua identificação.

 

"Todas as informações coletadas são confidenciais, protegidas por sigilo e usadas exclusivamente para fins estatísticos, conforme estabelece a legislação pertinente: Lei nº 5.534/68, Lei nº 5.878/73 e o Decreto nº 73.177/73", destaca o IBGE.

 

Questionário precisa ser respondido presencialmente?

 

No Censo 2022, além da coleta presencial, será possível responder ao Censo também pelo telefone ou optar pelo autopreenchimento via internet.

 

Em qualquer situação, entretanto, será preciso que o recenseador visite o domicílio, para captar a coordenada e fazer o contato com o morador, segundo explicou o responsável pelo projeto técnico do Censo 2022, Luciano Duarte.

 

A entrevista por telefone também será utilizada para aqueles que optarem pelo autopreenchimento pela internet, mas não concluírem o questionário. Para isso, o IBGE terá uma central telefônica exclusiva, o Centro de Apoio ao Censo (CAC), disponível via 0800 721 8181.

 

Caso o recenseador não encontre o morador na primeira visita, ele deixará um bloco de recado ou tentará o contato por telefone. Além disso, o recenseador deverá retornar ao domicílio, no mínimo, mais quatro vezes, sendo que uma obrigatoriamente em turno alternativo.

 

A operação prevê ainda que o supervisor de cada área retornará aos domicílios com morador ausente ou com recusa expressa e entregará uma carta de notificação, contendo um e-ticket válido por dez dias para o preenchimento pela internet. “É a última tentativa e, se não houver resposta, não há retorno e o domicílio será posteriormente tratado estatisticamente”, explicou Duarte.

 

G1

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